– Querida, cheguei! – Anuncia Eryk chegando da aula em casa com um tom de animo e brincadeira na frase. Ele estava usando uma camisa vermelha com um short azul e um sapato marrom, com o seu cabelo com um penteado normal. Ele também estava com sua mochila nas costas, mas as retirou e colocou em uma cadeira na cozinha.

– Oi filho! Como foi a aula? - Perguntava sua mãe na cozinha preparando algo no fogão.

– AH minha mãezinha, foi um saco – Desabafou – Os meninos lá da sala ficavam para lá e para cá toda vez que a professora saia da sala. Ficaram jogando bolinhas de papel e ainda ficaram caçoando de mim, como sempre...

– Ah filho... não liga para eles não. Sua mãe tem uma surpresa pra você. Adivinha!

– Com esse cheiro deve ser FEIJÃO! Acertei? – falou com os olhos cheios de brilho esperando a resposta de sua amada mãe.

– SIM! Mas apesar de ter acertado o cheiro, não é essa a surpresa.

– Não?! Então o que é?

– Eu! - Uma voz veio das escadas que ligava a cozinha e o quarto, Eryk estava de costas, mas reconheceu a voz, e assim que se virou, falou abrindo um sorriso como se tivesse ganhado na loteria enquanto ia abraçar a prima que não via há tempos – JESSY!

Jessy estava usando uma blusinha branca e uma saiasinha azul. Seu corte de cabelo era curto o bastante na altura dos seus ombros.

Os dois estavam se abraçando até o Eryk perguntar.

– Quando foi que você chegou?

– De manhã - Respondeu.

– Mas... Hoje é quarta (feira). Não teve aula pra você?

– Na verdade a minha escola esta passando por uma reforma e até ser finalizada eu vou fica aqui.

Eryk não entendeu a parte de “finalizada”, mas entendeu muito bem o resto.

– Mesmo?

– Mesmo! – Respondeu a prima toda convencida.

– Eryk – agora era sua mãe – Vai brincar com sua prima na rua mas não vão muito longe, tá?

– Pode deixar – falaram indo correndo em direção ao portão.

Os dois primos estavam correndo na rua rindo, como se não houvesse o amanhã, até que eles trombaram com uma moça com um vestido preto com detalhes da mesma cor e com um chapéu de bruxa.

– Seus pestes, olhem para onde andam vocês quase quebram as minhas poço- querodizer, a minha mercadoria!!!

– Me desculpe senhora. - Eryk falou educadamente, não ligando para a moça que parecia mais uma bruxa vestida, mas, deferente das outras, ela não era feia com verruga e tudo.

Mas Jessy percebeu isso e que seu primo não. Jessy logo ficou com medo a primeira vista, então procurou rapidamente por uma forma de sair dali.

– Va-va-vamos Eryk! - Falou gaguejando, mas Eryk e a bruxa não perceberam seu nervosismo. Jessy não perde tempo e logo puxa seu primo para o mais longe daquele lugar possível.

Eles vão parar em outro lugar,e Eryk estava um pouco chateado por ter correr tanto.

– Porque você fez aquilo?

– Eu fiz o quê? – Jessy tentou disfarçar – ah por nada. Relaxa, tá?

– É... Gessy... – Chamou Eryk como costuma chamar sua prima quando está nervoso.

– O que?

–Vamos sai daqui, AGORA!!! - Agora foi à vez de Eryk puxar jessy para correr de um cachorro que parecia de raça, com um pelo bem negro e as orelhas bem pontudas, assim como o seu focinho, mostrando seus dentes que, mesmo não sendo a intenção do bicho, já dava medo.

–Você ainda tem medo de cachorro Eryk? - Perguntou enquanto corria para alcançar o primo.

– Esquece isso e CORRE!!! - Berrou ainda correndo.

Enquanto isso...

–VAMOS! Você não me acerta! - Falou um menino provocando outro com uma arma de esguichar água na mão. Ele tinha um cabelo encaracolado preto com uma cor morena e uma camiseta azul com um short azul bem escuro quase ficando preto. Seu nome é Junior.

– Ah é? Então toma essa! - Falou outro menino esguichando água com outra arma de brinquedo. Ele tem um cabelo marrom, um penteado de um topete não tão grande o deixando o seu rosto um pouco belo, segundo as meninas. Ele usava uma camisa da cor verde e um short preto. Seu nome é Jeová.

