As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 41
40 – A Casa Assustadora e a Incendiada – O Fim da Gincana


Notas iniciais do capítulo

Quanto tempo, naum? Sinto muito pela demora. Eu pretendia postar esse cap no domingo passado, mas eu tive visitas, meu pai usou o PC, sem falar que ontem (dia 8) foi meu aniversário (yeeear haha) então não deu.

Muito obrigado Mestre por ter comentado no capítulo anterior. Valeu mesmo, cara!

E como prometido, esse cap vai ser tenso. Quem será o vencedor da gincana? Vocês saberão agora!

Tenham uma Boa Leitura!



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– Droga! Aquele patife do Austin me enganou! Eu tenho que fazer alguma coisa antes que-! – Jessy corria pelo parque assim que percebeu o plano do Austin, até ser interrompida quando alguém a chama.

– JESSY!!!!!! – Chamou Junior ao lado de Jeová.

– Meninos! Vocês nem sabem. – Avisou Jessy prestes a explicar a situação.

– Austin nos enganou. – Disseram Junior e Jeová ao mesmo tempo.

– Ótimo, então vocês sabem o que temos que fazer, não é? – Pergunta Jessy.

– Já estamos fazendo. Mas ainda não acabamos. – Falou Jeová.

– Vamos. – Chamou Junior voltando a correr fazendo Jessy e Jeová o seguirem.

Enquanto isso, Eryk e Luane corriam atrás de Isa. A garota, por outro lado, antes de entrar na casa assustadora, ela tenta depista-los.

– Droga... Ela... é rápida... – Dizia Eryk ofegante.

– Não podemos perder ela da nossa vista! Vamos! – Luane tenta puxar Eryk para ajuda-lo a correr.

– Esses dois são chatos! – Falou Isa não conseguindo sair da cola deles.

– ISA! DEVOLVE ISSO! – Gritou Eryk correndo atrás dela.

– Vem me pegar, se puder!

Isa entra na casa assustadora. Lá não tinha um adulto na frente por alguma razão. E isso preocupou tanto Luane quanto Eryk.

– Parece... abandonada, não é? – Diz Luane.

– Abandonada ou não, eu vou entrar lá. – Disse Eryk já indo até a entrada.

– E-espera! – Chamou Luane.

– O que foi? – Freia Eryk para ouvi-la.

– Eu não sei se a Isa ainda tem medo de fantasmas, mas... fique sabendo que ela tinha pavor. – Dizia Luane.

– E daí? – Pergunta Eryk não entendendo onde a loira queria chegar.

– Daí que eu estou pedindo para você não pegar pesado com ela. Ela pode morrer de susto. – Alertou Luane.

– Ei relaxa. Eu não vou fazer nada de mal para ela. Só vou pegar nossas coisas para vencermos a maratona. E ela também não parece ter medo. – Dizia Eryk.

Só que nesse exato momento um grito pode ser ouvido.

– Veio da casa assustadora. Ei Eryk! – Dizia Luane sem perceber que Eryk havia corrido para dentro.

– ISA! ONDE ESTÁ-Wow! – Assim que Eryk entrou no local se deparou com uma rota escura, mas com luzes brancas no chão que davam arrepios. Apesar de ser só a entrada, não tinha nada além das luzes para causar espanto.

Luane também entra e se surpreende com o local. Parecia menor do lado de fora. Mas as luzes brancas também a assustavam.

– Vamos. – Chamou Eryk indo procurar por Isa.

Em alguma parte da casa, Isa dava passos lentos enquanto adentrava no local, toda tremendo de medo, esperando não encontrar nada mais assustador do que as caveiras e os enfeites sinistros que apareciam aos poucos a cada passo que dava.

– Calma... relaxa... Austin disse que tudo isso é falso. Não tenha medo. Continue em frente...

Isa falava sozinha, até um esqueleto de brinquedo surgir na frente dela, provocando um grito que até os planetas vizinhos ouviram.

– SAAAAI DAQUI! SAAAAAI! – Isa corria desesperada procurando pela saída. Mas toda vez que achava ter encontrado um caminho, aparecia um monstro, ou um zumbi, ou uma pessoa sem cabeça, até a garota não aguentar mais, e desmaia de tanto medo.

