Sakuras escrita por MiaChan


Capítulo 3
Sakuras.... Líder da Missão Sakura


Notas iniciais do capítulo

Fiz esse cap junto com o anterior, é.. eu sou rápida e muito gentil com vocês, né?? Mas não se acostumem, vou até falar que eu me desesperei. Eu estava aqui, linda e maravilhosa fazendo os caps, o anterior eu fiz ontem e esse hoje, aí.. no final do capítulo, quando eu tinha terminado e ia postar os dois... éis que me acaba luz. Cara.. o note desligou e eu entrei em desespero, eu chorei de raiva, sério, não me julguem, mas quando você passa madrugada e meia manhã fazendo dois capítulos e de repente você acha que perdeu tudo, você fica com raiva. Eu joguei travesseiro, almofada, caneta entre outras coisas no chão, ficou tudo zoniado e eu vou ter que arrumar. Depois de uns 20 minutos, eu consegui, finalmente, para de ter um piti e me toquei que a luz tinha voltado, eu liguei e vi que o documento estava inteiro, pelo menos até um pouco antes de onde eu tinha parado, mas ficou bem lega,.... eu acho, né? Autoestima lá em cima, espero que gostem desse capítulo e não tenham medo de falarem qualquer coisa, okey? Boa Leitura pessoal



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A escuridão da noite já estava formada, as poucas estrelas que enfeitavam o céu brilhavam radiantes, deixando a Lua mais bonita. Uma bela noite. Erza estava sentada em um dos sofás da sala lendo um livro “A Mediadora”; Tinha um grande amor por ler esse livro, Natsu nunca entendeu o que ela via de bom nisso, porém não falava nada. Erza, como grande amante do livro, tinha a coleção, no momento lia pela sétima ou oitava -nem ela mesma sabia-, A Mediadora O arcano nove.

A garota com seus 25 anos era formada em letras. Dava aulas de literatura e português para escolas -em geral-, da elite, não que ligasse para coisas como dinheiro, mas era uma ótima professora e era chamada por várias escolas e a maioria eram ricas. Foi lá que conhecera seu namorado, Jellal Fernandes, ele atuava como professor de química e era renomado na categoria.

Erza sempre fora muito chamativa. Seus cabelos longos e ruivos, seu corpo esbelto e sua serenidade com todos. Sempre fora muito respeitada, tanto nas escolas como professora, quanto como mulher. Nunca teve grande interesse em livros quando adolescente, na verdade quem a apresentou esse amor pela literatura foram suas duas melhores amigas. Elas sim eram e sempre serão amantes de livros, romances, terror/horror, ação, aventura ou suspense, não importa qual seja o livro, ela amavam.Antes dos livros, Erza gostava de lutas, achava um arte esplêndida os movimentos dos lutadores, a agilidade, a coragem para tomar adiante, ela própria lutava em vários campeonatos de luta de escolas, mas parou quando o mundo literário entrou em sua vida e a transformou, em uma mudança boa, pois sem esse “mundo mágico”, ela nunca teria se formado em letras, nunca teria dado aulas nas escolas e o mais importa, nunca teria conhecido Jellal.

Algumas vezes, Erza tentava mostrar a Natsu o mundo dos livros, mas o mesmo nunca se importou de verdade com essas coisas, era mais com coisas físicas, como a antiga Erza. Gostava de lutas, mas era apenas um hobbie, eram poucas as coisas que ele podia dizer como costumeiras. A única coisa que era certa em sua vida era seu trabalho na empresa e, claro, alguns relacionamentos de uma noite.

Natsu andava de um lado para o outro nervoso, já eram 21:00 e eles ainda não haviam chegado. Passara o dia inteiro procurando um presente para sua mãe, até achar algo que, talvez, somente talvez, ela fosse gostar. Sua mãe sempre fora simples, veio de uma família mais pobre, porém sem nunca lhe faltar nada. Conheceu seu pai trabalhando para ele como sua secretária e sem mais nem menos se apaixonaram, se casaram e tiveram filhos. Pelo menos era essa a versão e visão de Natsu.

–Natsu-nii, se ficar andando de um lado para o outro, cavará um buraco no meio da nossa sala.- Falou Erza.

–Onde eles estão? Falaram que iam chegar às 20:10, já são 21:30. O que aqueles velhos estão fazendo?-Natsu explodiu em uma pergunta retórica.

–Eu só tenho 36 anos, mocinho!- Ecoou a voz doce, porém meio irritada.

