It's To Late To Apologize escrita por beabea, beabea786


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Espero que todos gostem. A fic foi baseada na imagem que é a capa da fic, todos os momentos que o Draco e a Hermione vivem são retratados nessa mesma imagem e escrevi toda ela a escutar a música dos One Republic:
http://www.youtube.com/watch?v=ZSM3w1v-A_Y
Aconselho a lerem a ouvirem esta musica.
Kiss, bea



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Draco olhava-se ao espelho, os seus cabelos brancos caiam em cima da sua testa como á muito tempo acontecia. Os anos tinham percorrido rapidamente e os seus filhos finalmente se casaram.

Ele podia dizer que tinha sido mais feliz neste últimos anos do que na sua vida inteira, a sua esposa já tinha partido á pelo menos dois anos e Draco sentia saudades.

Os seus filhos visitavam-no sempre que possível, mas maior parte das vezes o Malfoy encontrava-se sozinho com os seus pensamentos.

Arrependiam-se de todos os erros que tinha tomado, mas o pior de todos foi aquele em que ele não conseguiu pedir desculpa á pessoa que lhe era mais importante, pedir desculpa á pessoa que significava tudo para ele.

Os anos foram passando e ele perdeu a chance e agora ela tinha morrido e Draco nunca mais teria a oportunidade de pedir desculpa.

Ele lembrava-se de todos os momentos que tinha passado com a Hermione Granger, aquela que nunca conseguiu pedir perdão, lembrava-se de todos os momentos em que tinha estado com a sua amada.

“6º ano

Na aula poção em que o grupo inscrito para as aulas particulares pelo o professor Horácio Slughorn, os alunos foram obrigados a fazer a poção que como prémio receberiam a poção Felix Felicis que Draco naquela altura necessitava.

Apostando que a Granger iria ganhar surpreendeu-se quando o Potter ganhou, mas tarde quando a aula terminou Draco regressou á sala com o intuito de tentar fazer a poção Felix Felicis para assim ganhar uma vantagem em completar a sua missão.

Hermione encontrava-se também na sala com o objetivo de tentar fazer sucesso na poção que o professor Slughorn pediu na aula e que ela não conseguiu.

-O que fazes aqui Malfoy? - pergunta Hermione surpresa por encontrar o loiro ali.

-E tu Granger? Não deverias estar á procura dos teus amiguinhos? - pergunta em resposta Malfoy querendo provocar Hermione.

Olhando com grande frieza para Malfoy, Hermione voltou atenção para a sua poção que tinha uma fragrância horrível.

Draco aproximou-se de uma das bancadas, perto da de Hermione visto que está tinha maior parte do material para fazer as poções.

Alguns minutos se passaram em silencio e era a primeira vez que Draco se via num sitio com a Granger sem nenhuma discussão e por incrível que pareça estava a gostar.

-Granger, empresta-me esses ovos de dragão, por favor. - pede educadamente Draco enquanto mexia na sua poção distraído.

Hermione olhou surpresa para Draco não conseguindo acreditar que este acabara de pedir por favor para a Granger, ainda chocada Hermione dá-lhe aquilo que quer cruzando-se por alguns segundos os dedos destes…”

Draco não conseguiu deixar de evitar sorrir ao perceber que esse tinha sido um dos primeiros momentos em que ele ficara com a Hermione em paz sem ninguém a provocar nenhum dos dois, um silêncio calmo que os dois aproveitaram.

Sentando no seu cadeirão, Draco olhava para o vazio á procura de algo para fazer encontrando a sua varinha pousada na mesa que pertencia á sua esposa. Lembrava-se tão bem do dia em que ficara trancado com a Hermione na Sala Precisa, aquilo que as duas varinhas tinham passado juntas.

“Draco estava concentrado a tentar arranjar o armário Sumidouro, faltava apenas algumas semanas para Draco ter que apresentar o armário ao Lord e assim os comensais escolhidos por este poderem passar para Hogwarts.

Draco estava frustrado por não estar a conseguir ter sucesso com o arranjo, sentia raiva por isso.

Ouviu a porta a ser aberta, por culpa do barulho que a madeira fazia ao roçar com o chão, estava pronto para mandar o Snape para perto de Voldemort quando ouviu uma voz feminina que lhe era muito familiar:
-O que é isto?

