As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 30
29 – Conflitos Para Trazer o Fim


Notas iniciais do capítulo

E AE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Haha! Sinto muito pela demora, mas semana passada teve o ENEM. E como eu tinha que fazer a prova, não deu para providenciar o capítulo. Mas agora, se tudo ocorrer bem, postarei aos domingos normalmente hehe.

Beleza então! Sem mais delongas... Boa Leitura!



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– Tá de brincadeira... – Dizia Eryk tentando absorver o que acaba de ouvir.

– Minha mãe não vai dar o braço a torcer. Ela pretende mostrar para todos do que é capaz até o fim. – Confirmou José encarando Eryk.

– Não... NÃO COMIGO AQUI! PESSOAL! – Eryk chama pelos seus amigos, aproveitando a distração de José, todos passam por ele até ficaram ao lado de Eryk.

– Beleza, qual é o plano? – Pergunta Junior pronto pra partir para briga a qualquer momento.

– Cadê o Jeová? – Pergunta Eryk sem desviar seu olhar de José.

– Ele está brigando com aquele garoto que era amigo dele. – Respondeu Luane.

– Está certo. Vocês tentem deter essa criatura da cozinheira. Eu vou peitar o tiozão aqui. – Pediu Eryk dando um passo a frente.

– Hã? Você? – Dizia Jessy surpresa. Eryk abaixa a cabeça, um pouco entristecido. Mas assim que ele volta a encarar José, Eryk começa a falar, sério e determinado.

– Foi por minha causa que o José pôde trabalhar na escola. Eu convenci o diretor que ele merecia uma segunda chance, mesmo ele sendo um ex-presidiário. E agora que ele se desviou novamente, eu... me sinto culpado por isso. Então, eu queria resolver isso por conta própria.

– Engraçado. Parece a fala daquele cara do desenho que eu vi ontem. Você também viu Eryk?

– JINIOR! – Eryk repreende o amigo, o fuzilando de canto com o olhar por ter estragado a grande fala que Eryk acaba de fazer. Jessy e Luane ficaram decepcionadas logo em seguida, assim que perceberam que Eryk avia tirado tudo aquilo de um desenho que viu.

– Está bem Eryk. Mas antes de tudo...

Jessy entrega para Eryk uma esfera com um botão no meio.

– Fique com isso e acabe com ele! Vamos pessoal! – Assim que Jessy entrega a esfera para Eryk ela chama por Junior e Luane e todos vão embora, deixando Eryk ali com José.

– E-ei esperem! O que eu faço com isso?! – Gritou Eryk para sua prima que já estava longe.

– Só aperta o botão! – Jessy gritou de volta antes de sumir de uma vez.

– Isso aí vai servir pra que? – Pergunta José chegando perto de Eryk para ver aquilo melhor.

– Não sei. Deixa eu ver.

Eryk ativa o objeto. Com isso ele começa a iluminar e as luzes se separam e voam até a cintura e os sapatos de Eryk.

– Hã? Que treco é esse? – Pergunta Eryk confuso quando vê um formato de uma barra na sola dos seus pés.

– Ué. Também queria saber. – Falou José igualmente curioso como garoto.

– Aff, essa Jessy. Ei! Nós não tínhamos que esta, assim... Tendo uma treta épica? – Pergunta Eryk para José, fazendo ambos se recordarem do que tinham que fazer ali.

– Ah, é mesmo. MUITO BEM GAROTO! VAMOS DANÇAR! – Berrou José se posicionando para a luta.

– Bora! – Falou Eryk, fazendo o mesmo que o mais velho.

Enquanto isso...

– VAMOS OH BONZÃO! CADÊ AQUELA MARRA TODA, HÃ? – Berrava de empolgação Zero, ainda com a aura negra o fluindo, enquanto provocava Jeová pisando na cabeça dele, formando uma cratera no chão onde estava.

Mas mesmo sentido o mesmo impacto varias e varias vezes, Jeová ainda não tinha perdido a consciência.