–Mãe!-Gritou Erza animada indo em direção a uma mulher de cabelos róseos.

Os cabelos róseos eram meio curtos e decotados, um franjão caía sobre seu rosto suave e sorridente com o abraço de sua filha. Seus olhos eram em um tom azul bem escuro, raro. Seus cílios eram longos como de uma boneca. Seu corpo escultural e aparentava ser bem novo. Sua pele era meio pálida, lisa e suave. Tinha um belo sorriso no rosto. Ao seu lado havia um homem um pouco mais alto que a mesma. Cabelos vermelhos intensos desorganizados e pontudos. Tinha um sorriso infantil e estranhamente alegre no rosto. Segurava duas malas pretas de carrinho e uma mochila nas costas, essa na cor vermelha. Seus olhos eram verdes, porém a tonalidade era facilmente confundida, uma mistura de verde musgo e verde oliva. Ao contrário da mulher que estava sorrindo abraçando sua filha -ainda-, ele chorava como uma criança.

–Er-chan! Me dê um abraço!- Falou o homem esticando os braços para que a ruiva lhe desse um abraço.

–Pare de chorar velho idiota- Falou Erza o abraçando e rindo de sua cara ainda molhada pelas lágrimas

–Meu Deus.. Igneel, pare de chorar- Falou Maya.

–M-mas, eu senti t-tanta... a falta da m-minha cerejinha- Falou Igneel deixando as lágrimas descerem ainda mais por seu rosto, agora vermelho.

–Pai, pare com isso.- falou Natsu que ainda estava parado olhando a cena de “família que se ama”

–Não vai falar com sua mãe, Natsu?- Perguntou Maya indo mais a frente e ficando perto de seu filho.

–Hai, hai -Falou

Os dois se abraçaram e sorriram um para o outro, logo o homem abraçou fortemente seu filho, que ganhava uma tonalidade roxa pelos fortes braços em sua volta. Os quatro rumaram para a sala de jantar da casa onde uma decoração colorida porém sofisticada de festa os esperava.

Uma faixa branca com letras em rosa e branco com a frase “Feliz aniversário, Maya” aparecia agarrada em cada lado da cortina. A mesa estava decorada com um grande bolo, as taças estavam cheias de champagne, água e vinho. Os talheres estavam posicionados de maneira chique. Haviam várias comidas em cima da mesa, além de duas caixas de presente em uma das extremidades da mesa, uma delas com “De Erza, sua filha” e a outra “De Natsu Dragneel”.

Maya de sentou na extremidade da mesa com os presentes e rapidamente os rasgou. Dentro tinha um caixa vermelha com “Maya’s” escrito, como se fosse uma marca própria.

–Erza?- perguntou a filha

–A minha perfumaria “Titania” lançou uma nova coleção de perfumes doces e cítricos, misturas. O nome é “Maya’s”. Espero que goste, esse é o que eu mais amei- Falou

Maya pegou o perfume e o colocou no pulso, o cheirando. Logo seus olhos se fecharam em puro deleito, o cheiro era doce, cerejas e morangos silvestres, porém tinha um cítrico no meio, deixando irresistível.

–Perfeito. E lindo- Falou observando o fraco arredondado e rosa.

Erza era sim uma professora, porém em seu aniversário de 18 anos, seu pai lhe deu seu próprio negócio, no qual ela faz com prazer. Jellal e ela cuidam da empresa, mas Natsu as vezes a ajuda por ser mais experiente nisso.

–Vamos ver esse. - Falou Maya e Natsu suou frio.

Podia não parecer, mas Natsu queria que sua mãe gostasse do presente, ela era importante para ele, além do mais.. Que mãe não é importante para o filho? Maya abriu a caixinha de veludo azul escuro e lágrimas desceram por seus olhos.

Lá estava um colar de flor. A flor estava aberta e dentro tinha uma foto em miniatura da família, era simples, porém era de uma época boa de se lembrar, uma época em que Natsu e Erza eram crianças.

–Obrigada, meus filhos.- Ela falou secando as lágrimas e se esticando sobre a mesa para poder pegar a mãe de cada um de seus filhos.- Agora. VAMOS FESTEJAR!- gritou e todos começaram a comer.

♥ Sakuras ♥

–Vamos dormir, Igneel?- Perguntou Maya olhando para o marido.

–Yes!- Falou indo até a mulher.

–Mais uma vez. Obrigada pelos presentes Natsu e Erza. Podem ter certeza que eu os irei usar quando estiver fabricando um irmãozinho para vocês dois.- Falou sorrindo.

