Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 16
O Julgamento


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, finalmente o julgamento chegou espero que vocês gostem desse capitulo, ele nao foi um dos melhores, mas da pra gostar kkkkkk
BJos e comentem suas teorias, suas criticas, seus elogios é claro.



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Richard estava pensativo, passou o dia inteiro tentando ler os relatórios que Rose deu a ele sobre o caso de Scorpius Malfoy, mas simplesmente não conseguia se concentrar o que Ronald Weasley tinha lhe dito era pura verdade: Não se podia confiar em um Malfoy à própria historia bruxa contava isso. Rose devia estar enganada sobre esse cara, não era possível, ela nunca fora uma muito boa para distinguir o caráter das pessoas.

[...]

Rose estava enlouquecida tinha acabado de convencer Scorpius a ir embora, para quem sabe ela conseguir se concentrar... Sua mãe ia ser a juíza do caso, se antes ela estava preocupada com Scorpius agora então... E o pior de tudo ela não conseguia entrar em contato com Richard tentou o telefone celular dele, nada. Tentou o telefone do hotel, nada. O que era estranho porque ele nunca ficava a menos de um metro do seu celular.

Eles precisam conversar urgentemente, sabendo do poder das palavras que Hermione Granger Weasley tinha sobre a população bruxa era necessário uma rápida mudança no modo com apresentar o caso.

[...]

Dia do Julgamento.

Faltava menos de duas horas para o julgamento começar, Richard se reuniu a Scorpius no apartamento de Rose Weasley.

Scorpius estava sentado ao lado de Rose e tentava acalma-la, á frente de Rose continha vários e vários livros sobre as leis britânicas.

–Aconteceu alguma coisa?

Perguntou Richard preocupado.

–Porque você não atendeu as minhas ligações?

Rose se levantou exasperada.

–Eu estava estudando o caso, imaginei que não era algo importante.

–Era muito importante, descobrimos quem vai ser a juíza do meu caso.

Scorpius respondeu rapidamente.

–Serio? Quem vai ser.

–Minha mãe.

–Como?!

Perguntou surpreso Richard.

–Minha mãe. Hermione Granger Weasley. Ela vai ser a juíza do caso.

–Nesse caso não temos a menor chance de livrar, esse daí, de Azkaban.

–Muito obrigado pela parte que me toca.

Scorpius disse irônico.

–Os dois, parem. As coisas só ficam mais complicadas não impossíveis. Só precisamos pensar um pouco mais.

–Pensar um pouco mais? Rose seja realista, Você precisa é descansar passou quantas horas lendo essas leis?

–Rose eu acho que ele está certo você precisa descansar. Se bem que ela não precisaria ler tanta lei sozinha se você tivesse atendido a porcaria do telefone.

–Se bem que ela não precisava ler tanta lei sozinha se você não fosse estupido o bastante para não matar um trouxa.

–Eu não o matei.

Disse Scorpius ficando na frente do advogado.

–PAREM. A única coisa que eu preciso fazer agora é tirar o Scorpius dessa, depois eu descanso.

Rose gritou ficando entre os dois e os afastando com o braço.

–Não sei como consegue confiar nele Rose. Ele é um Malfoy.

–Richard já discutimos isso antes... Se confiar em mim, confia nele.

–Eu confio em você, nele jamais.

–Ok. Temos algum tempo ainda, eu sei que tem alguma coisa nesses livros que podemos usar só falta a gente achar. Richard pegue aqui um e me ajude. Scorpius você tente não atrapalhar, por favor.

–Sim senhora. Vou ficar aqui sentado no sofá sem fazer barulho fingindo que não estou aqui.

–Desculpa.

–Tudo bem.

[...]

–Rose nós temos que ir. Não conseguir achar nada aqui, vou tentar pelo menos não deixa-lo o resto da vida em Azkaban.