Draco virou-se rapidamente deparando-se com a Hermione Granger a olhar para ele com um olhar desconfiado.

Não sabendo aquilo que deveria fazer, Draco ergue a sua varinha e desarmou rapidamente Hermione que agarrava na varinha com alguma força. Desarmada, Hermione deu alguns passos atrás ao perceber que o que se encontrava ali não seria coisa boa.

Virando de costas para Malfoy, Hermione tentou inutilmente abrir a porta da Sala Precisa e encontrando esta fechada, sabia que Draco estava a ordenar que a Sala se mantem-se fechada.

Assustada com aquilo que o loiro poderia fazer, Hermione sentiu-se encurralada entre a parede e o corpo do Malfoy.

-Porque é que tinhas que vir aqui? - pergunta Malfoy olhando nos olhos de Hermione e vendo o quão esta estava assustada, não queria fazer mal a esta mas sabia que mais tarde ou mais cedo Voldemort iria descobrir aquilo que tinha acontecido e Draco iria pagar caro assim como Hermione, e por alguma razão muito forte Draco não queria ver a Hermione a sofrer.

-Eu… Eu… Eu… - gaguejava Hermione não conseguindo reformular uma frase como deve ser.

As lágrimas invadiram os olhos de Hermione fazendo com que Draco se sentisse ainda pior por fazer a Hermione chorar.

-Por favor não chores. - implora Draco passando o polegar pela bochecha da Katniss no lugar em que as lágrimas passavam.

Hermione tentou afastar-se do toque de Draco, mas sem nenhum sucesso visto que não tinha mais nenhuma sucesso. Draco por alguma razão sentiu-se magoado por aquele ato da morena, não conseguia perceber o porque dela ter feito aquilo.

Engolindo em seco, Draco finalmente largou a Hermione e afastou-se desta dando espaço para ela poder respirar um pouco sentindo-se um pouco mais segura.

Olhou diretamente para os olhos de Hermione e quando reparou o seu corpo estava de novo próximo ao corpo da Hermione, mas desta vez está não se afastou. O rosto dos dois foi se aproximando até ao ponto de as respirações estarem sincronizadas.

Sem perceberem quando aquilo aconteceu, os lábios dos dois estavam juntos e a língua dos dois tentava explorar o máximo que lhe era permitido a boca do outro. Pareciam uma guerra e nenhuma estava pronto para desistir.

A falta de respiração vence fazendo assim com que os dois finalmente se libertassem. Fitaram-se por longos segundos e quando Draco estava pronto para pedir desculpa por tudo aquilo que ele já tinha feito á Hermione, mas foi impedido quando Hermione abriu a porta da Sala Precisa e saiu antes de Draco ter tempo de dizer alguma coisa.

Rendido, Draco voltou a caminhar para o armário sumidouro pronto para por as mãos á obra.”

Draco não conseguiu evitar passar a língua pelos seus lábios lembrando-se do sabor que a Hermione tinha, Draco era capaz de dizer que conseguia ouvir a Hermione ao seu lado ao lembrar-se da lembrança que lhe definiu o seu amor.

“Draco encontrava-se olhar-se no espelho, com as mãos apoiadas nas pias, Draco olhava-se ao espelho tentando-se reconhecer. O monstro que era refletido no espelho não poderiam ser o Malfoy, o loiro não conseguia aceitar isso.

Com as lágrimas a escorrerem sem nenhuma permissão, Malfoy olhou para baixo tentando controlar o seu choro.

-Draco. - sussurra uma voz feminina e familiar perto do loiro.

Rapidamente Draco olha para o espelho deparando-se com a Hermione mesmo atrás de si.

-O que fazes aqui? - pergunta Draco com alguma frieza virando para Hermione

-Eu vim á tua procura. - responde Hermione sendo completamente sincera.

-Eu não preciso da tua compaixão. - afirma rudemente Draco antes de se virar novamente para o espelho.

-Draco…-tenta dizer uma vez mais Hermione sendo interrompida pelo o murro repentino que Draco deu no espelho fazendo com que a morena se assusta-se.

-Não me ouviste? Eu disse que não queria a tua compaixão, vai te embora sangue ruim! - exclama Draco virando-se uma segunda vez para Hermione assustando-a ainda mais ao perceber o quão irritado ele estava.

