We've Got Tonight escrita por Ingrid Lins


Capítulo 1
Capítulo Único: We've Got Tonight


Notas iniciais do capítulo

Eu amo a Leah e eu acho mto estranho esse lance do imprinting então sempre q eu posso dou uma segunda chance pra ela e Sam, nem q seja por alguns minutos :)Aproveitem a leitura, e espero q gostem !



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Música da Fic:We've Got Tonight

Letra e Tradução aqui

Prólogo:

Apesar de todo tempo que passara desde tudo, as feridas de Sam e Leah pareciam mais abertas que nunca. Eles não suportavam estar no mesmo lugar, não por se odiarem, mas por se amarem tanto. As lembranças viviam rondando, a magia parecia atrapalhar tudo, e o amor...? Bom, o amor era a resposta e explicação para todas as perguntas. Uma noite... era tudo que eles precisavam... E tudo que eles tinham...

POV Leah

Eu odiava ser uma loba. Odiava a magia que nos rondava. Odiava ainda mais que Jacob fosse um palhaço e não um desertor para que eu pudesse sair de La Push e dessa vida sem sentido. Mas eu não tinha escolhas, e isso me matava por dentro.

Sai de casa sem nem mesmo comer nada, não sentia fome e ter que estar naquela droga de vida me fazia querer vomitar. Nada daquilo era divertido como era para os meninos de La Push; a maioria deles implorava para que a febre viesse logo. Eles não sabiam a maldição que era aquilo. Ou talvez o problema fosse eu.

Com certeza o problema era eu. A única loba da história. A ex-namorada do alpha da matilha. Urgh, eu particularmente odiava essa última "definição". Sam era um viado corno, e eu a patética ex-namorada da qual ele não conseguia se livrar.

Chegando a floresta, tirei a roupa e amarrei num tronco de uma árvore. Logo deixei que o fogo subisse, e quando abri os olhos, eu já era a loba cinza que tanto odiava. Em menos de um minuto vozes enchiam minha cabeça. Disparei cravando as unhas no solo enlameado, ganhando velocidade quando me lancei para frente.

Demorou Clearwater. Tava fazendo as unhas?

Vai a merda Paul! Só porque você está sem mulher vai ficar enchendo meu saco?

Vai se fod....

Cala a boca, Paul! Deixe Leah em paz.

A voz pesada e autoritária de alpha que Sam usou fez com que todos – inclusive eu – retraíssem qualquer frase seguinte.

Assim que cheguei a clareira, procurei meu lugar na roda onde os lobos estavam sentados. Com o focinho erguido ele continuou olhando para frente.

Jared, Paul e Quil vocês vão cobrir o lado leste, eu e Lee-Lee... digo... Leah vamos cobrir o lado oeste.

Ouvir meu apelido de criança em sua boca novamente fez meu coração apertar. Segurei uma lágrima, e a sensação de querer sair correndo dali.

Eu não...

É uma ordem Leah.

Engoli minha reclamação e abaixei a cabeça. Eu odiava quando ele usava a "voz do alpha" e me fazia recolher minhas palavras. Os meninos seguiram seu caminho em direção ao lado oeste, e eu sai caminhando a frente.

Eu tentava pensar em todas as coisas mais bestas e sem importância que eu podia lembrar só para não dar chance de Sam achar uma brecha para qualquer conversa.

Droga, eu não queria estar ali! Não com ele que eu odiava. Ou amava. Talvez esse fosse meu problema com Sam. Eu me sentia traída com tudo que aconteceu, do jeito que aconteceu.

Leah?

–Hum?

–Não adianta tentar esconder seus pensamentos. Sabe que eu posso ouvi-los. Não precisa ter ódio de mim Lee-Lee.

Novamente meu coração apertou ao ouvi-lo me chamar como antigamente. A ferida no meu peito pareceu se escancarar e jorrar sangue descontroladamente. Eu o odiava por me fazer sentir como uma garota boba.

Não me chama assim Samuel, porque você sabe qual é meu nome. E não tente me convencer que é uma maravilha estar aqui, porque não é!

Continuei andando, e me segurando para não correr. Ele não poderia me alcançar – o único que poderia estava a quilômetros de distância, roncando depois de uma ronda dupla – e eu poderia escapar. Seria capaz de correr até o Canadá só para que ele sumisse da minha vida.

Você age como se eu fosse um monstro. – ele comentou e meu sangue ferveu.

Eu que sou um monstro né, Sam? Me esquece, e me deixa seguir meu caminho em paz.

Consegui seguir o caminho sem mais intromissões da parte de Sam, entretanto minhas lembranças resolveram me atormentar um pouco. Eu não queria mas as imagens vinham mesmo assim.

