What about now escrita por Lo


Capítulo 10
X - Sãos e salvos


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaa queridas!
Bom, primeiramente queria agradecer à linda Ana Carol pela recomendação. Fiquei muitíssimo feliz e lisonjeada. Muuuuuito obrigada mesmo! É ótimo saber que você está gostando da fic.
Segundamente, já que não posso dar um presente ao Michael ( Que quem diz que tem 46 anos?????? Come on!!! Não me achem uma perva, mas ele é muuuuuito sexy!!!) esse capítulo vem de presente pra vocês, já que imagino que esperaram bastante por ele, né?!
Desculpem algum erro ortográfico, não estou com muito tempo para revisar :/
Nos vemos lá embaixo
Boa leitura ;)



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— Sabe, tudo que eu queria era que esse momento chegasse - John sussurrou no ouvido de Ziva. A mulher se assustou ao ouvir a voz tão próxima após incontáveis minutos os quais aparentemente ficara sozinha.

— Você é completamente louco - ela murmurou expressando toda a repulsa que tinha por ele em sua voz.

Ele gargalhou deslizou suas mãos ela lateral do corpo de Ziva, que toda presa não conseguia fazer nada. Passou os dedos pelos botões da blusa de frio que ela vestia, desabotoando-a. As mãos frias e ásperas deslizaram por baixo da blusa que ela tinha por baixo fazendo-a tremer e chorar ainda mais

— Achei que você fosse menos imbecil, sinceramente! - ele grunhiu próximo ao rosto dela — Engravidar do Dinozzo? Fala sério! Filho de dois assassinos!

— Cala a tua boca! - ela gritou e tentou empurrá-lo com as pernas mesmo amarradas — Você não tem direito de falar do Tony, de mim e muito menos do meu filho! - cuspiu contra o rosto dele para libertar ao menos parte da fúria que estava dentro de si. Logo sentiu seu rosto arder pelo tapa que recebera em seguida

— Você vai ficar quietinha! Nada do que acontecer vai mudar sua situação, você está nas minhas mãos, e eu vou fazer o que eu quiser com você! - ele gritou contra o rosto dela enquanto segurava seus cabelos fortemente, arrastando-a para mais perto dele.

Ziva não suportava mais a voz dele ecoar em seus ouvidos, e muito menos o jeito que ele olhava para ela ou a tocava sem sua permissão. Poderia matá-lo se não estivesse presa, e faria com o maior prazer. No entanto, "se's" são complicados, já que, na maioria das vezes, a condição é inútil se realmente não há nada a se fazer. Pensava em Tony, no quanto queria estar com ele, em seus braços, onde sabia que estaria protegida sempre.

Fechou os olhos fortemente ao sentir John rasgar sua blusa, o vento frio bateu contra sua pele fazendo-a estremecer. Tremia, temendo o que ele poderia fazer com ela, porém, focou-se em um único pensamento: Sua família, de algum modo, logo a encontrariam, então estaria segura novamente. Ela esperava que eles viessem logo.

— Está me machucando! - murmurou na esperança de que ele a largasse. A frase o fez apertar ainda mais os seios dela

— Você é tão deliciosa! - disse contra a pele dela, que ele mordia ao passo que esfregava seu membro nela. Nojo era tudo que Ziva sentia naquele momento. Dele e dela mesma. Entrou em desespero ao vê-lo desabotoar a própria calça, começou a encolher-se tentando pensar em uma maneira de se proteger do que ela temia que viria a seguir. Não teve muito tempo para pensar, o tapa que recebeu a seguir e deixou tonta, tonta o suficiente para cair na inconsciência.

****

Já passava das seis da tarde, porém o dia nublado, transformara o que seria um céu claro com o pôr do sol e um misto de nuvens e trevas. Tony tentava ajudar McGee e Abby, mas já tinha recebido diversas advertências de seus amigos por atrapalhá-los ao invés de ajudar.

— Tem que ter algo que eu possa fazer! - ele disse pela milésima vez. Abby virou-se para ele, segurando-o pelos ombros

— Dinozzo, deixa a gente fazer nosso trabalho!

— Este também é meu trabalho! - ele gritou mas logo arregalou os olhos ao perceber o que fizera pra amiga — Desculpe - murmurou desolado

— Vá buscar meu café, assim faço mais rápido e melhor. - ela disse e beijou a bochecha dele.

Suspirou e deixou o laboratório. Batucava os dedos contra a maquina enquanto enchia o copo com o pedido de sua amiga. Virou-se abruptamente ao sentir a presença de alguém

— Ei chefe, você me assustou! - disse após um suspiro — Onde você estava?

