As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 61
60 – Por trás do Dragão


Notas iniciais do capítulo

Como não postei no domingo, estou trazendo no meio da semana mesmo. Mas não esquenta. Ainda vou postar o próximo capítulo nesse domingo também, sem falta! Aham!

Tenham uma Boa Leitura!



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O Dragão Robô ataca tudo ao seu redor, mas seus alvos são um pequeno grupo de heróis que tentavam desviar ao máximo de seus golpes rasantes. Eryk e Luane se separam de Jessy, Junior e Jeová, uns indo para um lado e os outros para o outro.

— Ainda bem que ele não bate de longe. – Comentou Junior aliviado atrás de uma coluna do museu.

Na mesma hora espinhos aparecem na cauda da maquina e atira na direção dos três.

— Ah droga. – Junior viu os espinhos chegando e empurra os dois, e quando já ia segui-los, um dos espinhos prende o garoto pela camiseta.

— Junior!! – Berrou Jessy aflita pelo amigo quando uma pata enorme quase a atinge, se Jeová não tivesse visto e puxado a garota bem na hora.

— Porcaria...!!!! – Junior cambaleava ao tentar tirar a camiseta do espinho sem rasgar até que consegue e corre o mais rápido possível.

— E aí espertalhona, alguma idéia? – Pergunta Jeová se escondendo atrás de um dos escombros formados pelo robô.

— O olho. É a única parte daquela coisa que não está protegida. Não sei se é o ponto fraco, mas...

— Já é alguma coisa! – Completou Jeová indo encarar o robô já emanando seus poderes para fora de seu corpo.

— Ei Jeová! O mais rápido aqui não é você! – Avisou Junior ao longe do companheiro, rodeando o dragão atento para não levar um golpe dele.

— Deixá-lo tonto também é uma ÓTIMA idéia! – Retrucou o valentão.

— Não é assim que pretendo deixá-lo tonto!

Junior correu até uma rampa próxima do rosto do robô e combina sua velocidade a convertendo em força ao acertá-lo com o maior chutão possível.

— É assim que pretendo deixá-lo tonto. – Termina Junior ainda no ar fazendo questão de mostrar seus dentes ao sorrir.

Assim que aterrissou no chão a criatura fica em choque por um tempo.

Mas logo depois se recuperou, ficando mais agitado ainda.

— Eita. – Falou Junior até ser acertado pela cauda do robô. O garoto tenta se agarrar nela para não sair voando.

— Junior! – Chamou Jeová, enquanto o dragão balançava sua cauda rapidamente, fazendo o lanche no estomago de Junior revirar pra sair como um vomito bem pesado.

— Dragões cospem fogo... Juniors... cospem... vômitos... – A pele do moreno já estava ficando verde de tão complicada que estava a situação. Seu rosto então. Careta de enjoou.

Quando finalmente cedeu, ele é lançado para longe. Felizmente Eryk pula bem na frente para aparar sua queda.

— Ai minhas costas... Você está bem? – Eryk se levanta do chão um pouco dolorido e ajuda seu amigo a ficar de pé. Só que sua boca já ameaçava derramar o vomito. – NÃO! PERTO DE MIM NÃO! – O pequeno Eryk se arreda para trás, bem na hora que Junior vomita no chão.

— Ai, céus... parece uma cachoeira. – Luane se aproxima dos amigos mas desvia o olhar na hora, sentindo seu estomago revirar só de olhar.

— A regra é clara! – Jeová efetua um salto imenso e agarra o pescoço do dragão. Assim que a criatura percebeu sua presença ela tenta balançar sua cabeça. – Vacilou, dançou! – Completou o mesmo amassando o pescoço do robô usando sua aura esverdeada como força. Quando o dano estava começando a prejudicar os circuitos, uma tampa abre exatamente de baixo do garoto, o arremessando para longe.

— JEOVÁ! – Gritou Jessy.

— YAAAAWOOOOOOh!!!!!!! – Gritou Jeová esticando os braços e pés se divertindo com o lançamento.

