Muse escrita por AloeGreen


Capítulo 14
Capítulo XIV - O Purpúreo Traiçoeiro e Invasor


Notas iniciais do capítulo

OE OE O/
Chamando a atenção de todos aqui,cof cof. Putz,sério,vocês não tem noção de como foi trabalhoso construir esse capítulo -.- e eu ainda assim não achei que ficou muito bom,arg. Portanto,peço que prestem muito a atenção nele para não terem dúvidas mais para frente. Eu procurei esclarecer bastantes dúvidas de capítulos passados e acho que deu para entender. Enfim, qualquer dúvida,vocês me perguntam pelos comentários e eu respondo,ok? uffff,cansei.
Beijos.



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Muse

“A diferença entre as lembranças falsas e as verdadeiras é a mesma que existe entre as jóias: as falsas sempre parecem mais brilhantes e reais”

Salvador Dalí

Capítulo XIV:

O Purpúreo Traiçoeiro e Invasor

Turno: Autora

Por dentre a densa mata de coníferas naturais do Maine, encontrava-se um campo bem fortificado; do qual todos de Sanford sabiam dos absurdos que se aconteciam ali. Muros bem grandes o cercavam, com guardas em toda a longa extensão e muito mais.

Naquele campo, encontrava-se a mais famosa e perigosa polícia do estado, a BUNKER. Dentro, caçadores de alto nível eram treinados todos os dias para a aniquilação de qualquer ser não identificado.

Não havia compaixão; dó; era apenas o estampido fervoroso de uma espécie totalmente personalizada de revólver. Havia pequenas e instantâneas bases pela floresta, onde eles capturavam criaturas de grande porte e a usavam como experimentos. Ou, dependendo da situação, as extinguiam ali mesmo, em seu habitat natural.

Em compensação aos seres que podiam disfarçar-se de humanos normais, ou os que tinham total aparência de um ser humano, como vampiros, bruxas e etc; havia um grupo especial – os BOONDOCK – que capturavam este tipo de criatura e as levavam para a base original; a superior. E dentre poucas horas, havia uma sangrenta chacina; onde todos os seres se agrupavam e eram mortos um por um. Pareciam longos instantes do Holocausto.

Os caçadores não admitiam que tais espécies, dantescas e abomináveis, se escondessem de seu verdadeiro eu; protegidos apenas por uma fina camada de pele, aparentando ser seres humanos normais. Era imperdoável que aquelas criaturas tomassem a forma humana.

A BUNKER existe já há muitos milênios; e seus indomáveis criadores são somente e eternamente um dos clãs mais famosos dos Estados Unidos: Os Uchihas.

– Você será transferido hoje, não é?- Perguntou Shisui, um jovem dedicado de impressionantes olhos ônix como grande parte de seu clã possuía.

– Sim.- Respondeu Itachi, não querendo encompridar o assunto com o melhor amigo. A idéia de que seria transferido ao grupo especial lhe formava um grande bolo na garganta; sabia que não poderia vacilar.

– Bom, não é por que estaremos em alas diferentes que deixaremos de ser melhores amigos, certo?- Itachi mastigava sua própria língua, pensando na transferência. Olhou por poucos instantes o amigo e sorriu, concordando com a cabeça. Shisui era como um irmão do peito para ele.

Poucos minutos depois, Itachi havia se distanciado do amigo e se encaminhado para a sua nova base. Já estava quase na hora do toque de recolher na cidade; portanto, era hora da saída do grupo especial.

Itachi recebeu olhares estranhos dos veteranos em sua ala, se aprontando no vestiário masculino. Vestira-se de forma lenta, propositalmente, e fora o último a sair de lá; trajando a última peça de seu uniforme especial: uma máscara branca de detalhes vermelhos, com um longo focinho e orelhas que mais pareciam de lobos.

Ao adentrar a pequena saleta onde, todos do grupo especial estavam reunidos e escutando as ordens do líder, Tobi, o novo integrante do grupo sente-se intimidado.

– Quase ia me esquecendo de você, filho de Fugaku.- Tobi andava com as próprias mãos entrelaçadas, pensativo.- É Itachi, não?- Parou frente á sua própria mesa, apoiando as mãos na mesma e olhando estreito ao moreno.

– Sim, senhor.- Respondeu Itachi, naturalmente.

