Fire and Ice escrita por gata20
Notas iniciais do capítulo
Esta história passa-se no século 18, na Suécia.
Num reino não muito distante, cheio de montanhas e vales, chamado Seveliria, onde as casas eram de madeira e tinham jardins floridos, viviam o rei e a rainha que eram adorados por todos os seus habitantes.
A rainha estava grávida e não lhe faltavam muitos dias para dar à luz, segundo a previsão do doutor e assim num dia de Inverno ele apresentou-se no castelo.
–Majestade, está pronto? -disse o médico.
–Oh, não, não sou eu… é a minha esposa…
–Sim, majestade, bem sei que é a rainha quem vai ter o parto. Eu perguntava se está pronto para ser pai…creio que está um pouco agitado. Mas é compreensível. Onde está a rainha?
O rei acompanhou o doutor ao quarto, onde estava a rainha e a futura ama e fechou a porta.
O rei ficou fora do quarto à espera. Percorreu o corredor de um lado para o outro, quando de repente a ama pôs a cabeça fora do quarto e disse:
–Já está.
O rei parou de imediato e estava a olhar muito fixamente para a porta.
–É uma menina! -gritou o doutor de dentro do quarto. -e está de boa saúde!
O rei suspirou de alívio.
–Posso vê-las? -perguntou o rei.
–Ainda não. Nós ainda não acabámos o nosso trabalho.
O rei olhou para a ama espantado, ainda não tinham acabado?!
Voltaram a fechar-se no quarto, o rei já não aguentava mais tanto esperar. Passados uns minutos ouviram-se berros vindos do quarto.
–Já pode entrar senhor. -informou o doutor abrindo-lhe a porta e fazendo sinal com o braço para entrar.
O rei respirou fundo e depois entrou. A rainha estava deitada, completamente exausta, tinha uma menina nos braços e a ama estava a lavar outro bebé.
–Parabéns sua majestade, são tão lindas. São tal e qual a mãe. Têm cabelos castanhos dourados, a pele clara e os olhos castanhos como as amêndoas.
O rei foi-se sentar ao lado da rainha para admirar a recém-nascida, que tinha os seus olhos fechados.
A ama depois de ter limpo a menina levou-a até ao rei colocando-a nos braços.
–gémeas…-murmurou o rei fazendo uma carícia com um dedo na pequena face rechonchuda da sua filha.
–Olá pequenina. -disse o rei com um grande sorriso, estava ansioso, ele tinha tanto amor para dar.
A rainha tocou no braço do rei, ele olhou para ela e ao ter a atenção do marido disse olhando para a bebé que tinha no colo.
–Querido, eu estava a pensar chamá-la Alissa. O que achas?
–Que nome tão bonito, Alissa seja.
A Alissa que já tinha os olhos abertos sorria enquanto os seus pais conversavam.
–E tu minha florzinha, que nome te vamos dar? -disse o rei ao olhar para a rainha que soltou um risinho.
Ele começou a andar para trás e para diante, enquanto pensava num nome, e a menina nos braços do pai acabou por adormecer.
–Já sei, vais ter o nome da minha avó, Tindra.
A ama e o doutor tentaram não rir ao ouvir o nome.
–Uhm… querido, não.
–Não gostas? Então e o da minha vizavó, Evelina.
–E se a chamássemos Lara? Acho que é um bom nome.
–Como queiras querida, mas eram todos boas ideias.
E assim ficaram: Alissa e Lara, as princesas de seveliria.
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O que é que acham?