Os Valentes escrita por Maddie


Capítulo 4
Meu Cerne


Notas iniciais do capítulo

Ah! Esqueci de comentar no outro cap, mas I Kill the Barbie também é Jarida? MORRI!



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E então, logo chegamos ao Pólo Norte. Todos estavam bem animados, e eu estava curioso. Queria saber mais sobre esses três, não seria possível trabalharmos todos juntos sem nos conhecer. Coelhão parecia ter gostado do jeito carrancudo de Merida. Fada parecia ter adorado Rapunzel, que para onde ia, arrastava os cabelos. E Sand? Ele estava bastante ocupado brincando com Soluço e Banguela – o tal Dragão assassino, esqueci de comentar. –, e Norte? Bem, ele estava ao meu lado, observando toda aquela algazarra, até que ela gritou um "Chega!" bem alto, fazendo até os Yetis se assustarem.

– Está tudo muito bem, tudo muito bom, mas enfim. – calou-se por segundos. Merida pigarreou e ele voltou a falar. – Tenho que contar tudo á vocês. Desde o princípio.

Norte lhes contou tudo. Tudo mesmo. Coisas que ele não tinha contado á mim. Fiquei até um pouco surpreso quando descobri que Breu quase se tornou um guardião. Mas aí, ele escolheu o caminho errado e deu nisso. Pois é. Já era de noite quando fomos aos quartos. Os Yetis tinham preparado tudo. Era a primeira vez em anos que eu dormia em uma cama.

– Não estou com sono. Vocês podem dormir, eu vou treinar. – Merida resmungou, indo para o salão principal.

– Também não estou com sono. Boa noite aos dois. – eu disse, e Rapunzel e Soluço sorriram. Apaguei as luzes e saí. Fui ao salão principal para ver a ruivinha treinar, e quando cheguei lá, apenas ela estava.

– Oque foi, Jack? – perguntou, logo depois, acertando uma flecha bem no meio do alvo. Confesso que me assustei.

– Estou sem sono, Dunbroch. – citei seu sobrenome, e ela riu.

– Sabe, todos os dias, bem cedinho, eu montava no Angus e ia á floresta. Eu acertava todos os alvos que via em minha frente, sempre fui muito boa. – modesta? Imagina. – Mas minha vida nunca foi perfeita. Minha mãe só sabe falar em casamento e tudo mais. Foi por isso que eu vim. Pra fugir. – suspirou.

– Nem sempre fui um Guardião. Ano passado, descobri minhas memórias. Eu tinha uma família. Uma mãe, pai e uma irmã. Mas, um certo dia, fomos brincar no lago. – lágrimas surgiram, e logo congelaram. – Eu consegui salvá-la, mas fui para a parte fraca do gelo e caí. Foi por isso que me tornei um guardião. Consegui deixá-la calma mesmo naquela situação. Esse é o meu cerne. A diversão. – sorri e ela riu.

Até que ela não era tão ruim assim, não é?


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