– Certo, então. Seus parceiros serão...- Analisou uma lista que pousava acima da mesa e disse, finalmente.-... Kisame e Nagato.- Itachi pronunciou um sim num movimento de cabeça e mais do que instantaneamente, sentiu olhos pregados á suas costas. Os olhos negros e redondos de Kisame, refletiam-se malícia e interesse ao novo integrante; pareciam mínimos orbes de um tubarão mais do que saciado. Enquanto Nagato apenas compadecia calado.

– Certo então, senhores. Saímos em menos de 5min.- Antes de Tobi sair da saleta, deu um passo para trás e disse.- Preparem-se.- Itachi, mais uma vez, afirmou com a cabeça e juntou-se com seus novos parceiros.

Gabinete de registro e experimentos, 22h20min

– Matsuri, venha cá um instante.- Ino, a loira esbelta e de curvas encantadoras, chama a irmã após encontrar uma dúvida nos papéis de registro do grupo especial, os BOONDOCK.

– Sim, Ino.- A morena simpática, Matsuri, retira o avental branca higiênico e o veste no encosto da cadeira da irmã.

– Aonde Sakura está morando mesmo?- Ino ergueu os papéis de registro incerta á Matsuri.

– O grupo especial vai fazer inspeção por aquelas redondezas.- A morena observou pela enorme janela que dava ao terreno de treinamento e mordeu os lábios receosa. Sabia que a rosada era forte, determinada e astuta; contudo, se a menina estiver nas ruas, pode acabar entrando em más águas.- Devemos avisa-la?

– Se ela não estiver na rua ou sozinha em casa, saberá se virar.- A loira jogou os papéis em um canto, ajeitando seu avental e se aquecendo com seu copão de cappuccino.

– Mas Ino, não sabemos...- Matsuri tentara argumentar mas Ino fora mais rápida e a cortou.

– Não se preocupe, Matsuri.- A loira tomou mais um longo gole de seu copão, estendendo as pernas á mesa do painel de controle.- Nada irá acontecer.- Após a última gota de cappuccino descer garganta abaixo, Ino ficou mordiscando a beirada de seu copão de papel, estreitando os olhos pensativa e sutil, como sempre.

– Certo.- A morena se afastou ainda hesitante. Então, se afastou da loira e olhando pelo canto dos olhos para ver se Ino não via a mesma, tirou o celular do bolso e mordeu os lábios finos com certa dúvida.

~X~

Casa de Tsunade, 22h50min

Turno: Sakura Haruno

Aquele Kiba era um pilantra; e um dos mais espertos. Aparentemente ele vive mexendo com as criaturas da floresta. Eu não deveria ter ido salva-lo. Poderia se virar muito bem sozinho e não teria roubado meu head fone e o anel de prata da Tsunade; que para meu alívio, nem estava em casa. Havia saído num viagem á trabalho e só chegaria no final de semana, o que me dava tempo de eu comprar algum outro anel parecido.

A televisão não passava nada, a não ser programas esportivos e novelas que não enriqueciam absolutamente nada na mente humana. Então parei num canal qualquer, onde passava o jornal dás 22h. Segui para a cozinha pronta para fazer uma pipoca e acalmar a minha barriga que implorava por comida. Preparei e deixei no microondas para estourar em 3min. Me apoiei no balcão da cozinha, onde eu podia ver o jornal e ficar com os ouvidos alertas na pipoca. O telejornal me prendera a atenção no momento em que começara a falar novamente sobre os supostos desaparecimentos:

– A taxa de desaparecidos aumentou em 40% em todo o estado do Maine. A polícia acredita que se não houver um grupo especializado á procura dos desaparecidos, é possível que em menos de três meses os desaparecimentos já ocorram por todo os Estados Unidos. Pedimos ás famílias que não burlem o toque de recolher e se previnam o máximo que puderem. Boa noite.- A televisão mudou de canal repentinamente, no mesmo momento em que o microondas apitou. Dei um pulo com o susto, direcionando o olhar á Naruto que sentava no sofá com o controle remoto na mão.

