Muse escrita por AloeGreen


Capítulo 1
Capítulo I - Flavo Sibilante


Notas iniciais do capítulo

Alou Alou~
Como estou me aproximando do fim em "The Bodyguard" e como eu não posso parar de escrever em hipótese alguma, aqui estou eu tirando "Muse" direto do forno huehue.
Vamos lá...
1°- Isto é apenas um prólogo por isso que está tão curtindo. Mas eu pretendo fazer capítulos maiores, não se preocupem.
2°- Pode ser que fique cansativo e entediante no começo por causa dessas paradas de Geografia huehue (Achei que a leitura ficaria mais rica com um pouco de informação real mesmo)
3°- Caso vocês encontrem o nome de algo diferente, procure imagens no Google. Assim também a história fica mais fácil de se desfrutar e imaginar. Irei utilizar marcas de carros, lojas, lanchonetes e etc.
4°- Por favor, por favor! Qualquer dúvida vocês não precisam ter medo de me perguntarem. É só deixar um comentário com a dúvida que eu respondo.
5°- Irei escrever informações importantes de vez em quando aqui nas notas, portanto, certifiquem-se de lê-la.
6°- Nem sempre terei tempo para responder os comentários, mas é certo que sempre lerei e abrirei um grande sorriso em agradecimento! c;
7°- Bom, eu escrevo de uma forma diferente. Como se eu estivesse realmente gravando aquela cena para um filme. Espero que vocês não se confundam com isso e se acostumem. Eu só acho mais interessante, por que ser diferente é legal! c;
Acho que é só, vish, bom...
Espero que curtam, beijos!
Boa leitura!



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Muse

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”

João 8:32

“Por mais barulho que faça, o fim, geralmente, é silencioso. O silêncio torna-se necessário quando tudo acaba, por que o vazio toma conta.”

Cynthia Blanco & Elizabeth Camillo

Prólogo:

Flavo Sibilante

Turno: Autora

A câmera, num desfoque cansado se concentra seriamente nos ponteiros do relógio daquela silenciosa e alva enfermaria; tanto que nem percebera a aflição da garota de cabelos róseos sentada na maca. Hora seus olhos batiam contra os malditos ponteiros e hora revirava os orbes verdes para porta, parecendo esperar alguém. Faltava poucos segundos para a hora chegar; até que finalmente o ponteiro menor cai para o número cinco e o maior se endireita no doze.

– Cinco horas em ponto.- Uma voz doce fora enunciada; Sakura abaixou a cabeça, deixando alguns fios de suas madeixas caírem serenamente e mordeu fortemente os beiços. Seus pés que não chegavam ao chão, balançavam em divertimento. Sakura apreciava o movimento iludindo-se de que não teria de partir.- Disse que chegaria aqui as cinco horas e ponto.- Repetiu o loiro recostando-se na porta da enfermaria e cruzando os magrelos braços.

– Isso poderia não estar acontecendo.- Comentou negativamente a rosada, batendo os pés contra o chão e vestindo a maleta estilizada de uma longa alça no ombro.- Mas fico feliz que você irá me acompanhar, Naruto.- Sakura parecia certa de si; contando com a lealdade de seu amigo que tanto confiava. Muitos diziam que ela certamente não conseguiria sem ele.

– Eu não deixaria você sozinha num momento desses. Indo para um lugar estranho, com pessoas mais estranhas ainda.- O loiro afagou a cabeça da rosada, segurando sua nuca e acariciando a bochecha corada da garota com o polegar.

– Tudo bem, vamos.- Sakura esboçou um sorriso discreto para o loiro como agradecimento e logo já saiam da enfermaria do colégio, andando lentamente até a casa da rosada.

[...]

– Você sabe que não precisa ir embora hoje. Eles te deram mais um dia, está lembrada?- Insistia a mãe de Sakura, já sentindo uma grande saudade bater fortemente no peito.

– É melhor eu ir hoje. Assim me acostumo mais rápido...- Respondeu prontamente, Sakura. Porém, a mais pura verdade era que a rosada estava certa de que a mãe começara a desconfiar da mesma; acreditando nos boatos e linchamentos que o povo debatia por aí.

– Prometa que vai cuidar de minha filha, Naruto-kun.- A mãe segurou fortemente nas mãos do loiro, olhando profundamente em seus olhos azul-mar. Em qualquer coração de mãe ursa, existe uma grande preocupação e neste caso, um curto resquício de esperança e confiança.

