Malfoy's sister - Em Hiatus escrita por Khaleesi


Capítulo 44
Hogwarts, querida Hogwarts.


Notas iniciais do capítulo

Lumus.

Hoje eu acordei quatro horas da tarde, mas eu quero pizza.



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Já havíamos chegado a Hogwarts e Harry ainda não havia voltado, eu não parava de passar a mãos nos cabelos, nervosa, enquanto caminhávamos para carruagem, onde ficou eu, Hermione,Heloísa, Rony , Luna e Neville. Felipe e Bia haviam ido junto com os alunos do primeiro ano, como eu no ano passado.

– Aquiete essa mão mulher! - exclamou Heloísa, segurando minhas mãos nas suas, minhas mãos tremiam.

– Não dá! Não quando Harry simplesmente sumiu!

– Ele vai aparecer! - disse Hermione.

– Claro que vai, o Potter sempre se mete em confusões e reaparece causando.

Olhei feio para Heloísa, a repreendendo por seu comentário desnecessário.

– Se fosse o Draco... - parei a frase, pois minha mente começou a trabalhar rapidamente.

– Se fosse o Draco... - ela repetiu, esperando a continuação.

– Cala a boca. - sussurrei.

Harry tinha a capa da Invisibilidade, e ele queria espionar Draco, e se ele fez isso mas Draco o pegou?

– Eu tenho que voltar pro trem. - sussurrei.

– Quê? - perguntou Neville.

– Eu tenho que voltar pro trem. - eu disse mais alto.

– Não Alpha, o trem provavelmente já saiu, e Harry deve ter chegado atrasado e pego outra carruagem.

– Não Hermione! - exclamei. - Harry a capa da invisibilidade, e ele queria espiar Draco, e se Draco o pegou?

– Alpha. - Rony chamou. - Entendemos que esteja preocupada, mas a teoria da Hermione é a mais válida.

– Só diz isso por que está afim dela! - indaguei cruzando os braços e emburrando, enquanto Rony e Mione coravam.

Quando chegamos no castelo, fomos revistados por Filch, que achou apenas produtos da Gemialidades Weasley de gente burra que não sabia camuflar, claro que eu camuflei os meus com a ajuda de Fred e Jorge. Mas durante tal acontecimento, não avistei Harry em meio a multidão, o que me deixou mais preocupada ainda.

Estava alheia tudo, só voltei a mim quando ouvi chamarem o nome de Bia para ela ser escolhida, e também porque Hermione me deu um beliscão no antebraço.

– Bia Couto. - chamou tia Minnie.

Bia entrou no salão parecendo nervosa, ela olhou apenas para frente, praticamente correu até o banco e se sentou e Minerva pôs o chapéu em sua cabeça morena. O chapéu ficou quieto por pouco tempo, pois logo berrou sua casa.

– CORVINAL!

Bia sorriu triste para nós, mas foi feliz para a mesa da Corvinal, que aplaudia a nova integrante, claro, que eu e o pessoal também a aplaudimos, até da mesa da Sonserina vinha aplausos, que eram com certeza, causados por Heloísa.

– Felipe Couto!

Felipe entrou bem mais calmo no salão, ele sorria e andava como se estivesse em um passeio de parque, assim que se sentou no banco, o chapéu foi posto em sua cabeça.

– LUFA-LUFA!

Felipe sorriu para nós alegre, fiz um positivo com os dedões e ele correu até a mesa da Lufa-Lufa, que aplaudia loucamente. Então esperei palavras de Dumbledore, comida e Harry aparecer, mas invés disso, outro nome foi chamado.

– Hugo Parkes!

Um menino louro, de olhos cor-de-mel, e ar risonho entrou no salão, ele parecia tão calmo e sereno quanto Felipe. Se sentou no banco e o chapéu foi posto em sua cabeça, o mesmo ficou lá por, o que eu imagino, três minutos, até berrar sua nova moradia.

– GRIFINÓRIA!

