Common day escrita por Mari N


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu com toda humildade do mundo postando mais uma fic AoMomo. Confesso que depois de ver tantas fics lindas desses dois surgirem por aqui eu me encontro envergonhada de postar essa singela one-shot.
Não tenho muito o que acrescentar aqui, foi escrita já tem um tempo, mas precisava esperar a data especial.

Dedico esta one-shot à Lis, minha linda Deathpepper, por ter me incentivado a perder o medo e acabar postando essa one-shot.

Nada mais havendo, espero que gostem. Boa leitura e nos vemos nas notas finais (;



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Uma sexta feira pela manhã, bem cedo, Daiki se encontrava na cozinha com a tarefa de preparar o café da manhã da namorada, simplesmente porque aquele dia era dia dos namorados. E ele simplesmente orava aos céus, que Kami o ouvisse, para que ela não tivesse preparado chocolates ou algo que era feito, supostamente, para comer. Com esse pensamento desgostoso ele terminou de arrumar a bandeja e observou o trabalho pronto. É... Ele definitivamente deveria ser um cara muito apaixonado. Sorriu na certeza da resposta.

Ao chegar ao quarto ele encontrou a namorada ainda dormindo, com os longos cabelos rosados soltos, espalhados pelo travesseiro. Ficou com dó de acordá-la, mas apesar de ser uma data, de alguma forma, comemorativa, aquele ainda era um dia comum, e como em todo dia comum eles tinham de ir trabalhar. Ele colocou a bandeja sobre a mesa de cabeceira e sentou-se na cama, inclinando o corpo para mais perto da jovem, depositando beijos suaves na extensão do pescoço dela.

Satsuki foi despertando aos poucos com aquela sensação gostosa de ser acordada carinhosamente. Virou o corpo até ficar de frente para a pessoa que havia a acordado. Sorriu.

- Bom dia... – Ela disse com a voz ainda sonolenta.

- Bom dia, princesa. – Ele respondeu e depositou um suave beijo na bochecha dela. – Hora de levantar.

- Hum... Que horas são?

- Ainda é cedo, são seis e meia agora.

Ele se levantou e pegou a bandeja de cima da mesinha e colocou em cima da cama. Ela sentou-se na cama e se espreguiçou enquanto o olhava. Ela sorriu para ele depois de observar a bandeja. Ele sempre sabia como agradar, cada gosto, cada detalhe. Tomou um gole do suco de uva com os olhos fechados, apreciando o gosto daquele líquido. Daiki soltou uma risada e se acomodou na cama, ao lado dela. Ela o olhou com os olhos semi cerrados e ele riu mais uma vez. Ela ficava tão fofa irritada daquela forma.

- Vamos almoçar juntos hoje? – Ela perguntou.

- Almoçar não vai dar... Mas se quiser podemos sair para jantar.

- Tudo bem.

Ela terminava de tomar o café da manhã e se levantava para levar a bandeja de volta à cozinha, enquanto ele ia tomar banho e se arrumar para o trabalho. Ele saia do banheiro vestindo apenas as peças inferiores enquanto ela entrava no banheiro para tomar o banho e depois se arrumar. Sairia do banho cerca de quarenta minutos depois, já com os cabelos devidamente secos. Arrumava a blusa para dentro da saia enquanto voltava ao quarto e sentava-se na cama para calçar os sapatos de salto. E depois voltava ao banheiro para arrumar os cabelos em um coque.

Daiki escorou-se na porta do banheiro e, com um sorriso torto no rosto, observava a namorada terminar de se arrumar. Satsuki terminou de se arrumar e ao tentar sair do banheiro, ainda alheia à presença dele, foi barrada pelo corpo de Daiki. Ele a segurou pela cintura e depositou um leve beijo nos lábios dela, que se encontrava momentaneamente derretida.

- Vai querer carona para o trabalho hoje? – Ele perguntou.

- Vou sim. Só um instante que vou pegar minhas coisas.