— Conseguiu alguma coisa? - questionou ignorando a pergunta de seu agente

— Eu estava tentando ajudar, mas Abby e McGee me..

— Gibbs! Gibbs! Gibbs! - Abby apareceu de repente afobada com Timothy atrás dela

— Conseguimos uma possível localização - Tim disse aquilo que sua amiga, de tão afobada, não conseguira.

****

Ziva finalmente abriu os olhos após ter recusado-se a fazê-lo por infinitos minutos. Sentia seu corpo todo doer e seu estômago implorar por um pouco de comida, qualquer que fosse. A única janela que ela conseguia ver, mostrava o céu já escuro. Ouviu ao longe a risada seca de seu sequestrador. Olhou para seu próprio corpo e viu suas roupas desalinhadas e em trapos. tentou falar algo, e só então percebeu a silvertape em seu rosto impedindo-a de fazê-lo. O frio cortante não a deixava mais sentir suas próprias mãos nem pés.

Pareciam horas intermináveis, no entanto, estava ali há duas. Não havia se dado conta disso. Viu, pelo canto do olho John levantar-se de onde estava e observar algo na janela, sorriu friamente e empunhou a arma. Caminhou lentamente até ela…

— Seus amiguinhos finalmente chegaram… E quietinhos, pensando talvez que eu não os perceberia. Não sou imbecil! - falou próximo a ela, enquanto apertava-lhe as bochechas entre o polegar e o indicador. — Vou te matar na frente deles… mal posso esperar para a ver a cara de desesperado do Dinozzo!

Levantou-se e segurou nos cabelos da morena, fazendo com que ela ficasse em pé. Apesar de tentar, Ziva não tinha forças para manter-se em pé por muito tempo. Cambaleando, foi praticamente arrastada para um lugar mais escuro de onde estava. Não conseguia pensar no que realmente iria acontecer naquele momento. Lembrou-se de sua nada agradável estadia na Somália. Estava pronta para morrer, era o que ela achava naquela época. Foi o que ela dissera a Tony. Mas naquele momento, estava apenas conformada com sua falta de chances de escapar daquele deserto. As coisas não eram muito diferentes agora. Não conseguia achar uma ação plausível para que ela saísse viva dali, todavia, não estava conformada. Era forte, sabia disso pois já havia sobrevivido a situações muito piores. "Você não estava grávida". Uma voz gritou na cabeça dela, fazendo-a estremecer. A gravidez a deixara infinitas vezes mais vulnerável. Pensou rapidamente em como seria seu bebê. Seria um menino ou uma menina? Teria seus olhos castanhos ou os verdes do pai? Seu coração apertou-se ao perceber que poderia morrer antes de vê-lo.

Não muito longe ouvia o barulho de carros se aproximando. Mais perto, passos que deslizavam pelo chão grosso. Fechou os olhos pedindo brevemente a Deus que tudo desse certo.

****

O que pareciam minutos intermináveis, eram apenas os 20 minutos que a equipe levara para chegar ao pequeno prédio de três andares abandonado no subúrbio de Washington. Gibbs parou o carro sem dar muito alarde, mandando chamado ao apoio policial que logo chegaria para que fizessem o mesmo. Ao sinal do agente supervisor, cada um de seus agentes posicionaram-se em uma entrada.

Anthony tremia, de raiva, estresse, medo. Só conseguia pensar em como estariam Ziva e seu filho. Não suportaria perdê-los. Já tinha perdido pessoas demais em sua vida, perdera algumas que nem se foram para sempre realmente. Jurara a si mesmo: Quando colocasse suas mãos em John, não deixaria o coração do ordinário batendo para contar alguma história.

— Em posição - A voz de Gibbs soou no pequeno fone que estava em seu ouvido. — Vão!

Tony empurrou a porta de ferro pesado. Mais alerta que nunca, varia o local com seus olhos, apontando a lanterna e a arma para todos os lados. O local frio e mal cheiroso e deixara mais angustiado. Ao encontrar Gibbs, recebeu autorização para subir ao próximo piso, o fez acompanhado de McGee e mais dois agentes.

— Tim, vocês olham aqui, vou continuar subindo! - Sussurrou próximo ao amigo. Já quase no fim da escada que o levaria até o terceiro piso, pode ouvir uma respiração pesada. Encostou-se na parede e desligou a lanterna. Respirou fundo e terminou seu trajeto, escondendo-se atrás de uma coluna. A única luz que iluminava o local era a da lua, que entrava por uma janela pequena da parede leste.

