Memories escrita por misstsuki


Capítulo 8
Cap 8: Reações


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san!!!!
Finalmente criei vergonha na cara e vim postar um capitulo desa fic!!!^/////^''
Eu sei que eu demorei, mas esse ano provavelmente será mais difícil para eu estar postando mais capitulos das minhas fics...^^''
Mas hoje, eu sentei e comecei a digitar! E aqui está o resultado!^^
Espero que gostem!^^



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–O que pretende fazer agora?-perguntou Lin sentando-se na cadeira de frente a uma escrivaninha, onde ele depositou seu notebook.

Haviam chegado no hotel há meia hora, e até o momento, ninguém havia proferido uma única palavra...bem...até agora...

Oliver, que estava sentando do sofá do quarto em que ambos ficariam hospedados, apenas levantou o olhar de seu livro para fitar o chinês.

–Do que está falando?-indagou o mais jovem.

–Você sabe muito bem do que ele está falando, Noll!–exclamou Gene nos pensamentos do irmão.

–Calado Gene.-murmurou Naru estreitando os olhos de volta ao seu livro.

Lin teve que conter uma risada, se Oliver não o escutava, talvez Eugene o fizesse. Virou-se então para seu instrumento de trabalho e começou a abrir e-mails e digitar, mesmo estando em outro país, Lin ainda tinha seu próprio trabalho a fazer.

–Noll! Quem sabe se você não passar mais tempo com a Mai, ela não recupere as memórias!–falou o mais velho dos gêmeos animado com a ideia.

–Eu não vou fazer isso.-respondeu o mais novo-Mai tem uma nova vida e eu não vou interferir nela.

–Ninguém falou em interferir Noll!–defendeu-se Gene-Eu estou apenas sugerindo que passe mais tempo com a Mai. Isso pode ser bom para ela mesma.

–Se você acha que recuperar memórias como casos em que quase ela quase morreu são coisas boas.-retrucou Oliver revirando os olhos.

–Noll!!! Lembrar desses casos seria como mostra-la os perigos que ela enfrentou, mas que conseguiu superar!–exclamou o guia espiritual irritado com a teimosia do irmão-Estou apenas dizendo que ela poderia lembrar de momentos bons que ela passou com a família dela, dos momentos que ela passou com as amigas, das risadas, das brincadeiras, da SPR e de você!

Naru fechou os olhos e fechou seu livro com força.

–Chega Eugene!-exclamou com raiva transbordando na voz, e aquele tom assustou, ou melhor, surpreendeu tanto Lin que parou seu trabalho, quando o próprio espirito que se viu chocado por ouvir seu irmão chama-lo pelo nome e não pelo apelido.

–Qual é o seu problema Noll?!-gritou Gene nos pensamentos do irmão que permaneceu em silêncio, como se o estivesse ignorando-Do que você está com medo? Do que você está fugindo?! Do que Oliver Dav...

Antes que seu falecido irmão pudesse terminar a frase, Oliver cortou a ligação mental que ele e Gene possuíam. Não ficaria ouvindo besteiras vindas do guia espiritual de Mai.

Medo?

Ele definitivamente não estava com medo de nada.

Fugindo?

Do que ele fugiria?

De uma Mai sem memórias?

Gene não sabia do que estava falando. Por isso, ele, Oliver Davis, era quem terminara a faculdade de parapsicologia em Cambrigde com apenas 15 anos.

–Noll?

O rapaz abriu os olhos azuis para encarar seu “guarda-costas” que o olhava com uma expressão no mínimo preocupada.

–Não foi nada.

Foi a única coisa que Oliver respondeu antes de sair do quarto com seu livro em mãos, para tomar um ar fresco e tentar esquecer a sua discussão com Gene.

...

–Por que não me contou essas coisas antes Mai-chan??!!!-exclamou Madoka colocando-se de pé para começar a andar de um lado para o outro da sala de recepção da SPR.

–É...é que eu...eu...eu não achei que fosse algo grave...-respondeu Mai se mexendo no sofá. Estava um pouco desconfortável com a reação de Madoka.

–Não achou que fosse grave?!-gritou a mais velha mais uma vez, fazendo com que a adolescente se encolhesse no sofá.

–Eu achei, ou melhor, todas nós achamos que fossem apenas problemas técnicos e descuidos nossos...-falou a Taniyama olhando para a xícara de chá que ela apertava entre as mãos.

Vendo que ela estava assustando a garota, Madoka respirou fundo e voltou a sentar no sofá de frente para Mai.

–Tudo começou um mês atrás, certo?-perguntou a Mori forçando-se a ficar calma.

–Sim...-respondeu Mai hesitante em encarar a proprietária da SPR.

–Vocês fizeram alguma coisa diferente antes de tudo começar a acontecer?-indagou a rosada com uma expressão séria e profissional.

–Não que eu me lembre...-disse a morena cerrando os olhos como se tentasse lembrar de algum detalhe-...tudo começou com coisas tão insignificantes que achamos que eram nossas falhas, só que com o tempo...as coisas pioraram...

–Pioraram a ponto de materiais fotográficos e roupas serem danificados e até mesmo de encontrarem todo o estúdio revirado.-murmurou Madoka pensativa.

A Taniyama respirou fundo, ela precisava contar tudo a mulher a sua frente.

–Tem mais uma coisa Madoka...-falou Mai, chamando a atenção da Mori.

–O que você ainda não me contou Mai-chan?

–Estamos nos machucado...-disse a adolescente colocando sua xicara de chá sobre a mesa e colocando-se de pé.