E quando Zero parou por um segundo, Jeová sorri.

– Mas que... SORRISO É ESSE?! SORRIA COM ISSO ENTÃO!

Zero concentra toda sua aura negra no seu pé esquerdo a medida que levantava o mesmo. Mas quando Jeová o encarou, com um olhar mostrando que ainda não tinha se dado por vencido, mesmo estando praticamente acabado alí, Zero serra os dentes, irritado pela determinação de Jeová ainda permanecer em seus olhos.

– VAI SE CATAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Disse Zero pisando com toda a sua força, formando uma explosão de areia ali.

Saindo voando daquela fumaça toda que avia se formado, Zero vai parar no chão, capotando varias vezes até permanecer em pé quando conseguiu.

– Não... NÃO PODE SER!

O espanto de Zero é notável. Isso porque ele ver Jeová se levantando do chão, enquanto uma aura verde escura o cercava, com a mesma intensidade e poder que Zero.

– Interessante... – Dizia Jeová reparando o poder crescendo em si. E gostando disso.

– Vai se catar... Você não recebeu esse poder daquele cara... – Dizia Zero, procurando uma resposta em seus pensamentos de como Jeová avia ficado naquele estado.

– É Zero... Parece que você não é o único turbinado por aqui, não é? – Debocha Jeová, fazendo Zero encará-lo com toda a sua fúria no olhar.

Enquanto isso...

– Como é que a gente vai achar uma fabrica se essa lugar TODO é uma fabrica? – Pergunta Junior correndo pelo armazém todo ao lado de Luane e Jessy.

– Primeiro: Não assassine o Português. E Segundo: Isso não será tão difícil assim. Vejam! – Dizia Jessy apontando para a única das milhares de chaminés que está saindo fumaça.

– Hehehe só mais cinco minutos e a minha belezinha vai nascer! – Dizia a cozinheira finalizando com uma risada maligna.

Mas as risadas logo param quando percebe que o portão do armazém onde se encontrava se abria lentamente.

– Ora... Então é aqui? – Luane se fazia de não saber, parando de andar colocando sua mão esquerda na cintura.

– Bora que eu to com a corda toda! – Dizia Junior socando sua mão na outra palma aberta.

– “Um monstro feito de comida?” Há! Que patético. – Dizia Jessy ficando entre os dois colocando sua mão direita na cintura, enquanto os três encaram a cozinheira.

– Hehehehehe... Mas ingredientes pro banquete. – Falou a vilã sacando sua concha apontando para os três fazendo todas as criaturas escondidas ali, se revelar e atacá-los.

Enquanto isso...

Jeová e Zero travavam uma dura e tensa batalha. A cada soco, a cada chute, rajadas de energia cortavam o ar, o chão e tudo a sua volta.

Correndo um até o outro e parando tentando empurrar seu oponente para longe com seus braços esquerdos e suas mãos direitas, ambos se encaravam, e sema menor chance de ser derrotado.

– E Zero? Você vê aquela série de TV chamada “Guerreiros do Arco íris”? – Pergunta Jeová anda naquela posição com Zero.

– Aquela com armas coloridas e robozões? Sim, e daí? – Pergunta Zero não fazendo idéia aonde Jeová quer chegar.

– Bora finalizar essa luta como eles fazem? – Sugeriu Jeová. Os dois se separam pulando para trás e Zero o responde.

– Pra ver quem vai acertar o outro primeiro? Vamos nessa...! – Zero aceita a proposta sorrindo maleficamente.

Os dois concentram toda sua aura em seus punhos direitos. Arrastando seus pés direito para trás, no intuito de ganhar impulso na hora que forem correr, ambos se encaravam determinados um para o outro, até finalmente correrem com tudo até seu inimigo.

Tanto Zero quanto Jeová gritava à medida que se aproximavam. E quando os dois ficam frente a frente, os socos são feitos, e ambos freiam após ter passado pelo outro, ficando de costas e com o punho direito apontado para sua frente.

