Nunca mais me deixe escrita por Juh Paixão


Capítulo 20
Capítulo 20 - Último Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiee ^^
Estamos aqui com o ÚLTIMO capítulo de Nunca mais me deixe...
Deixo claro que fico feliz com cada comentário, recomendação, tudo... Sou grata a vocês que fizeram essa fanfic valer a pena... Muito obrigada



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Estevão levantou-se do sofá e foi até Maria - Não chore vida minha. Agora aqueles dois vão pagar por tudo o que fizeram com você - beijou-lhe a testa.

Assim, passaram-se seis meses. Seis meses onde Maria depois da insistência dos filhos e do marido, aceitou ser acompanhada por uma psicóloga. Seis meses que Heitor envolvera-se com Vivian e agora tinham planos de casar-se. Seis meses em que aconteceu o começo do namoro de Greco e Estrela e também de Alma e Ângelo. Seis intermináveis meses a Estevão, que aguardava ansiosamente o dia em que voltaria a fazer amor com Maria depois do abuso. Neste tempo, Carmen havia engatado um romance com Dr. Lopez, aquele médico simpático por quem se encantou a primeira vista.

~ Mansão San Roman ~

Uma noite qualquer Estevão já havia tomado banho e estava sentado em sua cama, enquanto Maria terminava seu banho, perdido em lembranças...

~ Flash back on ~

– Três meses atrás -

Havia sido um dia cheio nas empresas San Roman. Estevão estava cansado e gostaria de ter sua mulher por perto. Chegou a casa, tomou um belo banho e desceu para o jantar onde seria oficializado o namoro de Estrela. O jantar ocorreu tranquilamente, em ótima harmonia. Depois de Greco e seus pais irem embora, todos foram para seus quartos. Maria foi refrescar-se pelo calor que fazia naquela noite e Estevão já estavam com seu pijama. Imaginando o corpo nu de Maria debaixo da água fria do chuveiro, Estevão excitou-se. Não demorou e Maria saiu com seu roupão branco e só de lingerie por baixo. Estevão a olhava como se quisesse devora-la e de certa forma era seu real desejo.

Maria - Estevão, por que me olha desse jeito.

Estevão andou em direção a Maria e a agarrou por sua cintura, beijando-a impetuosamente.

Maria - Estevão... - tentando falar enquanto tinha os lábios tomados pelos de Estevão.

Estevão foi levando Maria para a cama, logo a deitou e quando levemente colocou as mãos no laço do roupão, Maria o tirou de cima dela e afastou-se, se encostando em um canto do quarto.

Maria - Sai Estevão... Eu não posso, não posso.

Estevão - Maria, já se passaram três meses que não...

Maria - Eu não estou pronta, não me sinto a vontade.

Estevão vai se aproximando devagar à Maria - Meu amor.

Maria - Não chegue mais perto - Estevão deteve-se.

Estevão - Meu amor, eu te entendo, mas...

Maria - Não, você não me entende Estevão. Não foi você que foi violentada, obrigada a entregar seu corpo a uma pessoa a quem não ama. Não foi você que se sentiu suja. Não foi Estevão, não foi. - gritou chorando.

Estevão - Me perdoe Maria...

Maria - Vou dormir no meu antigo quarto - disse já indo para a porta que ligava os dois quartos.

Estevão - Não Maria, fique. Eu prometo que não vou fazer nada contra a sua vontade.

Naquela noite, Maria permaneceu no quarto do casal, mas ao contrário de todas as noites em que dormia no peito de seu marido, essa noite dormiu afastada dele, na beirada da cama, acordando várias vezes durante a madrugada com lembranças de um passado que ela queria esquecer.

~ Flash Back off ~

Estevão - Tenho que fazer algo para ter Maria, a minha Maria de volta. Um jantar, um bom vinho... Isso Estevão, amanhã revolverei isso.

Maria saia do banho já pronta para dormir - Com quem falava Estevão - deitando na cama e aconchegando-se nele.

Estevão - Só pensava alto, minha vida.

Maria - Hum... Vamos dormir?

Estevão - Vamos sim - deu um selinho em Maria - Boa noite, amor da minha vida.

Maria - Boa noite vida minha. - retribui o selinho e tentou dormir.