–O...que...?-perguntou a mais velha processando a informação fornecida.

–Primeiramente eram coisas como tropeçar, então ignoramos porque bem...todo mundo pode tropeçar...-falou Mai encarando Madoka-Então começaram os puxões de cabelo e algumas de nós sentimos como se alguém estivesse apertando nossos pulsos e tornozelos...

Mai parou de contar, esperando que a mulher a sua frente dissesse algo, mas como ela nada disse, a mais nova continuou.

–Ontem, enquanto uma das meninas estava em uma sessão de fotos, as luzes caíram em cima dela...-disse Mai-...foi muita sorte ela ter escapado só com alguns arranhões...

–Mai-chan...

A garota ignorou o chamado da proprietária da SPR e ficou de costas para ela, puxando o zíper do vestido para baixo, deixando suas costas à mostra.

Os olhos de Madoka se arregalaram. As costas de Mai estavam com marcas roxas e alguns cortes menores, mas nem por isso, pareciam menos dolorosos.

–O que é isso?!-gritou a Mori aterrorizada com as marcas.

Mai levantou o zíper do vestido e voltou a encarar Madoka.

–Depois que as luzes caíram e a garota foi levada para o hospital, eu fui ajudar na remoção das luzes quebradas...foi então que senti como se alguém batesse nas minhas costas. Cai de costas em cima dos vidros...e bem...esse foi resultado...os braços e pernas tem alguns cortes, mas nada que a maquiagem não possa esconder...

–Taniyama Mai!-gritou Madoka colocando-se de pé novamente.

–Sim?!-exclamou a morena institivamente.

–Amanhã mesmo estaremos no estúdio!-exclamou a Mori com os olhos faiscando de raiva.

...

Lin estava terminado de escrever um e-mail para Luella Davis contando a situação atual de Mai, e como havia sido o primeiro contato de Oliver e a dita garota, quando seu celular começou a tocar.

O chinês arqueou a sobrancelha direita quando viu que o ID era de Madoka.

Ele olhou para o relógio do computador, não fazia nem 3 horas que eles haviam se encontrado, e a mulher já estava ligando...

No mínimo ela queria obriga-los a ir em algum jantar com os membros da SPR e Mai, para comemorar que o grupo estava se reunindo novamente depois de dois anos.

Resolveu ignorar seu celular, e o deixou tocando. Continuou a digitar o e-mail para a esposa de Martin Davis, até que o celular começou a tocar novamente.

Koujo continuou a ignorar o toque estridente do aparelho, que tocou cerca de 10 vezes até que o homem finalmente desistiu e atendeu o celular.

Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, Madoka gritou do outro lado da linha:

–Por que não atendeu na primeira vez???!!!

Lin suspirou.

–Ah! Não importa!–exclamou a nova proprietária da SPR, para a surpresa do homem.

–Madoka?

–Lin! Diga ao Noll que amanhã...

...

Naru havia passado o resto do dia sentado na sala da recepção do hotel lendo e recebendo olhares nem um pouco discretos das mulheres que estavam hospedadas e que trabalhavam no hotel.

Não que aquilo o incomodasse, na verdade, ele estava mais do que acostumado em ser o centro das atenções, mas por algum motivo, os olhares indiscretos o estavam irritando de alguma forma naquele dia.

Se ele fosse sincero, tudo naquele dia o estava irritando.

Desde comentários das mulheres em relação a ele até o próprio som das páginas que ele virava de seu livro. Mas Oliver permaneceu ali, calado, até as sete horas da noite.

Durante seu caminho de volta para seu quarto, Noll tentou descobrir o motivo de estar tão irritado. Ele normalmente não ficava irritado, e quando ficava, não era por tanto tempo. Tentou-se lembrar das vezes que isso acontecerá, e bem...todas levaram a Mai...

Todas as vezes que Mai se colocava em risco desnecessário, mesmo que fosse sem querer, ele, o calmo e estoico Oliver Davis, perdia a compostura...levemente, mais a perdia.

Naru virou a maçaneta da porta de seu quarto, ele precisava dar um jeito de tirar Mai de seus pensamentos, mas como?

–Noll.-chamou Lin, assim que o ouviu entrar no quarto.

O rapaz que andava em direção as suas bagagens para pegar algum outro livro, parou e encarou o chinês que ainda estava de costas para ele.

–O que Lin?-perguntou Naru com a expressão neutra, mas o mais velho pode perceber certa irritação no tom de voz do rapaz.

–Madoka me ligou agora a pouco.-respondeu o mais velho parando de digitar em seu notebook para fitar Oliver-Ela tem um caso e quer nossa assistência.

Uma lâmpada pareceu se acender na cabeça de Naru.

Um caso!

Era o que ele precisava para tirar Mai de seus pensamentos!

–Diga a ela que nós aceitamos.-falou o jovem voltando a se direcionar a suas bagagens.

–Não quer saber onde será o caso?-indagou Lin, mas ele foi ignorado.

Koujo revirou os olhos, pois bem, ele duvidava que Oliver o ignoraria depois do que ele estava prestes a falar.

–O caso é no estúdio de fotos que Taniyama-san trabalha como modelo.

E ver Oliver derrubar a mala cheia de livros no chão foi algo que Lin jamais esqueceria.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então???
O que acharam desse capitulo??
Eu sei que ele está meio curto, mas espero que tenham gostado!^/////^
Será que mereço comentários?*-*

Kissus

P.S: Não sei quando estarei postando a continuação...mas vou tentar ser o mais rapida possivel!>.