Nossa mesa aplaudiu, ele veio até nos e apertou a mão dos mais próximos, que por acaso eram eu, Rony , Hermione e Neville. Dumbledore se levantou e desejou um bom banquete, então a mesa se pôs a transbordar comida, mas eu não conseguia comer nada enquanto Harry não aparecesse.

Na sobremesa, Rony tentou me fazer comer um pouco de pudim, mas eu recusei, não estava com fome.

– Coma pelo menos um pãozinho Alphs! - Rony insistiu.

– Não estou com fome! - insisti.

Mas ouvi o barulho da porta principal do salão se abrir, meu olhar voou para a mesma, e lá estava Harry e estava coberto de... Sangue? Harry veio as pressas para a nossa mesa, que para o azar dele era a mais distante, os alunos nem tiveram tempo de olhar para ele, e o mesmo já estava se sentando entre eu e Rony.

– Onde é que você...caramba, que foi que fez no rosto? - indagou Rony, arregalando os olhos, como todos que estavam por perto.

– Por que, tem alguma coisa errada? - Harry nos perguntou, pegando uma colher e tentando ver sua imagem na mesma.

– Harry, você esté coberto de sangue! - disse Hermione, assustada.

– Vem cá. - chamei.

Apontei minha varinha para o sangue e disse:

– Tergeo! - E minha varinha aspirou todo o sangue seco que havia no seu rosto.

– Obrigado. - ele me agradeceu e me deu um selinho, depois apalpou o rosto. - Como é que está o meu nariz?

– Normal. - respondeu Hermione nervosa.

– Por que não estaria? Que aconteceu, Harry, a gente ficou desesperado! - disparei em perguntas.

– Conto depois. - respondeu Harry, normalmente. Acho que é porque Gina, Neville, Dino e Simas estavam prestando atenção, até Nick Quase Sem Cabeça se aproximou para escutar.

– Mas...- protestou Hermione.

– Agora, não, Hermione. - ele disse em tom sombrio, fazendo parecer que ele teve uma briga com Comensais da Morte.

– Pelo menos você perdeu a seleção - Mione comentou, colocando outro pudim no meu prato, já era o terceiro que ela queria me fazer comer.

– O Chapéu disse alguma coisa interessante? - perguntou Harry, se servindo de torta de caramelo.

– Nada que ainda não tenha dito...aconselhou a nos unirmos contra nossos inimigos, você sabe.

– Então foi isso que ele disse! - exclamei.

– Você não ouviu? - perguntou Harry.

– Essa dai estava tão preocupada que não comeu nada até agora. - disse Hermione e eu corei.

– Sério? - Harry perguntou risonho e eu assenti, mais envergonhada ainda, valeu Hermione! - então come esse pudim, não queremos vocês doente.

Eu ri e comi uma garfada de pudim.

– Dumbledore mencionou Voldemort? - Harry continuou as perguntas depois que eu comecei a comer meu pudim.

– Ainda não. - respondi.- mas ele sempre guarda o discurso sério para depois do banquete, não é? Não deve demorar muito agora.

– Snape disse que Hagrid se atrasou para o banquete...

– Você viu Snape? Como assim? - perguntou Rony, entre garfadas na sua torta.

– Topei com ele. - Harry respondeu, como se não fosse nada.

– Hagrid só se atrasou alguns minutinhos - comentou Hermione. - Olhe, ele está acenando para você.

E realmente estava, o nosso amigo acenava na mesa, ao lado da tia Minnie, que parecia desaprovar seu comportamento na mesa. Quando olhei para mesa da Sonserina, Heloísa estava emburrada, amassando sua torta de morango, enquanto Draco encenava como...quebrar um nariz? Franzi a testa.

– Então, que é que o professor Slughorn queria? - perguntou Hermione.

– Saber o que realmente aconteceu no ministério.

– Ele e o mundo inteiro. - resmunguei - O pessoal não parou de interrogar a gente no trem, não foi gente?

