About Us escrita por Rayssa


Capítulo 3
About Hugo.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é dedicado a Gabi Potter Black.



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– Rose, que bom que chegou! - Rose adentrou ao quarto do irmão que estava sentado na cama.

– Aconteceu alguma coisa? - o ruivo revirou os olhos.

– Só porque estou feliz em te ver, não significa que eu esteja precisando de ajuda. - a mulher aproximou-se da cama e sentou ao lado do irmão.

– Qual a boa? - perguntou enquanto deitava ao lado do irmão.

– Consegui o trabalho no ministério. - os olhos da ruiva se arregalaram e se sentou subitamente.

– SÉRIO? - antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Lily adentrou o quarto toda sorridente.

– Muito verdade, ele vai trabalhar no mesmo setor que a tia Hermione. - a ruiva sentiu seu olhos encherem-se de lagrimas e agarrou o pescoço do irmão.

– Parabéns Huguinho, estou tão feliz por você. - deu um beijo estalado na bochecha da irmã mais velha.

– Obrigado Rose, se não fosse por você, eu nunca teria chegado a isso, sua paciência de me ensinar tudo o que eu precisava mesmo em meu estado, eu não poderia ser mais grato. - os braços do irmão envolveram a cintura da mulher que chorava como uma garotinha.

– Eu estou tão feliz. - cada vez mais lágrimas saiam de seu rosto, a sensação de calor em seu corpo voltou outra vez, e ela podia sentir que seu sorriso iria rasgar o seu rosto a qualquer momento.

– Tem mais uma novidade. - Lily disse sorridente. A ruiva soltou-se rapidamente, ainda sorrindo e de olhos arregalados se pronunciou.

– Vocês vão ser pais! - Lily e Hugo caíram na gargalhada.

– Não, e não vamos nos casar também... - Rose estirou a língua para o irmão. - ainda. - completou e era claro o brilho nos olhos de Lily, quando Lily e Hugo começaram a namorar houve uma grande confusão na família, porém, Rose entendia o lado de Lily e se manteve ao lado da prima.

– Então, o que é? - a ruiva mais nova mordeu o lábio.

– Eu e o Hugo vamos passar as férias na Alemanha. - a mais velha do quarto não conseguiu segurar a animação e agarrou-se no pescoço dos dois.

– Aaaah! Que incrível. - ela estava radiante. - parabéns, isso é tão incrível. - ela beijou a bochecha da prima e depois do irmão.

– Você deveria vir conosco Rosinha. - Rose franziu o nariz.

– Não sou castiçal, por favor. - os dois riram. - Eu também tenho uma novidade... - Hugo levantou as sobrancelhas.

– Você e o Scorpius estão namorando. - ela o fuzilou com o olhar, a pesar de saber que era um sonho antigo de seu irmão.

– Você não vai encontrar o Scorpius hoje? - brincou a prima, Rose e Scorpius estavam inseparáveis, viviam conversando por cartas, se encontravam, ao menos, uma vez por dia.

– Haha, tão engraçado. - a mais nova deu de ombros.

– É só uma questão de tempo, veja por nós. - Hugo passou o braço ao redor da namorada, e puxou-a mais para perto, beijando seus lábios ternamente.

– Certo - disse ironicamente. - mas deixa eu contar a novidade, diretora McGonagall me chamou para ser a mais nova professora de poções de hogwarts. - todos arregalaram os olhos, isso era algo maravilhoso, mas, ela passaria muito tempo longe.

– Isso é... - Lily não queria que Rose se tornasse professora de Hogwarts, entretanto, era uma excelente oportunidade. - ótimo.

– Parabéns. - o irmão disse, sentindo seu coração feliz e triste ao mesmo tempo.

– Obrigada. - a mulher fingiu não sentir o estranho clima. - Eu vou para o meu quarto, qualquer coisa é só ir lá, certo Lils? - a mulher assentiu e Rose saiu.

(...)

Quando Scorpius abriu a porta, encontrou exatamente quem esperava, Rose estava particularmente linda naquele fim de tarde, seus cabelos presos em um rabo de cavalo alto, deixando que seu delicado rosto ficassem a mostra, vestida roupas confortáveis e - apesar de serem usadas para esconder a sua personalidade forte - a deixava adorável, totalmente ao contrario do que estava acostumado com Deenise.

– Hey. - a ruiva disse abraçando-o antes de entrar.

– Hey Cenourinha. - a mulher apenas ignorou o apelido.

– Trago novidades! - a ruiva estava muito animada, o loiro levantou as sobrancelhas.