– Ei, folgado! Eu estava vendo o telejornal!- Gritei da cozinha com certa irritação, preparando a pipoca – que pra variar deixei queimar – numa vasilha funda. Segui para a sala de estar, tomando o controle remoto da mão de Naruto.- Tem que deixar de ser folgado.- Esbravejei.- Ah, e pela milésima vez, afaste-se daquele seus amiguinhos da escola. Eles não são gente boa.- Joguei uma pipoca na boca, descendo garganta abaixo.

– Você não escolhe minhas amizades, Sakura.- O loiro tinha uma aura tenso ao meu lado, então achei que deveria botar um fim nessa conversa, colocando uma idéia na cabeça do mesmo.

– Naruto, eu já te disse, aquele pessoal está na escola por que fizeram algo de errado. Como eles pensam que a gente também fez. Eles são da pesada. Principalmente aquele Sasuke.- Quase quebrei um dente, mastigando um grão de milho que não havia estourado. Mastigava vorazmente.- Nós dois precisamos nos afastar deles, na verdade.

– Eu confio neles.- Naruto levantou seu tom de voz; olhei-o pelo canto dos olhos.- E você precisara aprender a confiar neles também.- Ele olhou no visor de seu celular e se levantou. Eu, apreensiva por velo já na porta de saída, levanto-me do sofá enraivecida.

– Aonde vai?!

– Ir ver os meninos.- Corri para a porta e impedi que o mesmo atravessasse.

– Não, você não vai. Já passou do toque de recolher!- Franzi as sobrancelhas, procurando parecer dura com o mesmo.- E se você for assaltado? Ou coisa pior, sei lá, e se te seqüestram?!- Me agarrei á sua jaqueta e o mesmo revirou os olhos.

– Eu sei me virar sozinha, ok Sakura?- Então ele pareceu se acalmar; bagunçando meus cabelos e voltando ao seu semblante de sempre; despreocupado e pândego. Assim, o deixei passar; entretanto, tornei a falar.

– Você vai me deixar aqui sozinha?- Eu estava choramingando sim.

– Eu preciso tomar um ar, Sakura.- De costas para mim, ajeitou as mãos nos bolsos da jaqueta. Um vento soprou de frente, desgrenhando sua cabeleira loira e trazendo sua essência perfumada ás minhas narinas.- De repente, vir pra cá me pareceu uma escolha errada.- Deixo escapar um arquejo surpreso; estico o punho entre o busto.- Eu volto depois.- Olhou para trás, sorrindo de forma radiante; até seguir pelas ruas entrecortadas e desaparecer soberano na densa escuridão.

Encostei-me na porta, caindo até o chão com um semblante de muitos significados. Não de abalo, surpresa; mas um semblante melancólico e só.

~X~

Turno: Autora

O grupo especial da BUNKER já se movia por dentre a mata. Tudo ocorria bem; olhos esfomeados caçavam por toda parte algo que não fosse detectável ao olfato humano. Em poucos minutos, todos os caçadores já farejavam pelas ruas de Sanford com armamentos fechados aos punhos. Alguns vacilavam com todo aquele poder de fogo em mãos, logo, era fácil reconhecer os medrosos que tremelicavam.

– Ei, Itachi.- Kisame chamou a atenção do novo membro.- Você é mesmo filho do Fugaku?- O veterano tinha um sorriso maldoso nos lábios. Itachi continuou á sua vistoria, apenas concordando naturalmente com a cabeça.- Interessante...- Itachi não importou-se com Kisame; estava mais do que acostumado em receber esse tipo de pergunta. Seu pai era tão famoso, trabalhava em tantos lugares...

– Calem-se.- Pediu Nagato, com uma mão posta para trás e a outra parcialmente levantada com o revólver na mesma. Estreitou seu olhos, fixando-se em um arbusto frente á uma simples casa. O arbusto movia-se freneticamente; e sem um pingo de medo, Nagato proferiu bravas palavras.- Apareçam, senão será pior.- Kisame e Itachi se posicionaram atrás de Nagato, que era o líder. O dedão de Itachi que escapava pelos lados, demonstravam nervosismo da parte do mesmo. Kisame que percebeu, rangeu os dentes e franziu as sobrancelhas, pensando que teria de acabar com aquilo sozinho.

