As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 26
25 – Interesses Despertados


Notas iniciais do capítulo

Eita macumba! Sai pra lá! Saca só isso:

Em um dia qualquer, eu resolvo ler um dos primeiros capítulos dessa fanfic.

Quando eu vejo, fico de queixo caído! Estava tudo um coco vei! Sério! Estava tudo avacalhado! A separação de paravras, frases e pontos estavam praticamente embaralhadas! E olha que eu não tinha deixado daquele jeito quando eu postava não, viu?

E então? "O que eu revolvo fazer" você me pergunta? Simples:

Eu vou revisar um cap por noite! Isso mesmo! Não só esse que eu falei, como também os outros que eu postei até agora! Pois é. É o jeito. Então eu recomendo vcs lerem novamente lá o inicio da fanfic para podermos ver isso melhor, sim? Hehe!

Mais enfim! Vamos continuar com nossa história! É agora que as coisas vão "esquentar" de verdade! hehe!

Tenham uma Boa Leitura!



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– VAMOS JOSÉ! PARECE MAIS UMA LESMA! ANDA LOGO COM ESSE PRATO QUE É! – Exigia sua mãe perdendo a paciência por estar preparando a merenda dos alunos na escola. O sinal ainda ia bater, mas a comida não estava pronta.

– Credo! Já vai... – Reclamou seu filho pegando mais ingredientes.

Em uma parte não muito movimentada da cozinha, Zero estava escondido atrás da porta, com o frasco que ganhará do encapuzado na noite anterior.

Então eu só preciso derramar isso dentro do caldeirão daquela velha? Hehe isso tá mais do que no papo! – Se gabou em pensamento, procurando uma forma de chegar até o tal caldeirão, sem ser pego pelos cozinheiros.

Quando teve uma brecha, Zero caminhou escondido, se aproximando de seu objetivo.

– CADÊ A DROGA DO LEITE SEU PATETA!? – Ralhou a velha levantando uma concha enfurecida. Zero se abaixa na hora, sem ser percebido.

– Pega aí Ô! – José entrega jogando para ela.

– Mas... Ô SUA MULA! ISSO AQUI É AÇÚCA E NÃO LEITE! EU QUERO É LEITE SEU JUMENTO!!! – Ralhou novamente tacando o açúcar em José, o devolvendo.

– Tá... – José sem ter cabeça para discutir, obedece.

Caramba. Essa velha é uma bruxa! Como ela pode ser tão malvada com o Poderoso? – Pensava Zero inconformado. E só por causa disso ele ganha mais vontade ainda de prosseguir com seu objetivo.

O sinal toca na escola inteira. Todos vão para a cantina fazer uma fila, separada de um lado por meninas e de outro por meninos.

Ana, Eryk e o resto também vão até o local, enquanto discutiam sobre ontem.

– Eu não acredito que vocês dois não ficaram de castigo! – Dizia Jeová um tanto aborrecido por ele ser o único dos três que ficou de castigo.

– Minha mãe me disse que foi porque eu sou comportado! – Explicou Eryk sorrindo de orelha a orelha. Ele tava até preparado para levar aquela bronca e ficar de castigo, mas no máximo só levou uma advertência de sua mãe.

– Maravilha! – Ironizou Jeová – E você!?

– Hehe se eu te contar você não vai acreditar! – Começou Junior. – Como eu fui o ultimo que o José levou até em casa, minha mãe estava muito cansada de tão tarde que era. Ela só fez me puxar para dentro da casa e BATEU a porta na cara dele. E depois disso ela foi direto para a cama mimi.

– Aff! – Jeová suspira não dando mais bola.

– Nossa Jessy! Então foi uma invenção sua que salvou os meninos? – Perguntava Ana docemente.

– Aham! Eu dei de presente para o Eryk um aparelho que aumentava o poder de tiro de uma pedra ao lançar com o estilingue dele. E pelo visto foi muito útil! – Explicou a morena.

– Eita da fila enorme. – Fala Junior ao chegar na fila.

– Vish... Vamos esperar diminuir? – Sugere Jessy.

– Por mim. – Jeová deu de ombros.

– E... Eryk... – Ana chama pelo gordinho um pouco tímida.

