O Conto dos Dois Irmãos escrita por Pedro H Zaia


Capítulo 11
Capítulo 10 - Voando rumo ao Desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez, peço desculpes pela minha notória (falta completa e absoluta de) habilidade e criatividade para nomear os meus capítulos, além de possíveis erros de português :P (meu amigo q faz as revisões deve tá viajando :/ )
Também espero que gostem :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476819/chapter/11

Por um momento o terror tomou conta de Edgard. "O que eu estava pensando quando confiei a minha vida e a de Ed à um protótipo do inventor?" Pensava enquanto ele, Edward e o planador caíam descontroladamente... Eles gritavam com todas as forças, até que, dois segundos depois, o vento inflou as asas do objeto e transformou a queda em um voo ainda veloz, mas suave e para frente. Os gritos se transformaram em risos de prazer. Voar era uma sensação incrível... Não era a coisa mais confortável do mundo pendurar-se nas grandes asas de madeira e pano, mas tirando isso, planar sobre o vale centenas de metros acima do solo era muito bom.

– A gente precisa virar! - Gritou o mais velho, mais alto que o vento.

O menor assentiu, olhando para a fortaleza que devia alcançar, um pouco acima de uma formação acidentada que estava ao lado deles.

– Eu sei, mas... - Ele estava prestes a dizer que não poderiam virar com aquele paredão de rochas ao lado quando reparou em algo - Aquela caverna! - Ele não disse mais nada. A fraca luminosidade que vinha de dentro da caverna indicava que havia uma saída logo à direita, levando em consideração a posição do sol. Se conseguissem acertar a entrada, bastaria fazer uma curva suave lá dentro para acertar a rota e continuar até a fortaleza do gigante.

Eles não falaram mais, apenas se deixaram levar. Era como se tivessem sido feitos para aquilo; não precisavam conversar ou avisar um ao outro sobre quando virar... Eles simplesmente conduziam a estrutura como se fossem um só, mantendo sem dificuldade a velocidade e a altitude do voo ao meso tempo que evitavam bater nos paredões de pedra que os ladeavam. Voaram até a entrada da caverna e conseguiram passar pela entrada estreita sem esbarrar as asas na borda - o que foi quase um milagre, embora eles não sentissem mais medo.

Os irmãos suspiraram admirados ao entrar na caverna. À frente, ela continuava para baixo, como se não tivesse fundo. Ao lado estava a saída - a única diferente da que tinham usado para entrar. Por um momento, Edgard sentiu uma pontada de dúvida se a invenção conseguiria passar pela abertura sem bater na borda de baixo, mas uma lufada de ar quente soprou do fundo da caverna, fazendo-os subir um pouco.

– Olha só Ed... - Comentou Edgard, impressionado. À frente deles erguia-se a enorme fortaleza do gigante. A ponte estava em ruínas, mas ainda era magnífica, além de ser claramente a única parte destruída há séculos. Haviam sim algumas janelas quebradas e na parte mais acima algumas partes chamuscadas, mas estas marcas pareciam estranhamente novas. Eles passaram ilesos pela fenda... "Parece que, enfim, a sorte está ao nosso lado" pensou o mais velho.

Mas então algo deu errado. Por algum motivo, um bando de pássaros saiu de repente das árvores abaixo deles, e para a surpresa tanto dos irmãos quanto dos pássaros, bateram na invenção voadora. Um deles atingiu a frágil madeira que mantinha a asa direita reta, e ela começou a envergar-se perigosamente. Outros pássaros bateram na fina lona das asas que ficaram repletos de pequenos buracos e rasgos, o que fez a velocidade de queda aumentar drasticamente... O voo até então suave tornou-se conturbado, o que não ajudava os irmãos a se manterem pendurados... A cada solavanco os buracos na lona aumentavam mais

