Rise of the Guardians 2 - Spirits of Halloween escrita por Black
Notas iniciais do capítulo
Em primeiro lugar eu gostaria de agradecer a todos que estão acompanhando a Fic e principalmente a "leila lourenço sz" e a "WolfBlood" que foram as únicas a comentar o capítulo anterior.
Só lembrando: Leitores fantasmas, eu adoraria conhecê-los.
Aqui está um novo capítulo (Sinto muito pelo atraso) e espero que gostem!
Alguns minutos depois que as meninas somem, junto com Breu, os guardiões já se encontram reunidos numa das praças da cidade, embora Jack e Norte estivessem desacordados.
– O que faremos? – Fada pergunta, andando de um lado para o outro.
– Temos pouco tempo. – Coelhão lembra. – Jennete e Breu sozinhos já são perigosos, com a Jacky do lado deles será quase impossível derrotá-los e só temos até a meia noite de hoje para trazer a garota de volta para o nosso lado.
– Não vamos conseguir sem o Norte e Jack. – Fada responde. – E também precisaremos do Sandy para derrotar Breu...
– Eu sei, eu sei. – Coelhão a interrompe.
Ambos os guardiões ficam em silêncio por alguns minutos e durante esse tempo, Norte acorda. Ele cambaleia um pouco por causa da fraqueza e Coelhão o segura com dificuldade devido ao peso do Papai Noel.
– Então, - Norte começa. – Como estamos?
– Como você pode ver: Mal. – Coelhão responde com seu jeito ranzinza apesar de também estar preocupado.
– Hoje é Halloween. – Fada lembrou.
– Isso não é bom. – Norte fala. – Os poderes das meninas ficarão mais fortes hoje e não podemos esperar até amanhã.
– Então o que vamos fazer? – Coelhão e Fada questionam ao mesmo tempo.
Em outro lugar...
Jennete e Breu estavam no esconderijo do Bicho-Papão, conversando enquanto Jacky os olhava desinteressadamente.
– O plano das crianças funcionou melhor do que eu esperava. – Jennete elogia.
– Com certeza. – Breu concorda. – Mas este jogo já está ficando entediante.
– O que acham de acabarmos logo com isso? – Jacky pergunta. – Não consigo pensar em oportunidade melhor que a noite de Halloween.
– Sim. – Jennete responde. – Sem dúvida essa seria uma oportunidade excelente.
– Então faremos tudo hoje. – Breu continua. – Sem piedade, acabaremos com todos eles.
As duas meninas assentem e, com o final da discussão, Jacky começa a andar em direção à saída do lugar.
Mal se afastando, ela sente uma forte dor de cabeça e se apoia com um braço na parede, colocando a outra mão sobre o lugar de onde a dor se originara.
– Tudo bem, Jacky? – Jennete pergunta, aproximando-se.
– Só uma dor de cabeça. – Jacky responde, ignorando a dor que persistia e saindo da caverna.
Assim que a garota sai, Breu vira-se para a outra.
– O que está havendo com ela? – Pergunta.
– O feitiço está ficando mais forte. – Jennete explica. – Isso é um dos efeitos colaterais. Pensando bem, fazer isso essa noite pode não ser uma boa ideia.
– Por quê? – O Bicho-Papão questiona.
– Das onze horas até a meia-noite de hoje, - Ela começa. – Jacky ficará incapacitada. A cada hora do dia as dores vão aumentar e durante a última, a dor será tão forte que ela não vai conseguir lutar.
– Nós podemos fazer isso sozinhos. – Breu fala.
– Eu sei. – Jennete concorda. – Mas ainda é muito arriscado. Durante a última hora do dia, três coisas diferentes podem acontecer.
– O que? – Breu pergunta curioso.
– Primeira e mais provável: O feitiço se tornará completo e irreversível. – Ela começa. – Segunda: O feitiço pode ser quebrado. E Terceira: Ela pode sucumbir à dor e realmente morrer.
– E você se importa? – Breu questiona.
Jennete revira os olhos e bufa.
– A terceira opção seria a mais satisfatória para mim, embora a primeira também não seja ruim. – Ela fala. – E a segunda não é realmente preocupante e muito menos relevante. Mesmo que o feitiço se quebre, como eu disse ela ficará incapacitada. Se isso acontecer, eu me encarrego de matá-la.
