Pov. Félix

O sol batia contra meu rosto ao descer do carro, o ar se encontrava mais seco e eu não sabia dizer se era causado pela falta de chuva, tomara que continue assim afinal meu casamento é depois de amanhã, começei a pensar sozinho enquanto me encostava no carro.

Como o tempo passou, nossa, antes eu fazia tudo por dinheiro, agora troco todo dinheiro do mundo pelo Carneirinho,o dia em que finalmente eu tomei coragem e pedi para dormir com o meu loiro...Começo até rir sozinho...A cada lágrima minha naquela noite,mais um toque carinhoso, cheios de amor e paixão, os meus olhos se encontravam perdidos naqueles olhos verdes, que nem por um segundo deixaram de me encarar. Ainda lembro dos pequenos detalhes, estava chovendo naquela noite,Chuva forte, descabelando árvores, despetalando rosas, penso,nos beijos e no seu corpo ao meu a se enroscar na cama quente do meu corpo ardente.
Nesse momento a Criatura dos meus sonhos atrapalha meus pensamentos:

–Félix está tudo bem?-Ele perguntava confuso me ajudando a levantar do chão onde fui parar.

–Ai Criatura é claro né só estava aqui pensando tá?-Eu fazia um charme jogando minha gravata nele.

–Félix!-Ele pegava minha gravata.

Eu puxo ele para nosso quarto, mas ele logo percebe minhas intenções e diz:

–Nem pensar Félix, só depois do casamento tá?-Ele apoiava o queixo nas mãos fechadas com aquele carinha fofa e saia do quarto me deixando sozinho com meus pensamentos.

Estava deitado naquela cama há muitas horas, já estava cansadode ficar ali. Adriana ja tinha chegado com as crianças e Papy estava se arrumando com a enfermeira particular dele.Tomo um banho ultra rápido e me dirijo a sala de jantar.

Jantamos normalmente como a familía feliz que tinhamos nos tornado, eu fiz questão de dar a papinha à Fabrício e servir o Jayminho, percebi que Niko ficava me cuidando e eu acho que admirando a bela paisagem que ele tinha.

Pela Manhã

Vários conversíveis estavam cuidadosamente estacionados em frente a nossa casa, toda nossa familía estava aqui em Angra, decidimos por fazer o casamento na praia.

–Que ideia maravilhosa! Pessoalmente eu achei que vocês fariam o casamento na mansão meu neto-Vovó me abraçava.

–Pois é vovó, mas esse lugar tem tudo a ver com nós dois.

Nosso casamento seria amanhã mas ja estavam todos aqui, mesmo eu achando um exagero de pessoas aglomeradas.Almoçamos todos em casa, Daniel estava bêbado:

– Eu quero que o casal se declare com um beijo público. - Ele falou teatralmente quase virando o copo na cabeça da Linda.

Eu e Carneirinho realmente não eramos de fazer isso na frente de nossa familía, acho que por questão de respeito.

–Daniel!-Simone,a cadela, mas Niko me proiiu de chama-la assim, chamou atenção do meu primo.

– Eu só quero ver um beijo dos dois, custa muito? Eles não se beijaram publicamente.

–Você ainda não viu?-Perguntava Jayminho normalmente como a pergunta mais normal do mundo, e na verdade era.

Niko riu nervosso.Eu sorri e puxei ele para perto de mim.

– Relaxa meu amor, fizemos isso tantas vezes-Eu sussurrava no ouvido dele sem que ninguém pudesse me ouvir apenas ele.

–Mas não na frente da sua família Félix-Ele também sussurrava.

Suas mãos desceram para minha cintura e me puxaram para mais perto, deixando nossos corpos colados.Toda as pessoas sumiram o universo era só meu e dele naquele momento, era como nosso primeiro beijo.

Sem me conter me vi procurando desesperadamente pelos lábios dele,mordisquei levemente,tudo o que eu podia ouvir era um zunido no ouvido da nossa plateia esquecida,meu olhar foi direcionado aqueles olhos verdes,ele estava imóvel, completamente e inteiramente imóvel parado nos meus olhos,Mas o coração dele estava como o meu, eu sei disso. Eu o entendia.

Sabe quando tudo seca, seu corpo parece não ter mais a porcentagem de água que nem me lembro mais qual é? Bem, era assim que me encontrava, só voltaria ao normal com um beijo.Niko estava aprensivo,finalmente tomou atitude e encostou seus lábios nos meus, nos encostamos na parede sem nos desgrudar, e nos beijamos por um longo tempo,um beijo realmente selvagem, só paramos quando nossa respiração acelerou e ficamos ofegantes.Voltamos a realidade.

Carneirinho estava morrendo de vergonha um pimentão pra falar a verdade, escutando em coro vários: óónwt.Ele respirou fundo e encarou Jayminho que dava os ombros e continuava comendo sua salada de frutas, como se nada tivesse acontecido.

Dia do casamento

Pov. Niko

Quando eu sai de toalha do banheiro e encontrei minha roupa no closet, fiquei imaginando o Félix vestido assim, nós não estavamos juntos ele ia se arrumar em um hotel, por insistência minha.

Maciel que também estava no hotel veio me buscar, no caminho começei a pensar no meu moreno e isso me veio na cabeça:

FlashBack Carneirinho

Ontem quando eu estava fingindo dormir Félix mechia em meus cabelos e falava baixinho tentando não me "acordar".

–Bem, eu realmente aprendi algumas coisas e uma delas é que a felicidade não tem nada a ver com a aprovação das outras pessoas. O que é realmente importante é estar feliz com você mesmo, encontrar alguém que você ame e é importante para você e seguir adiante sem ligar para que os outros falam, isso tudo eu só aprendi com o seu amor e sua paciência por ter esperado o meu tempo,EU TE AMO CARNEIRINHO, você é a minha vida literalmente.

–Eu também te amo, meu bobinho lindo!-Eu falava também baixinho.

–Mais uma vez acordado, escutando meus pensamentos Carneirinho?-Ele fazia uma cara sínica e continuava a mecher nos meus cabelos, eu adorava quando ele fazia isso.

–Eu bocejei e falei-Você que pensa alto meu amor-Depois disso apaguei.

Voltando a Realidade

Se tinha uma coisa rara era minha família estar presente em minha vida, pois hoje ela estava tudo graças a Pilar, que mandou busca-la.

Minha mãe estava me esperando ela ia me levar até onde todos se encontravam, me agarrei forte em seu braço respirei fundo e murmurrei:

–Seja o que Deus Quiser-Fechei os olhos e Quando abri encontrei meu Mozão na minha frente.

Continua~.