– Ed! Vem mais pra cá! - Chamou o mais novo. O maior estava prestes a perguntar por que quando viu a resposta óbvia. Eles estavam caindo rapidamente, mas ainda voavam em direção à grande ponte em ruínas. Ou melhor, em direção à uma das grossas e sólidas pilastras de pedra que sustentavam o que sobrava da ponte em ruínas... Se continuassem naquela rota, virariam panqueca de Eddie com molho extra de invenção voadora. A única opção dos dois era a formação rochosa ao lado da pilastra, onde poderiam dar um jeito de escalar... Mesmo assim, a tal formação era perigosa; uma pequena parte na horizontal seguida por pedras de aspecto assustador... Eles teriam de pular da invenção um pouco antes de chegar às pedras se não quisessem ficar muito machucados.

– Quando eu disser! - Gritou Edgard, sabendo que o pequeno entenderia mesmo sem mais explicações. - Solta!

Eles pularam e caíram rolando no pequeno espaço plano entre um desfiladeiro e as pedras nada amigáveis onde a invenção espatifou-se, logo ao lado da grande pilastra que sustentava as ruínas daquela que algum dia fora uma ponte realmente impressionante. Edgard cambaleou até a invenção destruída para ver se ainda havia algo utilizável ali, mas conseguiu resgatar apenas a corda que mantinha as asas tensionadas. Pensou um pouco e teve uma ideia de utilidade para a corda.

– Ed, amarre na sua cintura - Ele entregou uma ponta da corda ao mais novo enquanto amarrava a outra em sua própria cintura - Assim, se um de nós escorregar, o outro segura.

Edward assentiu, prendendo-se na corda. Achava uma bobagem a preocupação do irmão, mas sentiu que a corda talvez ajudasse em alguma coisa, quem sabe...

Eles usaram as pedras salientes do enorme pilar para subir, mas tiveram de para já poucos metros acima. Os blocos de pedra meio destruídos nos quais estavam se agarrando paravam ali, e para cima a parede era regular demais para ser escalada. A única coisa que poderiam tentar era pular nas alças de metal, mas mesmo estas estavam distantes demais para que pudessem alcançar pulando.

– Dá pra subir pelo outro lado. - Disse o menor - Eu vi quando estávamos caindo.

– Mesmo que tentasse, eu não conseguiria pular pras outras alças... - O mais velho suspirou - Alguma ideia?

O menor sorriu, divertido.

– Na verdade, sim. Você vai odiar.

Edgard estava prestes a perguntar o que o pequeno queria fazer quando ele se soltou.

– Edward! - Gritou o mais velho em um momento de pânico. E então sentiu a corta que os mantinha juntos tencionar logo antes de ver o irmão mais novo surgir na alça de metal do outro lado, gargalhando logo acima do penhasco.

– Mais uma vez: Você tinha que ter visto a sua cara!

O mais velho bufou, e então deu um sorriso.

– Ok, foi engraçado. E a ideia é boa, mas acha mesmo que você aguenta o meu peso?

– Sim Ed. Você vai ter que confiar em mim.

O menor sabia que Edgard não o deixaria fazer algo assim; não por falta de confiança, mas pelo sentimento protetor que o mais velho tinha. Forçá-lo seria o único jeito.

Edgard bufou, mas entendeu o mais novo. "Ele sabia exatamente o que eu ia dizer... Esse é o meu irmãozinho!" Pensou ele, impressionado e orgulhoso pela inteligência do pequeno. Ele se soltou, e Edward prendeu a respiração no segundo que teve de sustentar o peso dos dois. No fim, não foi tão ruim quanto o pequeno pensava que seria; o mais velho balançou-se rapidamente para o outro apoio de metal.

Os dois continuaram daquele modo até um pouco a diante, onde o esqueleto de madeira da ponte já era visível, acima de um grande vazio branco de nuvens. O menor engoliu em seco. A madeira na qual os irmãos seguravam não parecia podre, mas se mais um pedacinho da ponte resolvesse ruir... Ele resolveu não pensar naquilo.

