Psychopath escrita por GemmaStew


Capítulo 2
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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POV'ROSE

Enfim havia saído daquele inferno denominado escola, depois de muito tempo estava livre e era enfim uma universitária.

Pessoas dançavam, bebiam e transavam. Era tudo tão intenso e novo que ainda me causava um certo susto. Era um pouco deslocada, principalmente quando festas deste porte aconteciam.

– Qual é Rose vai ficar aí olhando para os outros enquanto poderia estar transando com algum universitário gato. - Alice falou fortemente por conta do som que era muito alto próximo ao nossos ouvidos.

– Não me encaixo em nenhum grupo... Provável nunca me acostumar com essa vida universitária repleta de festas..

– Então beba, fique alta e curta um pouco a noite minha amiga.. Esta apenas começando. - Alice sorriu olhando ao seu redor analisando cada pessoa ali. - Aquele cara ali? - Disse apontando para um rapaz de camisa de mangas longas azul dobradas até o cotovelo. Estava com um copo de bebida em suas mãos e conversava alegremente com mais dois rapazes. Pareciam completamente felizes.

– O que tem ele?

– "O que tem ele?" - Perguntou brincando com a minha voz. - Vá lá, se apresente e seduza o rapaz para uma noite de sexo selvagem..

– Alice.. - A mesma me olhou com desdém.

Uma correria estranha começou em meio a inúmeros jovens. Mulheres corriam e pediam socorro enquanto a multidão corria seguindo as mesmas que pediam ajuda.

Logo uma multidão se aglomerou em uma roda. Alguns ligavam para o socorro e outros colocavam as mãos na cabeça sem acreditar no que estavam vendo. Alice me puxou pela mão até o inicio da roda, me deparando com uma mulher deitada de bruços no chão com sangue em volta da sua cintura formando uma poça. Arregalei os olhos quando notei quem era aquela garota que estava aparentemente morta.

Kate foi colocada de barriga para cima enquanto médicos constatavam o que estava mais do que visível. Algumas meninas choravam em desespero. Os médicos se negaram a pronunciar qualquer palavra além da sua cara natural de tristeza. Logo Kate foi levada dali.

Olhares assustados permaneciam ali, todos se negavam a tirar o olhar da poça de sangue que ainda havia ali.

– Eu sei quem foi.. - Uma mulher loira de porte médio surgiu em meio a um grupo. Policiais em gesto a chamaram. A mesma respirou fundo indo até eles. - Eu sei quem foi, na verdade imagino quem tenha sido.

– Até eu quero saber.. - Falei puxando Alice para mais próximos dos mesmos.

– Certo, sabe alguma maneira de chegarmos a esse rapaz? - Um policial falou anotando alguma coisa. Droga, cheguei muito tarde.

– Na verdade sei quem pode levá-los até ele.. - Falou chamando a atenção de todos que estavam próximos ao mesmos. - Ela! - Sua convicção me fez encará-la e ver que os policiais também me olhavam. Porque estavam me encarando?

– Você, pode vim até aqui? - O policial gesticulou para que fosse até ele. Respirei fundo sentindo minha perna tremer. Andei rapidamente até eles.

– Sim?

– Você por acaso conhece ou tem algum parentesco com Edward Cullen? - Senti meu corpo gelar. O que Edward havia aprontado dessa vez?

– Sou..Sou irmã, porque? - Minha voz era falha. O policial suspirou me olhando.

– Preciso que nos leve até ele.

– Mais porque, o que ele fez?

– Ele é o principal suspeito pelo assassinado de Katerine Denali.

– Como assim principal suspeito, meu irmão.. não... não ele não fez isso.

– Como sabe Cullen? - Mais uma menina surgiu no meio da multidão me desligado. Estava completamente perdida, não sabia como pensar nem como agir. Edward não estava aqui, ou estava? Sabia do ódio mortal que Edward sentia de Kate, por conta da humilhação constante que a mesma o fazia passar. Mais duvidava que Edward fizesse algo tão sério como isso, ele tinha essa pose de rebelde, durão e inconsequente, mais o mesmo sabia muito bem o que iria prejudicá-lo. - Edward sempre amou dizer para que todos pudessem ouvir que quando ele pudesse acabaria com Kate. Nunca suportou a verdade que Kate dizia, sempre se incomodou. É um drogado, alcoólatra, briguento. Como pode ousar defender uma pessoa como ele?

– Eu o conheço.. Ele é meu irmão, ele seria incapaz de matar alguém, eu juro. - As meninas gargalharam fazendo outras pessoas que provavelmente conheciam os problemas de Edward também gargalharem.

– Incapaz? Por favor né? - Falou irônica. - Edward é um marginal que sujou o nome da escola durante anos, sempre aparecendo com cicatrizes por causa de briga de rua, sempre desafiando a todos que ele não deveria nem olhar. Edward é um inconsequente, como pode dizer que ele séria "Incapaz" de machucar alguém? Principalmente aquele que ele odeia. - A menina sorriu vitoriosa. Olhei assustada para o policial que escultava tudo atento e fazendo algumas anotações.

Não sabia o que falar, estava completamente perdida. Minha cabeça girava como um carrossel, e meu coração doía só de imaginar a reação dos meus pais ao saberem disso.

– Apenas precisamos que nos leve até o seu irmão. - Concordei.

– Lógico. Não moro muito longe daqui. - Os policiais suspiraram me seguindo. Meu deus Edward, você não pode ser tão estupido assim.

Minha garganta secava a cada quarteirão que se aproximava de minha casa. Fui sozinha na viatura. Alice se ofereceu a me acompanhar mais achei melhor não, não saberia como seria a reação de todos, preferia que mais ninguém visse além de mim.

A viatura estacionou em frente de casa. Arregalei os olhos quando vi o carro de Carlisle parado em frente a casa. Legal, literalmente todos estariam ali para o momento.

– Quero esclarecer algumas coisas para você antes de sairmos deste carro.. - Concordei com a cabeça a olhando assustada.

– O que?

– Katerine faleceu de uma forma brutal. Foi empurrada do decimo andar, fora que o seu corpo continha marcas e cortes. Como se alguém a espancasse e logo em seguida a jogasse do prédio. - Senti meu coração doer, como poderiam cometer um ato tão brutal com um ser humano? - E se for confirmado que foi seu irmão.. Não preciso nem explicar o que acontecerá com ele, ou preciso? - Neguei com a cabeça. Edward não poderia ter feito isso, ele não conseguiria fazer isso, sabia que não. Respirei fundo saindo da viatura acompanhada de três policiais que me cercavam. Suspirei esperando o pior, mais acreditaria que isso tudo era apenas uma mentira e um grande mal entendio. Apenas isso.


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Notas finais do capítulo

Beijos até o próximo