— Peraí, ele tá gostando!? – Se pergunta Jessy incrédula. Até Jeová cair em um monte de cortinas no museu derrubadas no chão.

— Eu tô bem..! – Avisou a voz do garoto.

Eryk convoca seu estilingue de luz e dispara imediatamente na criatura robótica, conseguindo sua atenção. Ela dispara novamente os espinhos na direção do pequeno, que luta para desviar de todos sem um aranhão.

— Ai! Ai! Ai! AAAAAAAI!!! MEU BUMBU! – Até que um passa beeem de raspão em baixo do “cofrinho” do garoto.

— Toma essa, bicho feio! – Luane gira no ar enquanto usava suas fitas para arremessar alguns restos menores de escombros, mirando bem na cabeça do dragão. Mais precisamente nos olhos dele.

— Precisamos-AI! (Alguns escombros caem perto de Jessy, assustando a garota) Derrubar essa coisa em cheio! – Avisou a morena tentando não ser atingida pela cauda do dragão.

— Somos cinco! Dois de nós seguram isso enquanto os outros três batem no rosto! – Sugeriu Eryk correndo em volta da coisa se escondendo de escombro-escombro.

— Jeová, uma forcinha? – Sugeriu Junior freando ao lado do amigo.

— Força eu já tenho. Preciso de velocidade. – Responde o garoto.

— Bom, nesse caso...

Junior usa sua velocidade para carregar Jeová sentando em seus ombros e corre na direção das costas da cauda do robô.

 - O QUE TÁ FAZENDO?!?!?!?!?! – Jeová berrou tentando se equilibrar para não cair, surpreso com essa atitude do amigo.

— ISSO!

Junior subiu na cauda, mas o dragão a levanta arremessando ambos para o alto. Aproveitando a força que foi aplicada para o lançamento, Junior agarra nas pernas de Jeová e começam a girar no ar em alta velocidade, atingindo força suficiente para efetuar um grande impacto.

— Aaaah... Entendi! – Pegou Jeová até Junior lançar o garoto com toda a sua força na criatura, despertando sua aura esverdeada, esmagando e danificando do tronco pra baixo, deixando inoperantes os membros inferiores, inclusive sua cauda.

— AGORA ERYK! – Berrou Junior planando no ar, fazendo o amigo carregar seu tiro na cabeça do Dragão mecânico.

— Droga! Não tá bom o bastante! – Diz Eryk frustrado por não ter luz o suficiente para criar um estrago o bastante para destruí-lo de vez.

— Luane, me ajuda aqui! – Chamou Jessy parando ao lado de Eryk.

— Sim! – Correspondeu sua amiga parando no outro lado de Eryk.

— O que vocês duas vão fazer? – Perguntou o pequeno confuso.

— Comprovar uma teoria.

Jessy e Luane colocam suas mãos nas costas de Eryk como se estivessem passando toda sua energia para o garoto, aumentando ainda mais a luz e o poder do tiro do pequeno.

— Nooossa... – Eryk ficou impressionado com a quantidade de poder que armazenava em sua mão, sem encontrar dificuldades de perder o controle.

— AGOOOORAA!!!!!! – Gritaram seus quatro amigos, até Eryk disparar a maior quantidade de luz que conseguiu reunir até agora.

O tiro de Eryk era tão poderoso que poderia desintegrar o Dragão Mecânico por inteiro. Uma explosão de luz e fumaça toma conta por todo o centro principal do museu, sem destruir o local todo, só a ameaça que dominava até agora.

— Sua luz vem do seu coração, como nossa amizade. No livro de magia do Henriqueél dizia uma coisa parecida. Então eu pensei que se entrarmos em qualquer tipo de contato e passar uma energia como de um carinho de um abraço, sua luz reagiria aumentando a balança para o nosso lado, aumentando sua luz. – Explicou Jessy, fazendo Luane sorri encantada como se arco-íris tivessem laminando ali. – Agora vejamos se funcionou. Silencio todos.

