Destino escrita por LótusDoChay


Capítulo 10
Alguém disse "maturidade"?


Notas iniciais do capítulo

Dito e feito, tá aí mais um capítulo, de madrugada ainda conta né? haha enfim, apresentei a fanfic pra uma amiga e ela leu tão rápido que me senti na obrigação de fazer capítulos maiores, já que eu gosto grande, bom, pelo menos eu tentei, tá aí o maior até agora, aproveitem a leitura!



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Carla Pov’s:

Tanta demora pra rolar alguma coisa entre a gente pra agora vim uma “estranha” e o agarrar daquele jeito, ela ia quebrar as pernas de tanto que a apertava em volta do corpo de Tomás, enquanto notei que ele só a segurava com a força necessária pra que ela não caísse. Desviei meu olhar daquela cena patética, quem ela pensava que era pra fazer aquilo?

Tomás: Manu, para... – ela começou a beijar seu pescoço e ele a colocou no chão em uma tentativa falha de se afastar. Manu? Sabia que tinha visto aquele nome em algum lugar.. Me belisquei ao me lembrar quem era, droga! Tinha me esquecido que ele tem namorada

Manu: Pq? Tá tão bom assim... – Ela tentava colar seu corpo com o dele mesmo com ele tentando fazer o contrário, se afastar. Me lembrei de quando li aquela notícia, eu e minha equipe estava programando as músicas da turnê e eu olhava meu twitter em um momento de descanso...

Tomás: Manu, essa é minha amiga, Carla – ele disse conseguindo desgrudar ela dele, finalmente! Ela me olhou fazendo uma cara de nojo e sussurrou um “oi” que deixava bem claro que minha presença a incomodava. Sério isso? Se fosse eu teria corado e pedido mil desculpas, pra começar nem tinha feito aquela cena totalmente desnecessária. Tomás me olhava com uma expressão de preocupação. Me lembro que depois que li, pedi licença e corri pro banheiro, onde fiquei chorando por horas, as pessoas batiam na porta perguntando “você está bem?” mas eu as ignorava, ouvi quando alguém disse “o ex dela tá namorando, vi no twitter antes de vim pra cá, as fãs estão malucas, eles eram tão apaixonados...” aquilo só me fez chorar mais, sentada no chão do banheiro. Aquele dia era meio que proibido de se falar, ao que eu era muito grata.

Carla: licença – senti meus olhos se encherem de lágrimas e sair Dalí o mais rápido que pude, ouvi Tomás gritar meu nome e vim atrás, mas aquela sua namorada, Manu, o puxou pra mais um beijo. Entrei no banheiro e me tranquei, “acho que já posso te considerar meu bff, não?” rir da minha própria piada, me referindo ao banheiro, mas logo me lembrei daquela cena e voltei a chorar, joguei minha bolsa no chão e me sentei no vaso que estava com a tampa, coloquei meus pés em cima do mesmo e abracei meus joelhor escondendo minha cabeça alpi, ouvi as meninas entrarem gritando meu nome e perguntando o que tinha acontecido. Roberta mandou Alice ir falar com Tomás, já que eu estava com ele e escutei um “tá bom” e o barulho da porta se fechando. Agradeci mentalmente a Roberta, amo a Alice mas não quero ouvir seus lamentos agora. Destranquei a porta voltando a colocar meu rosto no joelho na mesma hora, Roberta a abriu, senti seu olhar sobre mim por um tempo e depois seus braços me envolvendo, eu soluçava e aproveitava aquele momento. A porta se abriu com força fazendo um estrondo quando fechou, o barulho foi tão grande que eu tremi e levantei a cabeça me pra saber o pq daquilo, Alice esmurrou a pia de mármore, ela tremia e estava vermelha, a olhei preocupada.

Alice: Aquela, aquela... Argh! – ela deu outro murro na pia, me virei pra Roberta e levantei as sobrancelhas fazendo um questionamento mudo, ela olhou pra Alice e depois pra mim, fez um sinal de não com a cabeça, parecia que já sabia o que estava acontecendo, ela sempre sabia

Roberta: Okay – disse pegando minha mão e me puxando, obrigando-me a levantar – vamos dá um jeito nisso, primeiramente, lave seu rosto – me empurrou até a pia e abriu a bolsa, eu fiquei a encarando esperando uma explicação, ela me fuzilou com os olhos – Tá esperando o que?Faça logo o que estou mandando – e voltou a atenção para bolsa, achei melhor obedecer, depois pedia uma explicação, respirei fundo e lavei meu rosto – tudo bem... – ela jogou a bolsa no mármore e se virou pra mim – vamos ver o que podemos fazer – pegou algumas coisas e começou a retocar a minha maquiagem – Alice, ajuda aqui – Alice ainda olhava com raiva para o espelho, mas se virou pra nós, suspirou, e veio nos ajudar. Ela e Roberta se davam pequenos empurrões quando descordavam de alguma coisa, confesso que fiquei com um pouco de medo do resultado, mas quando elas falara, “acabamos!” e me virei para o espelho fiquei surpresa, o make estava perfeito, bem leve e nem dava pra perceber que eu havia chorado. Me virei pras garotas e as abracei, ia dizer um “obrigada” quando bateram na porta, nós nos viramos e a porta se abriu um pouco, só o espaço suficiente PA Diego pôr a cabeça “

