A maldição escrita por jessy cristy


Capítulo 2
Uma longa noite




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Evelyn havia acabado de sair de casa, pronta pra mais uma noite de plantão no hospital, os cabelos úmidos após um longo banho, a noite começava cair, colocou os fones de ouvido e começou a ouvir a sua banda preferida coldplay. Andando a passos largos e desligada do mundo real, nem percebia que se aproximava da praça onde a velha cigana a havia dito aquelas palavras que a fez extremecer no dia anterior. Evelyn era alguem que nao acreditava em supersticões e lendas, mas aquela velha realmente a assustara. Seu coração acelerou quando percebeu que ja estava na pequena praça, as mãos de repente ficaram frias, ela olhava de um lado pro outro a procura da velha ou de algum cigano,nenhum se encontrava ali, ela andava mais rapido e logo que chegou ao hospital sentiu uma onda de alivio.. " será que eles foram expulsos da praça por incomodarem as pessoas?'' esse pensamento a deixava mais calma
A noite adentrava rapidamente, ao olhar o relogio ja passava das duas da manha
– como a hora esta passando rapido em paty? - evelyn havia acabado de sentar na mesa e colocava café no copo
– nem me fale, odeio quando esta calmo assim, eu gosto de movimento, gosto da urgencia cheia entende evi? - as duas riam
– mas voce sabe né, quando esta calmo assim é porque mais tarde vem bomba por ai!! - evelyn estava prestes a colocar mais café no copo, quando o som de uma ambulancia, soou forte, as duas pularam da cadeira e correram imediatamente pra urgencia
– eu não disse paty? - as duas riram e foram direto pra porta aguardar a ambulancia
Havia dois feridos, atropelamento, evelyn e patricia colocaram as luvas e foram ajudar a descer os pacientes da ambulancia
– o que temos aqui, rapazes? - patricia perguntou a um dos paramedicos - atropelamento, duas vitimas, um garoto de dezessete anos e uma mulher de quarenta e dois, ambos com fratura exposta, o garoto fratura na perna a mulher no braço, ele bateu a cabeça esta desacordado, ela esta lucida e bastante alterada.
– ok ok, vamos lá -disse evelyn . mais dois enfermeiros chegaram e as ajudaram a levar as macas ate a urgencia.
– vou ligar pros cirurgiões- evelyn correu ate o telefone e discou o numero de um deles apos um tempo voltou até a urgencia e começou a ajudar os outros enfermeiros. Quando descobriu a mulher viu o longo e colorido vestido dela, '' meus deus ela é uma cigana'' o coração de evelyn apertou mais uma vez, ela cortou o vestido e jogou um lençol sobre a mulher um dos doutores haviam chegado e ela deixou a mulher e foi até o garoto, ele ja estava coberto com o lençol todo sujo e cheio de sangue, ele havia acordado, mas estava sonolento e falava coisas estranhas, a cabeça sangrava muito, depois de estacarem o sangramento, o levaram pra tomografia.
– acho que sao ciganos- evelyn carregava a maca pra dentro do raio x
– e o que tem a ver se são ciganos evelyn ? - patricia a encarou
– a toa !! - evelyn tentou parecer serena
Após voltarem pra urgencia, o coração de evelyn disparou bruscamente ao ver aquela velha cigana tentando entrar na sala de urgencia
– eu quero ver meu netooo, me deixe entrar seus malditos!!!! - a velha era segurada por um dos seguranças do hospital, evelyn tentou se esconder mas a velha a viu
– garota, garota, eu te conheço , me deixe entrar, anda garota!!!!! - evelyn parou de costas pra velha e foi girando lentamente e ficou de frente a ela, a mulher usava um chapeu preto, os cabelos brancos e longos soltos nas costas, os olhos de um branco terrivel, a velha usava o mesmo vestido preto, do dia anterior, o rosto todo enrugado, o forte cheiro exalava da velha
– senhora ele esta sendo atendido a senhora nao pode entrar por agora, tente se acalmar, e aguardar os resultados dos exames, e logo daremos uma posiçao pra senhora- evelyn tentou parecer o mais calma possivel, a velha parou um segundo
– se acontecer qualquer coisa com meu neto, voce, pagara bem caro, garota - a velha apontava o dedo sujo pra evelyn e a olhava com odio
– faremos o possivel... - evelyn entao virou as costas e saiu andando, o coração disparado as mãos tremulas e as pernas bambas... para aquela velha o garoto era sua responsabilidade, e se algo acontecesse com ele? o medo a domava...


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