– Oi? – Eryk dá sua atenção assim que é chamado.

– V... Você... N-nós... Eu... Podemos... – A garota tinha dificuldades para falar. Seu rosto estava corado e não conseguia olhar para Eryk nos olhos.

– O que foi? Você está com algum problema? – O garoto pergunta confuso, mas estava começando a se preocupar.

– S-será que nós... Poderíamos sair juntos? – Finalmente a garotinha cria coragem, porém, assim que falou virou o rosto na hora.

– Hã? – Essa é a reação do garoto. Uma careta confusa.

– Hum!!!!!!!! TÃO NAMORANDO! TÃO NAMORANDO! – Cantarolaram os amigos, deixando Eryk corado.

– E-e-EÍ! Não é nada disso seus bestões! – Retruca Eryk querendo parar com qualquer pensamento dos amigos em relação a isso.

– Aah qual é...? Até que vocês dois são fofinhos juntos. – Dizia a prima. Ana fica tão vermelha que parecia um tomate. E quando Eryk percebe começa a ficar bravo.

– Dá pra parar?! Vocês estão assustando a menina! – Defendeu Eryk ainda corado.

– Ei mais é sério. Vocês dois são até um casal. – Comentou Jeová irônico.

– CHEGA! AGORA VOCÊS VÃO VER!

Eryk começa a correr atrás dos três, para lá e para cá, enquanto Ana leva suas mãos fechadas até o rosto envergonhada.

Na cozinha, Zero ainda não tinha feito o mandado. A cozinha também estava uma movimentação muito louca por sinal. A velha estava acabando de preparar a refeição, só faltava mais uma coisa...

– JOSÉ! CADÊ O MOLHO DE TOMATE SEU TAPADO!?

– Estou procurando, aguenta aí! – Avisou enquanto procurava o bendito frasco de tomate.

É agora ou nunca! – Zero aproveita a distração de todos e coloca o frasco vermelho em cima da mesa, no lado da velha rabugenta.

– Ah tá aqui. O JOSÉ SEU ASNO, TAVA AQUI! PRESTA ATENÇÃO PÔ!!! – Berrou a velha jogando o “molho” no caldeirão e começou a mexer com a concha.

Agora eu vou me mandar daqui! – Pensou Zero saindo da cozinha, sem querer imaginar o que aconteceria a seguir.

– Hum...! Tá muito bom! – Concluiu a velha após ter provado um pouco.

Quando a cozinheira já ia mexer de novo, o caldeirão começa a borbulhar e tremer. Ela estranha, é claro, mas leva um susto quando uma cobra feita de comida sai do caldeirão quase avançando nela.

– MÃE! – José salva sua mãe de ser mordida pela criatura. A mesma agora olha o lado de fora da cozinha, mirando nas crianças lá, que entram em pânico na hora.

– Que gritaria é essa? – Eryk se perguntava confuso.

A criatura feita de comida sai da cozinha e vai direto à agitação do local. Aí que o pânico foi geral. Todo mundo tentou fugir da coisa, mas ela se aproximava cada vez mais.

– Maravilha! – Ironizou a velha, saindo da cozinha e indo até a coisa.

– Que troço é esse...? – Pergunta Jeová a ver a criatura.

– Eu não sei, mas aquilo tem cara de ser problema. – Deduziu Junior.

– Eryk... To com medo... – Falou Ana tremula, se escondendo atrás de Eryk.

– Relaxa Ana, você tá salva. – Eryk tenta tranquiliza-la.

– Eu só espero que aquela coisa não olhe para gente.

Era o que Jessy queria, mas assim que ela acabou de falar a criatura feita de comida acabou percebendo os cinco na hora.

– Aí droga! – Reclamou a morena.

– CORRE!!!!!!!! – Berra Junior tentando correr da coisa, que já ia atrás deles.

– FIQUE ONDE ESTÁ!

A velha se intromete, ficando na frente da criatura feita de comida e a encarando-a feia de raiva.

– ESCUTA AQUI! EU RALO DIA E NOITE PARA MANTER ESSE EMPREGO! E SE ACONTECER ALGUMA COISA COM ESSAS CRIANÇAS EU TÔ NA RUA! ENTÃO NÃO VAI SER UM PROJÉTIO DE COBRA QUE VAI ME FERRA ASSIM NÃO...! – Ameaçou erguendo a concha para o alto.