–Eu sei que tem alguma coisa aqui Richard. Façamos um seguinte deixe seu celular no silencioso, eu vou encontrar e vou te ligar e daí eu te digo o que você tem que fazer.

–Ok, mas eu não acho que isso vá acontecer.

–Richard eu sei que tem como livrar ele só não sei onde.

–Tá bom, Malfoy levanta aí temos que ir.

–Eu posso me despedir da Rose a sós?

–Por quê?

–O ultimo desejo de um pobre moribumdo que segundo você não tem como se livrar da cadeia.

...

–Scorpius, nem me olha com essa cara de quem está se despedindo para sempre porque você vai escapar dessa.

–Ambos sabemos que isso vai ser bem difícil.

–Difícil, não impossível, nunca impossível.

–Ei - O loiro pegou em seus ombros e forçou a ruiva a encara-lo- eu não me importo. De verdade.

–Isso é mentira e você sabe.

–A única coisa que me preocupa é que vai ficar meio difícil que eu apareça de surpresa com uma pizza no seu apartamento.

–Eu odeio quando você age como se não ligasse para o que está rolando.

Scorpius ri fraco.

–Eu vou sentir sua falta. Um Malfoy sentindo falta de uma Weasley, que tempos são esses Merlim!

–Um dos melhores do mundo bruxo.

Rose responde.

–Então eu não ganho nenhum beijo de despedida? Tipo naqueles filmes trouxas que o casal apaixonado sempre se beija antes da guerra começar porque não sabem se o cara vai voltar.

–Primeiro- Nós não somos um casal apaixonado. Segundo eu prefiro aqueles filmes que a mocinha se recusa a beija seu cavalheiro para que ele tenha um motivo bem forte para voltar.

Scorpius segura às mãos de Rose e olhando em seus fala: - A diferença é que nos filmes eles dependem apenas de si para voltar. Adeus Rose. –Disse ele lhe beijando a mão e indo em direção a porta.

–Até mais senhor Malfoy.

Rose disse enfatizando o “ate mais”.

Antes de sair Scorpius se vira para Rose dando o seu melhor sorriso.

–Ate mais senhorita Weasley.

[...]

Scorpius já tinha perdido as contas de quantas vezes já tinha estado naquela cabine vermelha com seu pai. Porem nas outras vezes o seu coração não pesava como chumbo, quando estava no apartamento de Rose foi quando a ficha finalmente tinha caído, ele não tinha como fugir, ele, Scorpius Malfoy, iria para Azkaban. Nem mesmo a ruiva poderia salva-lo, ele sabia.

Desde que saíram do apartamento dela Richard e Scorpius não se falaram não tinham motivos para tanto, esse era a pior coisa para ele ter que depender de alguém que o odiava e não acreditava nele, por mais que não quisesse admitir ele tinha uma intuição bem forte que Richard não iria até o fim por ele. Mas porque iria? Para Richard ele ir para a cadeia é a melhor coisa que pode acontecer.

Os Malfoy’s poderiam ser loiros, mas nunca foram idiotas. E o loiro percebeu o modo como o Heinz olhava para Rose, a diferença é que a presença de Scorpius mexia mais com ela que o Heinz.

Richard nunca havia estado no Ministério de Magia Britânico antes, o mais perto que havia chegado tinha sido falar com a recepcionista e ido para o outro lado de Londres pegar os papeis do caso Malfoy. Quando ele passou pela recepcionista e passaram para saguão indo em direção aos elevadores ficou impressionado. Ali no meio do saguão tinha nada mais nada menos que

Um grupo de estátuas de ouro, maiores que o tamanho natural, estavam dispostas no centro de um espelho de água circular. Um bruxo de aparência aristocrática, com a varinha apontando para o ar, um centauro, um duende e um elfo domestico os quatro abraçados em prol de um mundo melhor (Hermione Weasley ainda estava lutando para que um gigante fosse acrescentado. Ao passarem ao lado Scorpius jogou as moedas que tinha no bolso, Richard estranhou até que leu um pequeno cartaz ao lado da fonte que informava:

TODO O DINHEIRO RECOLHIDO NA FONTE DOS IRMÃOS MÁGICOS SERÁ DOADO AO HOSPITAL ST. MUNGOS PARA DOENÇAS E ACIDENTES MÁGICOS

Vasculhando os bolsos jogou três sicles de prata na fonte.