Durante todas as noites, depois do episodio de três meses atrás, Maria encolhia-se em um canto da cama. Acordava sempre primeiro de Estevão para ele não ficar sabendo que não dormia em seus braços, coisa que ele sabia cada vez que sentia seus braços vazios.

Amanheceu e na mansão San Roman já estavam todos acordados, tomando café. Depois do dejejum, Estevão chamou Maria que estavam conversando com Carmen na sala principal.

Carmen - Aii Mary, hoje vou almoçar com Eduardinho. - dizia toda feliz.

Maria - Fico muito feliz que o namoro de vocês está dando certo. Você com certeza merece uma boa pessoa que lhe faça feliz e lhe dê amor.

Carmen - Igual ao meu sobrinho a você, não é?

Maria com um sorriso fraco - Sim, igual a ele.

Carmen puxou Maria para se sentarem no sofá - O que está acontecendo Maria? Sinto você triste por esses dias.

Maria - Ah Carmen eu ainda não superei o que aconteceu e... Estevão é homem, não suportará ficar mais tempo em abstinência por minha causa.

Carmen - Cale-se Mary, Estevão te ama. Ele nunca te trairia, ainda mais por esse motivo.

Maria - Não sei Carmen. Mas sabe, uma noite Estevão me agarrou, foi me beijando - foi ficando vermelha - ai, Carmen... - riu sem jeito.

Carmen - Mary pode continuar, tenho certeza que vou te entender.

Maria - Quando ele foi tentar tirar meu roupão... eu, eu não consegui.

Carmen - Não se preocupe. Já disse a você que Estevão te ama e vai lhe esperar. Converse com ele...

Maria - Vou tentar Carmen, prometo que vou tentar.

Estevão, entrando na sala - Maria... Oi tia Carmen. - dirigiu-se a Maria - Podemos conversar?

Maria - Claro.

Carmen - Eu já vou indo - fez menção em levantar-se.

Estevão - Não tia, nós vamos ao escritório.

Dito isso, o casal San Roman saiu da sala e foram para o escritório.

Maria - Pronto Estevão.

Estevão - Quero lhe fazer um convite, um convite não, um intimado.

Maria - A que? - riu de canto.

Estevão - Está me devendo um jantar, se lembra?

Maria - Sim, mas...

Estevão - Quero cobra-lo hoje à noite.

Maria - Estevão...

Estevão - Vamos... Faz tempo que não saímos a sós. Estamos precisando disso. - chegou bem perto dela e beijou-lhe as mãos.

Maria - Está bem, nós vamos.

Estevão - Pode estar pronta ás 20horas30min?

Maria - Sim, claro.

Estevão - Está certo então... Vou para a empresa agora. Quer vir comigo?

Maria - Não, obrigada. Vou passar na Loja de Prataria antes...

Estevão - Não se atrase, por favor.

Maria - Está bem.

Estevão deu um breve beijo em Maria e saiu para resolver os assuntos do jantar e ir para a empresa. Maria saiu do escritório e encontrou Carmen ainda na sala.

Maria - Estevão me convidou para jantar

Carmen - E você aceitou, não é mesmo?

Maria - Sim - deu um sorriso.

Carmen - Aproveite a noite para esquecerem os problemas, esqueçam-se de nós. Deixem esta noite só pra vocês.

Maria deu um sorriso - Vou para a Prataria e depois irei ao shopping. - deu um beijo na bochecha de Carmen e saiu com Arnaldo.

Estevão e Maria não se viram depois que saíram de casa. Maria optou por almoçar com Socorro, a seu convite, enquanto Estevão almoçava a negócios. Depois do almoço nenhum dos dois voltou a seus afazeres. Estevão foi ver tudo para seu jantar de logo mais a noite e Maria foi ao shopping comprar um vestido e ir ao salão. Antes da 19horas, ela já havia voltado para casa e começava a se arrumar. Não demorou e Estevão também chegou para se arrumar.

Estevão estava sentado na sala, esperando Maria que ainda não havia descido. Em seguida, via-se a imagem de uma bela mulher descendo calmamente as escadas. Estevão levantou-se e ficou olhando por longos segundos sua esposa.

Vestido de Maria - Segue o link http://rafaelagalvao.com.br/wp-content/uploads/2013/01/IMG_7317.jpg

Estevão - Maria...