Natsu e Erza de olharam e entraram em pânico com a frase da mãe, porém antes de falarem qualquer coisa, seus pais haviam subido. Erza bocejou coçando os olhos e rumou até as escadas

–Eu vou dormir, Natsu-nii. Amanhã não se esqueça do contrato com o Riuka-san. Boa Noite!- Falou subindo as escadas.

–Boa Noite.- Falou Natsu simplesmente.

O rosado olhou seu relógio e constatou que eram 02:30, suspirou e foi até a parte inferior da mansão. Passou por um extenso jardim com várias flores -onde a foto no colar de Maya havia sido tirada- e no final da trilha de pedras, encontrou o que procurava. À sua frente estava uma grande estufa cheia das mais diversas flores. Adentrou a porta inteiramente de vidro e se viu dentro de seu único espaço silencioso. Seguiu pelo pequeno corredor e dentro de três degraus se viu em cima de um pequeno palco onde estava um piano com cauda, de madeira polida. Havia um violino, também de madeira polida, uma harpa de madeira com detalhes pequenos de ouro e por último um violão. Diferente dos outros, ele era na cor preta com uma assinatura em branco “Natsu Dragneel” Sentou-se na cadeira de uma pequena mesa redonda e começou a dedilhar uma canção.

O silêncio foi tomado por sua voz meio rouca. Sua voz era bela e sentimental, como se estivesse colocando sentimentos nela, era sempre assim. No meio da madrugada, antes de dormir, ou até mesmo acordado do nada, ele rumava até o seu “refúgio”, pegava seu violão e começava a cantar a mesma música. Sozinho, cercado pelas flores e seus mais variados aromas. Sendo apenas ele, eram raras, muito raras as vezes que conseguia um tempo só, por isso tudo que lhe restava era ficar na madrugada cantando e organizando seus pensamentos.

O tom de voz as vezes levantava, como um desabafo. Estava limpando sua alma do dia que tivera, mas algo de diferente estava dessa vez. A voz de todas as noites carregadas de cansaço, estava leve. Relaxada. E em meio a música, se lembrou de seu dia. Terminou com sua “namorada”, o que era um grande tira peso das costas, ficar sem mensagens 25 horas por dia -Lisanna fazia hora extra-. Resolveu-se com a sra Mooret, assim ela não o ficaria seguindo para a vida toda. Trabalhou, andou pelas ruas, falou com Gray, Erza, viu as Sakuras e.... Conheceu Lucy. A bela mulher dos cabelos dourados.

Natsu já estava quase acabando a música, quando um sorriso entrou em seu rosto, era isso? Um mulher? Um simples mulher que ele havia encontrado na rua? Se era isso, com certeza ele era mais idiota do que Gray dissera. Sentiu Happy se enrolar em suas pernas e terminou a música. Passou 5 minutos e ele ainda sorria um sorriso fechado, levantou-se e colocou o violão encostado ao piano, onde fazia um contraste. Pegou Happy e o colocou em seu ombro, indo em direção a saída da estufa, um tanto leve e sonolento.

–Vamos embora, Happy. - Falou e saiu da estufa deixando seu violão, seu bem mais precioso para trás.

Dentro da estufa uma linda menina de cabelos dourados se sentava sobre o piano. Seus pés balançavam soltos por não conseguir alcançar o chão. Seu cabelo caía calmamente pelos lados de sua cabeça, seus lábios estava rosados e seus cílios grandes como os de boneca. Vestia um vestido simples e soltinho branco que ia até seus joelhos. Estava descalça e tinha uma pulseira dourada. Seus olhos azuis escuros miravam o violão e um pequeno sorriso se formou em seu rosto. Logo sumiu, sem deixar nenhum rastro.

// Em outro lugar além dos humanos //

–Mavis-sama! Mavis-sama!- Gritava a pequena menina de cabelos loiros

–Olá, Bianca.- Falou Mavis

Mavis tinha cabelos igualmente loiros, porém um pouco opacos, os olhos eram verdes bem claro.

–Mavis-sama! Deixe-me cuidar do caso das Sakuras!- Pediu Bianca

–Hã? Mas... Como você sabe o caso das Sakuras é um caso muito especial, você ordenará os 12 anjos do amor. Não acha melhor pegar outra missão? Uma mais fácil? Você só tem uma única missão completa- Falou Mavis olhando para a pulseira dourada de Bianca e constatando uma estrela. - E a sua missão fora colocar estrelas no céu de São Francisco, não acha que é demais uma missão tipo Sakura?- Perguntou carinhosamente Mavis

–Não, Mavis-sama. Eu quero pegar a missão Sakura. Por favor!- Pediu Bianca se curvando.

