Douce Et Viceux escrita por Andy, Jucharlie


Capítulo 6
Two kisses, more troubles


Notas iniciais do capítulo

Não vou dar desculpas. Quem quiser saber mesmo, pode me perguntar imbox e tal. Aproveitem. Talvez eu escreva o próximo.



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Pov. Dominique

Após eu conseguir colocar meu nome na lista e pegar meu bicho papão, eu saí da sala às pressas. Não sei como posso descrever aquela coisinha no meu colo.

Era lindinho como um rottweiler filhote com uma carinha de urso. Minha raça de cachorro preferida junto com um dos meus animais preferidos. Eu vou amar esse trabalho.

Eu estava numa alta divagação sobre o nome que daria a ele – seria um macho, porque vou poder explorar meu lado bruto com essa coisinha – quando esbarrei no amigo da Rose, o Krum. Alguém já disse o quanto esse cara é gato¿

– Delacour, como vai?

–Com as pernas, e você, Krum? - O papão no meu colo se remexeu e eu tive que segurá-lo com as duas mãos para não deixar cair aquela bola peluda.

– Sempre uma incrível comediante. Sabe onde está Rose? - Não prestei muita atenção ao sair da sala de DCAT, mas acho que foi por ali. – Falei, apontando na direção do corredor que se pega para chegar até a biblioteca, com a coisinha se debatendo no meu outro braço. - Sabe como é Rose, deve estar com a cara enfiada num livro tentando adiantar alguma lição.

– Obrigado, e você pode me chamar de Jake.

– Não há de quê. Pra você eu sou Dominique, não tem intimidade ainda pra usar apelido. Vá caçar a Ginger, sim? Adeus.

Continuei perambulando pelos corredores sem um destino certo, ainda pensando num nome pra minha bolinha de pelos.

Não demorou muito para encontrar James, que também havia saído da sala correndo. Só não esperava ver ele engolindo uma menina tão cedo. Uma corvina. Obviamente foi parar na casa errada, essa idiota.

– Oops, herpes via wireless. – Não sei o que foi, mas me deixou com raiva. MUITA raiva.

A bolota de pelos no meu colo rosnou e eu não sei nada sobre mordidas de bicho papão, então o coloquei no chão. Quando levantei, James me encarava com uma cara de culpado e a menina estava de costas – pra que eu não visse o rosto dela (como se eu fizesse questão).

– Não precisam parar não gente. Só por favor, não chamem atenção, vai acabar caindo num desses sites pervertidos trouxas.

Saí batendo os pés, mesmo sem saber o porquê. Panzer (o nome que decidi colocar no papão) rosnou pra corvina, encarou James e veio trotando ao meu lado. Pude ouvir James gritando meu nome e correndo atrás de mim, mas era fim da aula de alguma turma e me misturei na multidão.

Eu NÃO vou ser feita de idiota. Muito menos por um sentimento.

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Pov. Rose

Fugi pra biblioteca assim que pude. Embora encarar meu medo tenha sido fácil, interpretar ele é vergonhoso.

Eu sou a Grifinória em nº1 em todas as matérias e um medo absurdo do amor. Não é idiotice, veja bem. O que é¿ Acho que parte do meu medo, é eu não fazer ideia do que é. Já li pilhas e pilhas de livros sobre, e nenhum deles parece fazer sentido. Borboletas no estômago? Mãos suadas? Gaguejar? Por que o amor faz essas coisas acontecerem? Provavelmente não é o amor, mas alguma endorfina liberada no momento em que a gente pensa que é amor. E não dá pra explicar, então como sei que acontece? Romeu e Julieta? Otelo? Orfeu? Eu odeio Nicholas Sparks e me recuso a ver Titanic porque sei que havia espaço pros dois.

Mas o que eu achei estranho eram os cabelos loiros meio platinados que meu papão tinha. Não entendi essa parte. Até senti um calafrio. Bastet (nome de uma deusa egípcia com representação de GATO. Sou hilária) ronronou e virou de barriga pra cima. Papão preguiçosa.

Estava com alguns livros sobre papões separados pra reservar e lia meu guia quando Jake me encontrou e se sentou ao meu lado.

– O seu fascínio por poeira é incontestável. – Mesmo olhando para o Guia de Transfiguração para Pequenas Mentes Brilhantes aberto na minha frente, pude ver seu sorrisinho presunçoso.

– O seu fascínio por mim é incontestável.

– O que eu posso fazer? Amo a Weasley Orelhas-Quentes – Ouvir ele usar esse apelido me fez corar até ficar da cor dos meus cabelos, e ele aproveitou pra fechar meu livro. Detalhe: Eu não marquei a página.

Isso me deixou com tanta raiva que eu já ia bater nele com o livro quando alguém o pegou da minha mão.

– Muitíssimo obrigado, Weasley, era exatamente o que eu estava procurando – A Doninha deu um sorrisinho e foi se afastando.

– Com licença, eu estava lendo esse livro!

– Não parecia nem um pouco. Imagine o que Madame Pince diria se soubesse, Orelhas-Quentes.

– E quantas detenções você tem por ter mais que manter uma conversa, Malfoy? O que há de errado com você? Está com ciúmes?

Em toda a minha vida, eu nunca, nunca, nunca, NUNCA, imaginaria que algo desse tipo aconteceria. Você obviamente vai entender o porquê.

Scorpius Malfoy me beijou.

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Pov. Eva Parkinson (isso mesmo, negada)

Espero sinceramente que Scorp esteja cumprindo o plano. Demorei quase duas horas planejando cuidadosamente, e não pode dar errado. Sei que é meio cruel fazer isso com outras pessoas. Eu adoro isso. Melhor ser temida do que amada. Não era isso que aquela Clarice não sei das quantas dizia? ou era a Rainha Má? mas não importa.

Saí rebolando indo em direção ou Salão Comunal quando me deparo com Dominique Delacour andando emburrada. Olho na direção que ela veio e vejo James Potter tentando alcança-la mas uma corvina segura ele. Não demora muito pro corredor esvaziar e consigo ver que é Hillary Chang, e também ouvir a discussão.

– James, por que ela importa tanto? Eu to bem aqui, ela é sua prima!

– Hillary, não torne as coisas mais difíceis. Aquela ceninha ali foi toda culpa sua! Não consegue aceitar um não?

– Não consigo! Principalmente se o motivo for a PRIMA do meu namorado!

– EX- namorado! Aquele beijo não mudou nada, NADA. Não me importo se aceita isso ou não. Eu vou embora.

Nada poderia ser melhor do que saber disso. Parece que Elie vai amar saber disso.


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Notas finais do capítulo

Beijo