Ele assentiu enquanto dava passagem para ela voltar ao quarto e depois seguiu em direção à garagem. Satsuki pegou sua bolsa e seu jaleco e se dirigiu à frente da casa onde Daiki a esperava no carro. Trancou a porta de casa e depois entrou no carro, onde seguiram em direção ao hospital. Satsuki era psicóloga em um escritório próprio, mas trabalhava alguns dias no hospital também.

Daiki estacionou o carro em frente ao hospital e os dois saíram. Satsuki ajeitou a bolsa no braço e Daiki chegou até ela. Ela ajeitou os botões da farda dele e o olhou profundamente.

- Tome cuidado.

- Não se preocupe.

Ele fez um leve carinho no rosto dela e a beijou. Um beijo rápido, mas nem por isso com menos carinho.

- Tenha um bom dia, Satsuki.

- Você também, Dai-chan.

- Te vejo à noite!

Ele deu uma leve piscadela e ela respondeu. Eles riram e cada um seguiu para seu trabalho. Ela no hospital e ele na delegacia.

Mais tarde ele a buscou no trabalho e eles foram para casa. Eram quase sete horas da noite e eles tinham pouco tempo para se arrumar e irem para o restaurante. Daiki fizera a reserva quando chegou ao trabalho de manhã. Embora fosse dia dos namorados e os restaurantes nunca tinham vagas o suficiente, ele sempre dava um jeito.

Ele tomou banho primeiro porque, obviamente, era mais rápido. E era bom que Satsuki se apressasse! E então ele esperou na sala enquanto assistia qualquer coisa na televisão. Detalhe: a reserva era para as oito e meia da noite, eram oito e quinze e ela ainda não tinha saído do quarto. Ele bufou em impaciência, remexeu no sofá e desligou a televisão.

No instante seguinte, quando ele pensou em abrir a boca para chamá-la a porta do quarto se abriu e de lá saiu uma Satsuki já pronta e maravilhosamente linda. Daiki parou por um instante e agradeceu mentalmente a Kami por não tê-lo deixado gritar. E, claro, agradeceu também por Kami ter sido tão generoso com ele! E enquanto ela andava em sua direção, ele sorriu observando-a.

- E isso tudo é para mim? – Ele perguntou enquanto a envolvia pela cintura.

- E para quem mais seria? – Ela sorriu e arqueou uma das sobrancelhas em divertimento.

- Você gosta de me torturar, não é?

- Talvez... Hum, vamos?

- Claro!

Então eles saíram de casa, entraram no carro e foram ao restaurante. Lá tiveram um jantar tranquilo, conversaram sobre muitas coisas, relevantes ou não, tudo em um ambiente calmo e agradável. Não era um restaurante de luxo, mas não era menos sofisticado e elegante. Coisas luxuosas simplesmente não combinavam com eles.

O dia dos namorados para eles era assim, exatamente igual a qualquer outro. Ela era o tipo de homem que quando ama, ama para valer, e de verdade, então ele não deixaria para agradá-la apenas em um dia do ano se ela merecia ser agradada diariamente. O amor não mudaria, o carinho não mudaria. A essência é a mesma, todos os dias.

- Quer ir a algum lugar depois daqui? – Ele perguntou ao olhar para ela.

- Não me importo se formos direto para casa...

Pediram a conta e depois seguiram para casa. Entraram em casa e assim que a porta se fechou Satsuki o puxou pela camisa suavemente até que seus corpos estivessem próximos o suficiente. Daiki olhou-a profundamente nos olhos, às vezes ela era tão fácil de entender...

Ela foi desabotoando sem pressa os botões da camisa que ele vestia. E lentamente as peças de roupa foram encontrando o chão e eles acabavam entrando em um mundo só deles. Onde apenas existiam olhares, toques e simples gestos. Existia paixão, amor e luxúria. Existia carinho, calma e urgência. Era profundo, intenso. Eram braços, pernas, mãos e bocas. Suspiros, sussurros e gemidos. E amor, muito amor.


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Notas finais do capítulo

E então. Gostaram? Amaram? Odiaram? Detestaram? Deixem reviews. Isso é muito importante (;

E pessoas, eu suplico, se esta fic tenha ficado realmente uma merda, deixem sua opinião, por favor.

Obrigada pela paciência e atenção.

Beijos e até uma próxima (;



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