Anata no Negai Kanaemashou? escrita por Acacia


Capítulo 5
Capítulo Cinco: Decisões... Ações... Namidas.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Final, aproveitem sem moderação ;3.
InuYasha e xxxHolic não me pertemcem ._.(ainda)



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Que importava Kagome? Agora tinha Kikyou! Porque teria que pagar o preço de algo que ele nem queria?
    Porque Rin estava certa.
    E... por mais que odiasse adimitir... Sesshoumaru também estava.    
    Que importava Kagome?
    Tudo. Absolutamente tudo. Ela estava lá, vivendo sem memórias verdadeiras numa montanha muito bem e feliz , não precisava mais dele para protege-la. Mas ele precisava dela para lutar, seu corpo ansiava ouvir sua voz com toda intensidade de sua alma, nem que seja somente para ouvir um Osuwari. Ela havia quebrado a Joia sim, mas graças a isso o hanyou tinha uma desculpa para vê-la todos os dias.
    Agora tinha Kikyou!
    Ela poderia ajuda-lo a achar os fragmentos, e fazia isso muito bem. Mas não era a mesma coisa. Kikyou não lhe amava de verdade, voltara do inferno só para te-lo de volta por obseção. Só para viver com ele por orgulho. Estar com ele fazendo-o sentir que era propriedade dela. A prórpia bruxa que a ressuscitara disse... "Agora ela só é movida por ódio".
    E Kagome o que fez por ele?
    Fez vê-lo que no mundo exitia algo de bom, tranformou-o de um mero hanyou sedento de sangue e orgulhoso a um ser com principios e com uma pequena parcela de bondade escondida em algum lugar. Abdicou-se de sua vida, de seu amor, de sua história para poder vê-lo feliz com quem ele amava, e fez de um modo que nunca mais pertubaria o hanyou com incertesas, pois afinal não haveria mais ninguem lá para deixa-lo em dúvida.
    Kagome era exencial, era sua companhia. Ela que escolheu esquecer. Ela que quis esquecer. O desejo foi dela, por causa dele.
    Era e não era culpa dele.
    Porque ele teria que pagar o preço de algo que ele nem queria?
    Porque...
    InuYasha se levantou e correu de volta para a cabana de Kaede na escuridão que crescia.
    Sabia perfeitamente a resposta a sua ultima pergunta.
    Mas não iria dizer. Ainda não.