Quando Junior pousou ao lado dos três e Jeová se juntou a eles, os cinco observavam atentamente a fumaça se dissipar do local para confirmar a vitoria.

Mas por incrível que pareça, o resto da criatura sobreviveu. Uma espécie de barreira de energia o protegeu do ataque de Eryk e sumiu junto com a fumaça, causando pânico nos garotinhos com o seu rugido estrondoso mesclado de besta e metal.

— Ué. – Falou Junior.

— COOOOORREEEE!!!!!! – Berrou Jessy e todos se separam novamente para os quatro cantos do perímetro enquanto o dragão ainda tinha gás o suficiente para disparar mais chamas de sua boca.

Um helicóptero acaba de chegar no local onde esta ocorrendo essa tensa batalha, sobrevoando pelo museu onde era possível vê uma multidão no lado de fora, enquanto no telhado, onde a vidraça tinha sido destruída pela criatura, era possível ver o dragão atacando cinco crianças.

— Estamos ao vivo no museu recém inaugurado onde um robô em forma de dragão está atacando descontroladamente o prédio inteiro. O mais bizarro disso tudo é que cinco criancinhas no torno dos 6 à 9 anos de idade estão resistindo por um bom tempo os ataques do robô. Ninguém move um dedo para ajudá-los, e não parece que estão dando conta. Será que a policia é capaz de deter uma coisa assim? Ou só uma heroína como a Garota Borboleta consegue salvar o dia? – Se perguntava a jornalista no helicóptero, transmitindo tudo em primeira mão não só em Belém, mas para o Brasil todo.

Eryk, Jessy, Junior, Jeová e Luane jogavam todos os seus poderes no Dragão Robótico. Junior chutava a cabeça com tudo, Luane não parava de arremessar pedaços de escombros com a suas fitas dançarinas. Jeová concentrava o máximo de sua aura esverdeada para converte-la em força, o acertando com vários golpes. Jessy usava sua Tec-visão Calcular e cria rajadas de energia jogando os braços para o lado, tentando acertá-la em cheio. Enquanto Eryk disparava incontáveis vezes no Dragão Robótico, sem se deixar abalar.

— Droga! Nada do que fazemos está funcionando! – Reclama Luane frustrada.

— Esse bicho já sabe que sabemos o ponto fraco dele! Agora falta saber se ela sabe que a gente sabe que sabemos se... hã? O que eu sabia mesmo? – Junior estava tão focado no robô que acabou se perdendo nas próprias palavras.

— Pelo menos não tem mais ninguém aqui. Assim ninguém se machuca por causa disso. – Falou Eryk preocupado com as pessoas que tinham saído a tempo do local. Os pequenos se reagrupam para tomar algum fôlego enquanto não tiravam seus olhos da criatura.

— Ué? Pra onde a Ângela foi? – Se pergunta Luane se lembrando de que a garota não tinha gritado por socorro, muito menos ter chamado por eles.

Na mesma hora alguém pousa na frente deles, ficando entre o dragão robô e os mini-heróis.

Era a Garota Borboleta.

— Hein!? – Exclamaram todos os cinco. Se bobear, até o dragão, confuso.

— Esse tipo de coisa é movida pelo núcleo. A fonte de força desse dragão fica dentro do peito dele, não na cabeça. – Informou a Garota Borboleta para os cinco garotos.

— AAAI EU NÃO ACREDITO! – Berrou Luane alegre por estar na presença da Garota Borboleta, se esquecendo do fato de estar no meio de uma luta.

— Me dá um autografo, minha diva? – Falou Jessy estendendo para a pequena heroína um papel e caneta, deixando de lado a situação que se encontravam, assim como Luane.

— Vocês tão de brincadeira?! – Jeová falou incrédulo com a atitude das garotas.

— CUIDADO MENINAS! – Avisou Eryk assim que viu o robô prestes a disparar as chamas de sua boca mais uma vez.

— AH QUE DROGA! – Junior correu para salvar Jessy, enquanto a própria Garota Borboleta consegue salvar Luane.