– Foi. Todos queriam saber se você é realmente O Eleito. - respondeu Ron.

– Tem havido muita discussão sobre isso até entre os fantasmas. - Nick Quase Sem Cabeça nos interrompeu - Sou considerado uma espécie de autoridade em Potter, todos sabem que somos amigos. Mas afirmei a comunidade dos fantasmas que não o incomodaria com perguntas. " Harry Potter sabe que pode confiar inteiramente em mim.",falei. " Prefiro morrer a trair sua confiança."

– O que não me parece grande coisa, porque você já morreu. - acrescentou Rony.

– Você demonstra ter a agudeza de um machado cego! - retrucou Nick Quase Sem Cabeça, ofendido, e então, voou até a outra extremidade da mesa da Grifinória. No segundo em que Dumbledore se levantou da mesa dos professores, as conversas que ecoavam pelo salão cessaram no mesmo instante.

– Uma grande noite para todos! - começou ele, sorrindo, abrindo os braços como se quisesse abraçar cada um de nós, mas eu vi algo, suas mãos estavam escuras, sem vida, ofeguei.

– Que aconteceu com a mão dele? - Hermione tirou as palavras da minha boca.

Ela não foi a única a notar, o salão todo começou a cochichar, todos viram a mão escura e sem vida de Dumbledore. Mas o mesmo percebeu, então ele escondeu sua mão, sacudindo a manga roxa e dourada de suas vestes.

– Não há motivo para preocupação. - disse suavemente. - Agora...as boas-vindas as alunos novos, bom retorno aos alunos antigos! Mais um ano e muita educação mágica aguarda a todos...

– A mão dele já estava assim quando o vi no verão - cochichou Harry para mim e Hermione, já que Rony estava prestando atenção no discurso. - Mas pensei que por esta altua ele já a tivesse curado...ele ou a Madame Pomfrey.

– Parece morta. - comentou Hermione.

– Mas a lesões que não têm cura...feitiços antigos...e há venenos sem antídotos. - eu disse, expondo o que sabia sobre o assunto.

–...e o sr.Filch, nosso zelador, me pediu para avisar que estão banidos todos os artigos de logros e brincadeiras comprados na loja chamada Gemialidades Weasley.

Segurei um riso nessa parte, e Dumbledore olhou para mim por um segundo, pude ver um mínimo sorriso estampado em seu rosto, então ele continuou.

– Os que quiserem jogar nas equipes de quadribol das Casas devem se inscrever com os diretores das Casas, como sempre. Estamos também procurando novos locutores de quadribol, que são convidados a fazer a mesma coisa. Este ano temos o prazer de dar as boas-vindas a um novo membro do corpo docente. O professor Slughorn.

O mesmo ficou em pé, ele era careca, e parecia uma morsa velha.

– É um antigo colega meu que aceitou retomar o cargo de mestre das Poções.

– Poções?

– Poções?

A palavra foi dita por quase todo mundo do salão, que se perguntavam se realmente ouviram direito.

– Poções? - eu, Rony e Hermione dissemos juntos, olhando para Harry. - Mas você disse...

– Por sua vez, o professor Snape - continuou Dumbledore, aumentando o tom de voz para abafar os múrmuros. - assumirá o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Arregalei os olhos, como assim? Dumbledore está realmente bem?

– Não! - Harry exclamou tão alto, que várias cabeças se viraram em sua direção, inclusive a minha.

– Mas,Harry, você disse que Slughorn ia ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas! - questionou Hermione.

– Pensei que fosse! - respondeu Harry.

Snape que estava sentado do lado de Dumbledore, continuou sentado, apenas elevou a mão para agradecer os aplausos da mesa da Sonserina.

– Bem, tem uma coisa boa. - Harry disse nervoso. - Snape irá embora até o fim do ano.

– Como assim? - perguntou Rony, e eu ri.

– Pelo que me disseram. - disse entre risos. - o cargo é azarado, ninguém aguenta mais de um ano...um desses ai até morreu.