Um silêncio dominou o local. Tudo o que pôde ser ouvido naquele momento foi a brisa do vento passando entre os dois. E depois de um tempo, ambos paralisados naquela posição, o primeiro a cair no chão, foi...

...Jeová.

Zero sorri vitorioso. Ele fica firme no chão novamente, até sentir uma dor imensa crescendo nele, até desmaiar no chão.

– Não... vale... – Essas foram suas ultimas palavras, antes de seu corpo bater de vez ao concreto.

– Heh. Otário! – Se gabou Jeová fingindo ter sido golpeado em cheio por Zero, se levantando do chão, como se nada tivesse acontecido.

Enquanto isso...

Uma gosma feita de pudim com braços de banana foram atacar Luane. Quando ela grita tentando se proteger com seus braços, sem perceber, ela fez um movimento com um ritmo de dança, fazendo o ataque da criatura a sua frente se imobilizada pelas suas fitas amarelas.

Quando Luane percebe que as fitas tinham parado o ataque da criatura, a loira faz um movimento com os braços, os jogando para o lado, fazendo a fita repetir o movimento e lançar a criatura para longe.

– Oba! Vamos dançar! – Dizia Luane pronta para dançar com suas fitas as exibindo para as criaturas, pronta para a briga.

Um monte de criaturas estava sendo atropeladas por alguém, sendo jogadas cada uma para longe, enquanto essa pessoa corria com tudo até frear de lado e com estilo.

– Muito bem... Quem é o próximo? – As pernas de Junior brilhavam um azul branqueado, e esse brilho desaparecia à medida que estava parado sem fazer um único movimento.

Sem perceber, atrás do moreno avia uma criatura feita de cachorro-quente, que já ia avançar em Junior, se não fosse dizimada pelo raio vindo do controle de Jessy.

– Fique esperto Junior! – Jessy o alertou, fazendo o menino voltar a correr enquanto a pequena gênio cuidava de chegar até a maquina e desativá-la.

– Droga! Quem são essas crianças?! – Se perguntava a cozinheira aborrecida. Quando ela se cansou de ver suas criaturas perdendo feio, ela resolveu entrar na briga, pegando sua concha e descendo até o local do confronto.

Girando a cocha em sua mão, o liquido que estava dentro do caldeirão que usava para ameaçar Eryk e Isa agora flutuava no ar como uma onda indo na direção dos pequenos heróis ali.

– Se protejam! – Gritou Jessy chamando a atenção de Junior e Luane. O moreno pula várias vezes nos objetos ali até ficar em uma altura segura enquanto a loira usava sua fita para amarar o topo e subir desviando daquele liquido que quase dava para sentir o calor vindo dele.

Quando o liquido se foi, Jessy desativou a barreira que avia usado para se proteger, Junior desceu com um pulo e Luane aterrissou no chão se deslizando com o braço na sua fita de dança amarela.

– DORGA! VOCÊS VÃO SE VER COMIGO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A cozinheira gira várias e várias vezes seu braço onde segurava sua concha. Com isso, toda a comida que estava no local flutuavam até o centro em cima dela, formando vários ingredientes que voavam ali como um redemoinho em uma tempestade, uma enorme esfera feita de comida, que só crescia à medida que a comida se unia a aquilo.

– COMAM POEIRA SEUS MISERÁVEIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Gritou a cozinheira, aumentando o tamanho daquela coisa, que quanto mais crescia, parecia mais uma enorme almôndega feita de todos os tipos de comida diferentes.

A vidraça do topo do local é despedaçada, fazendo com que o vidro de lá flutua-se pelo ar a medida que o rosto da pessoa se mostrava.

– Eu acho que não TITIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Afirmou Jeová indo pisar na enorme almôndega, fazendo com que a mesma esmaga-se a cozinheira, ficando semi-soterrada ali.

Jessy, Luane e Junior se abraçam em comemoração da vitória e da chegada de Jeová. O recém-chegado também se junta a eles. O abraço em grupo estava bem animado até eles se separar.