— Chefe, terceiro andar - murmurou o mais baixo que pode no microfone em seu pulso. No segundo seguinte ouviu o tiro estridente próximo a ele. Sabia que não podia atirar, não sem saber onde ZIva estava.

— Ora ora, Dinozzo! Eu estava esperando por você. - Tony ouviu a voz chicotear nas paredes, apontou sua arma para diversas partes até visualizar a figura do homem que ele tanto odiava a alguns metros dele. Antes que pudesse sequer pensar em atirar viu Ziva na frente de John. Ele apertava o braço da morena, mantendo-a firme próxima a ele. Com a outra mão apontava a arma para Anthony.

— Seja homem, não precisa usar Ziva como escudo! Deixa-a ir - a voz do loiro saiu fria e cortante como aço. Ele mesmo estava estranhando sua calma.

— Olhe só para você Dinozzo! Está ai se fazendo de durão, mas por dentro, ah por dentro! Não passa de uma garotinha medrosa que tem medo de não ver mais a boneca que foi ser lavada. Se desesperou tanto para proteger essa vagabunda aqui, e olhe só para ela agora! Está por um fio. - John apontou a arma agora para a cabeça de Ziva que tremia constantemente. Os olhos castanhos fitavam Anthony brilhando pelas lágrimas formadas em seus cantos. — Vocês são tão patéticos! Todos vocês! - gritou

— Você não sabe nada sobre mim - Tony retrucou entredentes aproximando-se lentamente dos dois — Você não vai conseguir o que quer hoje. - Anthony sorriu levemente. Um sorriso quase sádico, digno para quem estava dirigido. — Não vai conseguir nunca na verdade!

O estopim foi ouvido por todos assim que Tony terminou sua frase. Anthony correu na direção de Ziva, segurando-a antes que seus joelhos chocassem-se contra o chão.

— McGee, chame uma ambulância! - Gibbs murmurou no microfone, dando a ordem a seu agente. Fitou Anthony que segurava Ziva em seus braços, visivelmente apertando-a forte contra seu corpo. Caminhou lentamente até próximo dos dois e olhou para o corpo de John sem vida. Os olhos vidrados o levaram até o corpo de Ari caído em seu porão após Ziva disparar o tiro que tiraria a vida do irmão.

Ziva chorava contra o peito de Tony enquanto ele a apertava cada vez mais em seus braços. Não importava-se com a dor que estava sentindo naquele momento. O perfume de Tony invadira suas narinas fazendo com que ela chorasse ainda mais. Tinha acabado, finalmente.

— Tony - murmurou com a voz fraca, enquanto tentava segurar seus olhos nos de Tony — Me desculpe - sussurrou

— Está tudo bem, Zi! Você está aqui agora. - ele disse acariciando-lhe as bochechas — Não vou deixar nada acontecer a você, nunca mais.

— Dinozzo, ela precisa ser atendida! - Gibbs disse próximo aos seus agentes

****

Encostado a parede, Tony fitava a porta branca a sua frente. Entravam e saiam médicos, enfermeiros, visitantes e pacientes pela porta todo o tempo. Ele, entretanto, fora proibido de fazer o mesmo. Dentro da ambulância pudera perceber que sua Ziva estava bastante machucada. A morena caíra na inconsciência assim que o veículo partiu para o hospital. Anthony estava ao lado dela durante todo o trajeto, e se, no hospital, aquela maldita porta era o mais próximo dela que ele poderia ficar naquele momento, ali ele ficaria.

— Ei - o sussurro de Abby chamou-lhe a atenção, fazendo com que ele levantasse o rosto e olhasse para a amiga — Ela.. ela vai ficar bem, Tony. - a cientista disse abraçando-o em seguida. O rapaz recebeu o gesto de bom grado. Sua mente girava tentando pensar em como estaria Ziva, seu filho.

— Ela vai ficar bem sim. - Tony disse sem muita certeza na voz, no entanto, não queria preocupar Abby.

Pelo canto do olho, viu Gibbs aparecer no corredor. O médico que havia atendido Ziva logo atrás.

– Doutor Mendez.. - Tony chamou indo de encontro com o médico — Como Ziva está? Como está o bebê? - perguntou afobado

— Sr. Dinozzo, acalme-se, por favor. - o homem latino pediu ao agente. O médico passou a andar, numa autorização silenciosa para que Tony o seguisse — Ambos estão bem. Sua namorada tem alguns machucados, escoriações mas nada muito grave. O bebê está bem, porém, por causa dos traumas é melhor ter cuidado.