Maria - Boa noite, meu amor - deu um simples beijo em Estevão.

Estevão - Como está linda.

Maria - Obrigada, minha vida - arrumou a gravata de seu marido. - Você também está lindo.

Estevão sorriu - Vamos? Daqui a pouco vamos nos atrasar e não quero perder nenhum segundo dessa noite.

Maria - Vamos - eles entrelaçaram os dedos e saíram juntos da mansão.

O trajeto até o restaurante foi calmo, sem muitas palavras de ambas as partes. Logo estavam no “La bonne nourriture” . Estevão, como sempre um cavalheiro, abriu a porta do carro para Maria e lhe estendeu o braço para entrarem no restaurante.

Uma mesa para dois, mais ao fundo, a pedido de Estevão, já havia sido reservada e preparada para o casal. Alguns botões de rosas enfeitavam a mesa juntamente com as belas peças de porcelana.

Estevão puxou a cadeira para Maria e logo se sentou em seu lugar.

Maria - Está tudo lindo Estevão.

Estevão - Mandei que preparassem tudo pra você.

Maria - Não era preciso, meu amor. Sabe que eu tendo a você já me é o suficiente.

Estevão pegou as mãos de Maria - É claro que precisa, aliás, você merece muito mais.

Maria - Eu te amo tanto Estevão, tanto.

Estevão - E eu a ti, meu amor. Não suporto a ideia de ficar longe de você. - beijou-lhe as mãos e continuou as segurando.

Maria - Igual a mim.

Garçom - Perdão incomodá-los, mas já querem escolher o vinho?

Estevão - Traga o melhor vinho que tiverem, por favor, minha esposa merece - riu a Maria.

Garçom - Claro. Trago em instantes - ele saiu.

Logo o garçom trouxe o vinho, que era um tinto e seco, os serviu e os deixou novamente.

Estevão - Eu proponho que brindemos a você. - levantou um pouco a taça.

Maria - Eu proponho um brinde a você. - repetiu o gesto, arqueando a sobrancelha.

Estevão - Faremos dois brindes então, certo? - Maria acenou concordando - Eu brindo a você Maria, pela mulher que você é, pela mãe, pela brilhante empresária, por apesar de tudo ainda acreditar em mim e me amar. Por ser minha companheira, minha amiga, minha amante, enfim, minha Maria. - brindaram.

Maria - Já eu, brindo por você ser sempre quem é, meu marido, o pai dos meus filhos, o meu amor, a minha vida, pelo excelente empresário, o meu amigo, o meu ciumento...

Estevão - Esqueci-me disso em você também - sorriu.

Maria - Não sou ciumenta Estevão, só cuido do que é meu, mas enfim, eu brindo ao nosso amor. - eles brindam e tomam um gole do vinho.

Logo, o casal San Roman faz o pedido do jantar. Eles jantam em um clima romântico, com interrupções para beijos, carinho nas mãos e olhares extremamente provocantes. Não demoram a ir embora do restaurante.

Música .>> https://www.youtube.com/watch?v=F6LMf_Y7J4M

Entraram no carro e em algum momento Maria ligou o aparelho de som. Uma música baixa começava a tocar. “Just a kiss” ou “Apenas um beijo” era seu nome.

Estevão - Aumenta o som, minha vida - enquanto dirigia.

Maria, aumentando o volume - Eu conheço essa música, mas...

Estevão - Vai se lembrar, logo, logo. Ouvíamos muito ela.

Maria - Vou esperar o refrão. Talvez me lembre.

Estevão - Aí o refrão... “Just a kiss on your lips in the moonlight…” - cantou junto.

Maria e Estevão - “Just a touch in the fire burning so bright; and I don't want to mess this thing up; I don't want to push too far; just a shot in the dark that you just might; be the one I've been waiting for my whole life; so baby I'm alright, with just a kiss goodnight…”

Tradução do trecho - “Apenas um beijo em seus lábios ao luar; apenas um toque do fogo tão ardente; eu não quero bagunçar as coisas; eu não quero forçar a barra; apenas um tiro no escuro e você poderá; ser a que eu vou esperar a minha vida toda; então, baby, eu estou bem, com apenas um beijo de boa noite...”