– Não se preocupe, Mebuki-san. Estarei sempre na cola de Sakura.- Prometeu Naruto, confiando verdadeiramente em sua própria palavra. Sakura apenas escutava a conversa ajeitando suas coisas e do Naruto no porta-malas, ainda com uma forte dor no peito.

– Realmente não esperava lhe entregar o carro nesta situação. Queria que fosse num momento mais adequado.- Comentava Mebuki, mãe de Sakura, reparando que a filha analisava a BMW I 1990 branca. Realmente não era uma daquelas BMW’s enormes e populares, mas tinha um grande valor sentimental pois estava na família a muitos e muitos anos.

– Tudo bem, mãe.- Respondeu a rosada, sem saber direito o que dizer. Só queria sair dali o mais rápido possível; os vizinhos que se escondiam atrás de cortinas a observando com desprezo, lhe deveras incomodava.

– Acho que é isso então. Por favor, não esqueça de mandar notícia e quando você chegar lá me telefone o mais rápido possível.- Dizia Mebuki, tentando conter as lágrimas ao abraçar a filha que teria longe de si por um bom tempo.

– Certo mãe, irei sentir muitas saudades.- Sakura adentrava o banco do motorista, abaixando o vidro para ouvir a mãe.

– Ah, e filha... Não se enfade pelos comentários. Você é inocente, eu acredito em você. Acredito mais em você do que em Deus, minha querida.- Mebuki parecia sincera; mas nada impediria Sakura de sair de Summerside hoje, mesmo que lhe doesse demais.- Dirija com cuidado...- Antes de Sakura apertar as mãos no volante, sua mãe lhe beijou a bochecha. A rosada gostaria de parecer o mais firme nesta decisão possível.- Eu te amo, Sakura.- Foram as últimas palavras da mãe que a rosada ouvira, antes de dar a partida para um horizonte bem mais distante.

[...]

A viagem se seguia normalmente; mesmo as dores de cabeças freqüentes de Sakura estarem começando a se revelar. Um dos motivos de ela ir parar muitas vezes na enfermaria, como hoje. Ter dormindo uns dez minutos naquela maca lhe fizeram um mau terrível; acordando com dor nas costas e um torcicolo bad. E essas idas a enfermaria do colégio se tornaram ainda mais normais após o acidente de carro em que ela estava presente juntos de seu namorado, Sasori Akasuna. Restando no fim, só a rosada em um julgamento estressante. Muitas provas iam contra a mesma; o fato dela ter mexido no carro do acompanhante, de acordo com testemunhas no local era uma das provas mais relevantes até agora. Mas com uma ajuda vitoriosa do advogado particular de sua mãe, ela conseguira não passar o resto de sua vida numa prisão; tendo um prazo de cinco dias para mudar-se e fazer o último ano do colegial em Spring Head: Um internato de doentes mentais e detentos que tiveram o privilégio de conseguir esta brecha que Sakura adquiriu graças ao seu advogado.

Spring Head se localizava no Maine, norte dos Estados Unidos; mais precisamente em Sanford. Mesmo sendo um colégio interno, a rosada não iria morar em nenhum quarto do grande colégio. Sua tia, irmã de seu falecido pai, era a diretora do colégio e morava pelas redondezas de Sanford. Sakura iria ser uma hospede em sua casa, mesmo não gostando da idéia. Sabia que a tia era muito rígida e brava, mas era certamente uma boa pessoa.

– Estamos cruzando o oceano, minha amiga.- Comentou Naruto espreguiçando-se e abrindo o vidro da janela para sentir o ar fresco lhe acariciar o rosto. Neste instante, Sakura e Naruto terminavam de cruzar a ponte da Confederação; Uma ponte extensa que ligava a ilha canadense do Príncipe Eduardo, (onde se localiza a cidade de Summerside) á América do Norte.

Pela estrada, não havia muitas curvas a se fazer, mesmo o caminho sendo um pouco comprido. O sol já estava em seu último raiar quando Sakura adentrava New Brunswick, um estado antes do Maine. Agora, uma bela lua minguante tomava conta da estrela Sol e a noite iniciava-se calada. Continuando com sua viagem, Sakura ligou o rádio o deixando num volume razoável pois Naruto dormia feito um anjo ao seu lado. A voz de Hayley Williams lhe invadia a cabeça com o bom som de Playing God, instigando ela a voltar seus pensamentos no amado que não poderia nunca, jamais, esquecer. E então Sakura nem havia se dado conta de que chegara na cidade esperada: O Maine.

* * *

In my way, the setting sun

Dark clouds gather 'round me

Ben Nichols —Trecho de The Last Pale Ligh In The West


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