Kissed by the Angel. escrita por Mariane


Capítulo 2
O surreal...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. :)



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Acordei assustado com o grito de Lee, sim isso me assusto, Lee nunca foi de escândalo... Muito pelo contrario lembro-me de quando ela chegou e nem dava um pio... Foi difícil convese-la a confiar em mim... mas logo nos tornamos ótimos amigos e também parabatai.

Levantei correndo e pensei em ir direto para seu quarto, mas algo me fez parar... E seu eu desse de frente com uma situação constrangedora? Dei meia volta e bati no quarto da minha mãe.

Ela atendeu enfezada apenas com uma camisola de seda.

– O que você esta fazendo acordado Daniel? – falou bufando

– Hm, mãe... – falei baixinho - Eu acho que a Lee pode estar com um problema... Ela deu u grito, e bem eu não quero ir checar porque pode ficar... – pigarreei – estranho.

Ela pareceu compreender porque logo fechou a porta e seguiu para o quarto dela.

– Fique aqui fora! Qualquer coisa eu te chamo. – falou e bateu a porta na minha cara sem ao menos esperar uma resposta. Frustrado escorreguei e esperei ser comunicado.

Era estranho que apesar de o quarto dela seja a uns três metros de distancia do meu eu possa ouvi-la gritando como se fosse ao meu lado, talvez por causa

da ligação parabatai... isso me lembrou de quando ela me pediu para ser seu parabatai porque apesar de sermos bons amigos, na verdade ótimos amigos, na minha imaginação ela estaria mais confortável se sua ligação fosse com Sam, já que ambas eram do mesmo sexo... Mas ai eu me lembrei Sam é uma imbecil e pra piorar desde Lee chegara ficou pior... Ciúmes?

Talvez, porque quando ela chegou minha mãe ficou toda maternal e isso enfureceu Samantha como eu nunca consegui (não é que eu tentasse pouco, eu adoraria tirar o serio de Samantha, mas como ela se achava melhor que todos, apenas me ignorava como se eu fosse um mosquito. Ta eu sei que infernizar a irmã não é um passatempo plausível, mas ela fez isso comigo desde que eu nasci, só parou porque ganhara um alvo mais vulnerável... ), isso me irritava pra valer porque Lee era muito na dela e nunca fez nada que ofendesse ninguém.

Eu como não sou imbecil, concordei em ser seu parabatai e desde então eu tenho sido tudo o que ela precisava; amigo, irmão e saco de pancada...

Apesar de nos darmos bem Lee gostava de se mostrar quando lutava e sempre sobrava pra mim... sei lá acho que porque gosto de satisfazer suas vontades, não me sinto mal por perder pra ela nem constrangido é só que quando vejo aquela carinha de feliz... é tão lindo. E fico contente em saber que eu fui à causa disso, mesmo tendo que ficar com hematomas...

Aquela criatura que se criou comigo era fascinante cada sorriso, brincadeira, risada... tudo. As vezes eu a observava de longe como se fosse apenas uma miragem que pudesse fugir de mim. Tudo na Lee é fascinante, o jeito como ela as vezes ficava fora do ar, o som do seu riso, o modo como se impressionava com a vida mundana, o jeito que lutava... sua beleza. Óbvio que foi uma das primeiras coisas que reparei enquanto ela crescia...

Primeiro ela era toda rechonchudinha... mas de um tempo pra cá ela estava literalmente mais “mulher”.

Seu corpo deixara ser infantil, acentuando curvas antes invisíveis, o cabelo cor de terra que vivia preso, agora estava todo o tempo solto caindo numa cascata de cachos, seu olhos verde-folha que viviam inquietos e tristes, agora se tornaram mais focados, mas continuavam tristes e as vezes por mais breve possível com uma pontada de pânico...

Eu vivia querendo saber por que de ela estar tão desligada ou paranóica, mas o medo de rejeição falava mais forte... Lee é como uma droga se ela me abandonasse eu ficaria com abstinência e enlouqueceria...

