Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 32
'Missão não mais secreta'


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas, meus amores. Não vou nem encher a paciência de vocês com desculpas. Só peço que não me odeiem até porque eu trouxe o Scorpius de volta kk

p.s: pra quem acompanha minhas outras fics: hogwats, uma história foi atualizada (sim, ela ainda existe). Sentimentos não percebidos e Até que o sobrenome pese serão atualizados essa noite.

bjos.



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Resuminho da Gabi para o caso de você não lembrar dos capítulos anteriores

Ronald estava com a varinha apontada para Roy Forchhammer, auror chefe da Alemanha. Tanto Scorpius quanto estavam assustados. O ruivo havia surpreendido os dois, e jogado as varinhas dele no chão.

—Você está do lado dele? Roy, você e aqueles comensais?

—Calma, Ronald, não é o que você está pensando.

Roy deu um passo á frente.

—Scorpius trabalha para o ministério. Ele está infiltrado.

...

—Não os odeio. Não mais. E é só um jantar. O que custa um jantar? —Estou torcendo para que seja os dentes da sua mãe ou do seu irmão. (disse mel)

Rose sorriu, ainda sentindo-se um tanto idiota por ter aceitado aquele jantar, mas Hugo tinha razão em uma coisa, estava na hora dela deixar as mágoas no passado.

 

...

—Ela não vai voltar, não é?

—Como você...?

—Tudo bem. Olha para mim, eu não estou pronta para ter minha filha de volta. Estou caco.

 

 

 

 

 

 

Rose sentou-se no sofá. Na mesa a sua frente, uma xícara de café e vários arquivos. Nada melhor que se encher de trabalho para esquecer o que não se quer lembrar. Por mais que repetisse para si algumas centenas de vezes que havia sido o certo a se fazer, havia uma voz em sua cabeça, que por vezes a questionava se as coisas precisavam mesmo acabar daquele jeito.

No entanto, no fim do dia, não importava o quanto aquela voz soasse irritante, a verdade era que por mais que o jantar tenha sido agradável, ela em nenhum momento sentiu-se à vontade, em nenhum momento ela sentiu-se em casa, ou, como se tivesse uma casa para voltar, em nenhum momento ela conseguiu ser ela mesma, ou deixou escapar quem era ela.

Voltar para casa depois de anos devia, apesar dos motivos do distanciamento, trazer consigo um ar de nostalgia, uma boa lembrança dos velhos tempos, mas se houve bons tempos Rose era nova demais para reter tal memória. No fim das contas, não havia uma casa para retornar.

............

 

—Eu não vou fazer isso!

Esbravejou Scorpius.

—Olha só garoto, se você quiser pegar esses caras vai ter que fazer isso. Acredito, estou nisso a mais tempo que você.

—Isso é ridículo, o chefe nunca aceitaria tal coisa.

—A opinião do Roy pouco importa, ele me colocou no comando, pelo menos quando ele não estive aqui. Vai querer quebrar as regras dele novamente?

Disse Ronald com um sorriso vitorioso no rosto. Scorpius o encarou aquele sorriso estúpido no rosto do ruivo, e sentiu seu sangue fervilhar de ódio.

—Eu não sou um assassino!

—Garoto, você é um Malfoy, todos vocês nasceram assassinos.

3 MESES DEPOIS.

 

Os dois, Ronald e Scorpius, estavam em um pequeno hotel de Seattle, o plano era se infiltrar mais fundo dentro da operação, a ponto de conseguir os nomes dos responsáveis pela bomba biologia/genética. O centro do estudo sobre as diferenças entre a genética entre bruxos e trouxas, ficava nos Estados Unidos.

Arnold, fora o homem que conhecera naquele dia, ele era apenas o chefe de um dos departamentos e achava que seu estudo de como um bruxo se torna um bruxo, seria a descoberta do século. Para Scorpius ele era só um peão que não tinha ideia de como seus estudos seriam usados. Somente mais um cientista que achava que estava salvando mundo.

