Back From Hell escrita por Lana Sparks


Capítulo 15
Chapter 15 - Go to hell




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''– Até mais, Alexia. - Castiel disse e Alexia saiu.''

* * * * * *

Alexia entrou em seu carro e saiu apressada, não sabia quanto tempo o efeito das balas durariam, se é que tinham um tempo de duração. Parou o GTO na esquina do prédio, não cometeria o mesmo erro de Dean, anunciar a chegada.

Chegou na porta do prédio, que parecia ter ficado pior em um dia, beijou o cano de sua arma, como sempre fazia e entrou, andou até o último andar e lá estava Samael, mais furioso que nunca.

– Olha quem veio me visitar! - Samael ergueu os braços. - Vem cá me dar um abraço. - Alexia permanecia apenas o encarando, como se fosse louco, o que ele de fato era. - O.k, sem abraço. Agora me solta?

– Porque eu faria isso? - Alexia perguntou, Samael a encarou confusa.

– Porque eu estou mandando, me solta... agora!

– Não, eu estava pensando em bater um papo antes, sabe como é né. - Alexia riu e levantou uma cadeira que estava caída no chão.

– Ah, eu não estou afim de conversar... Quero apenas que me solte!

– Ainda tentando? - Alexia riu. - Perda de saliva e de tempo!

– Eu não entendo uma coisa, já está 'limpa', com sua família... Porque continua me enchendo o saco?

– Porque você é um demônio? Um dos piores, aliás!

– Obrigado, me esforcei por esse título. - Ele disse e Alexia o encarou, séria. - Mas eu realmente não acho que esteja em posição de me julgar, coisinha!

– Qualquer um pode te julgar, você é menos que nada!

– Qualquer um não, tudo bem, talvez algumas milhares de pessoas possam me julgar, mas você não... Se esqueceu das coisinhas sujas que fez lá em baixo? Se esqueceu de como ganhou a confiança de Lúcifer?! Você fez jus ao apelido de Vadia do Lúcifer!

Alexia se aproximou de Samael e lhe deu um soco. Os dois estavam muito próximos, Alexia pensou que receberia um soco também, mas Samael a beijou, o que fez que ela entrasse em desespero, tentando se soltar dos braços do demônio. Quando finalmente se soltou, lhe desferiu outro soco.

– Qual é o seu problema? - Alexia perguntou, aos berros.

Samael apenas riu e levantou a corrente que Castiel havia lhe dado. Alexia tentou a todo custo pegar a corrente, mas Samael era três vezes mais alto que a garota.

– Agora, você vai me soltar! - Ele fixou seu olhar novamente em Alexia, que continuou parada.

– Acho que não. - Alexia disse rindo.

– Eu não entendo, tirei sua 'proteçãozinha divina', porque não funciona? - Alexia mantinha a expressão superior no rosto, mas estava tão confusa quanto Samael.

– Te vejo no inferno... Regna terrae, cantate deo, psállite dómino, tribuite virtutem deo Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica, in nomine et virtute Domini Nostri Jesu Christi... - Alexia lia o exorcismo em seu caderno.

– Você vai para o inferno, de novo... Sua vadia! - Samael disse e começou a fazer uma força tremenda, Alexia não percebeu, mas a bala que Alexia havia colocado na cabeça de Samael um dia antes, estava saindo.

– ...eradicare et effugare a Dei Ecclesia, ab animabus ad imaginem Dei conditis ac pretioso divini Agni sanguine redemptis. Non ultra audeas, serpens callidissime, decipere humanum genus. – Alexia só parou o exorcismo ao ouvir um barulho metálico contra o chão. Samael a encarava, com os olhos negros.

– Cade a coragem agora? - Samael perguntou raivoso. Alexia fez menção de pegar a arma na parte de trás da calça, mas Samael não deixou. - Na na ni na não, nada de armas, fofinha!

Alexia correu até a porta, mas foi parada por Samael antes de poder sair.

– Me solta! - Alexia gritou, se debatendo nos braços de Samael.

– É triste ter que pedir por liberdade, não? - Ele dizia rindo como um paciente de hospício.

Como Samael segurava Alexia por trás, ficou mais fácil para a garota acertar uma cabeçada em Samael, não iria doer tanto, mas serviria para afasta-lo. Depois de tentar e tentar, Alexia finalmente acertou a cabeçada, o que fez Samael cambalear para trás, infelizmente ainda segurando Alexia.

– Sabe porque nunca toquei em você? Lá embaixo? Porque não gosto de plateia! - Samael disse rindo e abriu a blusa de Alexia, deixando seu sutiã exposto.

– Samael... Não! - Alexia disse, as lágrimas grossas já faziam caminhos, manchando sua bochecha.

– Tarde demais, princesa.

Samael empurrou Alexia sobre as cadeiras velhas do chão, Alexia cortou o braço e a barriga na queda.

– Por favor, não! - Alexia chorava feito um bebê.

– Pensasse nisso antes, princesa. - Samael tentava segurar os braços de Alexia, que se mexia incansavelmente. - Perdi a paciência contigo! - Samael disse e acertou um soco no rosto de Alexia, um filete de sangue escorreu pelo lábio da garota.

Samael estava sentado em cima das pernas de Alexia, tentando tirar a blusa que a garota usava, o que estava sendo bem difícil, já que a garota não parava de se mexer um segundo. Alexia já estava quase cedendo, estava cansada, então parou de se debater, Samael rasgou a blusa da garota praticamente no mesmo segundo.

– Viu! Não doeu, não é? - Samael perguntou ao ver que Alexia havia parado de se debater.

– Vai pro inferno.

– Só depois de foder você. - Samael escureceu os olhos, isso nunca assustou Alexia, mas naquele momento, ela estava mais apavorada que nunca.

Samael já abaixava as alças do sutiã de Alexia, quando uma ponta o perfurou, Samael caiu para o lado, quase em cima de Alexia, que saiu debaixo do corpo de Ian, agora morto.

– Você está bem? - Castiel perguntou, Alexia permanecia encolhida, abraçando os joelhos. - Alexia?

O anjo estava preocupado, Alexia não era fraca, nunca foi... Vê-la tão vulnerável o deixou desconfortável, triste. Andou até a garota calmamente e a abraçou, Alexia se aconchegou no peito do anjo e chorou mais ainda.

– Desculpe, manchei sua camisa de sangue. - Alexia disse, tentando se desencostar do peito de Castiel.

– Não se preocupe com isso. - Castiel disse e puxou Alexia para perto novamente. - Vem, vamos pra casa.

Castiel entregou o casaco para Alexia, já que sua blusa havia sido rasgada. O anjo não sabia dirigir muito bem, mas por insistência de Alexia, que não queria deixar o carro ali, acabou aceitando dirigir.


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