Eles continuaram pulando pelas partes de madeira, agarrando-se onde pediam para continuar, e, quando chegaram do outro lado, constataram que Edward estava certo. De fato, aquele lado da gigantesca ponte estava mais danificado e por conta disto eles conseguiram subir.

– Ah não... - Gemeu o mais velho. Eles haviam conseguido subir na ponte, mas logo à frente deles, havia uma fenda de dois metros... Era loucura tentar pular. Antes da fenda havia um portão de bronze de dez metros de altura no qual poderiam subir para analisar por onde ir. Do alto, Edward teve outra ideia.

– Ed, sabe aquilo que fizemos ali em baixo? De se balançar na corda?

– Sei, o que é que tem?

– Está vendo aquelas estátuas? - Ele se referia às grandes estátuas de mármore que ladeavam a ponte. Edgard entendeu sem maiores explicações; elas eram tão altas quanto o portão, e se alcançassem a primeira, poderiam atravessar a ponte até o castelo do modo como haviam acabado de fazer para tentar subir.

– Ok, vamos. - Respondeu o mais velho. Eles começaram a passar pelas estátuas, balançando de uma para outra sem maiores problemas. Pelo menos até a metade do caminho, onde o pequeno ouviu um nauseante CRACK vindo do braço da estátua na qual ele estava pendurado. Alheio a isto e antes que Edward pudesse avisá-lo, o mais velho soltou-se e balançou... O peso extra fez a estátua inteira ceder, e o menor gritou, certo de que aquele seria seu fim. No último segundo, antes que os dois despencassem, Edgard agarrou-se na outra estátua. Ele olhou assustado para o menor.

– Essa foi quase.

Eles continuaram o mais rápido que conseguiram até finalmente chegar às portas do castelo. As pernas do mais novo ainda tremiam.

– Vamos sair logo daqui, antes que o resto dessa ponte também caia.

O mais velho assentiu, e eles começaram a escalar a fortaleza. Foi fácil, pois a grande porta era toda enfeitada com detalhes de metal nos quais eles podiam se segurar, e havia espaço suficiente entre as pedras para que eles pudessem continuar subindo acima da porta. Eles foram para o outro lado da torre, onde ficava a outra ponte, a que levava para o caminho entre as montanhas. Ali, a possível guerra entre os gigantes que o Inventor havia mencionado ficava evidente. Na parede, entre as janelas havia um rombo que parecia ter sido feto por um projétil do tamanho de um cavalo. Eles tiveram uma conversa silenciosa e concordaram em entrar no castelo.

O piso estava quase completamente destruído, mas bastava cuidar onde pisavam. Não era exatamente impressionante; um cômodo enorme abaixo deveria ser a cozinha e sala de jantar do gigante. O andar onde estavam devia servir apenas como passagem entre o de baixo e o de cima, cujo piso estava intacto... A ponte ficava exatamente no andar de cima, mas as gigantescas escadas estavam destruídas. De repente, um lamento altíssimo, como o de uma ave gigantesca preencheu o ar. Edward se encolheu um pouco.

– Não se preocupe Ed. Seja o que for, está no andar de cima. - O mais velho tentou tranquilizá-lo

– E não é para lá que temos que ir?

Edgard não respondeu. Eles encontraram uma pequena saída - uma janela de ventilação, presumiu Edward - e foram para fora, onde escalaram mais uns dez metros até a ponte que precisavam ir, apenas para descobrir que ela estava majestosamente... Destruída. Provavelmente pelo mesmo projétil que acertou o andar de baixo.

– Ah, mas que... - O mais velho foi interrompido pelo irmão

– Ed... - Ele olhava para dentro do castelo. A porta estava entreaberta, revelando um cômodo que era uma mistura bizarra de sala de estudos e quarto. Tocos de velas do tamanho de homens adultos estavam acesos em cima de uma mesa gigantesca. A cama parecia ter sido feita para uma pessoa de sete metros de altura. Pilhas de livros do tamanho de Edward se acumulavam pelos cantos. Mas o que chamava atenção na sala era a gaiola. Para ser mais exato, o bicho que estava preso nela.

