She Will Be Loved 2 escrita por Carol Munaro


Capítulo 16
Honeymoons Beginning


Notas iniciais do capítulo

Hello, babys! Eu sei que teria que ter um apóstrofo no título, mas não é permitido e aquelas porrinhas todas. Boa leitura!



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Tínhamos acabado de chegar no hotel na Tailândia depois de horas e mais horas de voo. Estávamos exaustos! Mas ainda era hora do almoço e morríamos de fome. Almoçamos no hotel mesmo e depois fomos descansar.

Já a noite, Alice quis sair pra conhecer a cidade. Logo ao lado do hotel, havia o Erawan Shrine, que é um templo religioso. Tiramos fotos bem discretamente. Haviam algumas pessoas rezando ali, e não queríamos fazer os maus educados em atrapalhar.

– Não vejo a hora de ver as praias! - Alice falou animada.

– Tudo bem que não é uma praia, mas vi que tem um barzinho de frente pro rio. - Ela me olhou sorrindo. - Tá. Já sei que você quer. Mas antes... - Puxei-a pela cintura e a beijei. Assim que nos separamos, algumas pessoas olhavam estranho pra nós. Tentei ignorar e Alice fez o mesmo.

– E ainda amanhã quero ir numa feirinha. Não exatamente uma feirinha. Mas é quase como uma loja de departamentos no meio da rua. Deve ter algo interessante.

– Você ama esses lugares. - Ela sorriu.

– Gosto da alegria das pessoas que me atendem. Fora que as dicas sempre são as melhores.

– Dicas de que? - Alice deu de ombros.

– Várias coisas. - Andávamos de mãos andas em direção a praia. Não era muito tarde. Cerca de sete horas da noite. Ainda haviam várias pessoas na rua.

– Confesso que to curioso pra comida.

– Jura? Logo você que é tão fresco pra isso. - Revirei os olhos.

– Só não gosto de comidas muito exóticas.

– Isso equivale a qualquer uma que não for da América, pra você. - Dei outro beijo nela.

– Você fala pra cacete. - Alice me empurrou e eu ri.

– Boa noite. Vão querer uma mesa? - A moça da recepção perguntou.

– Boa noite. Pra dois, por favor. - Ela sorriu e pediu pra que a acompanhássemos. Assim que nos sentamos, peguei o cardápio e a Alice pegou um outro papel. - O que é isso?

– Costumes da Tailândia. Ah meu Deus!

– Já pagamos mico, pelo jeito. Qual foi dessa vez?

– Beijo em público. - Por incrível que pareça, senti minhas bochechas ficarem quentes e abaixei o cardápio, olhando pra ela.

– Sério?

– Sim.

– Só vou poder te beijar no hotel? Sério mesmo? - Alice riu.

– Para de ser idiota. Olha, tem show ao vivo! - As luzes ficaram fracas e começou a tocar uma música estranha. Três mulheres começaram com aqueles danças exóticas no meio do salão. Alice começou a se animar e balançar o tronco de um lado pro outro conforme o ritmo da música. Tenho certeza de que ela nem se ligou que fazia isso.

Deus! Ela era tão linda. Eu posso falar que tive sorte. Quer dizer... Tudo bem que eu era do time, vivia com meninas e aquelas coisas todas, mas ela era a menina que ninguém chegava perto. Até eu resolver fazer isso. Devo deixar claro que me sinto foda sempre que me lembro do começo da nossa amizade.

– Tá pensando em que? - Alice perguntou pra mim sorrindo. - Tá me olhando estranho. - Ela riu.

– Eu só... Tava lembrando de algumas coisas. - A apresentação ainda continuava rolando. E, pelo jeito, iria durar muito tempo. - Eu te amo.

– Eu também te amo. - Sorri e beijei sua mão. Os pratos chegaram e começamos a comer. Nunca fui muito fã de culinária exótica e comidas cheias de pimenta, mas eu seria um idiota se falasse que isso não está bom.

Depois do jantar, voltamos pro hotel. A viagem foi muita longa e ainda estávamos cansados. Eu nem tinha fechado a porta e Alice já tinha se jogado na cama.

– Muito cansada?

– Minha cabeça tá começando a doer de sono. - Ela respondeu massageando as têmporas. Dei um beijo no topo de sua cabeça. - Agora você já pode me beijar na boca. - Ela falou sorrindo. Sorri também e a beijei.

(...)

– Andrew, se você não levantar agora, eu vou sozinha pra piscina! - Levantei num pulo.

– E você vai com isso? - Perguntei apontando pro corpo dela.

– Espera que eu vá de calça?

– Nossa, Alice. Acalma o coração. - Dei um selinho nela. - Tá afiada demais. - Entrei no banheiro mas a ouvi resmungando. Assim que saí, ela ainda me esperava.

– Onde vamos mais tarde?

– Pensei em ver o Buda de Esmeralda e o Palácio Real. Não quero ficar só na cidade e, pelo o que te conheço, sei que você também não.

– Aqui por perto não é muito diferente de Toronto. - Fiz que sim com a cabeça. O calor era muito. Havia bastante gente nas piscinas. Mas nada comparado ao bar que ficava bem no centro da maior de todas. Alice foi buscar uma bebida e eu me sentei na espreguiçadeira, fechando os olhos e colocando as mãos atrás da cabeça. Não demorou muito e senti um peso a mais ao meu lado.

