As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 57
56 – Contra a Pirataria


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!!!! Como cês vão? Bem, eu não sei onde vocês moram, mas aqui onde moro o carnaval vai começar antes de fevereiro (ultima semana de janeiro para ser mais exato) e como o meu pai é carnavalesco eu estou ajudando ele com algumas fantasias. E como eu não sou carnavalesco, está sendo um téééédio aiai... *gota*

E como não postei cap nesse domingo, e não gosto de atrasar, resolvi postar assim que possível hehe!

Tenham uma Boa Leitura!



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56 – Contra a Pirataria

Alguma horas antes...

— Caraca... Você é a Garota Borboleta. – Falou Eryk, enquanto a Borboleta a sua frente permanência neutra diante da expressão de choque do garoto.

— Olá. Você... deve ser o chamado Eryk, correto? – A Garota Borboleta é a primeira a se manifestar, embora desse a impressão de que esta tentando ao máximo conter o seu nervosismo. Eryk logo se levanta do chão para dialogar com a heroína melhor.

— Sou, mas... Quem é você? Quero dizer, como sabe o meu nome? É a primeira vez que nos vimos. – Dizia Eryk não fazendo idéia sobre o que estar acontecendo naquela situação. Tudo o que o garoto sabia sobre a Borboleta era o que a Jessy e os outros souberam pela TV, então não tinha nenhum meio dela conhecer ele. Há menos... que eles já se conheçam.

— Eu... tenho observado você. – Responde a garota. – Seus feitos... suas aventuras... É por causa de você que eu estou aqui.

— Hã? Nós já nos conhecemos? – Pergunta Eryk mais confuso ainda. Normalmente o pequeno reconhece as pessoas de longe só pela voz, mas a Garota Borboleta possuía uma voz de menina, no tom fininho que todas as garotas têm, e isso já dificultava um pouco.

— Eu... preciso de ajuda. Da sua ajuda. – Pediu a garota sincera, mas sem conseguir olhar nos olhos do garoto. Aquele momento parecia um pouco estranho, o que incomodava a garota, deixando seu nervosismo falar mais alto, embora Eryk não percebia devido ao fato de não fazer idéia da razão deles se encontrarem.

— Precis-Como assim? – Eryk pergunta desistindo de adivinhar o motivo para tudo isso.

A Garota Borboleta se vira de costas de tão nervosa e prossegue:

— Estou no rastro de uns capangas, e eu não conseguirei sozinha. Me encontre no topo do prédio abandonado do bairro, à meia-noite.

— E-ei, espera! Minhas aventuras, tudo o que eu fiz até agora, eu não estava sozinho. Tive ajuda dos meus amigos. Se é uma gangue, vamos ter mais chance se-!

— Venha me encontra sozinho. – Interrompe a garota adentrando o beco escuro sem olhar para trás.

— Que?! Ei, peraí! – Chama Eryk correndo atrás dela.

Mas quando o garoto virou para a esquerda ela tinha sumido.

— Droga... E agora? Se eu tiver mais chances de saber mais sobre a Garota Borboleta... Terei que esconder dos meus amigos. Quer dizer, isso se ela estiver no prédio hoje. Se ela não for, não contarei nada. – Falava Eryk sozinho como uma forma de lidar com essa situação.

Mais tarde, a meia-noite...

Assim que Eryk chegou no terraço, a Garota Borboleta se vira de frente pra ele.

— Ah ótimo, você veio. – Ela sorriu de canto, simpática – Agora podemos ir.

Uma luz encobre o terraço inteiro, vindo de um helicóptero no ar. Eryk teve que colocar seu braço direito na frente para encobrir sua visão. Até que o garoto repara melhor no objeto voador e percebe que não era um helicóptero, e sim uma nave flutuante no formato de uma borboleta. O barulho que Eryk achava que era de uma hélice na verdade eram asas de borboletas batendo vôo para permanecer no ar.

— Noooooossaaa...! – Eryk fica de boca aberta de tão impressionado, enquanto a Garota Borboleta sorri alegre de ver a reação do garoto.

— Eu sabia que você ia gostar. Vamos? – Convidou a garota após uma escada de corda descer do objeto.

— Espera, mas pra onde? – Pergunta Eryk voltando a ficar nervoso.

— Eu te explico no caminho. Venha. – Chamou a garota animada. Ela subiu uns quatro degraus e Eryk mal subiu no primeiro que a escada sobe automaticamente, surpreendendo o garoto, até numa altura mais próxima do veiculo onde a Garota Borboleta só precisava subir somente mais dois ou três degraus enquanto Eryk a seguia.

O garoto ficou mais maravilhado ainda quando viu todo o equipamento eletrônico por dentro. A Garota Borboleta se dirige até os controles manuais da nave, apertando uma simples sequência de três botões para fazer o objeto sobrevoar pela cidade.

