Quando todos retornam para casa de Jessy, a pequena gênio logo começa com os toques finais de sua obra que seria usada na feira. Focada no que fazia, nem parece que eu coração avia sido abatido mais cedo.

Enquanto isso, Eryk e seus amigos estava em algum canto da casa. Estavam esperando a garota acabar e, ao mesmo tempo, estavam pensando sobre o ocorrido de mais cedo.

– VAMOS JESSY!!! VOCÊ CONSEGUE!!! – Incentiva Junior.

– Cara... Não há necessidade de torcer por ela agora. – Falou Jeová.

– VAI LÁ JESSY!!! MOSTRA PARA AQUELE CARA DE ARAQUE! – Agora quem incentivava era Eryk.

– ATÉ VOCÊ?! – Pergunta Jeová incrédulo.

– Eu vou rezar para Jessy vencer essa feira. – Dizia Luane com as duas mãos segurando a outra na altura do pescoço.

Todos são interrompidos quando a porta do laboratório de Jessy se abre. Ela solta uma fumaça tensa, dando um ar de mistério. E assim que ela some, revela Jessy segurando a sua mais nova invenção em sua mão.

– Terminei! – Falou a morena assim que saiu.

Seu primo e amigos se juntam para ver melhor o objeto. Assim que ele veem o que é, ficam admirado.

– Ué? Mas já não inventaram isso? – Pergunta Junior, fazendo Jessy rir do comentário.

– Esse é um tipo mais avançado. Só vou mostrar do que ele é capais amanhã na feira. – Explicou a menina.

No dia seguinte...

A feira de ciências estava lotada. Não só de gênios, como também de visitantes. Todos estavam aguardando o momento tão esperado, e enquanto isso, configuram suas obras dando seus toques finais.

Austin também estava lá. Ele avia trazido alguma coisa que estava coberta por um pano. Mas como ele achava que venceria, ele estava mais ansioso mesmo era de se reencontrar com Jessy e “mostrar para ela o seu lugar”.

– Pode vir sua escrava. Veremos quem será o vencedor. Os negros... Ou os brancos. – Finalizou.

De repente, uma baderna acontecia na entrada do local. Quando Austin reparou melhor para ver o que era, logo reconhece aquelas pessoas.

– Vem cá! Por quê eu tenho que trazer isso mesmo? É só um trequinho! Não precisa de uma mesa! – Reclamou Eryk enquanto trazia com sigo uma mesinha. Mesmo ela sendo pequena para um adulto, ela era um pouco grande para uma criança.

– Para de reclamar Eryk! Deixe-a ali. – Mandou Jessy apontando para uma ala vazia da feira.

Seus amigos também aviam ido. Não perderiam isso por nada. Porém, os pais de Jessy não podiam comparecer então eles a deixaram lá e pediram para tomarem cuidado, e que só voltariam para busca-los quando o evento acabar.

– Nossa. O que ela tem de tão extraordinário ao ponto de trazer uma única mesinha. Isso não faz sentido. Heh, não importa o que seja, os jurados não irão dar importância para uma escrava como ela. – Dizia Austin em pensamento.

Depois que todos, incluindo Jessy, acabaram de dar um ultimo toque em suas invenções, es quem aparece os juízes que determinaram o resultado da feira de ciências.

Mas quando Austin mira seus olhos neles, seu sangue começa a ferver, seus olhos se fixam de ódio, e seus dentes ficam serrados. Austin agora queria destruir tudo em sua volta, e isso só por ver os juízes. Isso por que:

Os juízes da Feira de Ciências eram negros.

– Eu não acredito... EU NÃO ACREDITO... – Austin estava fora de si mentalmente. E sua mente quase que explode ao confirmar que eles realmente eram os juízes da feira ao reparar em seus crachás.

E a feira começa. Os Juízes iam de ala em ala conferir cada invenção presente. Não deixavam passar uma se quer, mesmo que seja estranha ou nada a ver.

Mas eles demonstram mais interesse ao chegar na ala de Jessy.

– Senhores. Eu os apresento uma forma diferente e avançada de transportar objetos, sejam grandes ou gigantescos. Conheçam o “controle de partículas” ou como eu gosto de chamar “o controle PTL”.

– E o que ele faz? – Pergunta um dos jurados, fazendo Jessy quase soltar uma risada.

– Ele faz com que qualquer coisa, seja grande ou pequena, mude de tamanho.

Os jurados ficaram impressionados. Nada do que viram até agora era comparado do que Jessy apresentava. Então, a curiosidade foi tudo o que os dominou.

– Poderia fazer uma demonstração? – Pergunta outro jurado.

– Claro! – Falou a menina simpática.

– Será que vai pegar? – Pergunta Junior baixinho.

– Seja otimista Junior! É claro que vai pegar! Eu sei! – Dizia Luane.

Jessy coloca alguma coisa na mesinha. Como o objeto era muito pequeno não dava muito para ver o que era.

Mas depois que Jessy aponta o controle para a coisa, ela aperta o botão, fazendo um lazer azul ir até o objeto e faz com que ele cresça.

Todos que acompanhavam aquilo de perto ficam espantados ao verem aquilo crescer. Estavam muito perto quando o objeto ainda era pequeno, então, tiveram que se afastar para que não atrapalhassem o processo.