– Boas, pelo que vejo. - ela assentiu.

– Hugo conseguiu o emprego no ministério. - surpresa se estampou na face do loiro.

– Que novidade maravilhosa... - ela abraçou a garota. - Nossa, sério, precisamos comemorar. - ela assentiu e ele foi até a cozinha, a garota sentou-se no sofá, e deixou que antigas lembranças tomassem conta de seu pensamento.

Flashback On:

– Albus, como você suporta esse dai com aquela garota? - o loiro bufou e o moreno gargalhou.

– Ela raramente fala, então não sei dizer que tipo de garota ela é. - a ruiva revirou os olhos.

– Deenise é uma ótima garota. - Scorpius falou em um suspiro.

– Vocês tem péssimos gostos para namorados. - eles ouviram a voz de Lanna que foi em direção ao colo do moreno, sorridente.

– Talvez vocês devessem ficar juntos... - a voz de seu irmão mais novo surgiu sonhadora. Hugo era um doce garoto, amável e desajeitado.

– NÃO! - os dois disseram juntos, e todos riram.

– Viram? Vocês tem ate sincronia. - aquele era um dos maiores sonhos de seu irmão mais novo, Rose sabia disso, entretanto, considerava um situação impossível, ela tinha uma péssima imagem do loiro em sua cabeça.

– Olha, sua doce megera está vindo Scorpius. - disse a ruiva, enquanto levantava. - ela escolheu a hora perfeita, estou vazando daqui. - a ruiva tinha um compromisso muito importante naquela tarde. Ela não se despediu, apenas saiu, estava ansiosa, tão ansiosa que não viu o seu irmão mais novo atrás de si.

– Rose... - ele chamou e ela virou-se rapidamente, com olhos arregalados.

– Posso ir com você? - ela negou rapidamente com a cabeça.

– Nem pensar Hugo, fica com o pessoal. - ele cruzou os braços e fez bico.

– Não me faça ficar lá, por favor. - ela suspirou, e assumiu uma postura mandona.

– Qual o problema? - colocou as mãos na cintura. - Por que não fica com a Lily ou a Lucy? - ele bufou.

– Simples, elas estão com os Scamalders, Lucy está saindo com o Lysander, e a Lily, ela meio que aceitou sair com o Lorcan, estão na Padfoot. - a ruiva franziu o cenho, pensava que Lorcan estava interessado em Roxanne, mas deu de ombros.

– Hugo... - ele suspirou.

– Eu não quero ser um empata, ficar entre casais, enquanto a garota que eu gosto está saindo com um cara super foda, o qual eu nunca serei. - lamentou-se, a ruiva suspirou.

– Fique caladinho, e não encare-o nos olhos. - ele assentiu, e os dois caminharam ao cabeça de javali. O local era totalmente nojento, perfeito para ele estar, aquilo era importante para garota, haviam vários garotos e garotas do quinto e sexto ano, procurando firewhisky para menores. A garota não demorou para encontra-lo, um homem coberto por uma capa verde-musgo, sentado em uma mesa bem no centro do bar, para onde o par de ruivos caminhou.

– Sr. Rowle. - a voz da garota era baixa, porém audaz, dando um ar de maturidade e controle para a garota. Ao ouvir o nome, o garoto sentiu um arrepio na espinha, ele sabia muito bem quem era o homem.

– Então, qual o seu nome gracinha? - ele sorriu, um sorriso de puro escárnio, seu rosto possuía diversas cicatrizes, e notava-se que ele era um homem de grande sofrimento. A ruiva sentou-se e o irmão fez o mesmo, ele tremia levemente, então, retirou o anel que ganhara do pai, e começou a roda-lo em suas mãos.

– Eu sou a Jane* e esse é meu irmão John*. - o homem transformou seu sorriso de escárnio em pura ironia.

– Acho que eu já sei disso. - o menino observou a irmã encarar o homem como se pudesse ler seus pensamentos, um olhar perfeito para uma jornalista, observou bem.

– Não seja rude, estamos aqui para encerar assuntos, sim? - ele havia deixado claro que não tinha planos de entregar o seu paradeiro ao ministérios, ele tinha planos de acabar com seu próprio sofrimento, de tirar sua própria vida. O menino colocou o anel sobre a mesa, analisando os rostos, percebendo que não era a primeira vez que eles conversavam.

