Os Valentes escrita por Maddie


Capítulo 16
O Fim da Procura


Notas iniciais do capítulo

Hello! Sei que fiquei mó tempão sem postar, né? Desculpa aí, galera! To sentindo falta dos comentários de vocês.



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Era o lugar que eu tinha encontrado Soluço pela primeira vez. Era tão emocionante reencontrar tudo aquilo. Fazia tanto tempo que eu não voltava á aquele lugar. Tinha até me esquecido que existia. Desci até a parte mais baixa daquele terreno, que parecia um campo de batalha bem pequeno, coberto por terra e árvores. Tinha um pequeno lago, eu eu via os peixinhos nadando, por ser bastante raso.

Rapunzel havia ficado mais acima, caso alguém viesse, ela poderia ver. Fui então andando até o lugar que vi Banguela deitado pela primeira vez. Ele ainda estava preso em uma das minhas engenhocas, e aquilo tinha machucado-o, um pouco. E foi então que eu vi algo brilhoso. Era um cordão. Era marrom com verde e no meio tinha a imagem de um dragão.

– Achei, Rapunzel! – gritei. – Achei o meu pertence!

– Tudo bem, legal, demais. Agora vamos que estão vendo alguns Vikings vindo para cá! – corri até ela e antes que pudesse dizer algo, ela jogou um globo de neve no chão e entramos. A última coisa que vi antes de pular era um Viking, mais precisamente, meu pai, gritando meu nome.

Logo depois me vi em uma outra floresta. Rapunzel me disse que aquele lugar se chamava Corona. Nome estranho, não? Fomos andando até chegarmos em uma pedra que estava repleta de folhagens. Só que não era uma pedra. Era uma passagem. Rapunzel passou para o outro lado e fui junto.

– Uau. – foi a única coisa que pude dizer quando vi a enorme torre. Rapunzel jogou seus cabelos em uma madeira que segurava a janela e subiu, escalando.

Rapunzel Narrando.

Entrei na torre com a minha frigideira em mãos. Como não vi absolutamente ninguém, fiquei mais tranquila. Aquele lugar era enorme, eu não sabia por onde começar. Procurei em tudo. Atrás de quadros, em baixo de cadeiras, em cima das mesas, em baixo das camas, mas nada.

Até que cheguei no meu lugar preferido da casa. Não era bem um lugar, mas tudo bem. Era uma suspensão que eu havia criado, para poder desenhar na parede. Vi minha pintura: luzes flutuantes nos céus, eu sentada em um tipo de penhasco com meus cabelos voando. Era o meu sonho. Abri um pouco mais as cortinas que protegiam o desenho do sol e vi. Era um cordão. Tão bonito quando as luzes flutuantes. Era marrom com rosa e no centro havia uma imagem de uma flor. Eu não sabia qual o nome daquela flor, mas sabia que ela era mágica.

Corri até a janela e pulei, vendo Soluço me encarar assustado.

– Conseguiu?

– Consegui.

– Ótimo. Vamos embora que eu estou mortinho de fome. – resmungou.

– Mas você acabou de comer uma manga, duas maçãs e uma laranja!

– Punzie, eu sou um Viking. Comer está no meu sangue. – assenti, dando ombros. Joguei o globo de neve no chão e lá fomos nós. Eu estava feliz: eu e Soluço tínhamos conseguido achar nossos pertences. Será que Jack e Merida também? Acho mais provável que eles tenham se matado no caminho.

Agora a luta seria justa.


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