Maria - Essa música diz tanta coisa nesse momento. - olhando pela janela.

Estevão - Tem razão... Diz muita coisa.

Maria olhou para Estevão que estava fixo na direção. Quando ela voltou a olhar para a janela, Estevão olhou rapidamente para Maria.

Chegaram a casa. Eles desceram e foram direto para o quarto.

Estevão - Obrigada pela noite, meu amor.

Maria - Eu que agradeço a você - deu um selinho em Estevão.

Estevão - Vai tomar banho agora?

Maria - Não. Vou tirar a maquiagem e arrumar umas coisas. Pode ir primeiro se quiser.

Estevão - Vou ir tomando meu banho então. - beijou os lábios de Maria e entrou no banheiro.

Maria estava pensando...

“Já se passaram seis meses. Tenho que passar por cima do que aconteceu. Superar. Também estou com saudades do Estevão. Hoje ele e eu, vamos tirar essa barreira que aquele maldito colocou em mim.” - sorriu para o espelho enquanto terminava de retirar a maquiagem.

Estevão saiu do banheiro só com uma toalha branca enrolada em sua cintura. Os instintos que existiam em Maria não demoraram a revelar-se. Saiu de seus devaneios e entrou rapidamente no banheiro. Estevão se vestiu e se deitou, encostando-se a cabeceira na cama.

“Como queria ter você Maria, ter você em meus braços, dizendo que me ama enquanto... Ah, tudo culpa do imbecil do Bruno que...”.

Calou seu pensamento ao ver Maria. Uma camisola preta de cetim, um pouco acima do joelho, bem marcada nos seios com um laço abaixo deles. Isso era o que vestia Maria, ou quase não vestia. Seus olhos pararam no corpo de Maria e ali permaneceram. Maria subiu na cama e foi até Estevão.

Maria - Meu amor - disse bem rente ao ouvido de Estevão.

Estevão - Não faz isso, Maria - se controlando para não tocar o corpo da esposa.

Maria - Isso o quê?

Estevão - Isso... isso é... - já estava ficando nervoso.

Maria chegou mais perto de Estevão - Quero fazer amor com você.

Estevão - Maria...

Maria - Hum... - mordendo a orelha dele.

Estevão - Sei que ainda não está pronta, meu amor. - colocando a mão nas costas dela.

Maria - Pra você eu sempre estou pronta. - se colocou completamente encima de Estevão o beijando.

Estevão - Eu posso lhe esperar Maria, não quero lhe forçar a nada.

Maria - Você não está me forçando, eu quero e vou fazer amor com você. Eu quero superar com você, meu amor, com você. - o beijando novamente.

Estevão baixou as mãos das costas para as nádegas de Maria as apertando forte, fazendo-a gemer entre o beijo. Ele a colocou por baixo e se pôs por cima e a beijou desesperadamente. Suas mãos passearam pela cintura, coxas, subindo novamente e tocando os seios. Uma das mãos de Maria estava presa entre os cabelos de seu marido, os puxando para si; a outra mão apertava as costas de Estevão, alisava-as subindo e descendo. Maria tirou a blusa do pijama de Estevão e apertando-o mais contra si. Estevão desceu as mãos até a barra da camisola de Maria e foi a levantando lentamente fazendo Maria levantar os braços. A camisola já estava no chão, junto à camisa de Estevão. Ele viu os seios de sua mulher eretos e pedindo para ser acariciados, assim o fez. Primeiro beijou delicadamente um enquanto massageava o outro, inverteu os lados e repetiu o mesmo no outro seio. Depois foi dando breves mordidas que perdiam Maria. Estevão puxava com os dentes o pico do seio de Maria, o chupava e a fazia gemer descontroladamente. Fez repetidas vezes até ouvir um grunhido desesperador da esposa. Desceu os beijos pela barriga e subiu seu olhar aos olhos dela, que abertos, brilhavam. Continuou seu trabalho beijando a barriga de Maria e mais embaixo. Chegou a beijar por cima de um fino pano preto. Imediatamente, Maria arqueou-se. Estevão pegou dos dois lados da calcinha, e em uma lentidão torturante, foi a baixando.

Maria - Estevãoo...

