Imaginário escrita por Blues


Capítulo 17
Festival


Notas iniciais do capítulo

demorei um pouco, tava sem motivação pra escrever.Minha amiga uma das personagem me pediu pra posta por que ela ta começando a acompanha então fiz logo, ficou até grandinho.



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Hoje é sábado, e como em todo sábado eu tento dormi até tarde, só tento mesmo por que esse troço branquelo não para de grita pra eu levantar logo.

–ACORDA MININAAAAAA HOJE É HOJE!! –como eu queria que ele não fosse atravessável, se não meu travesseiro tinha pegado na cara dele me dando chance de derruba-lo e bate nele. Poxa! É sábado, estudei a semana toda e ficamos em reunião todo o recreio pra termina os preparativos.

–Cody ... – falei com a cara abafada no travesseiro.

–LEVANTA! VAMOS!

–CODY! ME DEIXE EM PAZ! –gritei com raiva e minha mãe gritou da cozinha pra mim para de grita. Que loucura... O Cody apenas ria de tudo, veio rápido e se jogou do meu lado na cama.

–hoje é hoje!-sorria falando.

–Por que me acordou? – rolei pra mais perto dele e fiquei bem próxima, fiquei de olhos fechados sentindo o lado do corpo dele me atravessar causando frio. Eu adoro o frio, de verdade, adoro tudo no frio, as roupas, o clima fechado e o cheiro que fica depois da chuva, as pessoas ficam mais bonitas e amigáveis no frio, e também por que Cody é frio.

–foi por que é hoje o festival. Temos que escolher sua roupa- sorri e o olhei, e ele estava olhando para meu armário.

–Esqueceu nossa aposta? – me olhou assustado e depois suspirou.

–É, eu esqueci – ele se levantou se espreguiçando de costa pra mim.

–hey volta aqui- me sentei na cama fazendo bico - tava friozinho.

–volto não, se não você vai volta a dormi. – sorriu da minha cara e saiu dançando. Sim, dançando.

–Masoque... ? –fiquei parada alguns segundos olhando pra porta antes de começa a ri.

–FERNANDA VEM COMER!

–JÁ VOU!

–PARA DE GRITA!- ela grita e eu não posso grita ¬¬. Mães.

.

16:00h

Sai do banho e fiquei olhando minha roupa em cima da cama. Cody vai perde kkk eu sou boa demais. Vesti-me e fiquei olhando no espelho como eu estava “beautiful”.

–Nanda você-ele ia entrando mais não deixei.

–NÃO ENTRA! Não quero eu me veja ainda- ele estava do outro lado da porta então não me via.

–O.K...-falou meio incerto – ...então o que eu faço?

–vai embora na frente pro festival. Eu vou depois e nos encontramos no pátio, no banco de sempre ta?

–hum...

–Cody?

–tá, tá. Vou te espera lá. Não demore.

–Ta, vai.- não obtive resposta, ele deve ter ido. Fui da os últimos retoques, essa aposta ta no papo. Demorei 15min e sair sem pressa pra lá, havia algumas pessoas da escola também indo pra lá no caminho. Cheguei a escola vendo a entrada cheia de alunos, alguns com as cores das suas salas, outros que foram só pra curti, também vi alguns penetras. O diretor havia dito que o festival seria só entre os alunos e que não era para trazer nenhuma outra pessoa que não fosse de lá, claramente se vi que estavam cagando pra essa regra já que parecia que cada aluno trouxe mais duas pessoas consigo. A escola estava lotada, eu entrei lá e sai esbarrando em todo mundo pra chegar logo aonde Cody me esperava, eu estava apreensiva e ansiosa pra vê se o meu “estilista” iria gosta da minha roupa. Optei por uma roupa bem ao meu estilo alternativo, mas sem deixa de usar as cores da minha sala, usava uma camisa xadrez feminina de mangas curtas preta com listras rosa, uma calça jeans preta e o all star normal, tinha passado apenas um brilho labial só pra não fica tão sem nada, na verdade odeio usar maquiagem ( um dos motivos de Cody implicar comigo) sei lá acho meio desnecessário pra mim, passei uma rápida chapinha, coloquei uma pulseira roxa por causa da cor da turma.