– Certo. - ele mexeu em suas vestes, e retirou um envelope grosso, lá estava o que a ruiva queria. - Eu estou confiando isso a você Jane, faça com que valha a pena. - apesar de todo o ódio e magoa que aquele homem guardava, ele respeitava-a, pois sabia que ela era incrível, esperta o bastante para o encontrar, quando ninguém conseguiu.

– Eu vou fazer com que seja uma das maiores matérias já publicadas, não se preocupe. - ela segurou o envelope de suas mãos e sorriu docemente, agradecida, e quando o homem viu aquele olhar, gentil e amável, mesmo sendo ele, alguém que provocou tanto mal a tanta gente. - Obrigada. - a garota levantou-se e o irmão fez o mesmo, pegando o anel, e andando ao lado da irmã.

– O que é isso? - o menino sussurrou enquanto jogava o anel para cima, e a menina colocava o envelope em suas vestes.

– Algo que vai me fazer entrar no profeta diário. - sussurrou de volta, enquanto ele pegava o anel no ar.

– Você é muito boa nisso. - ela assentiu, e jogou o anel para o ar. Foi ai que tudo aconteceu, o anel caiu no chão, bem no meio da porta, a ruiva continuou seu caminho, enquanto o irmão se abaixava para pegar o objeto, e então, o homem explodiu, fazendo com que Hugo voasse em direção a uma arvore próxima, enquanto Rose, que ficou fora do alcance da explosão, gritava loucamente, correndo em direção ao irmão.

Flashback Off.

– Em que mundo você está? - a ruiva ouviu a voz de Scorpius, e o encarou com os olhos marejados. - Rose, você esta bem? - ela negou, sentiu a culpa consumir a si mesma mais uma vez, havia muito tempo que ela não se sentia assim, tão insegura.

– Eu sou uma assassina. - o loiro bufou, certo, aquilo era ridículo. - Foi tudo minha culpa, a explosão, foi minha culpa. - o garoto a abraçou.

– Não seja ridícula Rose, você não teve culpa. - ela mordeu o lábio com força, estava pronta para contar, nunca contara a ninguém, e estava pronta para isso, para ver o olhar de pavor.

– O homem que explodiu foi Thorfinn Rowle... - o loiro suspirou, ele já sabia disso, mas ela estava muito nervosa para perceber. - Quando fui visitar tio Charlie na Romênia, eu o encontrei, estava usando outro nome, a aparência me fez suspeitar, mas quando vi o anel que possuía um TR, quando seu nome era Sean Blocwerd me fez ter certeza, então, o contatei por cartas, e ele me disse que estava cansado de viver e estava disposto a me dizer como nunca foi encontrado, então, ele ne passaria as informações e ele iria embora para sempre, entregar-se ao seu destino, como ele chamou. - ela tagarelou. - Ele estava lá para me entregar uma merda de envelo... - um soluço saiu de sua garganta. - ...pe e matou todos eles. - de seus olhos saiam diversas lágrimas, que estavam vidrados em um ponto fixo.

– Não é sua culpa. - Scorpius sabia que era aquele homem, mas estava surpreso como fato de Rose ser a jornalista. - Você não sabia. - cada vez mais lágrimas saiam do rosto de Rose.

– Mas, se eu não tivesse feito isso, tantos não teriam morrido, e meu irmão, meu pequeno príncipe, não estaria sem andar para sempre, não importa quando médicos trouxas ou bruxos tentem, nenhum consegue encontrar a cura... - ela queria gritar, era tudo tão ridículo. - Meu irmão foi o único sobrevivente, ele passou seis meses sem falar nada, pois os movimentos doíam. Meu irmão nunca foi mais o doce garotinho de antes, ele se tornou infeliz e amargo por um tempo, se não fosse por Fred II, eu acho que ele nunca teria superado o fato de não poder andar e talvez não tivesse aceitado a felicidade. - seu coração doía tanto, mais memorias a invadiram, sem pedir permissão.

Flashback On:

– Hugo, é um feitiço simples, eu sei que você sabe fazer. - a ruiva disse com ternura, passando as mãos no cabelo do irmão.

– De que adianta Rose? De que porra adianta eu saber feitiços? Se eu nunca vou poder fazer nada? Porque se eu era um merda atrapalhado antes, imagina agora? Que não consigo andar? Quem diabos vai me querer? - os olhos da garota encheram-se de lagrimas, ela estava a ponto de desmoronar, Hugo não culpava Rose, mas não era nisso que ela acreditava.

– E ai garotão. - um homem moreno e musculoso adentrou a sala, com u sorriso brincalhão.

– Hey. - o moreno abraçou a ruiva e beijou sua testa.