Breu olha de maneira satisfeita para o espírito do Halloween.
– Quem tem uma irmã como você, não precisa de inimigos. – Ele diz.
– Você não faz ideia. – Ela responde, retirando-se do lugar.
Mais tarde, no Polo Norte...
– Ele está acordando. – Fada anuncia.
Depois de várias horas dormindo, Jack finalmente dava sinais de que estava para acordar. Sentindo um forte dor no lugar onde Jacky o atingira, o espírito do inverno abre os olhos lentamente e se senta na cama, deparando-se com Norte, Fada e Coelhão.
– Quanto tempo? – É a primeira coisa que ele diz.
– Você está desmaiado há cerca de... – Fada começa, mas Jack a interrompe.
– Eu quis dizer quanto tempo temos até a meia noite do Halloween. – Ele especifica.
– Duas horas. – Norte responde, abaixando a cabeça.
Ignorando a dor, Jack se levanta e pega seu cajado.
– Então não temos tempo a perder. – Ele diz de maneira decidida.
– Nós não sabemos onde ela está... – Coelhão começa.
Como se para contrariar o Coelho da Páscoa, o alarme toca e é ouvida uma explosão vinda das portas da oficina. Os Guardiões correm até lá e encontram Jennete, Breu e Jacky. Essa última parecendo levemente incomodada com alguma coisa.
– Olá Guardiões. – Breu cumprimenta sarcasticamente.
Ao terminar de falar, ele rapidamente lança montes de areia de pesadelo nos Guardiões, que desviam facilmente. Em segundos, Coelhão parte para Breu. O Bicho-Papão não se incomoda em desviar e deixa Coelhão empurrá-lo para fora da oficina. Antes que Fada ou Norte possam ir atrás dele, são barrados por Jennete, que segura os dois e some com eles dali, só sobrando Jack e Jacky.
– Pronto para acabar com isso? – Ela questiona sarcasticamente, embora sua voz trouxesse mais alguma coisa que Jack não conseguiu identificar.
– Estou pronto para te trazer de volta. – Ele responde confiante.
– Se quer mesmo tentar. – Ela dá de ombros e observa o relógio na parede. – Tic-Tac.
Jack parte para cima dela e como feito anteriormente, Jacky invoca um cajado igual ao de Jack, sendo que era de cor preta. Ela para o golpe do espírito do inverno e o empurra para longe.
Jack percebeu a falta de força no ato, uma vez que ele não foi empurrado para muito longe. O Espírito do Inverno já havia presenciado o que Jacky podia fazer o suficiente para saber que alguma coisa estava errada.
– Tudo bem? – Ele pergunta preocupado enquanto desvia de um novo golpe dela.
– Sou sua inimiga. – Ela responde, tentando novamente acertá-lo. – Você não devia se importar com isso.
Jack ignora o comentário da garota.
– Jacky, o que está havendo com você? – Ele questiona.
– Por que você se importa?! – Ela grita, apoiando-se na parede atrás de si.
– Porque eu gosto de você! – Ele responde no mesmo tom.
As palavras saíram sem a permissão do albino, o que o fez sentir-se absolutamente envergonhado por admitir em voz alta. Ele olha para a garota a sua frente e o que vê o deixa no mínimo louco de preocupação.
Jacky fazia caretas de dor e seus olhos alternavam a cor repetidamente. Laranja. Preto. Laranja. Preto... E fazendo isso várias vezes. Em dado momento, a garota não aguenta e solta um grito agudo de dor, caindo no chão em seguida, contorcendo-se.
Jack corre a toda velocidade até onde Jacky estava e apoia em si. Os olhos da menina continuavam a mudar de cor loucamente enquanto ela gritava e se contorcia. Sem saber o que fazer Jack a abraça.
– Eu estou aqui. – Ele tenta acalmá-la. – Vai ficar tudo bem.
As horas se passam lentamente enquanto Jack tentava em vão acalmar o agoniado espírito do Halloween, até que algo aconteceu. Uma badalada ressoa no ouvido do albino e ele olha para o relógio de parede da oficina. Meia-Noite.
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