– Aff ela nem pensa na gente. Só está preocupada com o emprego dela cara... – Falou Jessy decepcionada.

Mais por um motivo desconhecido a criatura olhava fixo para a concha que a velha ainda erguia. Assim que a mesma percebeu isso, fez um leve movimento para o lado. A criatura acompanhou com o olhar. A velha faz o mesmo movimento para o outro lado, e a criatura acompanhou novamente. Parecia hipnotizada. A velha não sabia o que era, mas tudo o que sentia naquele momento era uma baita confusão.

– CHISPA PRA LÁ! – José aparece com uma mangueira e atira água na criatura, fazendo-a rugir enquanto a água fazia um efeito que a enfraquecia até perder sua forma e voltar ao normal.

–UHUU! É ISSO AÍ! – Comemora Junior abraçando seus amigos pelo pescoço de cada um. Eryk e Jeová se entreolham sorrindo de vitória enquanto Junior fazia isso.

– Pronto! – Finalizou José largando a mangueira após fazer um chão todo sujo de restos de comida agora.

– O que está havendo aqui?! – Dizia o diretor da escola acompanhado pela diretoria. Eles se espantam a ver o local todo sujo.

– Pode me dizer quem foi o responsável por isso!? – Exigia o vice-diretor agora. A velha cozinheira nem dava bola para o seu redor. Estava estática com o ocorrido. Mas assim que olha para sua concha, acaba se lembrando do encapuzado de anteriormente.

– Heh... Agora gostei...

No lado de fora da escola, em cima de um dos prédios, o encapuzado pôde assistir tudo de camarote.

– AHÁ! Eu sabia que ela ia provar aquela comida e inconscientemente poder controlar aquela criatura mutante! Hehe eu sou um gênio...! – Se gabava o homem sentado em uma poltrona e com um saco de pipoca na mão.

Mas tarde...

A velha encontra o frasco que provocou toda aquela confusão. Suspeitando que tinha sido por causa daquilo, ela resolver fazer um teste em sua própria casa.

Com uma panela de pressão aberta, ela derrama uma pequena gota do frasco. Não demora muito para aparecer uma criatura feita de comida que tinha dentro da panela. E quando a velha vê que pode controla-la, e fazer a mesma coisa mais cinco vezes, a velha ria como uma bruxa alegre.

– Está vendo isso José? Agora eu sou a dona da comida!!!! – E volta a gargalhar. José mirava tudo aquilo inacreditável. Estava realmente surpreso com o que sua mãe poderia fazer com tudo aquilo.

– O... O que você pretende fazer com isso mãe? – Pergunta José.

– E o que mais eu faria? Hã? Eu vou fazer o que eu mereço...!

– Co... Como assim?

– Oras meu filho. Eu vou usar cada ingrediente do mundo para por tudo e todos aos meus pés!

– O que...?

– E você, meu filho, será aquele que irá presenciar tudo isso... De camarote! Ao meu lado.

– O que você quer dizer com isso?!

– Simples! Vamos arrasar com aqueles que duvidaram de nós, que nos irritaram! Eu com aquelas PESTES que a humanidade teima de chamar de “crianças” enquanto você cuida daqueles que foram contra você! Daquele vice-direita-nada e qualquer outro, hã? Então? É uma proposta interessante, não?

– Mas mãe, isso só va-

– PENSA GAROTO! Nós dois, usando vários seres mutantes feitos de comida, roubando os ingredientes de todo o lugar! E ainda por cima vamos faturar uma graninha. O que acha?

José não queria nada disso. Mas sua mãe estava com uma expressão no rosto que nunca via na sua vida. Uma expressão que faria José fazer tudo por ela.

Ela... Estava sorrindo.

– Bom... Se isso vai te fazer feliz...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Xiii... O José é gente boa! Será que ele vai topar isso mesmo? E a nossa querida Ana? Ela vai conseguir sair com o Eryk? Só lendo o resto pra saber mesmo.

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Qualquer coisa, é só comentar!

Fiquem com Deus e até a próxima!



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