Subimos de elevador até o nono andar, e depois as escadas que ficavam em uma porta ao lado do departamento de mistérios.

Antes de entrar nossas varinhas são retidas até o fim do julgamento.

As paredes da sala são feitas de pedra escura e iluminadas por tochas semelhantes às do corredor. Há vários bancos dispostos na lateral do Tribunal, mas na frente, nos mais altos bancos de todos, é o local onde sentam os membros do Conselho de Bruxos. O conselho bruxo é basicamente formado pela família Weasley: James Potter, Alvo Potter, Hugo Weasley, Teddy Lupin, Gui Weasley, Philippe Smith e Luke Zabine.

Já sabia que dificilmente não íamos ganhar depois que vi o conselho...

Lembrei-me do que Ronald Weasley me disse ontem quando foi ao meu quarto de hotel. Eles finalmente iam colocar um Malfoy na prisão não tinha para onde corrermos.

Assim que entrou Scorpius viu de cara seus pais, sua mãe o olhava com tristeza e seu pai com pena, sinceramente ele ainda não tinha decido qual era o pior, mas então viu Zabine junto com o conselho, Luke desviou seu olhar assim que me viu.

Ronald estava sentado junto com sua irmã bem próximo a meus pais, do jeito que o pai de Rose o encarava ele ficou feliz por terem tomado a varinha de todos.

Assim que sentaram nos lugares destinados a eles, Hermione Weasley chegou, dando inicio ao julgamento.

–Bom dia a todos, vamos dar inicio ao caso do Estado versus Scorpius Malfoy.

Harry Potter se levanta de seu lugar.

–Antes de qualquer coisa gostaria de deixar todos aqui presentes por dentro do caso em questão. O Senhor Malfoy está sendo acusado de maus tratos à trouxa em terceiro grau que é quando o individuo tem questão de machucar e o trouxa acaba ferido, por muito pouco não estamos aqui para um assassinato trouxa.

–Senhor Malfoy é verdade tudo isso?

Hermione pergunta.

–Sim.

–E a sua defesa é?

–É que eu sou inocente.

–Você acha que isso é uma piada Senhor Malfoy?

–Ele não acha senhor, apenas respondeu as perguntas feitas a ele, a defesa do senhor Malfoy é que ele é inocente e eu vou tentar provar isso aos senhores.

–Tentar? O Senhor acredita na inocência de seu cliente, Sr. Heinz?

–Eu acredito Senhor Potter, que todos somos inocentes até que se prove o contrario.

–E é exatamente isso que viemos fazer aqui provar que seu cliente é culpado.

–Senhor Malfoy é verdade que você invadiu a casa dos trouxas Frank Edward e de Elisa Edward?

–Não. Não é.

–Mas os policiais trouxas o encontraram fugindo da casa deles e Frank estava desmaiada no quintal. É verdade?

–Sim, mas...

–Como pode ser verdade que você não invadiu se quase matou o trouxa enquanto fugia da casa?

–O meu cliente foi convidado a entrar pela Senhora Elisa.

–Se assim foi porque ela o acusou de ser um invasor a policia trouxa?

–Porque eles estavam tendo um caso. O marido chegou de repente. Scorpius fugiu. Simples.

–Simples? O senhor considera quase matar o trouxa algo simples?

–Não, mas o caso é relativamente simples, ele não queria machucar o senhor Frank só usou a primeira coisa que podia fazer para se defender, o trouxa acabou desmaiando e entrando em coma, não era a intenção do senhor Malfoy?