Era sobre ele, Arnold, que Scorpius discutira com Ronald. Segundo o último, Arnold deveria ser morto para o bem da missão, visto que os estudos deles são usados como base para a bomba, a morte dele causaria um atraso, o que daria tempo para que Roy conseguisse o apoio dos outros ministérios (motivo pelo qual ele se “afastou” da missão A missão de Scorpius chegou a um ponto que não dava mais para ser tão secreto, era preciso a ajuda do Ministério de outros países, essencialmente daqueles países, onde a tradição bruxa era pequena, ou menos conhecida, pois era nesses países que os aliados de Voldermort haviam se refugiado.)

1 SEMANA DEPOIS.

—Ronald tem razão. Não pense que vai tirar uma vida, pense que está salvando milhões de vidas.

Fora o que disse Roy na noite em que Scorpius e Ronald discutiram. No entanto, Scorpius ainda tinha pesadelos, ele ainda não conseguia dormir, ele ainda não conseguia tirar o último olhar de Arnold da sua cabeça, ele ainda não conseguia tirar o a dor que viu na filha de Arnold, enquanto assistia seu funeral de longe.

Ele voltara a Londres na noite da discussão, ele não poderia estar em Seattle quando Arnold morresse. O loiro utilizou-se de um portal para matá-lo, e depois voltar, tentando fingir que nada aconteceu, tentando fingir que não acabara de matar a vida de um inocente, mesmo que possivelmente isso possibilitaria salvar milhares de vidas.

O problema era que a vida que ele salvaria, era uma abstração, enquanto a vida que ele tirou era concreta, ele estava lá, ele viu a vida sair do corpo de um inocente, e não fez nada para ajudar. Pior. Ele causara.

Seu disfarce era ser um babaca que não se importava com nada, só em gastar dinheiro com bebidas e mulheres. Portanto, Scorpius vestiu um terno e foi para uma festa no clube de um dos aliados, felizmente eles não podiam se falar em público.

O bar estava atraente, mas enquanto pedia sua bebida lembrou de uma conversa com o Arnold. Os dois estavam em um bar, após um teste frustrado em cobaias. “Você é bom de drinque garoto” - Dissera Arnold. “Eu tento. Não vai pedir nada?”. ‘Eu tenho uma regra na minha vida, só bebo para comemorar, nunca para sarar a dor”. “É uma boa regra, talvez um dia eu aplique ela na minha vida”.

Talvez fosse a hora de começar, pensou Scorpius. Virou a vodca que havia pedido, talvez outro dia, naquela hora ele teria que ser o babaca, e provavelmente não conseguiria se estivesse sóbrio.

Demorou 10 minutos para que Damian (um dos aliados) mandasse uma garota. Scorpius teria que dormir com ela. A morena ao seu lado, iria com toda certeza relatar tudo para Damian.

—Olá.

Disse ela.

—Quer beber alguma coisa?

Perguntou ele, pulando o cumprimento inicial.

—Um Uísque de fogo, seria bom.

Ele pediu dois.

—Damian disse que eu deveria agradá-lo.

—Imaginei que sim. Qual seu nome?

—Como quer me chamar?

—De preferência pelo seu nome.

Retrucou ele, sem paciência.

—Munique.

Respondeu ela tomando sua bebida em um gole. Scorpius não deixou passar a ironia, mas nada comentou. Sabia bem que estava sendo observado.

—O que achar de irmos para um lugar mais calmo?

—Eu adoraria.

Ele fechou a conta e saiu com a garota morena. No caminho viu que Damian iria ao banheiro e o seguiu.

Os dois se encaram sem dizer nada, o loiro fingiu lavar as mãos.

—Sabe, acredite ou não, eu aprecio a arte da conquista. Não me manda mais garotas.

—Munique é a melhor.

—Pretendo descobrir isso em breve.

Comentou Scorpius fingindo camaradagem. Damian sorriu e piscou o olho para o loiro.

Diferentemente do que costumava fazer, não levou Munique para seu apartamento, e, sim para um hotel.

—Pensei que tinha um apartamento em Londres.

Munique comentou curiosa.

—Tenho arquivos confidenciais espalhados por todo apartamento, não a conheço, e, por mais que confie em Damian, não confio em você.

—Temos um bom garoto aqui?

Disse ela sentando-se em cima de Scorpius.

—De bom, não tenho nada.

Scorpius a beijou, e logo foram para a cama.

Quando ele voltou do banho, ela ainda estava ali, vestindo-se.

—Tem certeza que não quer passar a noite aqui, comigo?