— Precisamos trabalhar em equipe! – Começou a Borboleta – Alguns de nós distraem a criatura, enquanto outros segam os olhos dela com um chute e aproveita a primeira chance que ele abrir a boca. Só assim vamos conseguir atingir o núcleo dele. Mas tem que ser a distancia.

— Entendido! – Falou Eryk e todos os seis se separam mais uma vez para rodear a criatura.

— Aqui bicho feio! Aquiii! – Luane chamava sua atenção da criatura acenando para ela.

— Aqui bocó! Aqui! – Junior também fazia o mesmo correndo próximo dela.

  - E que tal ISSO! – Dessa vez, Jeová desce do alto usando toda sua força para abalar a criatura de jeito...

Abrindo a boca dela.

— É a nossa deixa, garoto! – Chamou a Garota Borboleta correndo ao lado de Eryk.

— Vamos... lá!

O dueto de heróis corre frente a frente na cabeça do robô e se jogam para chutar em cada olho, o destruindo como vidro de janela.

— Legal! – Comemora Junior.

— Ainda não acabou!

— Vamos!

Eryk e a Borboleta ainda não acabaram. Aproveitando que o robô ficou desnorteado, o pequeno fica de cabeça para baixo enquanto caia, carregando sua energia no estilingue para atirar mais uma vez, aproveitando a boca aberta do dragão mecânico. E para garantir que o tiro vai fazer efeito, a Garota Borboleta caia reto atrás de Eryk colocando suas mãos nas costas do garoto, e tudo isso em câmera lenta.

Carregando o poder na hora, Eryk dispara bem no centro da boca do robô. O tiro viaja pela garganta metálica, até chegar, enfim, no núcleo.

— PROTEJAM-SE! – Quando viu um brilho que a explosão emitia, ameaçando espalhar os restos do robô para todos os lados, Jessy avisa seus companheiros imediatamente. Os quatro se escondem atrás de colunas ainda firmes no museu, enquanto a Garota Borboleta faz questão de proteger Eryk usando sua capa rosada cobrindo os dois atrás de uma mesa derrubada ao se agachar, se protegendo com sucesso da enorme explosão.

Mesmo com a fumaça desaparecendo aos poucos ainda trazia um pouco de tensão. Ninguém fazia nada, nem diziam nada.

— Não se mexem, não se mexem. – Repete Junior em um sussurro imóvel, fazendo uma pose engraçada. O moreno estava com os braços em posição de corrida e com uma perna levantada, agoniado para dar o próximo passo.

E quando a fumaça finalmente sumiu...

É revelado somente os destroços do Dragão Mecânico.

— HAHA MOLEQUE!!! COMSEGUIMOS!!!!! – Jeová estourou de alegria e todos os cinco se abraçam em grupo comemorando a vitória.

— Não teríamos conseguido sem a sua colaboração. – Agradece a Garota Borboleta sincera, ganhando a atenção de todos.

— Ah sim, claro. Com certeza. – Junior tentou responder a altura mas ficou confuso com uma coisa. E para tirar essa duvida ele pergunta discretamente para Jessy: - O que é colaboração mesmo?

— Trabalhamos juntos. – Responde a morena.

 - AH SIM! Haha. – E mais uma vez Junior posa de sabichão, fazendo Jessy bufar entediada com o jeito do garoto.

— Garota Borboleta! – Chamou Eryk correndo para perto dela. – Eu queria te agradecer de alguma forma por hoje.

— Agradecer? Você não precisa. Se eu estivesse sozinha, eu sim precisaria de ajuda, não vocês. Vocês são os verdadeiros heróis aqui. Eu só fui uma ajudinha de nada.

— Caraca, ela conhece a gente mesmo. – Jeová falou como se isso não fosse de suma importância. Mas Jessy não deixa de levar isso em conta. A morena estava desconfiada.

— Eu sim queria fazer algo para agradecer vocês. – Falou a Garota Borboleta convicta, dando continuidade a fala. – Como...