Em poucos segundos, um casal de namorados amedrontados saía por detrás daqueles arbustos com mãos ao alto. Nagato abaixou o revólver e limpou o suor da testa, lançando um olhar furioso ao casal, logo dizendo impaciente:

– Vão pra casa! Corram!- Então o casal num saltou, partiu feito balas. A movimentação acalmou-se. Entretanto num instante de distração, três seres saem dos confins da floresta, agarrando Kisame por debaixo dos braços e o levando para dentro da floresta. Nagato e Itachi se olharam com forte determinação. Ambos partiram para dentro da floresta com tecnologia de alto nível para rastrear aqueles seres.

– O que eram, Nagato-san?- O ruivo crispou os lábios, dando atenção ao novo integrante.

– Vampiros. Um deles era sangue puro, se não me engano.- Nagato mordeu a língua, enraivecido.- Odeio aqueles sanguessugas.

– Sangue puros?- Perguntou Itachi, duvidoso.

– Sangues puros são os vampiros de nascença. Aqueles que nasceram já essas bestas imundas. Cuidado, uma única mordida deles transforma você num deles.- Itachi respirou profundamente e engoliu em seco. Pouco tempo passou-se e nada de sequer um rastro de Kisame, há não ser a fina trilha de sangue suspeitosa. Nagato e Itachi não hesitaram em segui-la e assim, em um campo um pouco mais aberto, já era possível encontrar o antigo membro.

– Não...- As madeixas ruivas de Nagato esvoaçaram com o vento que batia ás costas. A brisa gélida passa por Itachi estremecendo-o e pousa ao redor do ex-membro; que jazia sem braços e pernas, pendurado por uma corda presa á um galho. O corpo balançava para lá e para cá, e o barulho da corda amarrado ao seu pescoço era o único som pelas redondezas. No entanto, Kisame soltou um espasmo e assim todos fixaram-se no mesmo em posição de defesa. O mesmo abrira os olhos, agora claramente avermelhados, e enormes presas cresceram de seus dentes. Seu corpo remexia-se revoltoso, tentando escapar daquela corda que o prendia e impedia de atacar sua “comida”.- Merda!- Nagato passou a mão pelo rosto, suspirando pesadamente.

– Precisamos mata-lo agora, não?- Itachi mantinha seus olhos desfocados e entreabertos á figura doentia que remexia-se insana.

– Faça.- Nagato sentiu-se covarde neste momento e virou-se de costas. Apesar de não parecer, era um jovem muito sensível.

Itachi respirou profundamente, dando pouco menos de cinco passos á criatura, que batia os dentes tentando morder o moreno. O Uchicha tirou suas duas pequenas katanas em sinal de “X” e em um movimentando praticamente imperceptível, a cabeça de Kisame rolava ribanceira abaixo.

– Declaro agente 006-Kisame Hoshigaki...- Nagato parou trêmulo, mas continuou com pouco esforço aparente.- morto.

Assim feito, Nagato aperta o revólver personalizado á mão, roendo fortemente os beiços. Seu corpo girara várias vezes em órbita, esticando seus olhos a cada canto do pedaço.

– Apareçam, infelizes!- Pronunciou determinado, o ruivo. Então, subitamente, dois dos sugadores de sangue de antes apareceram e começaram a travar uma batalha pouco amistosa com os caçadores. Ambos os vampiros tinham debochados sorrisos nos lábios, usando sua super agilidade na luta com os agentes ao extremo. Nagato, que possuía inacreditáveis reflexos, viu pelo canto dos olhos o terceiro vampiro chegar dos céus; então lançou seu segundo revólver de arpão que acerta em cheio o coração do sangue suga. Nagato usa a força para puxar o vampiro e bater de frente no outro vampiro que lutara primeiro.- Precisamos acabar com ele aqui mesmo, Itachi!- Berrava Nagato com extrema dificuldade.- Não irá dar para leva-los á base!- Num impulso forte, o ruivo é lançado contra uma árvore. Itachi vira de súbito, com os olhos ao amigo que estava em apuros. O moreno tenta acabar rapidamente com a luta, dando uma rasteira no vampiro. Porém, o sangue suga fora mais esperto e quem acabou no chão fora Itachi. Suas katanas voaram para longe, impedindo-o de se depender. E num movimento rápido, as presas do vampiro já se encontravam vigorosamente fincadas no pescoço do Itachi; que sofre berrando com a dor. Determinado, o Uchiha range os dentes brutalmente e tira a adaga de seu coldre especial na perna, cortando agilmente a cabeça do vampiro. O moreno, de certo tonto, prensou a mão contra a mordida, parecendo segura-la. E de forma embaçada, viu o companheiro ser levado pelos outros dois vampiros. Tentou impedir, andando cambaleante na direção do mesmo; entretanto, sua cabeça parecia que iria explodir.