Assim que pisei no pátio o vi sentado observando o movimento das pessoas, que alias como disse antes não era poucas, dois bancos depois do dele, estava algumas pessoas da minha turma discutindo sobre as camisas encomendadas. Sabia que ia dar problema. Andei até ele sem que percebe-se minha aproximação e fiquei por trás tapando sua visão com a mão.

–Adivinha quem é? – sussurrei só pra ele ouvi, apesar do barulho que estava lá e do que vinha da quadra aonde estavam os alunos e suas torcidas, eu tentei não chama atenção falando sozinha-sqn. Ele não se mexeu e começou a bate o indicador no queixo.

–quem será...- falou cínico. – é a Júlia?

–Cínico!- fiz bico e tirei as mãos dos seus olhos e sentei do seu lado. Ele apenas deu uma breve gargalhada. – quem é Júlia, Cody?

–Ciúmes?

–de Você? Nunca.

–que mentira mais mentirada. – sorri dessa fala, nem sei se essa palavra existe. Ele me olhou assustado. – se levanta. – eu me levantei confusa e ele fez um circulo no ar com o indicador- da uma volta. – ordenou e eu girei rápido, o encarei com um sorriso de canto entendendo o motivo disso, ele queria vê se eu tinha me vestido bem. Ficou me analisando com posse de pensador e depois de alguns segundo estalou os dedos e apontou pra mim. – você humhuhm- falou a ultima parte em um murmuro confuso.

–O que?

–você hunumhum...- virou a cara pro lado, aquilo tava me irritando.

–fala direito porra!

–Você ganhou! Tá? Satisfeita? – falou dando ênfase em cada palavra.

–Muito!- sorri voltando a senta ao seu lado.

–claro que ganhou com as dicas que eu sempre te dou.

–aham sei...- ele bufou e eu sorri vendo a confusa na distribuição das camisas. – ai ai sabia que ia dar problema, ainda bem que não pedi.

–né.

–Cody vamos lá pra arquibancada, pelos gritos deve está começando a primeira competição.

–ta.- atravessamos a “muvuca” e encontramos a torcida da nossa sala pelos balões roxos e pretos assim como tínhamos organizado, sentei um lugar próximo aos meus amigos, San a esquerda, Antônio a direita e a rafa no degrau de cima junto da prima dela que também estudava na escola mais em outro turno. A primeira competição era a de canto, cada turma teria um representante pra ir lá cantar uma musica e a melhor ganharia, claro né, e adivinha quem foi cantar? Claro que NÃO foi eu, kkk acho que era eu né abestado? Te enganeeii! Foi uma das patricinhas, ela tinha voz comum pra cantar, eu tenho voz de pato com dor de garganta. Depois de algumas salas cantarem eu reparei que na beira da quadra, no murinho, tinha algumas musicas escritas lá pelas turmas da 8° serie e uma me chamou atenção por que era a que a menina estava tocando e cantando.

–Legal essa musica né? Bem bonita. – comentou o San e eu o olhei confusa.

–que musica é essa? – ele me encarou como se eu tivesse dito que como tinta.

–Você não sabe?

–se eu soube não estaria perguntando né.

