Girls Basketball escrita por Master


Capítulo 6
Clima estranho.


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez eu demorei mais.

Me deu um certo bloqueio e saiu isso aqui galera, sorry sorry.

Sem mais delongas, aqui está o capítulo.



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Em menos de trinta minutos já não havia mais ninguém no colégio. Todos, ou ao menos a maioria já tinha ido para a casa descansar, entretanto, as meninas permaneceram caladas dentro do vestuário desde o fim do jogo esperando Monosuke aparecer.

Mayumi observou de soslaio Emi e a reação que a mesma tinha desde que entrou no vestuário. Ela simplesmente havia sentado e abaixado a cabeça apoiando-a com as mãos.

Mas a ruiva só não entendia uma coisa. Por que esse clima sendo que haviam ganhado, nunca tinha acontecido isso antes. Assim que a mesma fora abrir a boca, a porta se abriu revelando o loiro de cara fechada.

– Parabéns meninas, vocês ganharam! – Monosuke disse e Naoko deu um meio sorriso, todas estavam abaladas pelo clima estranho. – Emi, o que está acontecendo?

Emi levantou a cabeça e nada disse.

– Vou refazer a perguntar, onde você estava com a cabeça na hora do jogo? – O loiro perguntou de novo. – Você nunca ficou presa em uma marcação seja lá quantas pessoas fossem te marcando, pelo seu descuido quase perdemos o jogo, pior do que isso, você obrigou Akime a mostrar uma das suas principais habilidades, eu havia dito para vocês...

– E daí? – Akime perguntou encostada na parede. – Eu mostrei uma das minhas habilidades, então eu repito e daí?

Monosuke abriu a boca, mas fechou a mesma logo após.

Emi simplesmente se levantou e saiu do local sem nem falar nada.

Naoko suspirou e rapidamente saiu atrás da loira, não sabia o porquê, mas tinha um mau pressentimento, a capitã não era assim, algo tinha acontecido.

~~~~

Akime parou diante a entrada do colégio Seirin ao ouvir seu celular tocar. Uma melodia doce e calma, uma música clássica, da qual a mesma não sabia se tinha gosto para aquilo, mas aquela música em especial, lhe lembrava de coisas boas.

Pegou o celular e suspirou ao atendê-lo.

– Akime, onde você está? – A voz do outro lado soou preocupada, mas sem deixar transparecer.

– Na escola, mãe. – Akime respondeu. – Estava tendo um jogo.

– Um jogo? – Sua mãe perguntou e fez uma longa pausa, da qual Akime tinha certeza que sua mãe pensava longos e obscuros pensamentos sobre o basquete. – Você faltou ao curso hoje, então?

Aquilo havia soado como uma pergunta, mas Akime sabia que tinha sido uma afirmação.

– De fato. – A garota de cabelos curtos respondeu.

– Akime, você sabe muito bem sobre o que eu penso a respeito disso. – Sua mãe disse. – Você quis jogar basquete alegando ser um hobby e eu aceitei, entretanto, com a condição de você continuar com as suas obrigações!

– Nunca saiu da minha boca que irei parar com as minhas obrigações, por favor, não coloque palavras na minha boca. – Akime disse friamente. – Vejo você em casa, ja ne.

E rapidamente finalizou a ligação. Já retomando seu caminho até sua casa, mas assim que se virou deu de cara com uma pessoa desconhecida que a encarava com um meio sorriso.

– Yo! – disse ele fazendo a mesma arquear as sobrancelhas e lhe dar as costas saindo andando. – Uau, quanta frieza nesse coraçãozinho. – Disse o mesmo debochado.

Akime raramente caía em provocações, mas de supetão parou e se virou para o garoto mais alto.

– No que posso lhe ajudar? – Perguntou cética.

– Não fale, parece atendente de telemarketing. – O garoto disse com o mesmo sorriso indecifrável.

Akime contou até 10 mentalmente e suspirou.

– O que quer? – Akime foi bem direta assustando o garoto que esperava outra reação.

Mas ele sorriu.

– Podemos começar com você me dizendo o seu nome, jogadora de basquete. – Ele disse dando um sorriso maroto e sedutor que faria qualquer uma derreter.

Akime fez o mesmo. O mesmo sorriso sedutor e maroto, como uma cópia, entretanto andou até o garoto parando a sua frente, ficou nas pontas dos pés para ficar cara a cara com ele, como se fosse beijá-lo.

Mas não o fez.

Em vez disso ergueu a mão e deu dois tapinhas na bochecha do mesmo sem perder o sorriso.

– Não vai rolar. – Disse ela e saiu andando, mas ouviu uma gargalhada do mesmo que se divertia com a cena.

– Interessante jogadora de basquete! – Ele gritou ao ver que a mesa já estava muito longe. – Me procure qualquer dia desses, meu nome é Ryota Kise!

~~~~

– Mas pra onde raios foi àquela garota? – Naoko perguntou sem fôlego após perseguir Emi pelo colégio todo, a loira parecia que não tinha direção.

E do nada, simplesmente perdeu ela de vista.

– Are, você de novo. – A voz levemente conhecida a despertou.

– Ah, é só você, cabeça de vento. – Naoko respondeu sem interesse e o mesmo riu soprado.

– Mas que surpresa, ver você jogando. – Teppei disse sorridente.

– Maa, desculpa, mas tenho que ir atrás da minha amiga agora, ela simplesmente desapareceu. – Naoko disse arrumando sua postura, mas foi segurada por ele.

– É aquela ali? – Teppei apontou para um local bem mais a frente e Naoko arregalou os olhos, Emi estava a sua frente o tempo todo, como ela não viu? – Não é que você não tenha visto ela, é que você não viu ele.

Naoko franziu o cenho.

– Ele? – Perguntou confusa e voltou a olhar arregalando os olhos novamente. Na frente de Emi, um garoto de cabelos azuis, no qual ela podia jurar que não estava ali, é como se ele a escondesse. – O que está acontecendo?

Teppei deu de ombros.

– Não sei também, Kuroko simplesmente disse que já voltava assim que viu a loira passar, eu o segui, parece que eles estão conversando pelo olhar. – Teppei disse somente. – Vamos ter que esperar juntos.

– É o que tem pra hoje. – Naoko respondeu desinteressada. – Será que dá pra você me soltar agora, cabeça de vento? – Perguntou a mesma olhando para o braço que ainda era segurado pelo mesmo.

– Gomen. – Disse ele ainda sorrindo. – Nunca vi nossa técnica tão surpresa antes, aliás, nunca fiquei tão surpreso. – Disse ele.

Naoko o encarou, alternando o olhar às vezes entre os dois mais a frente e o garoto escondido ao seu lado.

– Por que surpreso? – Naoko perguntou. – Por ver garotas jogando?

– Talvez. – Teppei respondeu somente. – O que será que aqueles dois estão conversando?


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Notas finais do capítulo

O que será que está rolando?

O que acharam?