Os meninos estavam só os dois brincando, mas tinha uns balões cheios de água e mais três pistolas d’água num canto. Eryk e Jessy chegam correndo no local. Os dois tentam tomar fôlego depois de tanta correria. Eryk estava mais cansado do que Jessy e os meninos param a brincadeira um pouco e Junior se aproxima dos dois e pergunta de uma maneira bem simpática

– Vocês não querem brincar com a gente?

– Mesmo? – Perguntou Eryk. Ele não estava acostumado de o chamarem para brincar e sempre que era chamado, era sempre deixado por ultimo ou zoavam com ele.

– Pega ai e vem logo! – Dessa vez era Jeová que falava, jogando as pistolas d’água para os dois como se estivesse os convidando para a brincadeira.

Os dois não resistiram ao convite, foi água pra cá, balão pra lá e assim foi.

A brincadeira estava divertida até Junior Jogar uma bexiga no Eryk. Só que ele simplesmente se abaixa e o balão d’água atinge em uma menina loira que estava passando por ali. Ela usava um vestidinho amarelo e por baixo usava uma blusinha e um short normal.

– Me desculpe! – Eryk e Junior disseram ao mesmo tempo na tentativa de concertar a burrada que os fizeram.

– OLHA O QUE VOCÊS FIZERAM!!! – Falou, ou melhor, berrou a menina chamada Luane.

– Hey, não quer brincar com a gente? – Convidou Jessy com um balão d’água jogando para cima e pegando de volta tomando cuidado para não deixa-lo cair.

– Se eu estivesse mais molhada do que estou...- Ela disse isso porque o balão não a molhou tanto assim.

Mas depois disso Jessy jogou o seu balão nela. Luane não gostou nada disso. Logo em seguida, Junior a atirou nela com a pistola d’água. Ela começou a se estressar. Mas para fechar, Jeová pegou a mangueira que usaram para encher os balões, ligou e a molhou todinha.

– isso... Foi... a GOTA D’ÁGUA – Falou a loira pausadamente Irritada.

– Ainda não. Jogamos um montão de água e ainda tem mais! – Falou um Junior irônico e logo depois apontou para a pistola cheia de água que sobrou e alguns balões de água.

Então ela entrou na brincadeira e os cinco ficaram lá por um tempo.

Enquanto isso, numa casa não muito longe dali...

Uma porta se abre e a mesma moça que parecia uma bruxa começa a falar.

– Oi! O senhor estaria interessados em uns produtos que eu mesma preparei? - A moça ia continua, mas o senhor que atendeu a porta ouvindo-a falou com toda a grosseria que tinha.

– NÃO ESTOU ENTERESADO EM BABOSEIRA NEINHUMA E VÊ SE NÃO ME EMCOMODA NUNCA MAIS!!!

A moça estava começando a se aborrecer, mas tentou continuar na tentativa de acalmar a “fera rabugenta ”,segundo ela. –

– MA- mas senhor, não precisa fica assim e... – Foi cortada pelo senhor aos berros.

– NÃO ME INTERESSA, EU NÃO QUERO SER IMCOMODADO POR MAIS NINGUEM E ACABOU-SE!!! – E logo em seguida fechou a porta fazendo um baita barulho.

– Porcaria! como uma bruxa profissa, como eu, tenho que aturar esse tipo de gente – desabafou para ela mesma – E eu ainda tenho que vender essas coisas para não passar fome. – Bufou.

Ela continuou na frente da casa do senhor e assim que percebeu que ali tinha um pitbull dormindo (como se não estivesse escutado a gritaria) teve uma ideia tão perversa que logo abriu um sorriso maligno.

– Hum... Esse velho vai aprender a não mexer com a mamãe aqui! Hehe. - E assim que ela disse isso, pegou um dos frascos que usaria para vender, abriu derramando uma gota d’água da cor verde no cachorro e uma sombra cresceu nos pés da bruxa.

E assim que cobriu o seu corpo e além, ela o ordenou enquanto dava as costas para qualquer coisa que estivesse lá enquanto começava a andar

– Vá. vá e mostre a esse “senhor” quem é que manda!

No topo de uma casa próxima bem alta se encontrava um homem encapuzado. Seu capuz era roxo, um pouco de rasgado na ponta da capa, com um aspecto sinistro.

Ele só observava para a “criatura”. Seu rosto estava escondido pelo capuz e a única coisa que dava para ver era o seu sorriso se formando e logo depois pronunciou a seguinte frase de uma maneira empolgada, mas um tanto quanto quieto :

– É... Isso vai ser interessante...

Continua...