Diego: Não se preocupem, estou com os olhos fechados – disse com a mão no rosto, mas dava pra perceber claramente que ele olhava entre os dedos, nós rimos – só quero avisa que o show já vai começar, e... bom, imagino que você não querem perder – olhei para as minhas amigas indecisa, não tinha certeza se ainda queria assistir aquele show

Alice: claro que não! Acho mesmo que perderíamos? - Ela pegou minha mão me puxando pra fora do banheiro, procurei Roberta pedindo socorro, mas ela só deu de ombros. Ficamos no cantinho do palco, escondidos, assistiríamos o show ali, nos bastidores. Pedro abraçou Alice de lado e beijou seu ombro, Diego abraçou Roberta por trás e apoiou seu queixo no ombro dela, ela virou o rosto e eles deram um selinho, que ótimo, estou segurando vela, pra variar. Tomás apareceu no nosso lado e batemos palmas e ficamos gritando coisas do tipo “você vai arrasar!” “vai e arrebenta naquele palco” quando o interlocutor avisou que ele ia entrar, esfregou uma mão na outra e pegou seu violão que estava encostado ali próximo e o colocou atravessado no corpo, Diego deu um tapa na sua bunda e disse com uma voz afeminada “não me decepcione gato”, o que ele não pode fazer nada pq já tinha entrado no palco. Tomás começou a tocar e cantar, mal dava pra ouvir sua voz de tão alto que suas fãs cantavam e gritavam, e a gente não ficou pra trás, pulávamos e dançávamos como se estivéssemos no meio da galera, e claro, a Manu estava no meio, fiquei surpresa ao notar que os outros meio que ignoravam ela, e entendi pq Alice tinha entrado no banheiro tão revoltada, eles não gostava dela, sorri e cantei mais alto, ela olhava pra mim pelo canto do olho e fingi não perceber, acho que os outros também tinha notado já que Alice tava com uma cara nada nada boa, mas eu não ia deixar aquela garota estragar nossa noite, comecei a pular na frente de Alice feito uma louca pra chamar sua atenção, Roberta percebeu e fez o mesmo, ela riu e nos acompanhou, os meninos nos abraçaram e logo estávamos todos em uma grande roda, pulando e cantando, berrando, juntos, a música acabou e junto com ela o show, nos afastamos rindo, Tomás agradeceu a saiu do palco vindo em nossa direção, batemos palmas e parabenizamos ele, os meninos começaram a bagunçar o cabelo dele, que reclamou e saiu correndo de lá com cara de bravo, mas vi um sorriso no seu rosto, os meninos foram atrás e continuaram mexendo com ele

Tomás: ah, é assim? – foi até uma mesinha e pegou uma garrafa de água que estava dentro de um balde de gelo, abriu e jogou nos meninos antes que eles pudessem fazer alguma coisa, eu rir com as meninas, Pedro se virou pra gente

Pedro: vocês acham mesmo que vão ficar de fora? Haha estão muito enganadas, docinho – ele e Diego pegaram cada um uma garrafa e vieram atrás da gente “não, por favor” falamos antes de correr, os meninos corriam atrás da gente enquanto as pessoas que estavam ali saiam da frente confusas, algumas riam e nos zoavam, até teve alguém que gritou “soltaram a creche aqui?” despistávamos os meninos fingindo que ia correr pra um lado e íamos pro outro, até que Tomás me segurou pela cintura, Pedro e Diego me fitavam, eles andavam na minha direção com uma cara sapeca, comecei a me debater e Tomás ria, quando os meninos já iam me molhar senti algumas gotas de água e o abraço de Tomás vacilar, me soltei dele e voltei a correr com as meninas atrás de mim, claro que elas iam me salvar! Roberta gritou “é só isso que conseguem fazer?” e ouvi um grito de indignação dela e berro MUITO alto de Alice, parei e me virei, as duas pingavam, Diego e Pedro seguravam a barriga de tanto rir

Tomás: gente, ainda falta uma pessoa – e sorriu de lado. Os garotos param de rir, as meninas se recomporão, ai meu Deus! Eu vou matar o Tomás. Corri o mais rápido que consegui, e adivinhem, NÃO ADIANTOU NADA! Os cinco me cercaram e me molharam toda, eles acharam mesmo que eu ia ficar parada? Claro que não, me vinguei de cada um, peguei duas garrafas e joguei água neles, que fizeram o mesmo, e aquela era nossa pequena guerra.

Manu se encontrava sentada no sofá mexendo no celular com a maior cara de tédio, e nós? Nós estávamos vivendo


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Notas finais do capítulo

okay, eu não reli pra saber se tinha algum erro, então me desculpa por qualquer coisa, comentários? obrigada!



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