– Pessoalmente, vou torcer pra que haja outra morte...- resmungou Harry.

– Harry! - exclamou Hermione, o repreendendo.

– Mas talvez ele simplesmente volte a ensinar Poções no fim do ano - argumentou Rony. - O tal Slughorn pode não querer ficar muito tempo. Moddy não quis.

Dumbledore pigarreou. Nós não éramos os únicos que conversavam, o salão todo explodiu em murmúrios pelo fato de Snape finalmente ter conseguido realizar seu sonho, Dumbledore parecia indiferente a surpresa que todos tiveram, não falou mais nada, apenas esperou os murmúrios cessarem aos poucos.

– Nem todos os presentes neste salão sabem que Lorde Voldemort e seus seguidores estão novamente em liberdade e cada vez mais fortes.

O silencio pareceu se intensificar, senti um arrepio percorrer, é estranho saber que sua família faz parte de um grupo que mata pessoas por poder.

– Não posso enfatizar suficientemente o perigo da presente situação, e o cuidado que cada um de nós, em Hogwarts, precisa tomar para garantir que continuemos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda assim precisamos nos defender escrupulosamente dos descuidos de estudantes e funcionários. Peço, portanto, que respeitem as restrições de segurança que os professores possam impor a vocês, por mais incômodas que lhes pareçam, particularmente a norma de não sair da cama depois do toque de recolher. Imploro que, ao notarem algo estranho ou suspeita dentro ou fora do castelo, comuniquem imediatamente a um funcionário. Confio que agirão sempre com o maior respeito pela segurança dos outros e pela sua própria.

Os olhos azuis de Dumbledore percorreram os rostos de todos nós e por fim, ele voltou a sorrir.

– Mas no momento suas camas estão à sua espera, quentes e confortáveis como poderiam desejar, e sei que sua maior prioridade é descansar para as aulas de amanhã. Vamos, portanto, dizer boa-noite. Pip pip!

Então as cadeiras sumiram, me levantei apressada e chamei os alunos do primeiro ano, que fizeram uma fila á minha frente.

– Sigam-me por favor, vou lhes mostrar o salão comunal certo?

Eles berraram um sim, que pulmões fortes! Os guiei até as escadarias.

– Peço que tomem cuidado, as escadas gostam de se mover. - informei.

Subimos as escadarias em direção ao quadro a Mulher Gorda, que nos olhou e pediu a senha.

– Prestem atenção, precisaram desta senha para entrarem está bem? - vasculhei minha mente até lembrar a senha. - Meleca de Trasgo.

Algumas crianças riram, e eu ri junto.

– É realmente engraçado. - O quadro da mulher gorda se abriu, e eu entrei, com aquele monte de novatos atrás de mim.

– Bom, a escadaria a direita é o dormitório dos meninos. - apontei. - e a esquerda, o das meninas, sabem, o nosso tem uma proteção especial contra garotos.

Elas riram e os meninos fizeram careta.

– Os quartos de vocês e de seus companheiros vai ser os que tem uma placa com seu nome, todos entenderam? - eles assentiram. - ótimo, amanhã, terão de descer cedo para o café, ninguém vira lhes buscar, vão estar por sua conta. Podem ir dormir, tenham uma boa noite.

Eles subiram apressados, eu era pequena assim quando tinha a idade deles?

– Ótimo trabalho! - era Hermione. - vim logo atrás para verificar, afinal, sou sua chefe.

Dei a língua para ela e nós rimos, subimos para nosso dormitório e conversamos até o sono bater, amanhã vai ser um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Gente, todos os personagens novos criados por mim, são amigos meus da vida real, SEUS LINDJOS! Inclusive a Heloísa, por isso eu coloquei eles, esses perfeitos. E as casas deles bom...eu escolhi porque sou do mal, desculpa, no me matem com suas laminas de aço para matar titãs ;-;. Bezus minha gente.

Nox.