Melhores amigos, talvez escrita por Gabi Somerhalder Waters


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

A fic já tem 66 acessos, não estou obrigando ninguém, mas por favor, divulguem a fic, ela pode não ter muito romance agora, mas pra falar a verdade, o romance por romance só vai começar quando eles entrarem na faculdade, mas não escrevo o terceiro colegial inteiro, só uma pequena parte.



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– Ainda acho incrível o fato de nossas mães terem comprado essas casas por serem melhores amigas. – James fala. Nossas mães eram melhores amigas desde pequenas e quando se casaram, compraram essa casa para ficarem sempre perto uma da outra, assim como nossos pais, que também eram melhores amigos desde pequenos, e eles planejaram que seus filhos fossem melhores amigos também, o que aconteceu.

– É. – falo, me espreguiçando e pegando um cookie.

Às dez horas, quando estávamos assistindo ao segundo filme e já tínhamos jantado, ouvimos a campainha tocar e trocamos olhares.

– Quem pode ser a essa hora? – James pergunta e descemos a tempo de ver o pai de James, Alex, abrindo a porta e revelando um Ryan com três malas mal feitas.

– Ryan? – James, seu pai, sua mãe e eu perguntamos ao mesmo tempo e Ryan entra, com o rosto vermelho.

– O que aconteceu querido? – a mãe de James pergunta, indo abraçar Ryan que se deixar ser abraçado.

– Aconteceu, não foi? – James pergunta, parecendo entender algo.

– Sim. – Ryan fala e percebo que ele estava abalado e provavelmente tinha chorado.

– Mãe, pai, o Ryan pode morar com a gente? – James pergunta para os pais.

– Claro. – os pais respondem juntos.

– Mas o que aconteceu? – a mãe de James pergunta, olhando de James para Ryan e me sinto uma intrusa.

– Eu vou indo. – falo. – até amanhã Jay. – respondo e dou um abraço nele e olho para Ryan. – Ryan, o banco da frente é meu. – falo e Ryan ri.

– Não garanto nada tampinha. – Ryan fala e subo para o quarto de James, sabendo que a porta da minha casa estaria trancada. Pulo para minha varanda, entro no quarto, fecho a porta, fecho minha cortina e vou tomar banho. Coloco um conjunto de short preto e regata branca, coloco minhas sacolas perto do closet e deito na cama, dormindo quase que imediatamente.

Acordo lá pelas seis e meia, ainda tinha uma hora antes de ir pra escola, tomo banho, coloco um vestido lilás, uma sapatilha branca e faço uma trança no cabelo. Abro as cortinas e vejo que James ainda dormia porque suas cortinas estavam fechadas, mas ele nunca trancava a porta, assim como eu. Abro a porta da varanda e pulo pra varanda de seu quarto, tomando cuidado com o vestido. Abro a porta e as cortinas para iluminar o quarto e vejo James deitado em sua cama, e Ryan deitado no chão em uma cama improvisada.

– James. – o chamo e ele não reage. – olha só, modelos de biquíni. – falo alto e tanto James quanto Ryan se sentam rapidamente, me fazendo revirar os olhos.

– Ah não, é só a tampinha da Moore. – Ryan fala.

– Ryan, não me obrigue a chutá-lo. – falo.

– Mas tem uma diferença enorme entre você e modelos de biquíni. – Ryan fala e chuto suas costelas, de leve, mas mesmo assim ele reclama. – ai. – ele reclama e fica quieto.

– Oi Lily. – James fala, se espreguiçando. Eu já estava acostumada a James dormir só de cueca, mas isso me deixou um pouco envergonhada.

– Oi Jay. – falo. – agora se arruma, minha mãe fez bolo. – falo, deduzindo pelo cheiro que estava em meu quarto.

– Bolo do que? – James pergunta.

– Prestígio. – falo, já indo pra varanda.

– Uhuuu. – James fala e dou risada, subo no parapeito e pulo de volta para meu quarto.

– Cara, a Moore é doida, mas que é gostosa é. – ouço Ryan sussurrar.