– DANIEL! – gritou minha mãe.

Corri ate o quarto... o que acontecera com a Lee, será que estava bem? Claro que não seu imbecil se estivesse minha mãe teria falado! Parei na porta do banheiro de onde vinha a voz e me surpreendi quando minha mãe me repreendeu.

–Não! Vá ate o armário dela e pegue algo para cobri-la! – falou e eu como um idiota que sou, a olhei confuso. – Aff! Ela esta nua, ande pegue!

Sai do transe e segui a te seu armário, tentei procurar algo pratico ate que parei em um hobb, acho que da pro gasto.

– Serve? – perguntei entregando de olhos fechados.

– Sim... pode abrir.

Lee estava no colo da minha mãe pálida como um papel. Quando se levantou ainda com Lee no colo seguimos ate a enfermaria.

– O que será que aconteceu? – perguntei preocupado.

– Não sei... ela esta tão gelada. – murmurou.

Encostei na mão de Lee e para minha surpresa não estava apenas gelada escava congelante... ela esta parecendo um cadáver. Recusei-me a reconhecer isso, se minha Lee estivesse morta, eu saberia. Sentiria isso.

Ao chegar na enfermaria minha mãe deito a numa cama e foi ate um armário foi quando algo veio em minha mente...

– Mãe por que diabos você não uma runa de cura nela? – perguntei furioso

– Você acha que eu não tentei Daniel, principalmente por que minhas runas são as melhores! – respondeu no mesmo tom.

– Mas... mãe, isso não pode ser possível! – reclamei.

Ela me olhou penosamente.

– Eu já vi muita coisa impossível Dani, e francamente na situação que você nasceu... não pode ser apto para dizer o que é impossível. – respondeu irônica corei. Obvio... Sou um Caçador de Sombras, isso nem deveria existir!

– O que você vai fazer mãe? – perguntei agoniado.

– Esperar Dani, é só o que posso fazer, se ela não acordar ate amanhã, chamarei o Irmão do Silêncio. – falou dando de ombros.

Com isso ela me deixou lá, sozinho no mais absoluto silêncio e como um meio de não ficar louco me concentrei na respiração de Lee sentando-me numa cadeira ao lado. Peguei no sono.

– Nada Irmão Richard, - falei pela quinta vez desde que minha mãe chamara o Irmão Richard, Lee permanecia desacordada e já havia se passado 2 dois dias e meu coração já não aguentava mais de tamanho desespero.

“Isso não é comum, a srtª. Lee já deveria ter acordado, tentei todos os métodos possíveis para tirá-la do coma e não ouve absolutamente nenhum resultado... ” – respondeu Irmão Richard em nossas mentes.

– Mas o senhor tem alguma suspeita... do que aconteceu? – perguntei.

“Aparentemente o desmaio foi causado pelo choque, mas ela não teria levado menos do que 15 minutos para se recuperar, ate que eu localizei um galo o que pode ter prolongado o estado de coma dela... Mas como eu curei ambos os traumas, não compreendo o motivo de ainda estar desacordada. Mas aconselho que se acalmem..”. – falou calmamente e direcionou seu rosto deformado completamente pra mim na ultima frase.

Que lindo, se nem os Irmão do Silêncio entendem como posso me acalmar! Bufei, ela tinha que acordar, não era possível... pois eu podia ouvir sua respiração.

“Sim meu jovem, ela esta viva, mas o que tenho a dizer pó choca-los ela pode estar sendo mantida em como por uma força oculta a casos existentes e nenhum dos Irmãos podem resolver... tente encontrar algum mago, vai ver eles conseguem. Se não terão de esperar que ela se liberte por conta própria, com isso, vou me retirar. ” – disse se afastando ninguém protestou quando ele sumiu pelos corredores. Eu e minha mãe apenas trocamos olhares compelisses.

– Que tal uma visitinha de Magnus? – perguntou e eu apenas concordei sem nenhum saco pra brincadeiras.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!



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