Enquanto Isso Eryk corria pela mesma rota que Isa pegou, ativando as mesmas criaturas que apareceram para Isa. Mas diferente da garota, Eryk não se assustava, só parava como se fosse um bloqueio em seu caminho e desviava sem problemas.

Ao contrario de Luane, que toda vez que aparecia uma criatura ela gritava. Mesmo seguindo o Eryk, o pavor que a loira tem pelo local não mudava.

– Ei Eryk... você não tem medo...? – Pergunta Luane afinando a voz de medo, sem tirar os olhos a sua volta para não se deparar com outra coisa assustadora.

– As pessoas vivem se assustando comigo, e eu sempre me olho no espelho, então acho que sou mais feio que essas coisas-CRUZES! – Um corvo depenado e de olhos vermelhos aparece na frente de Eryk. Quase morrendo de susto, o garoto chuta o boneco de pano para longe.

Luane observa Eryk surpresa. Quando o garoto percebe, ele logo se justifica.

– Eu não fiquei com medo. Eu me assustei. É diferente. – Explicou o garoto.

– Que seja, só vamos sair daqui...! – Implorava Luane empurrando Eryk para longe dali.

Enquanto Isa, após várias tentativas de achar o caminho certo para a saída, se ajoelha no chão, cansada, abraçando a sacola dos objetos apertando bem firme, com seu coração acelerando aterrorizado.

– Se controla, Isa... Se controla Isa... se controle... – Repetia para si mesma.

A escuridão rondava pela garota. Sombras malignas e macabras surgiam em volta de si, com sorrisos medonhos a perturbando, fazendo a garota se encolher mais ainda.

“Que garotinha...”

“Parece tão sozinha...”

“Ninguém se importa com você. Só pelo seu dinheiro”

“É por isso que é tão mal-educada”

– Não... não...

As sombras se aproximavam mais e mais de Isa. A garotinha não conseguia se mover. Não conseguia fugir. Estava paralisada pela escuridão que a rodeava.

– Isa! Isa!

Mas uma voz adulta poderia ser ouvida pelo local. Até que uma luz abria caminho naquela escuridão, até chegar na garota.

E a garota reconhecia muito bem aquela voz.

– P-papai?

– Isa, o que você está fazendo. Vamos embora aqui!

Dizia Eryk chegando no local, acompanhado por Luane.

– Ai... ERYK!!! – Isa pulou em Eryk, agarrando o garoto de repente, devido ao medo do local.

– Hã? Ei?! – Eryk se espantou com a atitude dela. Mas assim que sentiu a garota tremer, logo entendeu que ela estava com medo.

– Eryk, me tire daqui! – Implorou Isa apavorada.

– Tá, mas eu quero os itens. – Falou o garoto, mesmo estando um pouco confuso.

– EU FAÇO O QUE VOCÊ QUISER, SÓ ME TIRE DAQUI! – Berrou Isa aterrorizada.

– Está beeem! Vamos. – Eryk puxa Isa segurando em sua mão para fora da casa.

– Aaahhh ei! Me esperem! – Falou Luane tentando acompanhar Eryk.

No lado de fora, os três tentavam pegar fôlego após tanta correria. Mas no caso de Isa seria por falta de ar devido ao medo que teve dentro daquela casa.

– Finalmente... – Falou Isa se deitando no chão, exausta.

– Aah Isa, você está bem? – Eryk correu até ela preocupado.

Na mesma hora Isa se senta no chão e em seguida logo levanta.

– E-É-É claro que estou bem. Não pergunte idiotices. – Isa falou tentando disfarçar.

– Mesmo? Mas lá dentro você estava em pânico. – Lembrou Eryk ainda com um tom de preocupação na voz.

– AI QUE SEJA! Pega logo essas coisas aí, vamos! – Falou Isa tentando disfarçar novamente enquanto jogava a sacola dos itens para Luane.

– Hã? Mas você tem certeza? – Perguntou a loirinha.

– É claro que tenho! Para inicio de conversa eu nunca pretendi participar dessa gincana. Só vim por insistência da Rebeca. Droga. – Resmungava a patricinha cruzando os braços, cheia dessa gincana.

– Tudo bem. Mas na próxima não encare um desafio sem antes estar preparada. Vamos Luane.

Eryk falou antes de chamar por Luane e correr até seus amigos.

Isa, inconformada, vira o rosto na direção de Eryk, mesmo estando longe.

– VAI CUIDAR DA SUA VIDA! Seu gordo...