– Vai ficar tudo bem. - ele sussurrou em seu ouvido e depois foi até o ruivo. - Hugo, eu tive uma ideia foda.

...

E la estavam eles, Albus, Lily, Rose, Hugo, Fred, James e Lucy, todos em cadeiras de rodas, prontos para fazer uma competição, para saber quem ia chegar ao final da rampa primeiro.

– Quem chegar por ultimo paga o lanche! - gritou Fred dando a partida e todos começaram a descer. Foi a primeira vez que Rose viu Hugo sorri depois da explosão, e quando ele ganhou, ele sorria tão divinamente que ele pode enfim acreditar que talvez pudesse ser feliz.

...

– Hugo! - a garota bufou. - Como você fez isso? - Rose apontou para o próprio cabelo, que estava azul turquesa, Hugo e Fred trocaram olhares cúmplices.

– Tudo sua culpa Rose. - o moreno falou. - Você fica ensinando feitiços a ele, ele aprendeu direitinho como fazer sua cadeira de rodas flutuar. - assobiou, e a menina abriu um sorriso admirado.

– Sério? Que irado, eu quero ver. - e com um lindo sorriso no rosto, o garoto o fez.

...

Rose observava o primo correr, enquanto empurrava a cadeira de Hugo. Os dois riam divertidamente, Fred estava fazendo um excelente trabalho, Hugo estava se tornando cada vez mais fácil de lidar.

– Ele está melhorando. - ouviu a voz de Lily ao seu lado.

– Ele voltou a falar com você? - ela assentiu.

– Ele pediu perdão... - ela suspirou, Lily não sabia ainda o motivo de Hugo ter se afastado dela, ele se sentia estupido por amar a prima, e não se sentia merecedor de sua amizade, não sendo um aleijado. - Eu só queria que ele me visse, sabe? - a mais velha assentiu, e abraçou a prima. - Não queria que ele me olhasse como alguém que nunca fosse se aproximar, como alguém que esta fora de seu alcance, queria que ele me visse como sua melhor amiga, alguém que vai sempre apoia-lo. - ela sussurrou.

– Ele vai ver, só que ainda é necessário tempo Lily, ele precisa se aceitar. - Rose se sentiu hipócrita ao falar aquilo, ela nem ao menos se assumira, quanto mais se aceitaria.

Flashback Off.

– Pare de se martirizar. - ele a apertou contra si, colando seus lábios na têmpora da ruiva. - Você não planejou nada disso. - ela deixou que as lagrimas caíssem, cada vez soluçando mais. Scorpius estava lá para ampara-la.

– Eu deveria imaginar Scorpius, ele era uma má pessoa, eu tomei tanto cuidado com a minha segurança que não pensei na dos outros. - mas soluços saíram de si, a garota estava totalmente descontrolada, o loiro retirou o elástico que prendia seus cabelos e alisou o mesmo.

– Não foi sua culpa e está tudo bem. - ele beijou sua cabeça e a apertou firmemente. - Todos já superaram, e ele teria feito isso de todo jeito, ele estava obstinado. - o corpo da ruiva ficou tenso, a lágrimas cessaram imediatamente, e ela encarou o loiro.

– Ele enviou um carta para todos os ex-comensais... - percepção passou pelo rosto da ruiva. - dizendo que iria terminar seus últimos dias livrando o mundo dessa praga, e você já sabia disso. - ela assentiu.

– Estava no envelope, ele falou de seus planos, incluindo o feitiço que ele usou. - ela suspirou - só havia esquecido que seu pai é um ex-comensal. - ele alisou o cabelo da garota, deixando que ela continuasse encaixada em seu corpo. - Porque ninguém publicou sobre as cartas?

– Eu não sei os outros, mas, meu pai não queria dar ideias a loucos bruxos das trevas. - o loiro deu de ombros e a garota quase riu.

– Está melhor cenourinha? - assentiu, e ele riu pelo nariz. - Que tal um copo de hidromel? - ela abriu um grande sorriso.

– Claro. - ele pegou os copos que estavam sobre a mesinha, enquanto ela arrumava sua posição. - Obrigada. - sussurrou, enquanto pegava o copo de hidromel.

– Seu nariz estava vermelho, mocinha. - a ruiva riu, o homem ao seu lado era muito brincalhão, Deenise havia perdido um grande homem, ele seria um excelente pai.

– Eu sei, isso acontece quando eu choro. - o loiro alisou os cabelos da garota, enquanto bebia um gole de sua bebida, a garota fez o mesmo. - Tenho outra novidade. - ela disse com um sorriso divertido.