As palavras da heroína e de todo mundo se perdeu como poeira quando, do nada, ela puxa Eryk para bem perto e o beija. E não foi na bochecha.

— Hein...?! – Os outros quatro exclamaram pasmos. “Eryk e a Garota Borboleta estavam se beijando, como gente grande, tipo mamãe e papai mesmo!” Era isso que pensavam.

Até que finalmente os dois se separam e a Garota Borboleta vai embora.

— Tchau pessoal! – Se despediu sem antes de sorri companheira para os amigos, antes de sumir ao longe.

— O... que...? – Eryk fica nas nuvem por um segundo, mas logo em seguida recobra a consciência. Estava mais chocado por dentro do que demonstrava por fora. Essa é a primeira coisa que ele gostou e que ficou confuso ao mesmo tempo.

— Eryk, Eryk... Se eu não te conhecesse... – Junior já ia começar a zoar, mas Eryk não estava no clima.

— Sem essa, Junior. Mas porque ela fez isso..? – Se pergunta o pequeno não fazendo idéia.

— Oras, ela gosta de você, ué. – Respondeu Jeová como se fosse a resposta mais obvia.

— Eu não sei... Parece... que não foi só por isso. De alguma forma, eu senti que... Seria a ultima vez.

Tanto a mente como o coração de Eryk estavam trabalhando juntos e separados para o garoto chegar a essa conclusão. Embora não queira criar falsas esperanças ou desilusões, ele deixava tudo isso de lado para decidir isso.

No lado de fora, assim que a situação dentro do museu acabou, todos entraram lá enquanto Eryk e os outros procuravam o pessoal do passeio.

— Finalmente encontrei vocês! – Falou Dona Ágata, mãe da Ângela, encontrado por fim os cinco.

— Senhora, cadê a Ângela? – Pergunta Jessy.

— Eu não achei ela em lugar nenhum. Vocês não viram ela? – Pergunta a mulher mais velha aflita.

— MAMÃÃÃE! – Gritou Ângela anunciando sua posição no meio da multidão correndo até sua mãe.

— Filha... FILHA! – Ágata não pensou duas vezes e correu até sua filha e a envolve em um abraço confortador.

Eryk e seus amigos ficam apenas assistindo aquilo comovidos, dando graças a Deus por tudo ter acabado bem mais uma vez.

Mas tarde, em outro lugar...

Em um laboratório tomado por uma cor sinistra de azul marinho, a pessoa por trás do Dragão estava sentado em uma poltrona na frente de uma tela enorme, mostrando uma maquete em 3D do mesmo robô que atacou o museu, até a porta automática abrir trazendo consigo uma garotinha.

— Você foi muito bem hoje, minha cara. Os testes até aqui foram mais que satisfatórios. – Falou o homem ao girar seu acento para receber a Garota Borboleta.

E da heroína, ele é recebido com um silencio.

— Que cara é essa...? Foi você que veio até mim procurando por poder. Eu te dei todo um equipamento para você sair combatendo o crime enquanto testava os meus brinquedinhos e eliminava minha concorrência em troca. – O homem volta a encarar seu monitor. – E hoje não foi diferente. Nem juntando todos os militares do mundo iam conseguir destruir meu robô por completo sem descobrir o núcleo. Do jeito que são burros, no mínimo iam usar uma bomba nuclear só pra ter certeza. Só fiquei estranhando... que você recebeu ajuda.

— Isso não vai mas se repetir. Eu prometo. – Respondeu a garotinha sem perder a mesma compostura de quando chegou na sala.

— Ah não importa. Graças a isso, sei exatamente como encaixar aqueles garotinhos brincando de heróis para me dar bem com esses pobres coitados de Belém. E você vai me ajudar nisso... sobrinha.

— Tio... – Falou a Garota Borboleta, encarando Mauricio.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu falei que o Mauricio Cavanhaque ia ser importante. Bem, de alguma forma. E agora? O que será que vai acontecer? Não percam o próximo capítulo ainda nesse domingo, falou?

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Fiquem com Deus e Até a Próxima!