–há há muito engraçado. Essa musica toca direto na radio. – meu mpPobre tinha quebrado dois dias depois que levei quando fui vê as luzes de natal com o Cody. No meio da nossa fuga eu acabei o deixando cair, tentei concerta durante dois dias, ainda tocava mais do nada parou de funciona, então pedir um celular pra minha mãe pra mim poder ouvi musica. Ganhei? Não! Eu comprei o bingo da festa junina do meu primo, ele ganhou o mister junino pela segunda vez, e eu ganhei o celular do bingo na pedra maior ( foi muita cagada aquele dia) o celular não tinha mp3 então sem musica, mais minha mãe fez um trato comigo, ela me daria o dela que tinha mp3 e eu daria o meu que só fazia ligação pra ela, troquei e baixei bastante musica e parei de ouvi a radio desde então, por isso não conhecia a musica.

–eu não ouso radio.

–essa musica é pássaro de fogo. olha!- apontou para o murinho e começou a fala a musica enquanto a menina da outra turma cantava e eu fui entendendo um pouco dela.

–é legalzinha...- sentei cansada de fica em pé com aquele povo gritando, o Sancara sentou do meu lado, nos éramos os únicos sentados. Suspirei antes de boceja.

–essa musica fala de amor. – não tava dando muita importância para o que ele estava falando até falar “Naruto”. Começamos a conversa sobre o que estava acontecendo no anime e eu contava às informações que havia recebido.

–ás vezes acho que o Naruto é gay, por que ele não fica logo com a Hinata.

–né! – rimos e eu desviei a atenção para nosso professor maluco de ciências que era o apresentador e DJ hoje. –Fernanda quer namora comigo? –Eu fiquei estática alguns segundos e o olhei assustada.

–que? – saiu da minha boca sem eu querê, acabei sorrindo da situação.

–Não se faça de idiota, você ouviu o que eu disse. –o Sancara nunca tinha falado assim comigo, a única pessoa que fala é o Cody, Eu senti vontade de da um murro nele por ter falado daquele jeito comigo, e sair correndo por que não sabia o que fazer depois disso. Eu fiquei séria, tentei me concentra e fazer um rápido raciocínio sobre o que acabou de acontecer, mas era impossível, minha cabeça começou a doer.

–Sancara eu...me da um tempo pra pensar? – ele me olhou com confiança e serio.

–Eu queria uma resposta agora, mais quanto tempo?

–2 semanas?

–uma. E nada mais.

–Ta. – eu disse só pra confirmar por que meu cérebro não estava mais funcionando. Me levantei cambaleando um pouco e pedir licença para a menina da frente, lá estava muito abafado e eu estava começando a passa mau.

–aonde você vai?- perguntou o Sancara preocupado. Disse um baixo ”ao pátio” e sair de lá. Cody estava em algum lugar, por que logo que chegamos a torcida da sala tinha muita gente atravessando ele e o fez ficar com raiva e sair de lá pra bate perna pela escola. Sai daquela confusão e me sentei no pequeno murro que cercava as passarelas da escola, passei a mão no cabelo nervosa e respirei fundo, olhei para o rio brisando um pouco e logo começou a venta frio.

–chuva – falei sentindo o vento estava tão concentrada no rio que não percebi o Antônio chegando.

–Eai Fernanda.- eu o olhei com cara de besta e depois abaixei a cabeça.

–eai testudo... – o carinhoso apelido que demos a ele.

–o que você tem? Veio pra cá do nada e ta triste- comentava sentando ao meu lado direito, balançou os balões dele perto da minha cara pra mim levanta a cabeça. Eu o olhei sorrindo fraco e me encostei-me à pilastra que havia do meu lado esquerdo.

–nada não, só vim pensa um pouco...

–o que vocês estavam conversando? Sabe você e o Sancara. – eu corei lembrando-se do que acabou de acontecer e coloquei as mãos na cara.

–Nada demais só sobre o Naruto.

–haa... – falou como se tivesse entendido tudo – Naruto é gay Nanda – eu ri com a certeza que ele pronunciava as palavras que acabara de disse. Antônio também acompanha Naruto.

–pode crê – ele sorriu e eu apontei pros balões dele- me da um?

–Não. Mais te empresto pra a gente brinca.topa?

–brincar de que?

