Instinto Assassino História Interativa escrita por Celty Sturluson


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Yo! Sejam bem vindos todas as pessoas que tiveram coragem de ler está fanfic e possam ter se interessado nela. Espero que gostem e perdoem algumas partes que estão meio confusas, tudo será explicado com o passar da história. Por favor apreciem e se quiserem, a ficha estará nas notas finais.(P.S: Se houver qualquer erro de gramática me diga para eu consertar e por favor, alguém conhece uma boa beta disponível? )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476664/chapter/1

Prólogo:

(Nova York- Delegacia 29°’ 08h00min da manhã)

Com um gemido de frustração, o Detetive Cohen abaixou a caneca de café e fixou os olhos para o policial nervoso a sua frente. Cruzando as mãos sobre a sua mesa e se recostando na cadeira, ele fez um gesto com a cabeça para o policial começar a falar.

–Desculpe por interrompê-lo, senhor. - pediu o policial, logo assumindo uma posição mais profissional. - Mas, acabamos de receber uma ligação do hospital onde a Srta. Holts está internada. Segundo o médico dela, ela já está acordada e pronta para fazer o depoimento.

–Ela já está acordada?- perguntou Cohen, levemente surpreso.

–Sim, senhor. Parece que mesmo tendo ferimentos graves, ela não está em um estado grave. – informou o policial ao detetive. –O que é uma grande surpresa, considerando o tamanho de incêndio em sua casa e a idade da menina também.

–Sim, é uma surpresa- murmurou o detetive se levantando de sua cadeira.

Contornando a mesa de mogno de seu escritório, o detetive Cohen andou até a porta, pegando seu casaco no caminho para a saída. O policial após alguns segundos de hesitação seguiu-o.

–Senhor?...- perguntou o policial após alguns minutos de seguir o detetive em silêncio. – Vamos para o...

–Hospital. É óbvio. - exclamou Cohen enquanto saiam da delegacia onde se encontravam. – É melhor acabarmos com isso de uma vez e deixamos a criança ter um pouco de paz.

–Paz?- perguntou o policial cético- Você acha que a criança terá realmente paz depois de tudo que passou?

–Não. – responde rapidamente o detetive. Após um momento de silêncio, ele se virou para encarar o policial. Seu rosto completamente limpo de qualquer emoção. – É claro que realmente não.

***

Hospital Central de Nova York – Quarto 26°

09h00min da manhã.

–Como vai, Srta. Holts?- perguntou Cohen, se sentando em frente à figura imóvel da garota de dez anos. – Não creio que ainda tenhamos nos apresentado corretamente. Meu nome é Edgar Cohen e eu sou o detetive da 29°’.

Cohen olhou para a figura ainda silenciosa e suspirou. Esticando a mão, ele sorriu tentando confortar a pequena garota. Os olhos castanhos dela desceram para sua mão por um segundo, antes de voltarem ao seu rosto. Após alguns segundos ela falou, mas não apertou a mão dele.

– Cassandra Holts, mas... - ela parou, hesitando por um segundo. Abaixando sua cabeça, ela falou em um tom quase inaudível. – Pode me chamar de Cassie, todos fazem isso.

Um meio sorriso torto cruzou pelo rosto de Cohen, enquanto observava a menina agora tímida. Suas pequenas mãos apertavam umas aos outras em seu colo nervosamente. Ela não ergueu sua cabeça de novo, mas ele podia ver o tom rosado em suas bochechas. Rindo um pouco, ele continuou;

–Está tudo bem, Cassie. Então que tal me chamar de apenas Edgar?- pediu Cohen a garota. De maneira hesitante, ela concordou com a cabeça – Ótimo. Agora, você poderia responder algumas perguntas, por favor?

–Eu acho que sim... – murmurou Cassie lentamente. Erguendo um pouco a cabeça, - É sobre o incêndio, Sr. Edgar?

Cohen piscou os olhos surpresos por um segundo, antes de perceber o que ela havia perguntando. Engolindo em seco, ele olhou para o rosto completamente inocente e ainda assim maduro da pequena garota. Respirou fundo e logo depois começou a procurar uma maneira de começar o assunto.

–Sim, eu gostaria de falar sobre o incêndio, Cassie... – a garota se mexeu desconfortável por um segundo, antes de concordar com a cabeça. Levando isso com uma positiva, ele começou com as perguntas. – Cassie, o que você lembra-se daquela noite?