Perguntou ela insinuante. Ele sorriu fingindo interesse.

—Desculpa gata. Por mim, nós dois passaríamos a semana inteira sem sair do meu apartamento, mas tenho coisas a fazer.

—Não é bom trabalhar demais. É preciso ter prazer às vezes.

—Talvez da próxima vez que eu vier a Londres.

 

Ao chegar em seu apartamento Scorpius tomou mais outro banho, sentia-se sujo, encostado no chão do banheiro ele chorou. Chorou como não chorava desde menino. Ele sempre quis ser um auror para ‘limpar’ o nome da família, nunca pensou que isso o faria torná-lo um esteriotipo do que é ser Malfoy.

Sentado no sofá, enquanto tomava café, ele se perguntava se Rose o perdoaria se soubesse o que fizera dois dias atrás e pelo que fizera naquela noite. O sexo fora extremamente automático, e no fim, ele sentia-se um lixo. Então, ele se deu conta, de que talvez ela já tivesse encontrado alguém para lhe esquentar, nem que fosse somente sexo casual.

Tão logo pensou isso, afastou o pensamento, Rose não era assim, e se ela transasse com alguém, ele não tinha porquê reclamar, os dois não eram namorados, e não se falavam há meses. E nem podiam, Scorpius nunca se perdoaria caso colocasse a vida de Rose em risco. O que de certo modo já fora feito. O nome da morena não era Munique, fora só um plano de Damian, para saber como ele reagiria.

………………………………………………………………………………

 

Melanie estava arrependida de ter aceitado aquele maldito emprego como organizadora de eventos. Tudo começou quando cansada das reclamações de Sophie sobre sua organizadora de casamento, ela resolveu ajudar a amiga, e pegando faltando uma semana para o casamento conseguiu fazer um casamento perfeito.

É claro que a pessoa realmente responsável pelo casamento fora Rose que impedira que Sophie tentasse fugir faltando uma hora para ir para o altar, momento no qual ela percebeu que NUNCA mais namoraria alguém, ter a primeira vez com um novo alguém, ter um primeiro beijo, uma primeira briga… Além de que, Sophie, também percebeu que SEMPRE é tempo demais.

Felizmente Rose a fez voltar ao juízo normal e, o casamento ocorreu como deveria ser, infelizmente a mãe de Victor adorou tanto o ver o filho se casando que morreu dois dias depois, quando os dois iam sair de em lua de mel.

Melanie estava organizando a festa de 20 anos da G3, empresa em que Rose trabalhava, mas embora amasse uma boa festa, ela havia percebido que odiava burocracia, e, em uma firma de advogados, burocracia era o que não faltava. Cansada de discutir, Mel foi para a sala de Rose.

—Estou cansada Rose. Não aguento mais. Eu fiz um casamento em uma semana e não me cansei tanto quanto nessa semana.

Rose sorriu.

—Você precisa de ajuda, Mel. Obviamente essa coisa de organizadora de eventos está dando certo, você deveria investir nisso, contratar uma equipe, ou, pelo menos, algumas pessoas para te ajudar. Não me surpreende que esteja morta, está organizando quatro festas, praticamente sozinha.

—Rose, eu não vou abrir uma empresa para organizar eventos.

—Pois deveria, é ótima nisso. Acho que finalmente encontrou sua vocação. Estou falando sério. Mel, pensa bem, você gosta de fazer, apesar do trabalho que dá, ganha uma boa grana e é ótima nisso.

—Eu não tenho a menor ideia de como começar uma empresa, quem contratar. Olha para mim Ro, você ver mesmo uma empresária de sucesso.

—Sim, eu vejo. E se você se olhasse no espelho também veria.

—Ok. Vou pensar seriamente no assunto. Tenho que ir agora.

—Mel, que tal se hoje sairmos para beber?

—Aconteceu alguma coisa?

Perguntou Melanie, séria.

—Não é o que você está pensando. É só trabalho.

—E o que eu estava pensando?

—Que quero beber para esquecer o fato que não tenho notícias de Scorpius há meses.

—E tem certeza que não é por isso?

—Tenho. Eu sabia que seria assim, é mais seguro se não tivermos contato. É só… um caso que estou tratando.

—É tão difícil assim?

—Legalmente é fácil, moralmente é outra história.