— Traumas? O que quer dizer? - Anthony perguntou aflito parando de caminhar em seguida. Fechou os olhos pedindo silenciosamente a Deus que não fosse aquilo que ele imaginara que seria. Conhecia o histórico de John, sabia bem o que ele fazia com suas vítimas.

— Anthony, eu… eu sinto muito - o médico suspirou — Nós vemos casos desse tipo diversas vezes, mas nunca é mais fácil dizer a um familiar.

Tony apertou os olhos querendo que, quando os abrisse, tudo não passasse de um pesadelo. Passou as mãos pelo rosto nervosamente não sabia o que fazer, precisa ficar e ao mesmo tempo precisava correr, fugir daquilo tudo que era ele. Há um dia ele tinha certeza de tudo que estava fazendo, de que estava fazendo as coisas corretamente. Afinal, tudo parecia estar sobre controle. Ziva estava bem, estava ao lado dele, segura. Eles estavam esperando seu bebê, que ele sabia que por mais medos que tivesse em relação a isso, superaria. Era um pedaço dele e dela. Um pedaço de amor.

Contudo, agora as coisas não iam bem. Queria poder mudar as circunstâncias. Ele não a protegera quando ela precisava que o fizesse. Não estava lá para cuidar dela e impedir que algo ruim lhe acontecesse. Sentiu seu coração apertar-se e a cabeça girar. Precisava de ar puro.

— Tony, como ela está? - Abby indagou com a voz trêmula assim que ele passou por ela e Gibbs. Ele não respondeu, apenas parou de andar.

— Dinozzo… - Gibbs disse baixo. Tony olhou para o chefe, e ao encarar os orbes azuis soube que o homem mais velho sabia.

— Eu… eu estraguei tudo - quis xingar-se ao gaguejar, mas seu nervosismo não deixava

— Dinozzo, não foi sua culpa - O hcefe disse com a voz tranquila.

— Eu devia estar lá! Não podia ter deixado que ele encostasse um dedo nela. - disparou, deixando claro em seu tom de voz tudo que sentia naquele momento: desespero — Mas olha agora, aquele infeliz estuprou a minha Ziva! - ele gritou a última frase fazendo Abby assustar-se.

— Tony, não foi sua culpa! - Gibbs falou mais alto e firmemente empurrando-o a parede — Agora você vai entrar lá e agir como o homem que você é.

****

Os olhos de Ziva se abriram devagar. O peso em sua cabeça a fazia não querer fazer isso, mas o desejo de saber do que acontecia era maior. O quarto estava escuro, fazendo ela agradecer seja lá quem fosse por isso. O corpo todo estava dolorido e a agulha em sua veia ligada ao soro a incomodava. Sua mente vagou pra meses antes, quando acordara também no hospital após a cirurgia. Ao contrário daquele noite, ela tinha companhia.

Tony estava em pé próximo à janela com os braços cruzados e o pé batendo a todo momento no chão. A israelense pigarreou chamando atenção de Tony. Ai virar-se, Ziva pode ver que algo estava errado com ele, só não sabia o que.

— Oi, Zi. - ele murmurou se aproximando dela com um sorriso no canto dos lábios. — Como está se sentindo? - indagou segurando a mão dela

— Eu… - forçou um pouco a garganta seca que dificultava sua fala — nosso bebê…

— Está tudo bem, Zi. - ele beijou a testa dela

— Minha cabeça dói um pouco, mas logo passa eu acho. - ela disse tentando sentar-se na cama. Tony a ajudou

— Vou pegar água pra você.

Tony deixou o quarto e voltou alguns minutos depois, com um copo d'água e uma enfermeira.

— Beba, amor. - Tony pediu, ajudando-a a entornar a água em sua boca.

— O remédio dará um pouco de sono. - a enfermeira disse injetando um líquido transparente em meio a bolsa do soro — Com sorte amanhã pela manhã terá alta. Um bom motivo para agradecer - a senhora disse referindo ao feriado de ação de graças. Tony e Ziva sorriram para ela que logo deixou o quarto.

— Precisamos conversar, querida. - Anthony falou baixo, sentando-se à beira da cama de sua namorada. — Sobre o que houve… lá. - ele engoliu seco. Não queria, mas precisava

— Não precisamos, Tony. - ela fechou os olhos para tentar evitar as lágrimas — Eu só quero esquecer, e preciso que você também faça isso. - Ziva segurou a mão de seu namorado acariciando-a — Só vamos seguir em frente, por favor - sussurrou para ele que a abraçou.