– Nagato! N-Nagato..!- Continuou firme e forte, ainda prensando a ferida dos caninos no pescoço, e seguiu pelo caminho que o levou até a rua da casa de Tsunade. Seus ouvidos pareciam remoerem com o som de um apito inexistente, e então suas dúvidas começavam a vir. Será que teria sido mordido pelo sangue puro? Não queria pensar, então apressou o passo clamando por uma mulher que já o havia salvado antigamente.- Tsunade! T-Tsunade...!- Itachi seguia pela curta estrada de barro com a visão turva e os pensamentos confiantes.

Sakura estava sentada e recostada na pilastra ao lado da porta de entrada, esperando Naruto chegar. Ela não iria descansar até ver o loiro. Seus olhos já estavam quase se fechando, quando seu celular toca no bolso do shorts de malha negra. Arfou, desbloqueando o celular e o atendendo.

– Alô?- Perguntou a rosada com uma voz sonolenta.

Sakura? É você?– Sakura afagou os olhos e fungou o nariz, reconhecendo a voz do outro lado da linha.

Oi sim, sou eu. Quem fala?

Sakura-Sakura, é você! É a Matsuri.

– Ah, oi Matsuri. Que estranho você me olhar á essa hora... Aconteceu algo?- Sakura crispou os lábios, nervosa com a possibilidade de que teria de sair de casa e ir para o Outlet.

Não...é que bem, você sabe. Eu e Ino trabalhamos na base dos caçadores e recebemos o relatório dos caçadores especiais hoje. Eles foram fazer vistoria pelo seu bairro, Sakura. Você não está sozinha, está? Por favor, não saia de casa e nem deixe ninguém sair! É perigoso lá fora mesmo em dias normais e com os caçadores é pior ainda. Eles são insanos, Sakura. Por favor, tome cuidado. Ah, e mais uma coisa: não atenda a porta para absolutamente ninguém.– O celular de Sakura quase escorregou da mão, com medo da solidão daquela casa e de Naruto vagando pela rua. E repentinamente, duas fortes batidas foram ouvidas na porta de entrada ao seu lado. Finalmente o celular se estatela no chão, deixando uma Matsuri chamando pela rosada sozinha. Sakura levantou amedrontada; era possível ouvir seu coração martelar violentamente dentro do peito. Mais duas batidas brutas e ela levanta num sopro. Olhou pelo olho mágico na expectativa de ser Naruto; mas infelizmente por não ser o loiro e felizmente por ser uma pessoa que ela conhecia, Itachi, o irmão do Sasuke, ela atendera.

– Itachi, o que faz aqui?- Sentiu-se rude, mas ao reparar bem no estado de Itachi, preocupou-se.

– T-Tsunade...- Estranhamente, parecia que algo o impedia de passar.

– Ela não está... Desculpe mas, você está bem?- A rosada estranhava a cada vez mais o jeito ofegante do moreno.

– Acho que agora você precisa me convidar á entrar.- Sakura concordou hesitante com a cabeça e Itachi dera um passo livre dentro da casa. A rosada virou-se por poucos instantes e seu braço fora agarrado pelo moreno que vinha atrás. Itachi virou-a para si, juntando seu corpo ao dela. Seus olhos antes negros como a escuridão, agora eram de um rubro pavoroso e os mesmos refletiam-se á morte e ao brado desespero. Uma curva perfeitamente sádica fora criada nos lábios do Uchiha mais velho e o último som que fora escutado daquela casa, fora o berro ensurdecedor e instantâneo da Haruno, ao sentir as inéditas presas de Itachi em sua pele macia feito a flor de algodão.

* * *

Reunindo as estrelas
E construindo um castelo de areia
Onde profiro uma leve prece

Kanon Wakeshima – Trecho de Suna no Oshiro


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo vou desvendar mais alguns mistérios e mostrarei como alguns caçadores são frios, cruéis e insanos -w- hehehe.
Beijos



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