Tinha o tamanho de um cavalo, talvez um pouco maior. O corpo era de um gato, mas as patas traseiras eram garras como as de uma ave, e a cabeça era de uma coruja. Tinha grandes asas e o corpo era recoberto de penas brancas e vermelho-ferrugem. Era aquele pobre animal que estava gritando... "Queria chamar nossa atenção" percebeu Edward. "Agora que estamos aqui, ela parou de gritar." Por algum motivo, o pequeno presumiu que era uma fêmea. Eles escalaram a mesa do gigante para chegar à gaiola.

– Calma amiguinha... Não vou te machucar. - O pequeno passou a mão pela grade e acariciou a bela cabeça de coruja do animal. Agora ele notava que havia sangue nas grades e no chão, e que o bicho estava muito machucado.

– Deve ter tentado escapar quando atacaram o castelo... - Comentou o mais velho. - Parece bem cuidado, mas acho que não comeu nada pelos últimos dois dias.

Edward assentiu. Ao lado da gaiola havia um livro aberto, com um desenho muito caprichado de uma grande ave. "Ele é um homem da ciência, assim como eu!" Dissera o Inventor. Agora eles entendiam; o gigante capturava alguns animais raros, os estudava e então os libertava. Ele estava catalogando os animais mais incomuns.

O menor virou cuidadosamente a página do grande livro, e viu um desenho do animal que estava à frente deles.

– "Strigiogrifo ou Grifo-coruja" - Leu ele - "Animais extremamente inteligentes e muito amáveis. Facilmente domesticável embora muito raro. O espécime capturado possui penugem branca na parte ventral e penas cor de ferrugem no resto do corpo. Tem hábitos noturnos e se alimenta de animais menores e frutas" Bem interessante... - Ele caminhou em cima do livro e viu uma nota no canto onde se lia "ANOTAÇÃO: Estudar o espécime por mais dois dias no máximo. Ele parece estar estressado por conta da gaiola". - Não se preocupe, vamos te tirar daí, amiguinha.

A gaiola tinha uma corrente que ia até o teto, passava por algumas roldanas e acabava em uma alça próxima a janela. Puxar a alça para baixo deveria suspender a gaiola. O único problema era que a tal alça era alta de mais.

– Ed, sobe no meu ombro - Disse o maior - Veja se consegue alcançar.

O mais velho se abaixou e deixou que o pequeno subisse. Não alcançaram. Edward olhou melhor o ambiente. Se conseguisse subir nas prateleiras ao lado da janela, conseguiria pendurar-se na alça.

– Ed, me põe no chão, tive uma ideia.

O maior o soltou.

– Fique aqui em baixo, acho que aquelas prateleiras não vão aguentar o seu peso. - Continuou o menor. - Não se preocupe, logo você estará livre - Disse, acariciando a penugem macia entre os grandes olhos de coruja do strigiogrifo.

Ele subiu pelos livros do gigante e pendurou-se na prateleira. Rastejou-se até a janela e pulou para a alça de metal. E nada aconteceu.

– Huh, Ed, dá uma mãozinha aqui. - Disse ele, pendurado na alça.

Edgard pulou e pendurou-se nos pés do mais novo, e o peso dos dois conseguiu erguer a gaiola. A grifo-coruja levantou-se e flexionou as asas, olhando agradecida para os irmãos e soltou um som que parecia a mistura de um guincho, miado e ronronar de gato. Ela abaixo o pescoço, convidando-os para montar.

O mais velho aproximou-se, receoso. Ele não tinha uma boa experiência com gatos. E aquilo era um gato-coruja gigante. Não ajudava muito. O menor tomou a frente e montou nas costas do animal.

– Ed, você não vem?