— Eu amo você, minha ninja. - ela sorriu, beijando-o levemente nos lábios.

****

Quinta-feira, 7:00 p.m.

— Certeza que quer ir? Podemos ficar aqui. - Tony perguntou abraçando Ziva por trás e olhando para seus reflexos no espelho.

— Claro que tenho, Tony. - ela virou-se de frente para ele — É Ação de graças, e acho que temos muito a agradecer - selou seus lábios — Além do mais, seu pai estará lá, e Ducky ficará chateado se não formos.

— Se você diz… - ele deu de ombros cruzando os braços em seguida

— Pare de agir como um garoto de nove anos mimado, Dinozzo! - ela falou provocando-o.

Ele sorriu matreiro e deixou o quarto de Ziva, voltando logo em seguida

— A propósito, você está linda David. - ela sorriu com o gracejo. Pegou sua pequena bolsa e olhou-se novamente no espelho, repetindo novamente em sua mente que estava tudo bem. Olhar os machucados em sua pele e as manchas roxas ainda a deixava incomodada e aflita. Entretanto, como dissera a Tony na noite anterior, queria esquecer, fingindo que nada daquilo nunca acontecera.

Colocou um sorriso no rosto ao sentir seu bebê mexer-se em seu ventre. Acariciou sua barriga levemente. O vestido cinza de seda marcava seu ventre avantajado com uma fita vermelha logo abaixo de seus seios.

— Vamos, bebê, tem um monte de comidas gostosas esperando por nós. - murmurou para si mesma e deixou o quarto. Tony a esperava na porta, ajudou-a a vestir o casaco grosso. O frio estava ficando cada vez mais marcante, e logo a neve cobriria as ruas da cidade. O Jazz tocava baixo no automóvel deixando o clima agradável a eles. A viagem seguiu calma, sem conversas.

— Olá, meus queridos! - Dr. Mallard os cumprimentou assim que chegaram — Entrem, agora só falta o Gibbs. Se me permite, Tony, você está linda, Ziva.

— Bondade sua, Ducky. - ela sorriu para o homem que começou a caminhar ao lado dela.

Tony, ainda parado a porta observou os amigos abraçarem Ziva com um sorriso no rosto, e depois a morena sentar-se ao lado de Sr. Dinozzo, deixando a cadeira ao seu lado vaga para ele. Abby estendeu-lhe um copo com alguma bebida, provavelmente algum suco. Viu seu pai acariciar a barriga de sua namorada e a risada de seus amigos explodir após algum comentário do velho. O próprio Anthony sorriu mesmo sem saber do que se tratava.

— Vamos, Tony, tenho um peru para cortar - ouviu o chefe dizer-lhe ao entrar na casa. — Sei o que está pensando, garoto. E sim, estaremos sempre aqui uns pelos outros.

Sorriu para Gibbs que o abraçou. Logo depois foram para a mesa farta. Ziva sorriu para o namorado assim que ele sentou ao seu lado e segurou sua mão por baixo da mesa. Ela, naquele momento, pensava o quanto era grata por ter todas aquelas pessoas em sua vida, e principalmente, por ter Tony em sua vida. Ele pensava o mesmo, com um quê a mais: depois dos últimos acontecimentos, tinha uma certeza: Não poderia viver sem ela.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam???
Tenho uma má noticia(pelo menos eu acho que não é muito bom), estive vendo o que ainda irá acontecer e temos apenas mais um capítulo e talvez um epílogo( que só existirá se eu tiver criatividade para escrevê-lo — espero que eu tenha!) é oficial: minha querida fic está na reta final.
Porém, já estou a escrever partes da próxima fic, que logo se tornarão capítulos. Ainda não achei um nome bom, mas logo acharei ;)
Enquanto isso, se quiserem, podem ler a One que eu postei na última sexta (http://fanfiction.com.br/historia/521375/Not_about_angels/) Àquelas que já leram, muito obrigada!
Bom, contem-me o que acharam desse capítulo (que foi extremamente difícil de ser escrito), o que esperam daqui pra frente!
Espero por vocês!
Um grande beijo e até a próxima!!!
PS: Não enfartem no jogo daqui a pouco hein???! Estamos sem Neymar mas ainda temos a bunda do Hulk!!! hahahahahaahha paaaaaaarei!!!
Beijosssss