– Huuum, qual? - Scorpius tomou mais um gole da bebida, era muito reconfortante aquela sensação.

– Eu fui convidada para ser a nova professora de poções de hogwarts. - o loiro cuspiu a bebida, e encarou a garota assustado.

– E o que você disse? - a ruiva suspirou.

– Que ia pensar... - ela não tinha certeza se era o queria, parte dela não querias, pois ficaria longe de Scorpius, de seus amigos e parentes e seria, definitivamente, o fim de seu sonho de ser jornalista. Mas, não tinha realmente coragem de seguir seu sonho, não mais, não em outra área que não fosse a de esportes, e ela não queria esportes. - Mas, provavelmente vou aceitar. - o loiro suspirou.

– Não quero que você vá. - a ruiva revirou os olhos e começou a passar as mãos no cabelo.

– Eu preciso ir, é a minha chance de seguir carreira profissional. - o homem bufou. - Tenho que parar de viver as custas de meus pais Scorpius, já tenho 22 anos, não devia morar com meus pais. - Scorpius deu de ombros.

– Como se você não pudesse trabalhar no pasquim. - a ruiva mordeu o lábio, e o loiro abriu um sorriso brincalhão. - Já que você tem tanta necessidade de sair da casa dos pais, pode vir morar comigo, eu adoraria ter você aqui. - a mulher o fuzilou com o olhar.

– Haha! Duas opções inválidas. - o homem negou com a cabeça.

– Porque trabalha no pasquim é inválido? - a garota ponderou mentalmente se deveria ou não dizer.

– Scorpius, se eu te contar, promete não rir ou dizer que é besteira? - o homem assentiu prontamente.

– Eu não consigo trabalhar como jornalista, não sem postar o artigo. - apesar de ouvir, ele preferiu ignorar inicialmente o que ela disse sobre o artigo.

– Rose, você ia tentar ser jornalista do Profeta diário, to começando a achar que é preconceito isso. - a mulher bufou e negou com a cabeça.

– Porque esportes não tem nada haver com o dia D. - o loiro respirou fundo.

– Você tem um artigo sobre o dia D... - ela assentiu. - porque não posta? Ficou ruim? - ela negou.

– Foi o melhor artigo que já escrevi... - suspirou e tomou uma postura reta. - Porque eu estraguei com a vida do meu irmão um vez, não posso o expor assim. - o loiro quase revirou os olhos, mas conhecia Rose, e sabia que isso iria irrita-la.

– E porque morar comigo é inválido? - desconversou.

– Hahaha, porque você nunca vai namorar e morar junto outra vez, e eu não vou ser o castiçal. - fez um sinal de desgosto. - Até porque seria totalmente suspeito e anti-ético. - o homem sorriu torto, e passou a encarar os olhos da ruiva.

– Que eu saiba você não se importa com a opinião alheia. - ela mordeu o lábio, e ele colou o olhos lá. - E porque seria anti-ético? - a medida que falava, começava a se aproximar da ruiva.

– Porque somos amigos, não que amigos não possam morar juntos, mas somos de sexos diferentes e... - a medida que falava, ele se aproximava. As costas da mulher já se encontravam coladas do sofá, enquanto o loiro ficava por cima. - O que você ta fazendo? - seu sorriso torto se tornou malicioso.

– Entrelinhas. - e antes que ela pudesse processar, os lábios do loiro roscaram no seu, causando arrepios em todo o seu corpo, e logo, seus lábios estavam colados. Rose levou a mãos aos cabelos loiros dele, enquanto entreabria a boca, dando passagem para que seus hálitos se misturarem, seu encaixe de corpos e lábios eram perfeitos, pareciam que tinha sido moldados para isso, e ambos nunca se sentiram tão preenchidos e tão felizes em um só beijo, entregaram-se de corpo e alma até que precisaram de ar.

– Você fica linda corada. - o loiro disse, examinando o rosto avermelhado da garota, enquanto colava as testas.

*Jane vem de Jane Doe, e é como são chamadas as anônimas nos EUA.

*John vem de John Doe, e tem o mesmo significado que Jane, porém são usados para homens.


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Notas finais do capítulo

Hugo rebelde -sqn
Bem, espero que tenha gostado, a fic já está no meio, faltam só 3 caps para o fim :X E ai, tão gostando?
Fantasmas, por favor, comentem... E saibam que quanto mais pessoas comentarem, mais rápido sai o próximo :P



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