Quando vi, tinha uma lágrima escorrendo de meus olhos enquanto a voz de Sam ecoava na minha mente, fazendo-me lembrar daquele maldito dia; o único dia da minha vida que eu queria esquecer.

–Eu não queria, Leah. Eu juro. Mas aconteceu, e eu não posso... evitar. Eu sofri um imprinting por ela, Leah. Emily é minha cara metade...

Nada me matou tanto quanto aquilo. Matou tudo de bom que eu tinha dentro de mim.

Leah?

Quando meu alpha chamou minha atenção, percebi que eu estava parada embaixo de uma árvore. Abaixei a cabeça por um momento tentando me recompor, apesar de saber que era inútil. Eu já tinha passado por aquela situação – de me perder no meio das minhas lembranças – mais vezes do que eu podia contar. Tentava bloquear qualquer tipo de sentimento de qualquer natureza, mas as vezes parece impossível.

–Se estiver se sentindo mal, podemos parar.

Neguei com a cabeça, e tentei seguir nosso caminho, mas minha cabeça parecia pesar uma tonelada.

Não pode deixar que o passado te faça tão mal.

Enxerguei tudo vermelho quando ouvi aquela estúpida frase. Como ele tinha a coragem de me dizer aquilo? Durante aquela merda toda eu fui a única que saí perdendo, ele não tinha ideia de tudo que eu havia sofrido por causa dele e da vadia da Emily.

SAÍ DA MINHA CABEÇA AGORA!

POV Sam

Eu sabia bem como ela se sentia. Durante esses anos todos, a aldeia toda achava que eu era o traíra que não sabia de nada o sofrimento de Leah. Eu não só sabia, como também o sentia.

Leah Clearwater era tudo que eu tinha, e somente o que eu queria. Ela era minha razão de viver. Éramos perfeitos um para o outro, e todos podiam ver como seriamos em alguns anos: amor e felicidade. Ela era o amor da minha vida.

Então Emily veio passar uma semana com a Tia Sue e tudo na minha vida virou de cabeça para baixo. Não era amor nem paixão o que eu sentia por ela, era só uma estranha e forte ligação o que nos unia. A necessidade do lobo de passar seus genes para frente. Então eu surtei. Como diria a mulher da minha vida que eu estava destinado a viver com outra?

Eu preferia morrer antes de fazer Leah sofrer, e por isso me enfiei em baixo de um ônibus na vã tentativa de me matar. Foi uma confusão só. Quando provei a mim mesmo que não poderia ficar longe de Emily – contra minha própria vontade, eu me via tentando agradá-la de todas as formas, e depois me sentia o desgraçado mais idiota do mundo – tive que tomar uma atitude.

Ver Leah chorando aquele dia partiu meu coração. Suas lágrimas descendo sem parar parecia me ferir eternamente. Então ela passou a me odiar e eu a amá-la ainda mais. Tê-la na matilha era um jeito de cuidar dela e vigiar para que não fizesse nenhuma besteira.

Seguimos o caminho em silêncio, e quando faltava pouco para chegar ao rio perto do fim do perímetro, o céu todo escureceu e uma tempestade forte caiu sem aviso prévio.

Ótimo, era só o que faltava. – Leah resmungou, enquanto eu olhava para o céu. Não daria para sair dali até que a chuva passasse mas ela não iria querer esperar. Conheço a peça.

Temos que esperar a chuva passar.

Mas nem morta!

Assim que ela deu um passo, um raio caiu bem na nossa frente. Foi como um aviso; não devíamos sair dali.

Ela deu uma meia latida e eu preferi nem ouvir os palavrões que ela dizia, pois com toda certeza eu estaria sendo xingado também.

Não adianta dar crise, Leah, temos que esperar a chuva passar. – ela ia argumentar mas ai eu resolvi acabar com a crise dela – E isso é uma ordem loba.

Você é um maldito, Samuel Uley!

Nos embrenhamos no meio de umas folhas, que parecia uma cabana. Talvez algum humano tenha feito para se abrigar durante alguma chuva. Ela se afastou para a parte mais escura, e lá ficou.

O que você está fazendo?

Se é para ficar aqui, então ótimo, mas você não vai ficar dentro da minha cabeça.

Antes que eu pudesse argumentar o silêncio reinou na minha mente. Quando virei para trás eu sabia que ela tinha se transformado. Eu não podia vê-la com clareza mas dava para perceber suas curvas à luz baixa.

***************************************

–Ainda dói. Ser traída do jeito que fui.

Eu nem respirava tamanha minha surpresa quando Leah disse isso. Desde que eu fui falar com ela sobre tudo que tinha acontecido, alguns anos atrás, ela nunca mais falou comigo sem reservas assim. E com essa frase eu confirmei o que já sabia: eu deixara marcas profundas nela.