– Eu ouvi isso Ryan. – grito e ouço a risada de James, mas não era uma risada normal, era mais uma risada forçada. Arrumo minha cama e desço para a cozinha, encontrando meu pai, David, minha mãe, Courtney, e minha irmã Maggie.

– Bom dia. – falo e vejo o bolo de prestígio, que eu sabia que seria porque é o preferido de James, em cima do fogão.

– Bom dia filha. – meus pais falam.

– Esquisita. – Maggie fala. Maggie e eu nos dávamos bem, até que eu entrei no colegial com uma bolsa de estudos e quando foi a vez dela, dois anos antes, ela não passou. Agora ela me chama de esquisita porque eu passei e ela não, e isso pra ela significa que eu sou uma nerd esquisita.

– Maggie. – minha mãe briga com ela, mas reviro os olhos e me aproximo do fogão.

– O primeiro pedaço é meu. – ouço a voz de James e passos apresados na escada.

– A casa é minha. – respondo, cortando o bolo.

– Mas o bolo é o meu preferido. – James fala, aparecendo na cozinha com Ryan.

– Mãe, pai, vocês se lembram do Ryan, o melhor amigo do James e o cara que é um chato? – pergunto.

– Oi Ryan. – meus pais falam, não estranhando Ryan ali, já que quando ele dormia na casa de James ele vinha tomar café aqui.

– Lily. – James me chama enquanto eu colocava um pedaço de bolo em um pratinho de sobremesa.

– Você conhece a casa, vem buscar. – falo com um sorriso maroto.

– Não me obrigue a te fazer cócegas. – James fala, se aproximando.

– Todo seu. – falo, entregando o prato rapidamente para James que ri.

– Medrosa. – James fala e pega um garfo na gaveta.

– Aqui Ryan. – falo e entrego um pedaço de bolo para Ryan. Pego um pedaço de bolo pra mim e vou a sala. – quais os planos? – pergunto para James que estava deitado no sofá e tinha tirado a camiseta azul.

– Não sei, onde vamos almoçar hoje? – ele me pergunta.

– Domingo foi aqui. – respondo.

– Então hoje é lá em casa. – James responde. Sempre revezávamos os dias onde iríamos almoçar, mas sempre jantávamos onde estivéssemos.

– Desde quando você cozinha? – Ryan pergunta para James, ela já parecia bem melhor.

– Desde que a Lily começou a me ensinar. – James fala, indo buscar outro pedaço de bolo.

– Ele é bom? – Ryan sussurra pra mim.

– Ainda não morri. – respondo no mesmo tom.

– Valeu Lily. – James fala e se deita no sofá.

– Você sabe que é verdade. – respondo e subo para meu quarto. Escovo os dentes, pego minha bolsa e desço. Vou para a casa de James e espero na sala enquanto eles terminavam de se arrumar.

– Vamos Lily. – James fala descendo as escadas.

– Vamos. – falo, me levantando. Vamos para a garagem e expulso Ryan do bando do carona.

– Ruiva egoísta. – Ryan reclama, indo para o bando do passageiro.

– Não é egoísmo se eu sempre vou aqui. – falo, abrindo o vidro.

– O carro é do James, ele que devia escolher. – Ryan fala, se inclinando pra frente e olhando para James, e também o olho.

– Ryan, a Lily é mais agradável que você. – James fala e começo a rir.

– Feito. – falo pra Ryan e me inclino para dar um beijo na bochecha de James enquanto a porta da garagem se abria.

– Gay. – Ryan fala pra James e se encosta no banco, bufando.

James passa pra buscar Joey e Pedro e enquanto isso ligo o rádio de seu carro.

– Lily isso é musica de menina. – Ryan reclama.

– Ryan eu vou te contar uma novidade. – falo e me viro no banco pra falar com ele. – eu sou uma menina. – falo e James, Joey e Pedro começam a rir.

– Não parece. – Ryan fala e jogo uma moeda que tinha no carro de James em Ryan.