— Nosso objetivo no momento é prender uma gangue organizada que vendem DVDs piratas pelo município inteiro. Não faço a mínima idéia de quantos são e como vamos emboscá-los. E enquanto falamos, a policia já deve estar recebendo uma chamada anônima para agir, mas nós vamos chegar primeiro para deixar tudo pronto para a prisão ser realizada. E é por isso que eu preciso da sua ajuda. – Explicou a heroína.

— Olha... Essa parte de planos é mais com a Jessy. Eu meio que me viro na hora. Às vezes me pergunto como é que eu sobrevivo. – Justifica Eryk finalizando com um pensamento que vive questionando o garoto. – Não é melhor eu chamar pelos meus amigos?

— Quanto mais gente, mais riscos. Sem falar que íamos chamar muita atenção. Além que... eu... queria só você.

— Hã? – Pergunta Eryk não escutando essa ultima parte, devido a garota ter murmurado para ela mesma.

— Chegamos. – Anunciou a borboleta enquanto estacionam não muito longe de um deposito com uma aparência dando a idéia de estar abandonado, se não fosse pelo fato de hora ou outra as câmeras espalhadas ao redor do local estar se mexendo.

O Pequeno Eryk e a Garota Borboleta conseguem passar pelas câmeras despercebidos, abrem o enorme portão de ferro com cuidado para não ranger, até entrarem com sucesso, sem chamar muita atenção.

— Muito bem, você assume daqui.

— O QUE?! – Se surpreende Eryk com as palavras da Borboleta.

— Primeiro: não fale tão alto! Segundo: foi para isso que eu te chamei. Olha: precisamos emboscar todos esses caras e não deixar escapar nenhum, enquanto gravamos todo o conteúdo roubado num pendrive para usar como provas. Mas como somos somente dois, não conheço uma maneira de pegar todos de uma vez. – Explicou a garota sussurrando para ninguém ouvir a conversa dos dois.

— Bom... nesses casos é só usarmos o que tivermos. O que você tem aí? – Pergunta Eryk.

— Um cinto com mini-cordas, luvas elétricas, baladeiras e bombas de gás... Ah não, gastei todas as bombas semana passada... – Dizia a Garota Borboleta se tocando das bombas de gás após mostrar cada utensílio para o garoto.

— Não será o suficiente... Você conhece o local? – Pergunta novamente, Eryk.

— Ferros, canos, corredores para tudo quanto é canto... – Dizia a garota.

— Ahá! Já sei. Vamos fazer o seguinte.

Enquanto Eryk e a Garota Borboleta traçavam um plano, os bandidos realizavam suas tarefas com os CDs e DVDs piratas, enquanto outros ficavam de guarda pelo local.

— Hahaha esse novo filme mal saiu do cinema e já temos todo ele HD e com um ótimo som. Nem dá para perceber que foi gravado na hora. – Se alegra o chefe deles enquanto se encaminhava pela mesa no canto do meio do deposito semi-escuro para não levantar suspeitas.

— Aí chefia! Aceita um gole de todinho? – Oferece um dos caras no computador que realizavam a gravação e a copia dos filmes e músicas para o CD e DVD. Só tinham três caras fazendo isso.

— O que...? O QUE?! – Se altera seu chefe. – Tá de brincadeira comigo?! Todinho?! TODINHO!? Um marmanjo da sua idade bebendo TODINHO?! Beba algo de gente grande, seu palerma! É cada uma...

O chefe deles brigava com o coitado enquanto pegava um copo cheio de nescal e toma numa só golada, ao ponto de ter um bigode de nescal em cima da boca.

— Aaah...! Isso que é bebida... – Suspira satisfeito o chefia da gangue.

De repente um dos computadores para de funcionar.

— Ai não. – Falou um dos caras dando uma batida um tanto forte no aparelho no intuito de fazê-lo pegar.

— O que foi? – Pergunta o chefe enquanto os outros dois computadores também param de funcionar, interrompendo a gravação e as copias e também o gole de Todinho que um dos caras cuspiu quando viu que o aparelho não ligava mais.

— Perdemos tudo, senhor.

— O QUE?! – Se irrita novamente o chefe.

— AÍ SEUS BANDIDOS!

Todos se viraram para a mesma direção para ver de quem era o dono dessa voz.

Era Eryk todo sapeca.

— Por acaso estão procurando por isso aqui? – Pergunta Eryk mostrando um cabo de computador descaradamente. – Quando eu tirei isso, tudo deu pane não sei porque...

— Mais que pivete... TODO MUNDO ATRÁS DELE!!!!!!

Ordenou seu chefe aos pulmões, fazendo todos os “seguranças” do local correrem atrás de Eryk. Primeiro era só três, depois chamaram mais quatro, e quando deram por si, todos os capangas do local estavam correndo por todos os corredores do depósito como baratas tontas, sem suspeitar que o garoto estava escondido nos tubos de ventilação.

