Aprendendo a Viver Juntos escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Alooooooo gente, como vão?
É, um pequeno surto sobre Fabine e etc.
Não sei quantos capítulos vão ter ao certo, mas enfim...
Espero que gostem.
_ Gente, essa é a última caixa. – avisou Fabinho, saindo da casa de Silvério – Não tem mais nada da maloqueira nessa casa.
_ Ter até deve ter, mas tudo que era imprescindível está no caminhão. – Giane riu, abraçada ao pai. Fabinho deu uma piscadela, enquanto o namorado colocava a caixa no caminhão e fechava a porta traseira.
_ Então podemos ir? – perguntou o publicitário, apoiado ao carro – Ainda temos que descarregar as caixas e começar a desfazê-las.
_ Tem certeza que não precisam de ajuda? – Irene questionou, ninando Pedro. O pequeno praticamente dormia, apesar da conversa e barulheira ao redor.
_ Mãe, vocês querem ajudar tanto que atrapalham. Pode deixar que a gente se vira. – Fabinho piscou para a mais velha, que riu – Vamos tranqueira?
_ Vamos fraldinha. – a corintiana bufou, dando um beijo no rosto do pai – Mais tarde nós ligamos.
_ Boa sorte querida. – Margot abraçou a nora, virando-se para o filho – Cuidado, está bem?
_ Relaxa dona Margot, nós dois já somos crescidos e vacinados, conseguimos nos virar. – riu Fabinho, dando um beijo na mãe. Foi até Irene, dando um beijo nela e no irmãozinho. Deu um aceno para Plínio e Silvério, enquanto entrava no carro.
Giane se despediu de todos também, entrando no banco do passageiro. O rapaz deu partida, os dois acenando para todos, especialmente os vizinhos curiosos que haviam ficado observando toda a mudança.
_ O caminhão tá seguindo a gente? – perguntou Fabinho.
_ Tá sim... – Giane virou-se para trás, observando – Ainda acho que podíamos ter levado tudo em algumas viagens, nem temos tanta coisa assim.
_ Pivete, para de reclamar de tudo. – o namorado riu, pegando sua mão e beijando – Como está se sentindo?
_ Com fome. – ela fez careta, e Fabinho bufou.
_ To perguntando como está sentindo por estarmos indo para a nossa casa nova. – ele rebateu – Nossa. Minha e sua.
_ Tecnicamente é sua, porque você quem comprou.
_ Mas você é a futura senhora Campana, e sendo assim, futura dona da casa. – ela sorriu docemente – Olha, isso é uma demonstração de carinho e afeto?
_ Vai te catar fraldinha. – ela resmungou, virando o rosto para a rua. Ele riu, deixando a mão sobre a perna dela – Tira a mão de mim.
_Não. É meu, posso pegar.
_ Quem disse que é seu? – ela perguntou, passando a mão pelo encosto do banco dele, fazendo carinho na nuca. O rapaz se arrepiou – Olho no trânsito ou perde a entrada.
Eles dirigiram por algum tempo, até Fabinho dar seta e entrar na garagem de uma casa branca e moderna, de dois andares. O caminhão estacionou na rua, enquanto o casal descia do veículo e ia até a porta da frente.
_ Faça as honras amozrinho. – Fabinho jogou a chave para ela, que destrancou a fechadura e empurrou a porta – Agora eu faço as honras.
Ele pegou a namorada no colo, fazendo-a rir. Ergueu o pé direito, colocando-o para dentro de casa, seguido pelo resto do corpo. Deu alguns passos, até enfim colocá-la no chão.
_ Que diabos foi isso? – questionou Giane.
_ Isso foi um ritual de boa sorte. O homem tem que entrar com a mulher nos braços, e colocar o pé direito primeiro.
_ Meloso e clichê... – a moça riu, enquanto o rapaz saia de casa e ia para o caminhão – Onde eu fui amarrar meu burro?
~*~
A casa estava abarrotada de caixas, enquanto Giane e Fabinho estavam largados nos sofás de couro. Eles observavam tudo, enquanto bebericavam duas cervejas.
_ Eu não aguento mexer um músculo. – garantiu a corintiana.
_ Eu até aguento. Mas não para desempacotar nada. – Fabinho se remexeu – Cara, que sofá mais desconfortável.
_ Tua irmã que escolheu... – ela beijou o pescoço do namorado – Acho que podemos desmanchar as caixas amanhã, o que acha?
_ Concordo. E podemos dormir. – ele propôs – Eu sei que queríamos comemorar, mas eu não to com muito pique.
_ Tudo bem, comemoramos pela manhã. – ela sorriu, se levantando – Vem, vamos dormir.
Deixaram as cervejas na cozinha e foram apagando tudo. A casa era bem maior do que as que moravam anteriormente, e eles precisavam conferir diversas portas e janelas, além de ligar o sistema de segurança.
_ Parece até uma prisão. – brincou Giane, enquanto entravam no quarto. A cama estava montada e arrumada, cercada de caixas. Começaram a retirar as roupas, com preguiça de caçar os pijamas nas malas.
_ Não estamos mais na Casa Verde. – lembrou Fabinho, enquanto se jogava na cama só de cueca.
_ Não to com ânimo para discutir. – ela riu, se jogando só de lingerie – Estamos realmente exaustos.
_ Então vamos dormir. – o rapaz bateu a mão no interruptor, apagando a luz. Puxou Giane para seus braços, os dois se aninhando – Você sabe que não tem como eu ir embora hoje, não é?
Apesar de meses que estavam juntos, e de passarem as noites um na casa do outro, sempre iam embora antes da manhã chegar. E mesmo após Silvério e Margot garantirem que sabiam e que não havia problema, Giane não conseguia vencer o medo de acordar com o namorado ao seu lado. Talvez porque aquilo fosse ultrapassar a última barreira que havia no relacionamento dos dois.
_ E porque você iria embora da nossa casa? – ela perguntou, acariciando o rosto dele. Fabinho sorriu, lhe dando um selinho – E eu vou estar aqui, quando você acordar.
_ É o que eu mais espero. – ele fechou os olhos, sentindo a respiração dela contra seu pescoço.
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Bom, avisando: to indo viajar para o nordeste e não terei como escrever/postar até dia 26. Vocês sobrevivem 10 dias sem essa e as outras fics? HUAHUAHUAU
Beeeijos