Draco reparou no olhar de Hermione a passar das partes do espelho que ainda estavam presas para a mão ferida de Draco.

Fitaram-se por breves segundos e nesse breve momento Draco foi capaz de ver as lágrimas acumularem-se nos olhos da morena fazendo com que ele se sentisse mal por estar a fazer aquilo que fazia. Antes do loiro ter tempo de dizer alguma coisa, pedir até desculpas, Hermione saiu a correr do banheiro ignorando o chamado fraco de Draco.

Irritado consigo próprio Draco virou-se novamente para o espelho e olhou-se uma segunda vez para as partes do espelho ainda ali presas, já não fazia o favor de evitar que as lágrimas que ele queria guardar caíssem. Para ele o mundo tinha terminado, ele tinha acabado de fazer a maior burrada que podia fazer e agora nunca mais poderia voltar atrás.

Draco ouviu um barulho atrás de si e olhou para o espelho com alguma esperança de ver ali a Hermione que se tinha arrependido de sair daquela maneira, mas era apenas o Harry Potter. O querido escolhido!”

Draco nesse dia tivera a oportunidade de pedir desculpa á Hermione, mas fora estúpido e deixou escapar a chance fazendo com que ele perdesse a oportunidade de ser feliz uma vez na sua vida.

“-Eu tenho que fazer isto. - declara Draco com as lágrimas a balharem os seus olhos, era a segunda vez naquele mês que chorava será que agora seria sempre assim?

-Draco tu terás sempre escolha. - afirma calmo Dumbledore olhando para o loiro que parecia desesperado.

-Não eu nunca vou ter escolha sabe porque? Porque eu já tinha a estúpida marca negra no meu braço. - fala Draco arregaçando a manga da sua blusa para cima e revelando assim a marca negra no seu braço esquerdo.

-Draco… - tenta falar Dumbledore.

-Chega de conversas, tenho que acabar com isto. Desculpe eu nunca quis fazer isto, desculpe. - pede Draco olhando para Dumbledore e apontando a varinha na direção deste pronto para dizer as palavras.

-Assim que fizeres isso nunca mais poderás voltar atrás, nunca poderás ter uma vida com a Hermione como sempre quiseste. - fala Dumbledore deixando Draco confuso, eles sempre esconderam bem tudo aquilo como poderia o velho saber do romance que existiu entre o Draco e a Hermione.

Abanando a cabeça para espantar os seus pensamentos, rapidamente Draco apercebeu-se daquilo que Dumbledore estava a tentar fazer.

-Isso nunca ia resultar. Eu e a Granger somos de mundos diferentes. Fomos criados para nos odiarmos, nunca iremos ficar juntos. Ela pertence ao Wesley. - afirma Draco não sabendo o porque de estar a falar aquilo para Dumbledore.

-Tu disses-te aquilo que toda a gente sabe assim como disses-te a solução para o vosso problema. São de mundos diferentes logo completam-se, vocês podem esquecer tudo e todos e lidarem só com vocês. Vocês pertencem um ao outro só que nunca foram capazes de ver isso. - declara Dumbledore.

-Mesmo que isso seja verdade isso nunca vai acontecer, ela odeia-me e eu tenho que odia-la. Eu e a Hermione nunca fomos destinados a ficar juntos, ela foi apenas um caso para mim. - afirma Draco tendo bastante dificuldade em falar a última parte.

-Tu não acreditas nessas palavras, nem ela nem ninguém. Mentires para ti mesmo só te tortura. - declara Dumbledore dando alguns passos em direção do Draco.

-Cala-te! - ordena Malfoy farto de toda aquela conversa, a varinha que naquele momento estava embaixo rapidamente foi apontada na direção do Dumbledore uma segunda vez fazendo com que este ficasse quieto no lugar, como se esperasse pela morte.”

Draco encostou-se na poltrona e fechou os olhos soltando uma pequena lágrimas quando se lembrou daquela lembrança, tinha sido o seu pior erro e nunca se iria esquecer daquilo.

“-Nós só encontramos está noite. - soluça Hermione tentando arranjar uma maneira de acabar com aquela dor que sentia no seu braço.

-Oh, e esperas que eu acredite nisso? - pergunta Bellatrix com o rosto muito perto do da Hermione fazendo com que esta sentisse o hálito horrível que a mulher tinha.

