Crash Into Me escrita por Amy


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, não resisti e to fazendo a fanfic com vários ponto de vistas, então consequentemente mudei a sinopse, então se vocês quiserem dar uma passadinha lá na frente pra dar uma conferidinha, "be my guest", tem uns spoilers também, enfim, boa leitura...



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Marcela (ponto de vista)

A Marina às vezes me irritava, bem que diziam que as aquarianas eram os infernos astrais das piscianas, ultimamente eu vinha questionando o meu nível de idiotice por acreditar nessa “pseudociência”, mas que a Marina era meu inferno pessoal, isso não se podia negar.

Fazia exatamente seis anos que eu conhecia aquela idiota, e parecia que a cada ano eu conseguia me apaixonar ainda mais por ela. Não sei bem se aquilo era uma paixão, mas também não sabia se podia chamar aquilo de amor.

Como sempre fui muito fã de introspecção, fiz uma auto-avaliação e cheguei à conclusão de que como eu não havia me assumido e minha única experiência homossexual havia sido com aquela boboca, eu havia relacionado à experiência mais prazerosa da minha vida a Marina, e beijar uma mulher foi uma das melhores coisas que eu já havia experimentado, e olha que por ser de um nível financeiro alto, já havia experimentado muita coisa boa, principalmente em relação à comida, mas nada se comparava aquilo, sério, todos deviam experimentar.

Então, cheguei a conclusão de que eu deveria era ir atrás de ficar com outras mulheres para avaliar e tirar a prova dos nove. Mas quem disse que eu tinha coragem? Além de morrer de medo de algum rumor se espalhar por aí, eu morria de vergonha de mostrar interesse e flertar com outra mulher, às vezes quando alguma dava em cima de mim, apesar de estar super a fim, sempre dava alguma desculpa.

Futuro eu sabia que eu não teria com a Marina, como a Tayla sempre me alertou, a Má não acreditava em relacionamentos, eu sabia que isso no fundo era um reflexo de uma personalidade aquariana, eu realmente acreditava nisso.

Uma vez li que aquarianos, em relação ao amor, eram livres, leves e soltos; que quando queriam seduzir eram fantásticos com as palavras e que eram pessoas bastante imprevisíveis e intensas, em um momento de loucura, quando estavam perdidamente apaixonados queriam casar logo, passar todos os momentos com a pessoa amada, mas passada a euforia, como era típico de seu signo, que odiava a vida monótona, queria seu espaço. Então para se ter um relacionamento duradouro e feliz com uma aquariana, tinha que saber respeitar sua tão prezada liberdade, que assim teria uma pessoa leal para o resto da vida.

E eu, como uma digna pisciana e descendente de uma família italiana, amava abraços, amava carinho, preferia ficar em casa assistindo filme abraçada a pessoa do que ir se divertir em balada. Mas com a Mari eu era diferente, tanto que ela até estranhava quando minhas amigas me chamavam de carente, e até brincavam dizendo que a musica Sentimental dos Los Hermanos havia sido escrito em homenagem a mim.

Mas depois do que vi na casa da Má, eu tinha que cair na real, eu e a Má nunca daríamos certo como casal. Primeiro, porque eu não queria ter que mudar meu jeito para então ter a Marina, eu adorava ser carinhosa demais, sentimental demais, segundo porque a Mari finalmente havia encontrado a sua idealização de mulher perfeita, uma versão mais velha da pessoa que ela mais amava no mundo e que pode ser vista com olhos mais indecentes, porque apesar de eu achar a Manuela uma nariz empinado, eu não podia negar que ela era uma das mulheres mais lindas que eu já havia visto.

Ela podia até ser hétero como a Marina havia me dito quando brinquei que ela não perdia tempo e até a irmã da irmã postiça dela, ela estava cantando. Mas pelo o que havia visto, isso não duraria muito, ainda mais porque a Má era uma pessoa muito sensual, sempre conseguia todas que queria.

E aquela aproximação delas me deu um ódio, por isso mesmo que tinha que botar meu plano em ação, tinha que ir atrás de um amor para mim também, mas antes tinha que estabelecer com a Má que daquele dia em diante seriamos apenas amigas. Eu precisava superar essa minha paixão platônica de adolescente, porque eu não conseguia nem olhar na cara da Má quando a vi com a Manuela, tanto que inventei que tinha reunião e vim pra livraria pra pensar na vida, e saber o que faria dela.

Então hoje quando eu chegasse em casa, diria que a noite anterior havia sido uma despedida, que eu estava decidida a me assumir, porque era uma coisa que eu já tinha razão, que eu sai hoje da casa sem ser carinhosa porque não queria que a Nanda pensasse que tínhamos algum tipo de relacionamento, tinha que me preparar para possíveis brincadeiras sobre ciúmes, porque aquilo realmente tinha sido uma cena de ciúmes. Ainda mais porque eu era um tipo de pessoa que quando sentia ciúmes, invés de chegar e conversar com pessoa, ou fingir não se importar, eu tratava a pessoa mal, e a ignorava.

Eu ficava imaginando se eu tivesse minha primeira vez com a Marina, ai que eu me apaixonava por ela. Assim foi com meu primeiro namoradinho, nossa, depois que havia perdido minha virgindade, eu não conseguia ficar separada dele, mas como não havia gostado do “amor”que a gente fazia, acabei enjoando, mas a Má tinha cara que sabia como levar as mulheres a loucura, e eu certamente me viciaria e não daria certo para meu coração já encantado.


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Notas finais do capítulo

Então gente, se vocês quiserem comentar, tudo bem, eu deixo, haha. Eu queria saber se minhas lindas dezesseis leitoras estão curtindo, mas sem pressão, então mais uma vez digo pra vocês sobre os comentários: be my guest