Katy entrou na casa e viu que Matheus não estava.

Ela foi para cama e se jogou lá.

Ela fitou o teto ate adormecer...

–Como a gente sabe quando ama alguém?

–Você sente que aquela pessoa e algo a mais para você, sente que você deve protegê-la e cuida-la. -Disse ele. -Não tenho uma definição boa, por que amar, você sente não explica.

Katy se virava.

Seu subconsciente amostrava imagens.

Katy virou para o outro lado, mas os sonhos continuavam.

–Você esta com medo?

–Sim

–Por que?

–Eles me assustam.

–Eu te assusto:

–Não.

Presas... Presas aparecem... Vampiros... Quem é ele?

Katy virava a cabeça, os sonhos a perturbavam...

–Eu sou um vampiro.

Vampiro?

–Nós caçamos vampiros, eles são maus, e o que eles querem e nosso sangue.

–Matheus? –Sussurrou Katy ainda dormindo.

Ela bateu na parede.

Katy acordou assustada.

–Vampiros. –Sussurrou ela.

Abriram a porta do quarto dela.

Katy pegou a espada e atacou o adversário.

Mas era Eric.

–O que faz aqui?

–Ouvi você gritar, vampiros.

Katy não se lembrava disso.

–O que aconteceu?

–Nada só um sonho.

Katy baixou a arma, e sentou na cama.

Ela estava com as mãos no rosto.

Eric se agachou e a olhou.

Katy fitou os olhos castanhos dele.

Eric sorriu e a beijou.

Os dois se levantaram...

Katy parou de beijar Eric e o olhou.

–Ficou surpresa?

Ela assentiu.

–EU gosto de você desde do dia que você veio para cá.

Katy parou de sorrir.

Uma imagem passou na cabeça dela.

Um vampiro de olhos vermelhos.

–Eu ando tento alguns sonhos diferentes.

–Como diferentes?

Katy abriu a boca para falar, mas Matheus entrou bem na hora.

–Eric sua irmã o procura.

Ele assentiu e de despediu e foi embora.

–Você vai caçar não é? –Disse Katy.

–Sim. –Disse ele. –Meu primeiro dia de caça.

–Tome cuidado.

Ele sorriu e piscou para ela.

Matheus balançou a cabeça.

–Garoto não se comporta.

–Mano.

–É serio. –Disse ele. –Ele é um bom caçador, só é descuidado.

Katy riu dele.

Ela foi com ele ate a sala dele.

Katy sentou na cadeira a frente da mesa dele.

Matheus foi ate à lareira e cutucou o fogo.

–Matheus.

Ele olhou para ela.

–Ando tendo uns sonhos estranhos.

–Como?

–Sonho que estou em algum lugar e sempre tem alguém falando comigo, eu escuto sua voz, mas eu estou na escuridão.

Matheus não respondeu.

–As vezes vejo imagens de um vampiro com os olhos vermelhos. –Disse ela baixinho. –Quem é ele?

Matheus parou de cutucar o fogo e se sentou.

–Não sei.

–Ele deve existir não é?

Matheus não falou nada.

–Se eu o vejo.

–Como você o vê?

Eu vejo um vampiro se virando e ele esta com as presas para fora e esta com os olhos vermelhos.

Matheus se levantou.

–É melhor você descansar.

Katy protestou.

–É uma ordem. –Disse ele.

Katy bufou.

–Tenho reunião com os caçadores. –Disse ele se dirigindo a porta. –Agora vá para seu quarto.

–Por que você sempre tranca a sala?

–Por nada. –Disse ele. –Vamos.

Katy cruzou os braços.

–Você não vai me contar não é?

Matheus não falou nada só mandou ela sair.

–Você sabe quem eu estou vendo, por que é um vampiro, você não me deixa caçar, não me deixa ir na cidade!

–Quero te proteger!

–De quem? –Gritou Katy. –Desse vampiro? O que ele quer comigo?

Matheus pegou o braço de Katy e trancou a porta.

–Nada.

Ele saiu da casa e bateu a porta trás de si.

Katy olhou para a porta da sala dele. Ela precisa entrar, talvez o que ele escondia dela estivesse ali, ela não se lembrava do passado, mas ele sabia do passado.

Katy sentou no sofá e fechou os olhos.