Antes de Hermione ter tempo de dizer alguma coisa, Bellatrix desviou atenção que dava ao rosto de Hermione para dar atenção ao braço desta que sangrava por culpa das letras escritas ali.

Sentindo a mesma dor de á segundos atrás, Hermione não conseguiu evitar gritar uma vez mais de dor olhando para o lado e esperneando numa tentativa inútil de se livrar de Bellatrix.

Draco que se encontrava no fundo da sala via toda aquela situação sem poder lidar com aquilo, era um inútil e ele sabia disso. Era um cobarde e ele sabia disso! Via a sua amada a sofrer daquela maneira sem ao menos poder fazer alguma coisa, ele odiava-se cada vez mais a cada momento que passava e Bellatrix continuava a fazer aquilo.

A sua varinha encontrava-se na sua mão como se ele soubesse que mais cedo ou mais tarde ele iria conseguir reunir coragem para conseguir fazer com que Bellatrix parasse com aquilo, mas ele lá no fundo sabia que não iria conseguir fazer aquilo como sabia que mais cedo ou mais tarde ele iria ser julgado e quando esse momento chegasse ele iria confessar tudo o que fez e tudo o que viu. Pelo o bem de todos aqueles que sofreram ás mãos dos comensais.

-Draco vai buscar o maldito gnomo de jardim. - ordena Bellatrix levantando-se finalmente e olhando para o seu sobrinho.

Draco olhou para Bellatrix com um olhar cansado e antes de descer as escadas que levariam a cave onde estava o Potter, o Wesley e todos os outros que eram prisioneiros o loiro olhou para Hermione deitada no chão da Mansão Malfoy, a sangrar do braço, do ferimento que Bellatrix fez e a chorar silenciosamente com a dor que sentia no local.

Draco engoliu em seco e desceu finalmente as escadas tentando controlar as lágrimas que queria soltar.”

Draco suspirou e sentiu uma respiração próxima a si e um cheiro a morango que ele tanto conhecia, com um pequeno sorriso nos lábios Draco abriu finalmente os olhos e levantou-se colocando-se em frente de Hermione que também tinha um sorriso nos lábios como também se tivesse feliz por ver o loiro.

-Estás aqui. - sussurra Draco como se não acreditasse.

-Eu sempre tive. - responde Hermione aproximando-se um pouco mais de Draco como se aquela distancia fosse uma tortura para os dois.

-Tive tantas saudades tuas. Não sabes o quanto me odiei por estes anos. - declara Draco sabendo que aquele era o momento para falar aquilo que sentia.

-Já não precisas de fazer isso, eu estou aqui e nunca mas te irei abandonar. Sempre te amei Draco e sempre te irei amar. - afirma Hermione pegando na mão do loiro.

-E eu a ti, nunca pude é dizer. - fala Draco aceitando a caricia que Hermione fazia na mão de Draco.

-Agora já podes. - afirma mais uma vez Hermione com o sorriso que Draco sempre amara.

-Eu amo-te. - declara Draco fazendo com que o sorriso da morena se alargasse mais.

-Estás pronto? Chegou a hora. - anuncia Hermione depois de um momento em silencio.

Draco olhou para trás encontrando o seu corpo deitado na poltrona, com os olhos fechados como se tivesse a dormir. Só que naquele caso ele nunca mas iria acordar.

-Estou. - responde Draco entrelaçando a mão dele na mão de Hermione.

Com um sorriso nos lábios o casal caminho calmamente para a luz brilhante que se encontrava no canto da sala perto das fotografias daquela familia. Draco antes de atravessar a luz ainda olhou para trás sendo capaz de ver os seus filhos a tentarem acordar um Draco que nunca mais voltaria acordar. Draco foi capaz de sorrir e entrou finalmente na luz quando ouviu a voz da Hermione a chama-lo.

Draco deixou para trás um Scorpius a confortar a sua irmã que não conseguia controlar as lágrimas que escapavam dos seus olhos.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Draco morreu no final e Hermione estava á espera dele, que acharam disso? Qual foi a vossa lembrança favorita de um momento deles? Perceberam o quão arrependido ele estava de nunca ter pedido desculpa á Hermione?
Que acharam a presença dos filhos do Draco no última parte da fic?
Quero saber todas as vossas opiniões, sobre tudo...
Kiss, bea