–de estoura eles os enforcando com os dedos assim ó- me mostrou quase estourando ele.

–ta me da um. – ele tinha três, ele estouro dois e eu estava com dificuldade pra estoura o meu.

– vai força! Tem unha não menina.

–tenho não po! Olha só- mostrei minha unhas bem aparadas, eu não deixava cresce, não conseguia, sou uma pessoa muito nervosa e acabo roendo minhas pobres unhas quando estou em estado critico.

–mostre sua força capetãn! – esse é o meu apelido. Apertei aquela bexiga com toda minha raiva e ela estourou assustando uma menina que estava passando na nossa frente.

–tão doidos é?- perguntou saindo de lá, ficamos observando ela sair e quando já estava em uma distancia considerável começamos a ri da cara de susto dela.

–que bobona! –o Antônio falou entre o riso e eu apenas ria de tudo, até da minha desgraça.- vamos volta lá pra torcida?

– acho melhor ficarmos aqui cara, vai chover.

– sério?- dito e feito, começou a chover e todos que estavam na arquibancada saíram correndo para o pátio, eu e o Antônio nos mantermos lá sentados até a chuva acaba que demorou uns 15 minutos. A chuva foi forte e rápida mais molhou toda a arquibancada impossibilitando a gente de senta e a quadra dificultando as novas disputas então se foi feita uma pausa até eles passarem um rodo na quadra pra tira à água. Escola publica é isso ae. Durante a pausa eu assim como muita gente aproveitamos pra lancha na pequena venda de comidas tinha no refeitório, enquanto eu estava sentada mastigando o meu bolo de chocolate o Cody brotou na minha frente me fazendo engasga pelo susto.

–vishi que isso ?

–credo Cody, não me assusta desse jeito seu merda!

–foi mau. Eai o que ta fazendo?

–jardinagem não esta vendo?

–aff quanta ignorância.

–desculpe... e que estou um pouco estressada com uma coisa ai.

–o que seria?

–Nada demais, bobagem – fiz pouco caso e ele aceitou bem e ficou olhando para meu bolo.

–isso parece bom.

–isso é bom.

–posso prova?

–Cody isso não é possível. – ele pareceu lembra que não é real e abaixou a cabeça triste. – hey – ele me olhou triste. – fica assim não ta. Meu estilista bonitão – falei aquilo só pra ele sorri e funcionou, não foi bem só pra ele sorri afinal era verdade. Terminei de comer, a pausa durou mais ou menos 1h. o resto das competições eu não prestei atenção e fiquei um pouco afastada do San durante esse tempo já eram 20:00 h e iria começa o bingo do final, sempre em esses negócios de festa de escola acaba com bingo. Bom eu não ganhei o bingo e antes mesmo de termina a contagem das pedras da menina que ganhou eu já rasguei meu bingo e joguei ao vento. Fui rumo a saída mais antes der ir embora parei em frente a um cartaz com uma musica que mesmo não tendo muito há vê com o que eu tava passando acabei associando isso a minha situação. Cody apareceu do meu lado. Estava meio vazio aonde estava esse cartaz e ninguém estava prestando atenção em mim então não precisava fala em sussurros com o Cody.

–que musica é essa Nanda? –eu sorri colocando as mãos no bouço.

–Epitáfio, dos titãs ...

–canta ela pra mim? – eu o olhei e “peguei” sua mão o guiando para a saída.

–vamos pra casa. – saímos andando e ele me olhava curioso.

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer

Comecei a canta sorrindo e ele mantinha um pequeno e singelo sorriso no rosto.

Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier

Ele riu e olhou para o céu cantando o refrão comigo.

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

.....

Assim terminou o festival, eu dormi ao lado do louco do Cody tentando esquece tudo e apenas relaxa, amanhã eu pensaria nesse assunto, tenho 1ª semana ainda.


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Notas finais do capítulo

até...



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