– Achei que tava cheio lá, amor. - Falei e ela levantou. Abri os olhos. Uma ruiva de olhos verdes me encarava.

– Não sabia que você era comprometido. Desculpa.

– Ele tem uma aliança. - Alice falou irritada. A ruiva olhou pra ela. - Virou cega agora? - Levantei. Alice colocou as bebidas na mesa que havia ali.

– Não dava pra ela ver, Aly. - Falei no ouvido dela.

– Espera aí! - A mulher falou olhando pra Alice. - Alice Mendler agora está morena? Como isso?! - A ruiva perguntou sorrindo. A expressão da Alice foi suavizando e ela abriu um sorriso surpresa.

– Meu Deus, Emily! - Elas se abraçaram e eu fiquei com cara de ânus parado. - Lembra dela, Andy? - Vasculhei a memória. Só conheci duas ruivas na minha vida. April e a amiga da Alice.

– Ah! Lembrei. - Cumprimentei-a. - Tudo bom?

– Sim. E fico feliz que vocês ainda estão juntos. - Sorrimos.

– Estamos em lua-de-mel. - Alice falou empolgada.

– Sabia que vocês iriam se casar. Cadê a aliança? - Alice mostrou a mão. - Ah! Que linda!

– E você? Tá com alguém? - Perguntei.

– Mais ou menos. - Rimos baixo. - Digamos que eu sou do mundo.

– Sempre foi. - Alice falou. As duas começaram a por a conversa em dia e eu fiquei vegetando. Até que meu celular apita.

"Eu sei que você deve estar transando a essa hora, mas fiquei empolgado. Olha o que acabou de chegar:"

Era do Peter. Abri a foto. Era um berço. O resto do quarto estava vazio. Ainda só tinham isso. Olhei pra Alice e pra Emily. Já que elas estavam em uma conversa sem fim, liguei pra ele.

– Achei que você tava aproveitando a lua de mel. - Peter nem me deu oi.

– Olá pra você também. Como vai? Eu to bem. Obrigado por perguntar.

– Pensei no óbvio.

– Alice encontrou a Emily. Não sei se você se lembra dela.

– Claro que lembro! E... Já sei que te deixou de escanteio. Viu a foto?

– Vi! Você montou sozinho?

– Montei.

– Que orgulho! Tá virando responsável. - Ele soltou um riso.

– Eu to muito ansioso, Andrew. Muito mesmo. Quero ver logo a cara da minha filha!

– Imagino... Até eu to! E olha que só sou o padrinho.

– E como tá sendo a viagem até agora?

– Ótima! Mas ainda não conhecemos a cidade direito.

– Sei... Safados! - Ri.

– Cala a boca.

– Hm... Vou desligar, Andrew. April tá mandando um beijo pra vocês.

– Manda outro. Até semana que vem. - Desliguei.

– E esse cara que você tá quase namorando? - Alice perguntou pra Emily. - Ele deve ser rico pra cacete pra te trazer em uma viagem sendo que vocês nem namoram.

– E ele é. Não que eu fique reparando muito, mas é perceptível. Acho que ele vai me pedir em namoro oficialmente. Ele foi buscar um vestidinho de praia pra mim. Ah! Olha ele ali! - Ela apontou e eu e a Alice olhamos pra entrada da área da piscina. Meu queixo caiu. Qual é! Eu to na minha lua de mel! - Isaac! - Emily falou um pouco mais alto. Eu realmente não to acreditando numa coisa dessas. Alice estava do mesmo jeito que eu. Estática. Só que ela estava pálida. E concordamos em uma coisa: vocês tem que ler as notas finais.

– Sabia que vocês casariam. – Ele falou assim que chegou perto.

– Então, vocês se conhecem? – Emily perguntou.

– Ela é minha ex-noiva. – Ele falou com deboche. – Se conheceram agora ou antes?

– Antes. Alice foi minha melhor amiga na adolescência. – Eu espero que ele não fale algo que desrespeite minha mulher. Espero mesmo.

– Casaram quando? Logo depois de você sumir da minha vida, Alice?

– Sábado. - Ela respondeu seca. Ele riu irônico. Emily arqueou as sobrancelhas e colocou as mãos no quadril, olhando pra ele. - A gente se vê por aí. Tchau. - Alice puxou meu braço. Continuei encarando de volta aquele babaca.

– Ele tá me encarando! Por qual motivo tá me olhando com aquela pose de macho-alfa?! Ele tá achando que tá intimidando alguém?!

– Andrew, não começa. Vamos pro quarto. Vamos pra outro lugar depois. - Ele entrou no elevador.

– Eu espero que a gente não encontre ele de novo. Se ele falar alguma merda de você, eu não respondo por mim.

LEIAM AS NOTAS FINAIS, MEUS AMORES!


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Notas finais do capítulo

Nem demorei, né? Semana que vem vou viajar. Ou seja, sem capitulos. Volto dia 14 e dia 15 vou fazer uma cirurgia. Aí tem toda aquela coisa chata de recuperação. E creio eu que não vou poder ficar sentada por causa dos pontos e usar o note deitada nem pensar pq não vou poder me curvar. Então, não faço ideia de quando vou postar. Vou tentar escrever pelo celular e, se estiver pronto, peço pra uma amiga postar, sei lá... Ou, então, só quando eu me recuperar mesmo. Beijos de luz



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