Estevão - Fale, amor meu. - beijando as pernas dela enquanto ia retirando a calcinha.

Maria - Ah, me faça sua...

Estevão - Espere só uns instantes, vida. - terminando de tirar a última peça do corpo de Maria.

Estevão jogou aquela calcinha em qualquer canto. Fez o trajeto pelo corpo de Maria ao contrário. Beijou-lhe os dedos, os mordendo, um por um. Beijou-lhe o pé, a perna, as coxas... e onde mais ansiava. Deslizava suas mãos nas coxas de Maria, até que as deteu e abriu as pernas de sua esposa. Maria gemeu ao sentir que estava exposta ao marido. Estevão beijou-lhe também a sua feminilidade. A língua de Estevão encostou-se no clitóris de Maria, o que a fez arquear o corpo e deixar a cabeça no colchão. Estevão mordeu, chupou e vazia movimentos com a língua que já estava a deixando louca. Louca de prazer por aquele homem que estava a sua espera por seis meses. Maria já estava molhada, de suor e excitação. Estevão introduziu um dedo dentro de sua mulher e o movimentou. Enfiou outro e repetiu o gesto. Estava apertada, como sempre. Continuou movimentando os dedos e usando sua língua para estimula-la ainda mais. Com sua mão livre, procurou um seio de Maria e o apertou fortemente, massageava-o, pressionava-o, pegava no pico e puxava fazendo-a gemer mais.

Maria - Estevããoo... Ahhh, Estevãããoo.

Estevão - Geme Maria, geme pra mim. Geme meu nome...

Maria - Estevãããoo... Ohhh eu te amo, Estevãoo.

Não demorou e Maria estava mole na cama. Respirando pesadamente. Estevão a fez ir aos céus. Ele passava a mão pelo corpo de Maria, apertava sua cintura, passou pelos seios arrepiando-a, beijou-lhe a garganta, o queixo, até que chegou a boca. Puxou-lhe os lábios com rapidez, precisão. Eles se moviam com pressa, agitados, querendo por mais.

Maria foi girando até ficar por cima. Proporcionaria o mesmo, ou maior prazer a seu marido. Colocou seu corpo totalmente sobre o que Estevão, ainda beijando-se. Esfregou-se levemente sobre ele, sentindo sua ereção. Estevão pôs as mãos nas nádegas de sua esposa e as apertou deixando marcas. Maria foi baixando os beijos pelo peito de seu Estevão, passava as mãos e as unhas. Desceu mais e tirou a calça de Estevão. Mordeu os lábios e tirou também a cueca dele. Olhou para ele com um olhar sexy, deixando sobreaviso o que iria fazer. Abaixou a cabeça e colocou a boca no pênis de Estevão, o beijando, passando a língua vagarosamente indo e voltando. Estevão tentava não gemer alto, mas o que sua mulher estava lhe fazendo já era considerado tortura. Sem ele ao menos perceber, Maria pôs sua boca em volta do membro ereto de Estevão e o chupou forte. Estevão não se conteve e gemeu alto. Maria continuou chupando e passando sua língua cada vez mais forte. Apertou o membro de seu marido, enquanto a língua fazia movimentos que estavam o deixando louco. Ela continuou com esses movimentos quando o sentiu terminar em sua boca.

Estevão - Ahh... Ohh Mariiaa...

Estevão estava ofegante. Maria foi subindo com seus beijos pelo corpo de seu marido. Deu um beijo quente em sua boca, mordendo, movendo rápido a língua para encontrar com a do amado.

Maria - Eu te amo, Estevão...

Estevão - Eu te amo, minha Maria.

Estevão virou-se e a beijou calmo, lento, sem pressa - Tem certeza, meu amor. Você quer...

Maria - Me faz sua, meu amor, me faz sua agora - suspirando com as mãos de Estevão em seus seios, apertando-os.

Estevão desceu seus beijos e os parou na intimidade de Maria. Devagar, abriu as suas pernas. Olhou diretamente nos olhos dela e a invadiu. Maria fechou os olhos, os apertando, poderia ainda imaginar que era Bruno que estava fazendo aquilo com ela.

Estevão - Abra os olhos, meu amor. - disse parando de se movimentar. - Olhe pra mim, sou eu.