— De onde veio esse garoto? – Pergunta seu chefe para os três no computador que agora estavam de pé, eufóricos.

— Eu não sei chefia. – Responde um deles mostrando estar tão surpreso quanto seu chefe.

Enquanto estavam distraídos discutindo, a Garota Borboleta usa uma espécie de aranha eletrônica com um centro de um pendrive pequeno, andando até o computador central e usa suas oito pernas para se instalar no banco de dados e transferir todo o conteúdo nele na aranha-pendrive.

Quando os capangas atrás do Eryk se reúnem em um único ponto, o garoto ressurge longe deles.

— EI PANACAS! Eu tô aqui! – Anunciou o garoto mais uma vez fazendo todos os bandidos correrem atrás dele.

Eryk aproveita e se esconde atrás de uma parede com uma brecha onde só o pequeno cabia, enquanto todos os capangas passam direto acham que estão bem na cola dele, até parar no lado de fora do local.

— PARADOS! ESTÃO CERCADOS!

Várias viaturas da policia mal chegaram e logo cercam o local. Sem escolha, os capangas colocam as mãos na cabeça desarmados ao se rederem.

— E aí? Pegaram o garoto? – Pergunta seu chefe aparecendo atrás de seus “ex-funcionários”, até perceber a situação – Au. – Foi tudo que o bandido chefe falou, antes de repetir o mesmo gesto de rendição que seus capangas.

Algo cai na frente de um dos policiais. Quando ele se abaixou para ver o que era, ele encontra um pendrive com um papel amarrado escrito: 

Provas

Ass: A Garota Borboleta

Assim que Eryk se encontrou com a Garota Borboleta eles assistiram a tudo no topo do prédio.

— Haha foi divertido, não foi? – Pergunta Eryk para a garota.

— Sim... graças a você, conseguimos prende-los. – Falou a Borboleta.

— Bem... agora que tudo está bem, eu queria saber... Porque você do nada me chama para te ajudar? – Eryk pergunta um tanto sério, porém curioso.

— Ah eu, é... – A Garota Borboleta não sabia mais o que dizer. Nem consegue olhar para Eryk nos olhos assim como mais cedo. Vendo o jeito estranho da garota, ele resolve esquecer.

— Quer saber? Não precisa me dizer. Pelo menos eu queria saber quem é a Garota Borboleta. Eu posso saber qual é a sua identidade secreta? Se não for um conhecido eu não vou saber quem é, então fica tranquila. – Pede o garoto curioso.

— Ah n-n-nã-não! Você não pode saber quem eu sou! – Negou a garota apreensiva.

— Hã? Mas...

— Não, não! E se você insistir eu não te dou carona pra sua casa.

— DAAAAH tá bem, tá bem, tá bem! Parei! – Eryk balança os braços para os lados com medo de ser deixado ali. Aquilo conseguiu arrancar uma risada da garota. Ela sorri e pega no braço de Eryk para levá-lo para a sua nave.

— Vamos. – Chamou a garoto sorrindo para Eryk.

Por um segundo, o coração de Eryk bateu quando viu o sorriso dela. Era diferente de qualquer outro sorriso que o garoto já tenha visto. O pequeno não sabia o que era, mas tinha achado lindo um sorriso assim. E como retribuição, tudo o que o garotinho faz é sorrir de volta, mostrando um sorriso mais infantil e alegre que já tinha dado.

No dia seguinte...

— Minha nossa... Mas quem será essa Garota Borboleta? – Se pergunta Jessy, enquanto ela e os outros estavam reunidos na casa da árvore após Eryk ter contado a sua ultima aventura.

— Quando eu perguntei, ela não quis me dizer. E mesmo eu estando curioso eu resolvi deixar pra lá. – Falou Eryk.

— O que?! Como assim deixar pra lá! Mano veio, ela té conhece! Ela nos conhece. Nós temos que saber quem é, ser amigo dela e nos juntar a ela para prender os bandidos! – Declarou Junior mais curioso que todos.

— Mas como vamos descobrir a identidade secreta da Garota Borboleta? – Pergunta Eryk.

— Não esquenta com isso, Eryk. Já até sei como vamos descobrir quem é essa garota. – Garante Junior.

— Como? – Pergunta Eryk não fazendo idéia.

— Hehe... É só deixar comigo! – Responde o moreno confiante. Tão confiante que Jessy, Luane e Jeová se entreolham, estranhando aquela atitude do amigo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu meio que escrevi esse cap nas pressas, então me avisem se encontrar algum erro, sim?

No próximo capítulo... Junior vai bancar o detetive para descobrir a identidade secreta da Gartoa Borboleta (hehe).

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Fiquem com Deus e Até a Próxima!



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