– Ufa. Finalmente acabou. – Falou Luane aliviada.

– Tantos conflitos para trazer o fim... – Comentou Jessy.

– Então? Vamos embora daqui? – Perguntou Jeová para todos.

– Só se for agora. Vamos. – Respondeu Junior indo em direção a saída assim como os outros.

– Porque eu estou com essa sensação de que estou me esquecendo de alguma coisa... – Dizia Jessy pensativa.

O barulho de algo apitando paralisou todos os garotos que estavam se dirigindo a saída. Quando a maquina começou a tremer aos poucos, todos olham para trás para ver o que era.

– Eu sabia... – Dizia Jessy se lembrando da criatura da cozinheira que tinham que evitar antes dela nascer.

Mas era tarde demais. Todos assistiam uma bolha marrom saindo da maquina. Dentro dela avia alguns ingredientes de comida. Era possível ver, já que a bolha estava transparente.

– Esse cheiro... É feijão? – Se perguntava Jessy a reconhecer esse cheiro.

Quando a bolha de feijão pisa firme no chão, ela ruge ferozmente à medida que abria sua boca tentando assustar tudo e a todos ali presentes.

– É. Ainda não acabou. – Falou Jeová, liberando sua aura verde escura que ganhará recentemente.

– Todo jogo sempre tem que ter um chefão final. – Dizia Junior preparado para correr, enquanto suas pernas brilhavam novamente um azul branqueado.

– Tudo bem. Vamos dançar. – Falou Luane liberando suas fitas amarelas de dança percorrendo por todo o seu corpo.

– Muito bem... – Jessy saca seu controle antes de anunciar: - ATACAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Todos gritão quando correm até a criatura para enfrentá-la. Quando a bolha de feijão sente a presença deles, ela ataca com seu braço.

Os quatro se separam e Junior desvia do golpe pulando e correndo no braço da bolha.

– TOMA ISSO!!! – Junior berra enquanto ia chutar a cara da criatura, mas...

Seu pé fica preso no rosto dela.

– Junior! – Jessy grita pelo garoto, mas Luane aparece e tenta resgatar Junior de lá, balançando em uma fita amarrada no topo e usando outra fita para puxar Junior e tira-lo dali.

Mas a criatura puxa de volta e Luane acaba ficando presa ao lado de Junior também.

– Oi? – Luane sorri simpática e acena para Junior, fazendo o outro bufar cansado.

O braço da criatura é destruído por Jeová após ele ter o socado. O garoto sorri vitorioso, mas se espanta a sentir uma mão o segurar e o levar até os outros dois presos.

– Ninguém merece. – Comentou Jeová indignado por ter sido derrotado assim.

Quatro caixotes caem do céu, indo na direção da criatura. Quando Jessy achou que seu plano ia funcionar, a bolha feita de feijão se arreda, desviam dos caixotes e indo na direção de Jessy para raptá-la.

– Ai não... – E quando a criatura consegue alcançá-la, Jessy grita de medo enquanto era jogada para a bolha, se juntando aos outros naquela situação.

– Essa é boa. E agora? – Pergunta Junior.

Todos sentem alguma coisa os sugando para dentro. Suas cabeças e braços eram os únicos que estavam do lado de fora. E assim que percebem que estavam sendo “digeridos”, eles gritam e fazem de tudo para saírem dali.

Mas quanto mais tentavam se livrar daquilo, mas eram engolidos por aquela criatura.

– N-não... Eryk... – Chamou Jessy, antes de sua cabeça ser completamente engolida, assim como os outros três, deixando somente seu braço esquerdo para fora, enquanto o mesmo também era engolido aos pouco para o interior da criatura de bolha feita de feijão.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Nossa... E agora? O Eryk ainda tá tretando com o José. Será que alguém vai conseguir chegar a tempo e salvar eles? Fiquem ligados!

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Qualquer coisa, é só comentar.

No próximo capítulo, a conclusão dessa treta!

Espero que tenham gostado. Fiquem com Deus e até a próxima!



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