Depois...

– Já temos tudo que precisamos. Agora só temos que dar um jeito de passar pela Rebeca e o Zero lá para vencermos. – Dizia Junior correndo ao lado de seus amigos.

– Ei! Esqueceu do Eryk e a Luane? Nós temos que nos reunir com eles. – Lembrou Jessy.

– Ah! Olha eles aí! – Apontou Jeová fazendo todos frearem com a correria.

– Estamos com os nossos itens aqui. E vocês? – Perguntou Eryk.

– Austin nos enganou. Eles não tinham os itens que precisávamos. – Falou Jessy.

– O que..? – Luane exclamou surpresa.

– Mas não esquenta. Nós três fomos buscar os itens que faltávamos. Agora temos os 10 para a maratona. – Falou Jeová.

– Então o que estamos esperando? Vamos nessa antes que alguém vença a gincana na nossa frente! – Falou Eryk agora voltando a correr na direção da linha de chegada.

– Zero e Rebeca estão impedindo a passagem de qualquer um que for até lá. Então até agora ninguém alcançou a linha de chegada mesmo se tiver reunidos os itens. – Explicou Jessy.

– O que?! Aqueles dois... – Eryk se enfureceu. Não queria que as outras crianças perdessem a chance de vencer a maratona como ele e seus amigos estão agora.

– Veja pelo lado bom. Isso também nos favorece. – Lembrou Junior.

– Eu sei, mas... eu não gosto de trapacear. – Falou Eryk.

– Nós não somos culpados por isso, Eryk. Lembre-se de que a culpa é do Austin e dos meninos que resolveram seguir seu plano. – Falou Jessy.

– Bem... está bem. Então, por todos aqueles que não passaram, vamos vencer essa gincana por eles! – Gritou Eryk confiante.

– VAMOS!!! – E seus amigos reagiram da mesma maneira.

– Mas espera! Como vamos passar se a Rebeca e o Zero estão impedindo? – Pergunta Luane.

– Eu já sei como.

Sorriu Jessy assim que avistou uma das funcionárias do parque trabalhando ali perto.

– Senhora, precisamos de sua ajuda! Vem comigo! – E sem parar de correr, Jessy passa pela funcionária pegando em sua mão a puxando para junto do grupo.

– Zero, lá vem eles! – Avisou Receba vendo Luane acompanhada de seus amigos indo a sua direção.

– Droga! Todos perderam para eles? Mas isso não importa. Daqui eles não passam! – Afirmou Zero estalando os dedos.

– Oh grandalhão, espera um minuto. Olha! – Rebeca aponta para a funcionária do parque que Jessy puxava junto com eles.

– MAISOQUE?! – Zero logo a reconheceu e sem ter outra escolha deixou todos passarem.

– JESSY VOCÊ É UM GÊNIO! – Gritou Junior feliz da vida.

– Muito obrigada, moça. Agora pode ir. – Jessy agradece a funcionária largando sua mão, fazendo a cambalear um pouco devido à correria.

– Como a funcionária supervisora do parque e da gincana estava conosco, aqueles dois não poderiam quebrar as regras na frente dela, se não seriam expulsos do parque. – Explicou Jeová.

– Exato. – Afirmou Jessy.

– Jessy, você é incrível! – Elogiou Eryk mais feliz ainda.

– Poxa... já faz 40 minutos desde que a gincana começou. Cadê todo mundo? – Resmungava entediado outro funcionário supervisor da gincana, encarregado de receber os vencedores na linha de chegada, se recostado na cadeira.

– Nós já chegamos? – Pergunta Junior passando pela linha de chegada.

– CHEGAMOS!!!! – Eryk berrou de alegria, fazendo todos seus amigos pular junto também.

– Meus parabéns. São os primeiros a chegar aqui. Mas ainda precisamos conferir a sua lista e seus itens. – Avisou o supervisor, fazendo todo mundo parar com a farra.

– Opa! Desculpa aí hehe. – Riu Eryk sem jeito.

– Está tudo aqui! – Afirmou Jessy com toda a certeza entregando a lista e os itens para o supervisor.

E depois de dar uma bela conferida...

A vitória estava declarada.

– E NÓS JÁ TEMOS O VENCEDOR!!

Tocando uma enorme sirene pelo parque inteiro, foi anunciado o fim da gincana. Com a equipe de nossos heróis sendo a vencedora, a turma pula de alegria.

