Plenitude escrita por Lúthien


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar quero agradecer a quem lê, acompanha, comenta, estou muito feliz com o retorno de vocês. A fic já passou dos 3.000 acessos, pra uma fic começou outro dia, de forma tímida, acho que cresceu bastante e tudo isso devo a vocês.

Esse capítulo é menorzinho, serve de ponte pra outros acontecimentos, como aquele da morte da mãe da Maria, por exemplo. E também porque eu tô quebrada hoje, rs.

Outra coisa, me respondam nos comentários, ninguém percebeu um elemento da novela que eu coloquei no capítulo da reconciliação não? :'(



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Mesmo com o restaurante recém-inaugurado, Niko decidiu ficar em casa no dia seguinte. Depois da reconciliação com Félix, nada no mundo o faria ficar longe da sua família naquele dia. Depois de acordarem na praia, voltaram pra casa, afinal, por mais apaixonados e radiantes que estivessem, aquilo não era uma lua-de-mel, eles tinham uma família pra cuidar, e um mar de rosas para dar destino, literalmente.

Quando entraram em casa, encontraram Adriana de pé, com um olhar confuso, observando as rosas espalhadas pela sala.

– A noite foi boa, hein?! - Ela comentou ao ver a cara de felicidade dos patrões, que entravam abraçados na sala.

– Foi MA-RA-VI-LHO-SA, criatura!

– . O Félix teve um gesto tão lindo, são tão lindas essas rosas! - Nesse momento Niko fitou o amado, que correspondeu com um sorriso.

– Tá vendo, Adriana, eu posso ser um homem romântico também.

– É, muito romântico, mas eu só quero ver o que a gente vai fazer com esse monte de flor.

– Adriana, não seja estraga prazeres, depois a gente leva as rosas pro jardim ou pra varanda. Por mim eu guardava todas pra sempre, pena que vão murchar.

– É mesmo, Carneirinho, mas... - Félix se soltou de Niko e pegou duas rosas que estavam num vaso na mesinha de centro, ele as escolheu por serem mais bonitas e se destacarem entre as outras - olha essas aqui, a gente pode deixar secar e guardar as duas de recordação.

Niko ficou encantado com a proposta.

– Ai, Félix, que ideia ótima!

Os dois quase se beijaram, mas Adriana que observava aquela cena retrucou:

– Eu tô aqui, viu?!

– Não fica com inveja tá criatura.

– Para com isso, Félix. Não liga pra ele não, Adriana.

– Ih, eu não ligo não seu Niko. Além disso eu já disse pro senhor que não penso nessas coisas.

– Pois devia, Adriana.

– O senhor quer que eu prepare o café , seu Niko? - A babá mudou de assunto.

– Ah sim, por favor, Adriana, eu e o Félix temos que... enfim... - Niko saiu puxando Félix pela mão com um sorriso no rosto.

Os dois se dirigiram para o quarto. No caminho, Félix perguntou:

– Tem certeza que não vai pro restaurante hoje, Niko?

– Mas nem pensar. Hoje eu só quero ficar com você.

O loiro puxou Félix pela camisa, que a essa altura estava toda amassada e suja de champagne e areia. Entraram no quarto se beijando, Niko jogou Félix na cama e depois se jogou em cima dele, beijando-lhe o pescoço.

– A gente precisa tomar um banho, Carneirinho.

– O chuveiro pode esperar mais um pouco, Félix.

– Mas quem disse que eu pretendia só tomar banho?

– Humm, ótima ideia! - Niko se levantou e puxou Félix para o banheiro.

Depois de um banho quente e demorado, o casal foi tomar café, Adriana tinha colocado a mesa no jardim, Jaiminho já estava acordado esperando pelos pais. Antes de se aproximarem da mesa, o garoto correu e abraçou os dois.

– Oba, vocês não estão mais brigados?

– A gente não tava brigado, Jaiminho.

– Então porque você comprou um caminhão de flores pro papai Niko?

Félix sorriu meio sem jeito e respondeu:

– Porque eu amo seu papai Niko - nesse momento ele olhou para o companheiro - e como o papai Niko adora flores eu quis fazer uma surpresa.

O loiro correspondeu ao olhar com um sorriso. Os três foram para e mesa e Jaiminho se sentou entre os pais:

– Mas ontem vocês dois estavam tristes, eu sei que foi porque vocês brigaram porque eu caí na piscina. Eu não quero que vocês briguem.

Niko lançou um olhar terno para o filho:

– Olha, filho, os adultos as vezes se desentendem por coisas bobas, mas depois fazem as pazes. Eu e seu pai tivemos uma discussão, mas não foi por sua causa, tá? Foi uma coisa que aconteceu no restaurante, não é Félix?

– É... é, foi isso, Jaiminho. Mas agora nós já fizemos as pazes.

– Eu tô feliz porque vocês não estão mais brigados. Eu não quero que vocês briguem nunca. Eu sempre quis ter uma família, agora eu tenho uma, se vocês brigarem a gente não vai ser mais uma família.

Félix e Niko se emocionaram com a declaração do filho.

– Jaiminho, meu filho, fica tranquilo que eu e o Félix não vamos te deixar nunca, meu amor. Você tá certo, nós somos uma família. E as famílias felizes como a nossa superam todos os problemas juntos.

– Sabe de uma coisa Jaiminho, eu também sempre quis ter uma família feliz. E o seu pai Niko me deu essa oportunidade e nada nesse mundo vai separar a gente.

Os três se abraçaram, nesse momento Adriana chegou carregando Fabrício e falou com uma voz infantil:

– Olha só quem chegou pra tomar café!!!

Niko se levantou e pegou Fabrício no colo:

– Ei meu amor, que saudade. Ontem o papai quase não te viu.

Estavam todos contentes, era um típico retrato de família feliz, mas Jaiminho ainda não compreendia certas coisas, faltava algo para aquela família estar completa.

– Papai Félix, por que o vô César não fica aqui com a gente?


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Notas finais do capítulo

Gente, se acharem erros, desculpa tá. Hoje o dia foi puxado. Até a próxima. =)