– Idiota. – falo, soltando meu cinto e saindo do carro assim que James estaciona no estacionamento da escola.

– Lily. – Ash grita meu nome assim que saio do carro.

– Ash eu não sou surda. – falo, indo até ela e a abraçando.

– Eu sei, eu sei, eu te amo, mas a diretora quer falar com você. – Ash fala e me arrasta até a sala da diretora.

– Senhora, mandou me chamar? – pergunto, entrando na sala da diretora.

– Sim, sente-se senhorita Moore. – a diretora fala e sento na cadeira a sua frente.

– Sim? – pergunto.

– Quero que mostre a escola para o novo aluno. – a diretora fala e vejo um menino moreno com topete no canto da sala. – senhor Rogers. – ela fala e o menino se aproxima de mim.

– Ahn, claro. – respondo e me levanto, ajeitando minha bolsa preta no ombro.

– Senhor Rogers, pode acompanhar a senhorita Moore. – a diretora fala e saímos da sala.

– Prazer, meu nome é Brad. – o menino fala pra mim, estendendo a mão pra mim assim que saímos.

– Seja bem vindo Brad, meu nome é Lilian. – falo e aceito sua mão.

– Que belo nome. – Brad fala, beijando minha mão com um brilho nos olhos.

– Qual seu armário? – pergunto. Brad era bonito, mas não fazia meu tipo.

– 305. – Brad fala e o conduzo até seu armário, explicando sobre a escola durante o caminho.

– Qual o lance do Ryan morar com você? – pergunto para James, me sentando ao seu lado na aula de inglês, quando finalmente tive paz.

– Qual o lance do garoto novo? – James pergunta, arqueando uma sobrancelha.

– A diretora quer que eu mostre a escola pra ele. – respondo. – agora me responde? – pergunto.

– O Ryan tem alguns problemas com a família e a mãe dele não gosta dele, então o Ryan se encheu e saiu de casa. – James fala, pegando a bala que eu acabava de abrir e a enfia na boca.

– Como assim não gosta dele? – pergunto, pegando outra bala.

– Ela sempre critica o Ryan, mas quando o irmão dele ou a prima fazem a mesma coisa ela os elogia. – James fala.

– Entendi. – falo. – então é definitivo? – pergunto.

– Sim e minha mãe já está até arrumando o quarto que era de tranqueiras pra ele. – James fala.

– Entendi. – falo. – ah, hoje eu vou andando pra casa, porque a diretora quer que eu fique algum tempo a mais. – falo ao me lembrar da conversa com a diretora na hora do lanche.

– Tem certeza que não quer que eu te espere? – James pergunta.

– É uma boa caminhada, mas eu não sou o Ryan. – falo.

– Assim me magoa. – Ryan fala, entrando na sala e se sentando atrás de James.

– É o objetivo. – falo e a aula começa.

Quando o sinal toca, entendo que a diretora queria que eu ajudasse o pessoal do comitê de festas à planejar as festas do ano, já que a menina que sempre dizia se as idéias eram boas ou ruins, tinha faltado. Assim que a reunião acaba, saio da escola e começo a andar em direção a minha casa.

– E aí, qual era sua missão? – Brad pergunta, surgindo de repente ao meu lado.

– O que faz aqui? – pergunto.

– Moro por aqui. – Brad responde.

– OK. – falo.

– Mas então, Lilian, você é uma menina muito atraente. – Ryan fala, entrando na minha frente e me encostando a um muro, me encurralando com um braço de cada lado de minha cabeça,

– Aonde quer chegar Brad? – pergunto, tentando passar por baixo de seu braço, mas ele segura meu pulso. Eu estava a apenas três quadras da minha casa, já tinha andado três, mas se fosse preciso, eu poderia correr.

– O que acha de ir lá pra casa? – Brad pergunta.

– Não. – respondo, passando por baixo de seu braço esquerdo quando ele estava distraído, mas ele pega meu pulso. – me solta. – vocifero.

– Vai ser legal. – ele fala, beijando minha bochecha.