–Hmm... Okey!- Sorriu- Depois peça para Erigor lhe ajudar a escolher os...

–Eu já os escolhi- Interrompeu Bianca.,

–Óh.... Quem?- Perguntou Mavis rindo do grande sorriso que Bianca mostrava

–Natsu Dragneel e Lucy Heartfilia. - falou.

//Apartamento Air Gold //

Lucy arrumava seu novo apartamento. Ele ainda estava vazio, com apenas o quarto no qual dormia e a cozinha prontos, claro que sem a decoração acrescentada. O apartamento era de luxo, grande e confortável. Muitas famílias vivam naquele apartamento, inclusive conhecera sua vizinha Bisca e seu marido no qual havia esquecido seu nome. Eles tinham uma linda filha chamada Asuka, foram muito gentis e educados com Lucy, o que a fez gostar deles logo de cara.

Lucy estava organizando seu escritório. O escritório era cheio de fotografias que a mesma fez, algumas de paisagens, outras de fotos suas e de suas amigas. Porém nenhuma dela mesma. Haviam também alguns quadros, brancos e pintados. Era um lugar para ela ser ela mesma. A janela mostrava a imagem do Park Sakuras Angel, a imagem era perfeita para a mesma pintar e fotografar, além de apenas observar a bela dança das árvores de noite. Inconsciente a loira abriu um pequeno sorriso se lembrando do estranho homem de exóticos cabelos rosados.

..Sak....FlashBack off..ura..

–Então, Somente Natsu- Chamou Lucy

–Sim, Apenas Lucy?- Perguntou o rosado

– O que você, realmente, fazia aqui? - Perguntou Lucy tomando alguns passos a frente e andando de costas.

–Eu só vim observar a beleza das grandiosas e mágicas Sakuras nesse tempo tão especial que acontece apenas quando os anjos escolhem os dois amantes do mundo. - Falou o que provavelmente mais da metade das pessoas foram fazer aqui.

–E você quer que eu acredite que um homem como você está aqui a procura de um amor? - Perguntou Lucy abrindo um sorriso - Não querendo ofender,mas você não me parece o “tipo” de homem que tem dificuldade para achar um amor- Falou Lucy em relação a beleza de Natsu.

–As aparências enganam.- Falou Natsu brincando com Lucy

–Óhh, então você está me dizendo que na sua adolescência, você era aquele nerd que só pensava em estudar e tirar boas notas para ser o orgulhos dos pais? Que você era aquele nerd que sentava na primeira cadeira da sala? Que sempre apanhava dos populares? Que sempre se mijava e rezava para que a “mamãezinha” tivesse colocado um par de calças novas para você?- Perguntou rindo um pouco, mas antes de Natsu falar algo, continuou- E, que provavelmente nunca, nunca, transou?- Perguntou para o rosado, sua voz era meio incrédula, como se essa “possibilidade” fosse verdade, porém o tom meio irônico também estava presente em suas palavras, tornando o que disse engraçado.

Natsu sorriu um pouco mais e olhou para Lucy

–Não. Eu era o popular gostoso que tirava boas notas e pegava todas as gostosas do colégio. E sendo verdadeiro, eu ainda sou o cara gostoso.- Falou se gabando

–Eu concordo -Falou Lucy olhando para o peitoral definido do rosado. Havia olhado somente para interpretar, mas acabou se perdendo na beleza do homem.

–Está me secando, Srta. Apenas Lucy?- perguntou Natsu zombeiro

–Estou, tem problema?- perguntou Lucy

–Não, eu também estava fazendo isso mesmo.- Falou e antes que a loira falasse qualquer coisa, ele andou em frente rindo, fazendo Lucy também rir.

....Sak...FlashBack off...ura

–Natsu.... né?- Sussurrou Lucy sorrindo e se deitando na cama de seu quarto.


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Notas finais do capítulo

Lucy pensando no Natsu, né.... Nem sei porque, nunca mais vai encontrar ele, pelo menos não por um bom tempo. Bem pessoas, se gostaram comentem, se não, comentem também e se quisere, favoritem, acompanhem e é só. Beijos e se os links não abrirem, me desculpe eu tentarei mandar e mudar, é só avisarem. Beijinhos!

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