Berlim, Alemanha.

Ponto de Vista Edward Cullen.

18:00 horas.

Nesse exato momento eu estava cansado do dia que eu tinha passado. O treinamento dos soldados da Alemanha estava cada vez mais intenso, mas agora era um tempo de relaxar.

Três meses de férias, sem guerras, sem missões quase suicidas ou até mesmo sem aqueles resmungos dos generais.

– Vai ser legal, Edward. – Alec disse fechando sua mala, prontamente verde.

Somente balancei a cabeça, não tinha muito que falar para meu parceiro. Voltar a Colúmbia não estava em meus planos em nenhum segundo, talvez fosse à saudade dos bolos de minha mãe ou das loucuras do meu pai com Alice. A verdade era que eles me faziam bem e agora estava mais do que na hora de ir para a terra natal.

Passar três anos longe deles não foi tão fácil, principalmente pelo que eu no começo não sabia falar o idioma daqui. Três malditos anos na aprendizagem de virar um homem de verdade e não ser um bocó totalmente na vida.

Eu estava na praia com algumas cervejas ao meu lado, sim era o meu único consolo no momento. Alguns estudantes festejavam em uma grande fogueira por terem passado no Ensino Médio bem, já eu resmungava por eu ter conseguido passar em música.

Pensei que música era meu dom, eu sabia tocar piano maravilhosamente e também eu tinha uma voz legal para cantar algumas músicas com minha irmã Alice. Porém ao ver que eu tinha conseguido algo me desanimou e aconteceu que eu tinha destruído meu quarto completamente, meu pai ficou assustado e vi o rosto de Alice totalmente assustado por ter um irmão descontrolado foi à gota d’água a situação.

Corri para a praia o mais rápido possível, avistei um bar logo após de muitos socos na areia. Felizmente tinha cerveja no local e comprei várias caixas, sim... Esse era meu plano.

Passaram-se vários dias e eu ainda não tinha confirmado de que iria para a faculdade cursar música. Mas então vi alguns soldados nas praias com suas mulheres e vi que esse seria meu futuro, não ter mulheres... Mas sim servir ao Exército.

Foi ai que me alistei no dia seguinte, que por ironia do destino caía bem no dia do aniversário do meu pai. Eu não falava com ele diretamente, somente através de olhares ríspidos.

Alice nem estava tão solta como antes, somente se metia dentro do seu quarto e estudava. De vez em quando eu a ouvia falar com alguma colega ou outra, já que eu era dois anos mais velho do que ela, sabia que era difícil estudar no Ensino Médio e ainda conseguir realizar seu sonho.

– Claro, eu tenho coisas para se resolver. – Sussurrei perdido nas lembranças.

Alec bateu em minhas costas em um cumprimento, então seguimos para fora da base e também se despedíamos de alguns colegas de trabalho. Pegamos a nova Picape de Alec, que estava totalmente animado em usa-la fora da base.

O aeroporto não era tão longe, pois tínhamos tempo de sobra já que nosso voo só sairia daqui a duas horas.

Será a hora de encarar a realidade nua e crua.