—Hoje, às 19 horas.

….

 

Após Melanie sair, Rose olhou novamente para o arquivo em sua mesa. Em trinta minutos era teria que aparatar no Ministério de Magia, para defender seu cliente, e, em troca provavelmente destruiria uma pessoa inocente.

Não era o primeiro problema ético e moral que Rose tinha na carreira, mas era o primeiro que queria se deitar no colo de Scorpius e ficar lá pelo resto do dia. No entanto, não tinha notícias de onde o maldito Malfoy havia se metido. Ela tentava se apegar na ideia de que aquela era a última missão dele, e depois os dois teriam o resto da vidas juntas.

 

Hermione assumira o cargo de ministra de magia há um mês, e já tinha uma “bomba” em sua mesa. Roy, o primeiro-ministro da Alemanha acabara de lhe fazer uma visita. Após a saída de Roy, ela chamou Harry imediatamente em sua sala.

—Mione, espero que algo sério tenha acontecido, estava treinando os novos aurores.

—Ronald tinha razão.

—Do que está falando? Razão em quê?

—Sobre os comensais desaparecidos. Ele sempre disse que eles nunca haviam morrido e estavam planejando uma vingança.

—Mione, nós fomos atrás disso, não deu em nada.

—Roy, chefe do departamento de aurores da Alemanha, acaba de sair da minha sala. Ele estava encarregado de uma missão que possivelmente envolvia ex-comensais, acontece que a missão realmente envolvia ex-comensais que buscam vingança e recentemente foi descoberto que planejam um ataque iminente.

—Que tipo de ataque?

—Do tipo que vai destruir todos os trouxas. Há pesquisas sobre armas biológicas trouxas, e estudos sobre genética trouxa, bruxos e de abortos, além de outras criaturas mágicas.

Harry sentou-se aturdido.

—Merlim! Roy descobriu tudo isso? E, sozinho?

—Não sozinho. Ele tem um espião. E, quase estragamos tudo isso.

Harry a olhou sem entender.

—Scorpius Malfoy.

—Roy e eu discutimos quando eu trouxe o caso dele para ser julgado aqui. Agora faz sentido.

—Exatamente.

—Você acha que Rose sabe disso tudo?

Harry perguntou curioso.

—Não sei. Roy me garantiu que ela não está envolvida em nada disso.

—Eles são amigos. Rose e Roy. Ele estava ajudando ela a se esconder de nossas investigações.

—Interessante. Ele pediu nossa contribuição, mas discrição total, não sabemos ao certo se eles tem pessoas infiltradas aqui, ou melhor, não sabemos quantos eles têm aqui. Além disso, vou verificar algum dos arquivos sobre genética que Scorpius encontrou. Ele já está em Londres, iremos nos encontrar amanhã.

—Vocês nunca vão conseguir se encontrar discretamente. Mione agora você é ministra, na verdade, mesmo que não fosse…

—Vou usar transfiguração, Harry.

—Boa ideia. O que quer de mim?

—Atenção total. Dê uma geral nas nossas missões, qualquer coisa fora do lugar, esquisita, estranha, me procure. Em especial, aos casos do Ronald.

—Vou ficar de olho. Posso pedir para Gina me ajudar? Ela é melhor em detalhes do que eu.

—Tudo bem, mas somente a ela, não podemos começar a formar uma nova Ordem da Fênix ou Armada de Dumbleodore sem levantar suspeitas.

—Vou cuidar disso agora. Repassarei o treinamento dos novos aurores para Damian, está na hora dele assumir mais responsabilidades.

—Não! Damian é um infiltrado. Damian, Alec, e Stuart. Os únicos nomes concretos que temos, provavelmente há mais.

—Merlim. Embaixo dos nossos narizes, esse tempo todo. Como não vimos?

—Acho que preferíamos acreditar que isso só aconteceria anos depois da nossa morte.

—E, pensar que o Ronald tentou nos avisar. Ele está ajudando o Roy.

—O quê? Desde quando?

—Desde quando ele sumiu. Acho que foi assim que conseguiu o endereço de Rose.

—O que uma coisa tem a ver com outra?

—Scorpius. Ele deve ter seguido Scorpius indo ao prédio dela.


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Notas finais do capítulo

Comentem. Estou com saudade de vocês ♥



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