Edgard suspirou e montou atrás do irmão. A Grifo-coruja cantou desafiadora para a janela, abriu as enormes asas e lançou-se para o vale.

Eles já haviam sido lançados por um troll. Já tinham subido uma montanha montados em bode, já haviam se pendurado e balançado feito macacos sobre um abismo. E claro, já tinham voado em uma invenção extremamente frágil e perigosa. Mas nada se comparava à sensação de montar um animal alado. Não era exatamente um voo suave, mas o balançar ritmado pelo abrir e fechar das asas era muito bom. E como não precisavam se preocupar com muitos detalhes (como o risco de uma das asas bater na ponte ao lado) podiam desfrutar da paisagem.

O voo foi rápido, mas o belo animal os deixou em segurança na trilha logo depois da ponte. Depois disso ele cambaleou e desfaleceu

– Ah não - Gemeu Edward, quase chorando - Acorde amiguinha, vamos lá...

Edgard pegou uma pena cor de ferrugem que havia caído no chão. Aquilo o trazia algumas lembranças...

Era um fim de tarde típico de verão. Sua mãe estava no vilarejo, ajudando a preparar os quitutes para o festival. Edward estava brincando com Gustav e Samuel, provavelmente atazanando Gordon, o carinha da ponte. Mas Edgard havia tirado a tarde para pescar com o pai

– Quando a pena afundar, você puxa. - Explicava seu pai - Usamos uma pena por que, muitas vezes a rolha afunda sem vermos direito. além de a pena chamar atenção dos peixes.

Edgard assentiu.

– E se eu não estiver olhando? - Perguntou Edgard.

– Então sentirá o puxão na vara de pesca, se o peixe for grande. Se não sentir, é por que era um pequeno que nem valia a pena mesmo. Ou por que o peixe era mais inteligente que... - Ele parou e tirou o anzol da água. A isca não estava mais ali, e ele riu. - É parece que temos um peixe mais inteligente que eu nadando por aqui...

Aquilo havia acontecido a apenas um ano. Poxa, havia acontecido tanta coisa! Edgard daria tudo para que as coisas voltassem a ser como antes... O choro do menor o trouxe de volta á realidade.

Ele pôs a mão no ombro do pequeno. Estava pensando em algo para dizer quando notou uma coisa. A bela gata-coruja gigante ainda respirava. Ele sorriu.

– Ed, dê uma olhadinha na nossa amiga...

O pequeno soluçou, e sorriu ao ver que sua mais nova amiga estava viva.

– Ela desmaiou de cansaço, e talvez de fome... - continuou o mais velho. - Vai ficar todo bem.

Ele montou uma armadilha improvisada.

– Pronto, com sorte ela vai acordar já tendo um belo lanche. Agora vamos Ed.

O pequeno assentiu, deu um último carinho na cabeça de coruja do grande animal e seguiu o irmão rumo ao desconhecido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :D
Ah, e uma coisa, eu chamei sempre "A grifo-coruja", "A strigiogrifo" pq acho que grifo n tem feminino. Bom, pelo menos pra mim, "grifa" me parece estranho o-o. E "Strigio" pq corujas são aves "strigiformes", e ela é uma grifo que em vez de ser águia-leoa é gata-coruja gigante. Imagenzinha procês: http://4.bp.blogspot.com/-IjqztOan9xg/Ujs3pg5ot1I/AAAAAAAABFs/gyEeOTnOXPo/s1600/Brothers+2013-09-20+00-08-38-24.jpg (que isso não seja contra as regras do Nyah!, amém)
Nossa, já tá "acabando" (entre muitas aspas) só mais sete capítulos, eu acho :'(
Enfim, tbm estou trabalhando em outro projeto, mas esse eu vou terminar de escrever antes de postar XD (provavelmente só vai sair na época de natal ou até no ano que vem kk)
Até o próximo capítulo, torçam pra que eu consiga terminar de escrever nas próximas duas semanas :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Conto dos Dois Irmãos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.