*** 

    Miroku e Sango converçavam disfarsadamente na cabana de Kaede velando o sono de Shippou e Kirara e tomando o cuidado de ficar no lado extremo oposto ao que Kikyou e seus shinidamas estavam.
    -Ela está possesa não está, Houshi-sama?
    Miroku assentiu gravemente.
    -Acho que um certo hanyou-cachorro tem algo a ver com isso, já que eles não voltaram juntos senhorita Sango...
    -Oe vocês dois. Eu consigo ouvir sabiam?
    Sango e Miroku pularam assustados e viraram-se para a porta, onde InuYasha estava olhando os dois com uma cara brava e divertida ao mesmo tempo.
    Kikyou pos-se de pé tambem e olhou o hanyou gravemente. InuYasha olhou para ela também, porém inexpressivamente.
    -Kikyou, será que poderiamos converçar A SÓS?
    InuYasha disse isso encarrando abertamente Sango e Miroku.
    Os dois lhe olharam ofendidos.
    -Mas que absurdo! Como se eu estivesse interessado no assunto da converça. Eu sou um homem santo sabe?
    -E e-eu também! O hiraikutsu precisa ser polido, e era o que nós estavamos indo fazer não é, Houshi-sama?
    -Hai hai!
    Miroku e Sango sairam apressados da cabana, deixando os dois sozinhos com os roncos de Shippou agarrado a Kirara.
    -O que você quer InuYasha?
    O hanyou virou as costas e foi andando em direção a floresta.
    -Venha comigo, tem algo que preciso fazer.
    Kikyou assentiu-lhe sem fazer perguntas, e o seguiu por todo o caminho em silêncio acompanhada por seus Shinidamas, que ocasionalmente desciam para ela poder absorver alguma alma.
    Ela não entendia o que estava acontecendo.
    InuYasha não estava normal desde o dia de lua cheia que passara fora.
    Será que ele havia achado a menina? Será que ele havia mudado de idéia sobre ficar com ela?
    Não importava.
    Ela o conquistaria de novo. Era só uma questão de tempo. Afinal, InuYasha era só seu e de mais ninguem. Não o cederia nem mesmo de sua nova encarnação...
    Sem motivo aparente a ela, InuYasha parou em frente a uma enorme clareira no fundo da floresta.
    Era gigantesca e nenhum animal passava por ela, apenas os passáros a contornavam, porém somente muito acima da copa das árvores. Kikyou só conseguia ver suas silhuetas contra luz escassa da lua crescente. O hanyou virou para ela.
    -Chegamos, aqui está a colina.
    Ela lhe olhou incrédula.
    -Que colina?
    -Você não pode vê-la minha cara, por isso vim até aqui.
    Uma moça de cabelos e olhos escuros estava parada a beira da clareira. Ela trajava um enorme kimono preto com adornos de borboletas de um tipo que Kikyou nunca havia visto antes. E ela também não viu a bolinha preta no chão que a seguia alegremente.
    InuYasha lhe olhou assustado também.
    -Yuuko-san? Como você...
    A Feiticeira lhe interrompeu com um aceno de mão.
    -Detalhes, detalhes. Eu sabia que vocês estavam a caminho. Porem creio que você tem algo mais importante a fazer, Não InuYasha?
    Mokona pulou no ombro do hanyou e lhe segredou no ouvido.
    -Ela está na varanda.
    InuYasha assentiu com um brilho no olhar e se encaminhou diretamente para a clareira. Antes de entrar virou-se lentamente, olhou uma ultima vez a miko e lhe disse tristemente.
    -Adeus minha querida Kikyou.
    Antes que ela pudesse fazer alguma coisa, ele sumiu diante de seus olhos. Kikyou ficou parada não compreendendo oque estava acontecendo.
    -Você não pode entrar em minha casa, e consequentemente não pode vê-la.
    Yuuko olhava para Kikyou.
    -Não lhe perguntei nada, perguntei?
    A feiticeira sorriu para ela.
    -Kikyou, conforme-se. Ele não lhe pertence. Não mais.
    A miko virou-se para voltara cabana de Kaede.
    -Cale-se, afinal, quem é você para dizer algo sobre minha vida?
    -Sua não vida, você quis dizer.
    Kikyou virou-se para ela mais uma vez, Yuuko ainda lhe sorria.
    -Você não deveria estar aqui. Seu tempo já passou. Você é apenas um pedaço de barro encantado que conserva os piores sentimentos que teve em vida. E a única forma que encontrou de prorrogar sua existência foi alimentar-se de almas mortas interrompendo seu ciclo eterno somente para energiza-la, Kikyou. Você não vive mais. É apenas uma boneca de barro.
    -CALE-SE!
    Kikyou estava furiosa. A miko mirou seu arco para a feticeira que não mais sorria e atirou.
    Sua flecha simplemente parou em meio ao ar e caiu suavemente no chão.
    -O que você...
    Yuuko se encaminhou para ela.
    -Eu sou uma feiticeira dimensional. Para quem entende este mundo isto não é nada.
    Ela parou na frente de Kikyou.
    -Você está atrapalhando o ciclo natural da vida, isto não pode continuar por muito mais tempo. E além do mais, eu tenho um desejo a realizar.
    Yuuko encostou a mão em Kikyou e extraiu dela uma imensa bola de luz vermelha.
    -Isto pertence a Kagome, atualmente.
    Kikyou lhe olhava pasma. Tentou falar mas não conseguiu.
    Levou sua mão a boca, porém quando seus dedos encontraram seus lábios, eles lentamente se esfaleram e cairam por terra ao mesmo tempo que as almas nela contidas saiam de seu corpo e flutuavam lentamente em direção ao céu.
    Todo o corpo falso da sacerdotiza se esfarelou , dela restando apenas uma bola de luz vermelha que se encontrava na mão de Yuuko.
    A feiticeira olhava para as almas que subiam aos céus.
    -Finalmente irão ter paz... Mokona!
    Yuuko se virou para o Mokona ao seu lado e lhe estendeu a bola de luz.
    -Leve para Kagome. Ela vai precisar.
    