– Amanhã vocês irão receber seu prêmio ao vivo no circo de Risolândia. O próprio proletário irá presenteá-los. – Informou o funcionário.

– Sério? Ouviram isso? NÓS SOMOS DEMAIS!!! – Gritou Eryk pulando de alegria, fazendo seus amigos fazerem o mesmo, agora pra valer.

Olhares invejosos miravam a turma de Eryk. Austin, Isa e os outros estavam um pouco afastado deles, só observando sua vitória.

– Depois de tudo... – Comentou Diego.

– Não diga nada. – Falou Zero.

– Droga... como eles conseguem ser tão felizes? Não passam de um bando de pobres! – Dizia Isa.

– Eu também não gosto nem um pouco deles. – Disse Austin.

– Luane e os outros são tão... chatos! – Se mordia de raiva Rebeca.

– Quer saber?! Eu quero vingança! Estou nem aí pra gincana! Eles vão me pagar por tudo o que me fizeram! – Declarou Zero.

– Ah eu também queria me vingar do Junior. – Falou Diego imaginando sua cara de leso.

– Um ponto fraco. Se descobrirmos um ponto fraco de cada um deles... – Pensava Austin em voz alta.

–Ponto fraco? Eles devem ter vários. Mas usar contra eles é difícil. Vai saber. Eles vivem juntos. Não param quietos e uma brincadeirazinha não será o bastante. E daqui a pouco eles vão se reunir no local secreto deles. – Comentou Rebeca.

Isa, Zero, Diego e Austin logo olham para ela.

– Local secreto? – Pergunta Austin.

– É. Fica numa mata perto do bairro onde eles moram. Quando Isa e o balofo foram raptados, eles me levaram até lá para discutir como salva-los já que eu sabia um pouco do que aconteceu. – Explicou Isa.

– E você sabe onde é? – Pergunta Diego.

– É claro que sei. Não acabei de dizer? – Retruca Rebeca.

– Eu já sei como podemos nos vingar de todos eles ao mesmo tempo... – Falou Austin sorrindo assim como Isa, Diego e Zero enquanto mirava seu olhar para a turma do bem.

Mas tarde...

Depois que venceram a maratona, todas as crianças puderam brincar no parque por um dia inteiro de graça. E Eryk, ao lado de seus amigos, não poderia ficar de fora dessa. Brincaram em tantos brinquedos que agora retornavam exaustos para a casa da árvore.

– Hoje foi muito divertido! – Disse Eryk animado.

– Esse dia foi louco. – Comentou Junior.

– Se foi. Graças a aquele bando de fanfarrões. – Falou Jeová.

– Ah, mas foi legal mesmo assim, não é? Eu me divertir! – Falou Luane.

– Pe... pessoal... - Jessy de repente para de andar fazendo todos se baterem na costa do outro.

– O que foi Jessy? – Pergunta Luane.

– Vejam.

Jessy aponta na direção da casa da árvore. Quando todos olharam para a mesma direção, os olhares de felicidades mudam para um olhar aterrorizador.

– A... aquilo é... – Falou Junior.

– É... É fumaça? – Completa Luane fazendo Eryk correr para dentro da mata em direção da casinha da árvore.

– Por favor... que não seja o que estou pensando... – Eryk rezava em voz alta enquanto corria no meio do mato, desesperado.

– Eryk, espera! - Seus amigos também fazem o mesmo, tentando seguir o gordinho.

Quando Eryk finalmente chega até a origem da fumaça, o garoto desaba de joelhos no chão.

E seus amigos que aparecem logo depois também ficam abalados com a cena a sua frente.

– Não... não pode ser... – Disse Jessy.

– Essa não... porque... – Dizia Junior.

– Eu não acredito... – Falou Jeová.

– Quem faria uma coisa... dessas? – Se pergunta Luane prestes a chorar.

– Nossa casa da árvore... não... – Eryk estava estático. O local de encontro e união dos laços de amizade que ele tem por seus amigos ao construir a árvore agora estava sendo destruído bem na sua frente.

A casa da árvore estava pegando fogo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Rapaz... e agora? Como nossa turminha vai resolver isso? Tudo isso e muito mais no próximo cap de As Aventuras do Pequeno Eryk!

Muito Obrigado por terem lido até aqui!

Fiquem com Deus e Até a Próxima!



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