Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark


Capítulo 23
No Três Vassouras


Notas iniciais do capítulo

Gente, por favor, me perdoem pela demora. Espero que compreendam meus motivos: Estudo a tarde, posto em quatro fics ao mesmo tempo, e ainda tenho que me dedicar aos estudos. :/



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P.O.V. Roberta Pardo.

Madariaga me paga, eu juro! Por que o Diego, meu Merlin, por que?! Mas okay, okay. Tenho que me acalmar. Justo um trabalho de fim de ano, com ele... É para acabar com o fim de ano de qualquer um. Por um lado, nem é tão mal assim fazer o trabalho com o Bonequinho. Assim eu acho um pretexto para perturbar a vida dele.

Mas hoje eu tenho que ficar tranquila, afinal tem a saída a Hogsmead. Me arrumo às pressas, escolhendo minha melhor roupa- Uma blusa preta com algumas coisas em inglês, e uma saia bem curta. Calço meu tênis cano longo. Se eles não me deixarem sair assim, eu não vou. Decidido.

Josy já está na Sala Comunal há um tempão me esperando. E vai ter que esperar mais um pouco.

Tranço meus cabelos (Pintei de vermelho recentemente, gostou?) E jogo sobre um dos ombros.

Posso imaginar como a Colucci vai a Hogsmead... parecendo um Poodle rosa.

Desço para a Sala Comunal. Josy me aplaude.

–Sorte do Diego hein...- Ela provoca.

O que? Acho que Josy está delirando. Vou até ela e dou-lhe um tapa no braço, o que a faz rir.

–Cala a boca, Josy.- Digo.

Ela gira os olhos, interrompendo o riso.

–Vamos logo, a Lupe deve estar nos esperando.

Assinto ainda brava. Mas assim que passamos pelo buraco do retrato, Lupe está ali, vestida como uma velhinha gagá. Acho que esses vestidos longos ficam bem nela, sério, mas é que as vezes acho que Lupe deveria ousar mais no visual. Nós três caminhamos lado a lado até sairmos do castelo. McGonagall pede as autorizações e eu entrego a que minha mãe havia assinado. Josy entrega a de seu guardião e Lupe a de sua tia, que é sua responsável. Felizmente, nenhum comentário sobre minha roupa. A não ser os meninos, que não param de assobiar.

–Ela facilitou nosso trabalho, Jack!- Diz um menino alto, o que tem o costume de fotografar calcinhas, o que não é muito fácil com aquelas vestes de Hogwarts que usamos.

–É mesmo, Iker!- O baixinho e gorducho diz. Acho que estão se referindo à minha saia. Dou um tapa na cara de cada um, para eles aprenderem a me respeitarem.

–Deixa, Roberta, vamos logo.- Lupita diz, me puxando pelo braço. E nós saímos da escola.

Quando chegamos à Hogsmead, fico impressionada com tudo ali. Nunca estive naquele lugar, é algo completamente novo.

As lojinhas de Hogsmead são tão bonitinhas... Queria poder adentrar todas de uma vez!

–Olha!- Lupita exclama, toda empolgada.- É a Dedos de Mel! Eu tenho que ir lá!

–Então vai, só toma cuidado para não comer doce demais, senão vai ficar igual a celina...- Digo. Lupita dá de ombros.

–Você não vem com a gente?- Josy pergunta.

–É que eu estou curiosa para experimentar a tal da cerveja amanetegada.- Lambo os lábios.

–Mas não vá sozinha, hein?- Josy diz.

–Certo, mãe, não vou sozinha.- Rio. Josy me dá um tapa no braço.

–Eu estou falando sério, nem eu, nem a Lupe e muito menos você estivemos aqui antes.- Ela avisa.

–Tá, Josy!- Giro os olhos.- Olha, eu vou com aquele grupo ali- Indico um grupo que está indo para algum lugar. Não sei para onde eles vão, mas quero me livrar logo de Josy.

Ela assente e segue com Lupita à Dedos de Mel. E eu estou sozinha.

Me misturo ao grupo de pessoas e quando avisto o Três Vassouras, que é onde se vende cerveja amanteigada, adentro e sento-me em uma cadeira, sozinha. Quando peço minha cerveja, noto que alguém me observa e, por Merlin, é o Diego.

Ele se senta ao meu lado.

–Sai daqui!- Empurro ele.- Já não basta ter que fazer o trabalho com você e ainda tenho que te aturar aqui também.

–Calma, Roberta.- Ele se ajeita na cadeira.- Eu vim... Eu vim propor uma trégua entre nós.

Olho-o boquiaberta enquanto ele pede uma cerveja também e o meu pedido chega.

–Trégua?- Falo.- Ente uma grifina e um sonserino? Está brincando?

Ele suspira.

–Não, não estou.- Diz.- De qualquer modo, é só por enquanto. Enquanto temos que fazer esse maldito trabalho.

Beberico a cerveja, avaliando a proposta.

–Então que o trabalho seja feito o mais rápido possível.- Digo. Ele assente, e sua cerveja chega.

–Certo.- Diz ele, estendendo a mão para mim apertar. E eu aperto.

Continuamos ali, conversando. Impressionante, nunca achei que pudesse ter uma conversa decente com esse Bonequinho Plastificado.


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Notas finais do capítulo

Bjs, espero que tenham gostado.