– Não. – falo e chuto deu Junior, saindo correndo.

Chego em casa ofegante, tranco a porta assim que entro e corro para meu quarto, não controlando as lágrimas de medo e dor no pulso.

– Lily? Já chegou? – ouço a voz de James vinda de sua varanda e tento ficar em silêncio, mas um soluço escapa e minhas cortinas estavam abertas, então James me viu. – o que foi? – James pergunta, entrando em meu quarto e se sentando ao meu lado na cama.

– James, eu quero ficar sozinha. – peço, escondendo o rosto nos travesseiros.

– Que melhor amigo eu seria se fizesse isso? – James pergunta, alisando meus cabelos.

– Péssimo. – respondo e James ri.

– O que foi ruiva? – ele pergunta e me sento, passando a mão no rosto pra limpar as marcas de lágrimas. – e o que é isso no seu pulso? – ele pergunta e vejo que meu pulso estava vermelho.

– Brad. – falo e começo a explicar o que Brad fez e tentou fazer.

– Eu mato aquele infeliz se ele aparecer na minha frente. – James fala, me abraçando e o abraço pelo pescoço.

– Você é o melhor amigo que alguém pode ter. – falo.

– Sei disso. – James fala e dou risada.

– E convencido. – acrescento e vou para o banheiro lavar o rosto.

– Adivinha o que eu fiz sem a sua ajuda? – James pergunta com um sorriso enorme quando volto pro quarto.

– Arrumou seu quarto? Chutou o Ryan? – pergunto. – porque se foi isso eu te mato por não me chamar. – acrescento.

– Não, não foi isso. – James fala, rindo de mim.

– O que então? – pergunto e vou para meu closet.

– Fiz lasanha. – James fala e pela sua voz ele sorria.

– Do que? – pergunto, colocando um short amarelo e uma regata branca.

– A bolonhesa. – James fala e rapidamente apareço no quarto, procurando meu chinelo.

– Eu quero. – falo com voz de criança. Lasanha a bolonhesa é minha preferida e James sabia disso.

– Novidade. – James fala, rindo de mim.

– Vamos logo e o primeiro pedaço é meu. – falo, empurrando James pra varanda enquanto ainda calçava meu chinelo azul. Pulamos pra varanda de James e tenho a horrível visão de ver Ryan de toalha. – se cobre garoto. – falo, tapando os olhos e fazendo Ryan e James rirem.

– Ah qual é? É uma visão linda. – Ryan fala.

– Não, é uma visão de queimar os olhos. – falo, dando as costas pra Ryan. – e de fazer perder o apetite se não fosse lasanha a bolonhesa. – falo ainda de olhos fechados.

– Pode abrir os olhos, Lily. – James fala, rindo.

– Tem certeza? – pergunto.

– Sim. – James responde e abro os olhos, me virando pra eles e vejo Ryan de bermuda.

– Melhor. – falo e atravesso o quarto de James, indo para o corredor.

– Aposto que ela queria me ver sem toalha. – ouço Ryan falar.

– Só se eu quisesse ficar cega. – grito.

– Duvido. – Ryan grita de volta.

– Tenho bom gosto. – grito de volta, entrando na cozinha. – James, você comprou refrigerante? – grito.

– Na geladeira. – James fala, entrando na cozinha.

– Valeu. – falo e pego um prato, me servindo de lasanha e colocando pra Ryan e James.

– E ai? – James pergunta quando coloco um pedaço de lasanha na boca.

– Você se superou. – falo com um sorriso.

– Bom saber. – James fala e coloca os pés em cima da mesinha de centro.

– Sua mãe brigaria com você por isso. – falo, me virando no sofá e colocando minhas pernas em cima das de James.

– Minha vez. – Ryan fala e eu e James abaixamos as pernas. – chatos. – ele fala e James e eu voltamos a esticar as pernas.

Passamos a tarde na casa de James, jogando videogame, mesmo eu perdendo a maioria e Ryan me zoando por isso, eu me diverti muito.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.



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