Fechei os olhos e fogo pareceu retroceder, e então eu era humano novamente. Ela estava de um lado da cabana e eu do outro.

–Eu sei que sim. Me sinto culpado por tudo isso.

Longe ouvi seu choro regrado. Ela nunca desabaria na frente de ninguém. A barreira estaria sempre lá segurando seus sentimentos.

–Talvez a culpa seja minha... – ela fungou e eu sabia que ela estaria de olhos fechados tentando se recuperar – afinal os lobos são atraídos a quem tem mais possibilidade de passar seus genes de lobo para frente.

Suspirei.

–Essa é só a teoria de Billy.

Ficamos em silêncio. Era como se todos os sentimentos – antes trancados a sete chaves – fosse liberados pela primeira vez. Meu peito parecia esmagado tamanha a intensidade de todo que envolvia Leah no meu mundo.

–Eu te amo Leah.

–Emily...

–O que eu sinto por Emily é totalmente diferente. Somos ligados pelo imprinting, eu sou obrigado a estar com ela. Mas o que eu sinto por você é... o amor mais puro e verdadeiro que eu já senti durante toda minha vida. – confirmei o que eu lutava contra – ou a favor, nem sei mais – esse tempo todo.

Choramos. Eu de um lado e ela de outro. Nunca nos confessamos desse jeito. O orgulho, a mágoa nunca permitiu que fossemos tão sinceros um com o outro.

As lembranças tomaram conta da minha mente e então decidi fazer algo que eu queria há tanto tempo. Estar novamente com a mulher que eu amava.

Fui até ela sem me importar com a nossa nudez. Ela estava de joelhos dobrados e o rosto escondido entre as pernas. Seu choro baixo podia ser escutado por mim do outro lado da cabana. Sentei-me ao seu lado, e acariciei seus cabelos.

–Baixa a guarda Leah. Só agora. – pedi sussurrando, implorando a Deus para que ela dissesse sim.

A loba levantou a cabeça e me olhou com aqueles olhos imensamente castanhos, tão intensos quanto à luz do sol. Seus medos e esperanças refletidos nos olhos mais perfeitos que povoavam meus pensamentos e minhas fantasias. As lágrimas ali retidas me feriu mais que uma faca enferrujada pois eu sabia que o culpado por elas estarem ali era eu.

–Nós só temos essa noite...

Ela me beijou. O gosto de saudade explicito em nosso beijo fez meu coração acelerar. Segurei sua nuca aprofundando o beijo e sorri internamente quando senti sua língua se enroscando na minha. Deus, eu tinha ansiado tanto tempo por isso!

Suas mãos pequenas nos meus cabelos me puxavam para mais perto, como se ela quisesse me manter ali para sempre. E eu queria tê-la comigo para sempre.

Puxei-a para o meu colo me perdendo em seu beijo. Era como se nossos lábios se reconhecessem, nosso beijo era perfeito um para outro.

Fazer amor com Leah outra vez foi sublime. A verdadeira definição de fazer amor... Tê-la em meus braços, me beijando, me amando, me abraçando, deixando suas marcas no meu corpo. Ouvi-la gemendo meu nome enquanto se entregava a mim era a realização de um sonho. Nossos corpos encaixados, fazendo a tão antiga dança do prazer, arrancando de nós gemidos indecifráveis, e emoções há muito retidas. Não tínhamos pressa, só prazer e desejo.

Eu a segurava com força sobre mim, apertando sua carne macia e quente. As marcas de minhas mãos sobre sua pele, suas unhas arranhando minhas costas, arrancando de mim arrepios e gemidos. As pernas torneadas presas em minha cintura enquanto ela cavalgava com maestria. Nossos corpos suados nos prendendo ainda mais, e suas mordidas em meu pescoço me fazia ir ao céu e voltar.

Quando enfim o ápice do prazer chegou, nos preparamos e nos entregamos. Nossas carnes tensas e rígidas para logo depois relaxarem de tanto prazer. O suor, os arranhões, as bocas inchadas... provas de que nos amamos por horas sem nos preocupar com o resto. Apenas dando vazão aos nossos sentimentos guardados por tanto tempo.

O resto já não importava mais, pois em meio a tanta dor e culpa, nos braços da minha loba, eu experimentei o sabor do amor e da paixão uma vez mais...

E por um momento, posso dizer que fui feliz...


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Notas finais do capítulo

O q vcs acharam ?? Como eu disse eu amo Leah e Sam, entao me perdoem se nao estiver ao gosto de vcs.Links:Musica https://www.youtube.com/watch?v=ScgadJaEOlwLetra http://www.vagalume.com.br/glee/weve-got-tonight.htmlTradução http://www.vagalume.com.br/glee/weve-got-tonight-traducao.htmlBjs ♥



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