Maria abriu os olhos e viu Estevão a olhando calmo - Estevão...

Estevão - Sou eu minha vida - beijou-lhe o queixo

Maria sorriu - Eu sei que é você... Continua, por favor - se moveu por baixo dele para que ele retomasse o que começou.

Estevão - Ah, minha Maria, que saudade que eu estava do seu corpo. - moveu-se forte e rápido.

Maria - Ahh, Estevãão, meu Estevão... E eu a ti minha vida. - beijando os lábios de Estevão.

Estevão a penetrava com força, rápido. A saudade que ele sentia do corpo de sua mulher era maior do que ele poderia imaginar. Ele estava a tendo de volta depois de quase um ano. Continuou a penetra-la, mordendo seu pescoço, não perdendo a oportunidade de acariciar seus seios. Maria apertava as costas de Estevão, as arranhava e pedia por mais. Ela tomou impulso e o colocou por baixo. Maria o beijou e deu uma leve rebolada no membro de Estevão. Posicionou-se, colocando uma das mãos o peito dele e a outra entrelaçou com a de Estevão. Moveu-se lentamente, o torturando, mas ao sentir a mão livre de Estevão apertando sua cintura, mudou o ritmo e começou a mover-se o mais rápido que pode. Não demorou e chegaram a um orgasmo eletrizante. Maria estava recuperando suas energias sobre Estevão. Ofegantes, mas felizes. Estevão passava as mãos sobre as costas de Maria, enquanto sentia a respiração de sua esposa acalmar-se.

Estevão - Obrigado, meu amor.

Maria se levantou a cabeça e olhou nos olhos de Estevão - Pelo quer?

Estevão - Por me fazer feliz. Por me deixar lhe ajudar...

Maria - Eu fui uma boba em não deixar antes. Eu estava com tantas saudades de você, mas eu tinha medo...

Estevão colocou um dedo sobre os lábios dela - Não foi boba coisa nenhuma. Isso foi normal pelo o que tinha passado. Mas agora vamos esquecer isso e continuar com a nossa vida, nos amando, nos querendo sempre...

Maria - Te amo, Estevão.

Estevão - Eu te amo, minha vida.

Beijaram-se leves, calmos, sem nenhuma pressa. Tinham a noite inteira para se amar.

~ Quatro anos depois ~

Estrela havia saído com Greco e Heitor, agora casado com Vivian também havia feito o mesmo. Ângelo já estava casado com Alma, mas não morava na mansão San Roman (ele já sabia que era filho de Carmen). Carmen havia saído para jantar com seu médico, Dr. Lopez. Era uma noite de quinta-feira e a mansão San Roman estava silenciosa.

~ Quarto Maria e Estevão ~

Estevão - Meu amor - colando ela no seu corpo e beijando seu pescoço.

Maria - Estevão... - suspirando, com as mãos nos cabelos dele.

Estevão foi mordendo o pescoço de Maria, subiu até sua boca, e lhe deu um beijo “selvagem”, chupou-lhe os lábios com desejo. Estava prestes a tirar o blazer de Maria, quando...

Xx - Mamãe... - uma menininha entrou correndo no quarto, fazendo Maria e Estevão se assustarem.

Maria - Alice? - se separando de Estevão - Meu amor, não era pra você já estar na cama? - pegando a menina e sentando com ela em seu colo.

Alice >>> http://mauriciomessa.com.br/wp-content/uploads/2013/08/anivers%C3%A1rio-crian%C3%A7a-festa-de-crian%C3%A7a-menina-Mauricio-Messa-Mauricio-Messa-Fotografia-P%C3%A9-de-Moleque-Shopping-Recife-Recife-PE-Angelina-Bailarina-3-anos-festa-infantil-fot%C3%B3grafo-recife-fot%C3%B3grafo-de-crian%C3%A7as-116-820x545.jpg

Alice - Mamãe, não contou minha historinha hoje.

Estevão - Princesa, vem aqui com o papai - pegou Alice dos braços de Maria - Vamos lá que eu vou te colocar pra dormir porque a mamãe está muito cansada.

Alice - É verdade, mamãe?

Maria - Um pouco, meu amor... - levantou e foi até eles - Eu vou à cozinha preparar seu leite e encontro vocês no quarto está bem?