–“Não era a intenção de o Malfoy machucar o trouxa”. Senhor Heinz o senhor é muito jovem, mas creio que deve começar a ler seus livros de Historia da Magia, nele você encontrar não uma e sim inúmeras provas que Malfoy’s não importando a época sempre vai querer machucar trouxas. Não é novidade para absolutamente ninguém aqui que a família Malfoy odeia toda a raça não pura dos bruxos. Sempre os tratou com desprezo, violência e ódio. Não estou dizendo que somente por isso o senhor Scorpius é um mau sujeito, mas se levarmos em conta o histórico familiar eu não podemos pensar em acreditar que seu cliente, senhor Heinz, é inocente.

–Olhar pelo histórico familiar é injusto, não é família dele que esta sendo julgada e somente ele, um caso isolado senhor Potter.

–Não se trata de julga-lo pela sua família, mas só podemos conhecer um homem de verdade se conhecermos sua historia se não ele não passa de resquício do que é; E quando olhamos para a historia de seu cliente podemos observar claramente que não tem como ele ser inocente. Mas não sou um homem injusto senhor Heinz e eu tenho uma proposta a fazer a vocês, se o Senhor Malfoy assumir a culpa a pena dele será de apenas vinte e cinco anos.

Richard e Scorpius se encaram, o advogado vê que aquela é a melhor oportunidade que ees poderão ter.

–Vamos aceitar.

Sussurra Richard para Scorpius,

–Não.

– O quê você está louco? Passar vinte e cinco anos em Azkaban é melhor que passar o resto da vida moleque.

–Não, presta atenção se eles estão oferecendo um acordo sendo que podem me colocar o resto da vida em Azkaban quer dizer que podemos vencer.

–Não podemos vencer. Vê se acorda garoto mesmo se passássemos pelo conselho a decisão seria de Hermione Weasley.

–Se passarmos pelo conselho pode ser mais fácil convencê-la.

–Garoto o conselho é formada pela família que tradicionalmente odeia a sua, acho muito difícil passarmos deles. E mesmo se por um milagre do destino ganhássemos o voto deles nunca ganharia de Hermione Weasley.

–Você está se deixando vencer pelo medo do nome dela. É um covarde.

–Eu nunca ataquei trouxas seu filho de comensal.

–Nem eu. Não vou aceitar esse acordo e pronto.

–Se não aceitar vou sair desse julgamento agora. Não vou sujar minha ficha por você.

–Pode ir, você não está ajudando mesmo.

–Seu nome não ajudar idiota.

–Você não ia?

–Estou indo. Senhores. Gostaria de avisar que o Senhor Malfoy decidiu que é bom o suficiente para cuidar do caso dele sozinho sem a ajuda de um advogado por isso minha presença já não se faz necessária.

Richard disse saindo porta a fora.

Harry encara Scorpius com um sorriso vitorioso assim como Ronald Weasley. O Loiro deu o seu melhor sorriso irônico e comentou com toda a confiança que tinha.

–Agora o show vai começar.


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Notas finais do capítulo

"O show vai começar" é um ótimo jeito de terminar né?
E eu nao quero ninguem reclamando por deixar vcs curiosas quanto ao proximo porque eu acabei de terminar de assistir Arrow s03e09 e sinceramente dps de assistir esse ep eu nunca mais reclamo de nenhum livro terminando de forma surpeendende, pq quem assiste sabe do que estou falando e o pior só volta no dia 21 de janeiro... Desculpem por isso é que esse ep de Arrow é o tipo de coisa que tu assiste e fica uns cinco minutos olhando a tela depois que acabou tentando absorver tudo que aconteceu, na verdade ainda to tentando absorver tanto é que to desabafando aqui, sinceramente estou precisando de um diario kkkkk Quem quiser me dar de natal é só pedir meu endereço nas msg kkkk
Desculpe mais uma vez, espero que tenham gostado do capitulo, bjos