–Eu... – começou Cassie, antes de parar. Ela olhou para ele em silêncio por um segundo, antes de continuar – Desculpe Sr. Edgar, mas eu não me lembro de muito daquela noite. Parece que... Em algumas partes tudo fica escuro e eu não consigo dizer o que aconteceu naqueles momentos.

–Perda de memória?- perguntou Cohen, escrevendo em seu caderno. Ele ergueu os olhos para a menina, antes de perguntar; - Você teve algum ferimento ou outra coisa que poderia da-la perda de memória? Seu médico comentou algo assim?

–Eu não sei Sr. Edgar. Sinto muito. – disse Cassie, abaixando a cabeça com as bochechas vermelhas.

–Não. Está tudo bem, Cassie. - confortou Cohen, se amaldiçoando mentalmente por ter feita a garota se sentir mal. Procurando as palavras corretas, ele continuou: - Não precisa se precisa se preocupar com sua memória agora, Cassie, tenho certeza de que ela voltará. (Embora não saiba dizer se isso é uma coisa boa ou ruim- acrescentou mentalmente) Agora, poderia me dizer o que se lembra?

–Bom. Eu me lembro de acordar com os gritos de meus pais e ver que a casa estava bastante quente. Lembro-me das chamas. Elas estavam em todos os lugares. Minha mãe tentou me tirar delas, mas nos não conseguíamos sair de lá porque parte da casa havia desmoronado. Eu não havia visto meu pai ou minhas irmãs e não tínhamos tempo de procura-los.

“Eu não me lembro de muito depois disso... Lembro-me de alguns flashes, das chamas em algumas partes da casa, do rosto de minha mãe e... Eu me lembro de uma pessoa. Não sei quem era. Não consigo lembrar-me de seu rosto, mas... Sei que não era alguém que eu conhecia”.

Depois que Cassie acabou de falar, eles ficaram em silêncio por algum tempo. Cohen olhou para o rosto da garota a sua frente que agora estava manchado por algumas lágrimas. Era óbvio para qualquer pessoa que olhasse que ela estava tentando não chorar. Por um momento, o coração do detetive se apertou pelo fato de ter que fazer aquela criança chorar. Mas logo que apareceu, ele sufocou esse sentimento, decidido a se focar em seu trabalho.

– Está tudo bem, Cassie. Não farei mais perguntas por enquanto. – disse Cohen olhando para a garota, que mesmo sem querer parecia de certa forma aliviada. - Mas... Eu gostaria que você me ligasse se sua memória voltasse. Não importa o quanto volte cada pequeno pedaço é importante. Entendeu?

–Sim, Sr. Edgar- concordou a garota com a voz chorosa. Cohen lhe deu um sorriso gentil, antes de lhe esticar um cartão.

–Quando precisar me ligar use este número aqui, ok?- disse para Cassie, que aceitou o cartão concordando. – Ótimo. Então agora a deixarei descansar. Adeus, Cassie.

–Adeus, Sr. Edgar- despediu a menina, segurando fortemente em sua mão o cartão.

Com um último sorriso em direção à criança Cohen saiu do quarto deixando Cassie sozinha. Logo que estava sozinha, as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto e seu corpo se curvou em soluços. Olhando para o cartão em sua mão, ela não pode controlar que seu choro se intensificasse. “Sinto muito, Sr. Edgar. Mas realmente não espero encontrá-lo por um longo tempo.” pensou enquanto tentava limpar inutilmente as lágrimas.·.

10 anos depois:

Escritório da diretoria - Academia Rainha de Copas.

–Então já tomou sua decisão, Senhora Hyatt?- perguntou o professor Jackson, olhando para sua superior inclinada sobre sua mesa.

Melanie Hyatt assentiu com a cabeça, sem levantar os olhos do papel que lia. Seus cabelos loiros caíam de seu coque para a frente de seu rosto, mas ela não se importou em arruma-los enquanto sua atenção estava sobre as pastas jogadas de maneira descuidada na mesa.

–Sim...Eu já tomei a decisão- sussurrou Melaine, erguendo o rosto para o homem a sua frente. Um raro sorriso brincou sobre seus lábios - Bem, Jackson, parece que teremos alunos novos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ficha dos personagens:
Nome completo:
Apelido:
Idade:
Aparência:
Personalidade:
Estilo:
História:
Família:
Gosta:
Não gosta:
Manias:
Traumas:
Gostaria de ter um par romântico?
Se importa se houver pedidos de informações com o passar da história?