Alice - Sim.

Maria beijou as bochechas da filha e deu um selinho em Estevão, observado atentamente pela menina. Estevão caminhou até o quarto da filha.

Alice - Papai? - já dentro do quarto.

Estevão deitou a filha na cama, e lhe deu um beijo na testa - Pode falar minha princesa.

Alice - Eu vou poder namorar igual o senhor e a mamãe?

Estevão arregalou os olhos e lembrou-se de como ele e Maria “namoravam” - Filha... Só quando você estiver bem grande.

Alice - Eu já sou bem grande, papai. Tenho ô - mostrou três dedinhos da mão para seu pai - Três aninhos.

Estevão - Meu amor - sorriu - mas só quando estiver grande que nem a Estrela. Não, quando você estiver mais velha que ela.

Alice - Isso tudo? - arregalou os olhinhos.

Estevão - Isso tudo sim.

Maria acaba de entrar no quarto com um copinho rosa na mão - O que estavam conversando, hein?

Estevão - Outra hora de conto, meu amor.

Maria - Está bem. Vamos tomar o leite? - Alice sentou na cama e Maria a ajudava a tomar o leite que logo terminou. - Vamos dormir agora Alice, já está passando da hora de mocinha da sua idade estar dormindo.

Alice - Boa noite, mamãe. Boa noite, papai.

Estevão - Boa noite, meu anjo. - lhe deu a benção.

Maria - Boa noite, minha filha - também lhe deu a benção e sentou-se no chão, ao lado da cama. Ela e Estevão contaram uma história para a filha. Alice não demorou a dormir, dormiu antes do fim da história inventada pelos pais.

Estevão - Obrigada por ter me dado mais uma filha, minha vida.

Maria - Eu não imaginava que iria ser mãe novamente depois de tantos anos.

Estevão - Ela é tão linda, Maria. - Tocando com a ponta dos dedos no rosto da filha.

Maria - Ela é parecida com você, meu amor.

Estevão - Mas tem seu jeito, até sua curiosidade ela puxou.

Maria - O que ela fez?

Estevão - Perguntou quando iria poder namorar igual a mim e a você.

Maria riu baixo - Não acredito.

Estevão - Pois acredite. Alice não namorará tão cedo. Não será como Estrela.

Maria - Estevão, quando ela estiver maior... Vamos parar com essa conversa antes que briguemos.

Estevão - Vamos sim, amor meu - deu um beijo em Maria e a ajudou a se levantar do chão.

Estevão e Maria foram para o quarto. Quando terminou de trancar a porta, Estevão virou Maria, que estava de costas para ele, a beijou já retirando o blazer de sua esposa.

Estevão - Eu te amo, minha Maria.

Maria - Eu te amo pra sempre, meu Estevão - o beijou.

Estevão - Nunca me deixe, amor meu.

Maria - Nunca vou te deixar. Eu prometo. Te amo.

Assim se amaram e continuariam a se amar pelo resto de suas vidas. Eles eram e estavam felizes, mas o que amor realmente não faz na vida de uma pessoa? O amor transforma, o amor destrói, o amor perdoa, com o amor a gente ama, com o amor a gente se doa. Ah, o amor! Muitos tentam decifrar o que seria essa palavra tão pequena, mas tão grande em verdade. Um sentimento puro. Que te faz matar e morrer. Que te faz viver momentos e mais momentos, que são para uma vida toda.

“Podem existir mil obstáculos, mas nada fará com que
meu amor por ti morra.
Atravessarei até os maiores mares, mas não existirá água
suficiente que afogue o amor que sinto por você.
Subirei até a montanha mais alta do mundo, só para te ver,
e de lá gritarei seu nome para ver se me ouve, e se me ouvires,
direi uma só frase:
Eu te amo.
E quando o vento passar, levará consigo o que eu disse, e quando
ele soprar em seu ouvido, escutarás junto ao vento:
Eu te amo.
E toda vez que o vento soprar em seu ouvido, não será só apenas
o vento, mas eu dizendo que te amo.”
(Sílvio César Rabêlo Lopes)


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada por acompanharem até aqui a história... Vocês a fizeram chegar até aqui.
Aguardo os comentários ^^
Muitos beijos e até breve



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