Assim que o objeto acaba de crescer, ele revela a ser uma caixa cheia de bugigangas de sua casa, também acompanhava umas ferramentas de seu pai e alguns utensílios de cozinha.

Todos aplaudem a maravilhosa invenção de Jessy. Os jurados demonstram estar impressionados também. Porém, a feira ainda não avia acabado e tiveram que continuar conferindo outras invenções do local.

Até chegar em Austin.

O albino estava pasmo. Não sabia como apresentaria para pessoas “negras” como ele as veem.

Mas queria ganhar essa feira a todo custo, e também ganhar de Jessy por ela ser uma negra.

– Com isso, meus senhores, teremos uma arma que levara a nossa nação para o topo do mundo. Eu lhes apresento... O Raio Sísmico Mortífero!

Assim que Austin retira o pano que cobria sua invenção, ele revela uma enorme arma, parecida com canhão de guerra, porém, um pouco menor, mas estava sendo apoiada por uma barra de ferro coberta por vários fios que levavam a uma bateria até a arma no topo.

Austin faz uma demonstração, apontando o objeto para uma parede de ferro resistente que também estava coberta por um pano. E assim que o albino a retira, ele liga sua arma e atira na parede, fazendo todo o ferro que existia lá, sumisse.

– Meus parabéns Austin. Justo o que esperaríamos de você. – Falou o juiz batendo palmas assim como os outros.

– Muito obrigado.

– Eu estou perdida... – Dizia Jessy desanimada após ter visto a invenção de Austin de longe.

– Ei! Pera lá Jessy! Ainda não acabou! – Falou Eryk.

– Isso mesmo! Vamos esperar para ver o resultado! Certo? – Pergunta Junior, fazendo Jessy acenar concordando.

Algum tempo depois...

– Muito bem! Já temos o resultado. Primeiro eu gostaria de dizer que todos presentes aqui foram esplendidos e esforçado a criarem seus projetos, e que mesmo que não tenham vencido, não se esqueçam que o que vale é a sua obra e não a opinião dos outros. Mas como temos que anunciar o vencedor, espero que fiquem satisfeito com sua obra. Bom! Vamos começar? Tragam o envelope do felizardo. – Pediu o Juiz.

Naquele momento, uma garotinha morena entra no local. Vestia uma fantasia de Arara feminina e bem charmosa. A garotinha entrava acenando para todos com uma mão, enquanto a outra segurava um envelope que entrega ao juiz assim que chega até ele.

– Isa? – Chama Luane ao reconhecê-la, fazendo com que a garota se arrepie de nervosismo.

– Era só o que me faltava. Como ela veio parar aqui? – Pergunta Isa para si mesma.

– Er... Já pode ir mocinha. – Lembrava o juiz, fazendo a garota ficar sem graça e ir embora.

– Quem diria. – Comentava Eryk surpreso.

– Bom, e o vencedor, ou a vencedora, é... – Tambores eram tocados enquanto o jurado anunciava. Ele faz uma breve pausa após ter aberto o envelope. – Jessy Cardoso!!! – Anuncio o homem alegre, fazendo a turma de Jessy pular de alegria.

– UHU!!!!! VOCÊ CONSEGUIU JESSY! – Junior a abraça, fazendo a morena corar um pouco.

– É ISSO AÍ!!! – Fala Eryk indo abraçar os dois também, assim como Jeová e Luane.

– Hehe obrigada pessoal. – Agradeceu Jessy comovida.

– Parabéns minha filha. Você merece. – Parabenizava o homem entregando para Jessy uma faixa azul de primeiro lugar.

– Muito obrigada senhor! – Agradeceu Jessy simpática.

– Isso... NÃO É POSSIVEL!

Uma voz de irritação interrompe o momento, fazendo toda a multidão se arredar para o lado para ver quem tinha dito aquilo.

– Asutin? – Pergunta Jessy ao chama-lo.

Austin respirava frustrado. O albino fuzilava Jessy com o olhar. Suas mãos estavam tão fechadas que até veias se formavam.

– Você... Você só venceu porque são todos da mesma laia! Já estar na hora de coloca-los no lugar onde é seu por direito! NO INFERRNO!!!!!!!

Austin saca de seu bolso uma espécie de disco, o arremessando no ar antes de ativa-lo.

De repente, o disco para no ar, completamente imobilizado. Mas depois ele começa a girar, fazendo todos os objetos feitos de metal que circulassem a área fossem puxados até o disco. Com isso, a cada objeto que se unia, era formado uma espécie de massa, que só ia crescendo aos pouco.

Até se transformar em um golem robô gigante, destruindo o telhado do local e causando a devastação.

– Eu vou destruir todos os escravos da face da terra! – Ameaçava Austin no topo do golem.

Todos entram em pânico enquanto tentam fugir da coisa. Mesmo Austin dizendo que vai aniquilar somente os negros, ele não se importava de machucar outros em sua volta.

Mas de todos presentes ali, somente cinco pessoas não saiam de lá, ou melhor, cinco crianças.

Eryk, Jessy, Junior, Luane e Jeová.

– Esse cara tá com a macaca hoje. E ainda quer testar seu brinquedinho novo? Pós esse cara precisa saber que tem brinquedos que não são apropriados para a nossa idade. Não é galera? – Perguinta Eryk fazendo todos concordarem. Eles não sairiam de lá, já que pretendiam enfrenta-lo sem medo.

Continua...