***


    InuYasha finalmente havia chego a casa com adornos de luas no topo da montanha e avistou Namida sentada num degrau, observando o céu.
    Ele parou um pouco para olha-la a fraca luz da lua e reunir forçar para seguir em frente.
    Namida virou a cabeça percebendo sua presença, e olhou para ele, abrindo um sorriso.
    -Nii-chan. Que bom ver que você está melhor. Sente-se aqui comigo.
    InuYasha foi até onde ela estava, sentou-se ao seu lado e tambem ficou olhando as estrelas. Namida permaneceu imóvel por algum tempo e depois comentou.
    -Sabe nii-chan, eu passei o dia inteiro com uma sensação estranha como se... como se tivesse me esquecido de algo muito importante mas.. mas..
    A menina segurou a cabeça com as duas mãos.
    -Mas eu não... consigo.. me.. lembrar...
    InuYasha fitou as estrelas por alguns instantes.
    -Namida...
    Nami-chan parou de apertar sua cabeça e olhou para o hanyou ao seu lado. Uma brisa passou agitando os cabelos e as orelhas dele, fazendo um movimento hipnotizante.
    -Sabe, a algum tempo eu estive dividido. Não conseguia decidir o que queria e isso acabou magoando uma pessoa de quem gosto muito. Achei que tinha perdido ela para sempre...
    Namida lhe olhou dando-lhe forças para acontinuar.
    -Que história triste nii-chan! Mas eu sei que ...
    Namida interrompeu oque estava dizendo, pois InuYasha havia lhe abraçado com todas suas forças. Ele emanava um calor delicioso, e ela podia sentir seu próprio coração pulsar desconpassadamente quando seus corpos se chocaram.
    -Mas agora eu decidi finalmente o que quero.
    InuYasha olhou o rosto de Namida, enchergava seus belos olhos pálidos, sua pele reluzindo a luz do luar e de seu cheiro inebriante tirou forças para demonstrar com seus lábios o que não conseguia dizer com palavras.
    Namida fechou os olhos, não sabia por que, mas.... sentia algo pulsar dentro de si, fazendo-a sentir arrepios por todo o corpo quando ele lhe beijou.
    Mokona se aproximou silenciosamente do casal, e com uma cara marota encostou a bola de luz em Namida, que a absorveu.
    Ao fazer isso a subtancia límpida que se encontrava em seu pingente girou furiosamente como que impulsionada por um magnetismo descomunal, fazendo tanta pressão que o pingente de Namida não aguentou mais. Se estilhaçou.
    Nami-chan absorveu aquela enorme esfera de luz prateada.
    Tudo voltou a sua mente, as lembranças que ela vivenciara como Namida juntaram-se a memória de Kagome, que ainda beijava InuYasha.
    -InuYasha.....
    Ela se desvencilhou dele lentamente e disse olhando bem fundo em seus olhos.
    -Osuwari.
    O kotodama do hanyou brilhou momentâneamente antes de ele ser jogado ao chão.
    Não mais Namida, e sim Kagome lhe olhava furiosa, tremendo.
    -Você.. você... VOCÊ SABE O QUE EU VI, O QUE EU SENTI E VOCÊ SIMPLISMENTE VEM AQUI E ME BEIJA?!?!?! PODE VOLTAR A SE ENROSCAR COM A SUA QUERIDA KIKYOU E ME DEIXAR EM PAZ!!! EU NÃO QU....
    InuYasha olhava atordoado para a garota de olhos castanhos a sua frente. De algum modo toda a sua memória havia voltado, e ela não parecia disposta a ouvir nada do que ele dissese. Mas ele teve uma idéia.
    O hanyou se levantou e voltou a abraçar a menina fortemente. Pegou uma mecha de seus cabelos e inspirou porfunda e lentamente,  fazendo Kagome estagnar onde estava, presa em seus fortes braços.
    -Kagome. Eu te amo. Não importa quantos osuwaris eu leve por todos esses anos, mas é com você que quero ficar por toda minha vida e não vou desistir de você tão facil assim. Eu já fiz a minha escolha e não vou voltar atrás.
    -InuYasha...
    O hanyou fechou os olhos esperando o próximo osuwari mas Kagome não falou nada por algum tempo.
    Ele voltou a abrir os olhos bem devagar, vendo as corres borradas fazerem sentido, e finalmente destinguiu a face da garota, banhada de lágrimas.
    -E-eu também.... eu também te amo, InuYasha.
    O hanyou sorriu e voltou a beija-la. Nada deste mundo, ou de outros, poderia atrapalha-los.
    Repentinamente suas próprias palavras voltaram a sua mente.
   "Porque ele teria que pagar o preço de algo que ele nem queria?..."
    Simples...
    Porque ele a amava.


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Notas finais do capítulo

Nesse mundo existem muitas coisas estranhas, mas não importa o quão bizarra ou estranha seja uma visão, se não há ninguém lá, não se há nada para ver, se não há pessoas envolvidas não passa de um mero fenômeno. Apenas algo que aconteceu. Isso porque nesse mundo as pessoas são os seres mais misteriosos que existem.
Yuuko



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