Super-Heróis? escrita por soyrebelde


Capítulo 33
Gostinho da vitória


Notas iniciais do capítulo

Enfim, estou aqui postando mais um capítulo e mds eu tive algumas ideias pra complementar a fic e vão acontecer algumas coisas digamos que sobrenaturais. Passei algumas horas escrevendo esse capítulo porque tive que pesquisar algumas coisas e tals okpskpspksosk mas enfim espero que gostem do resultado. E só pra avisar: Esse não é o antepenúltimo capítulo como eu falei antes o.k? Tô meio desorganizado e não sei bem quantos capítulos faltam pra fic acabar, mas tá no final. Por fim, boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/473248/chapter/33

Mais um dia de super-heroína começando. Abri minhas pálpebras calmamente e pisquei meus olhos algumas vezes pra me acostumar com a claridade. Lembrei do dia anterior. Nossa!

Como em um dia poderia acontecer tudo isso? Coisas que só acontecem comigo, pois é. Pelo menos deu tempo de dar uns amassos no meu boy. Tomei um banho rápido e vesti a primeira coisa que me deu na telha.

Desci e encontrei minha mãe sentada na mesa de jantar tomando seu café. Eu estava meio que evitando de ver os meus pais, porque eu sabia que uma hora ou outra, iria receber a maior bronca.

E eu não estava errada.

– Maria Joaquina precisamos conversar.

– Ah não mãe, eu tenho uma coisa muito importante pra fazer e...

– Senta agora se não quiser levar umas chineladas.

– Calma dona Clara, nossa, tá bom. - falei levantando as mãos em forma de rendição e me sentei na cadeira ao seu lado.

– Então, eu quero saber o que você quer da vida Maria Joaquina. Você voltou pra essa casa, o que significa que você deve o mínimo de respeito. Você simplesmente acorda, come qualquer coisa e saí por aí fazendo sabe-se lá o quê e depois volta tarde da noite sem dar nenhuma explicação, acha isso certo?

– Primeiramente saiba que eu não estou fumando drogas nem matando ninguém, bom, ah...

– Deixe de ironias Maria Joaquina Medsen, você voltou pra essa casa, disse que queria recomeçar tudo, entrou numa faculdade e começou a ter uma rotina digamos que normal pra alguém da sua idade, aí agora resolve mudar tudo por causa dos seus amigos? Entenda que você não vai conseguir resolver os problemas de todo mundo. A vida não é assim.

– A minha vida é assim. Eu sou diferente, você sabe. Eu não pedi por isso, apenas aconteceu porra.

– Olha os modos.

– Desculpe, mas é que eles são meus amigos e se eles estão nessa foram pra lá atrás me salvarem, é tão injusto.

– Bom, eu não posso te proibir de nada porque eu conheço você e sei que daria um jeito. Eu só queria que você pensasse melhor se esse o futuro que você quer pra você.

– Ok mamãe, mas realmente eu preciso ir. - levantei da cadeira e depositei um beijo em sua bochecha. - Te amo.

– Também te amo minha filha, toma cuidado e pensa no que te falei tá?

– Tá tá, tchau. - falei pegando a bolsa e me dirigindo para fora da casa.

Minha mãe estava certa, mas como eu disse a ela, eu não tenho culpa. Eu não tenho culpa de ser uma super-heroína, eu não tenho culpa de ter sido sequestrada e isso ter causado o roubo que meus amigos cometeram, eu não tenho culpa se o Paulo foi mais esperto, eu simplesmente não tenho culpa.

Ou tenho?

Foda-se. Hoje eu iria encontrar com o Lucas (o que virou uma rotina e apesar de tudo eu gosto de estar com ele) e nós iríamos em um lugar digamos nada legal. Acontece que ele pegou o celular do pai e descobriu que o Paulo estava por trás de algumas coisas sujas envolvendo drogas aqui na cidade.

O Paulo iria resolver pessoalmente com um cara aí como seria a negociação e tudo mais. Por isso eu e o Lucas iríamos subornar o cara e fazê-lo falar algo. Não seria tão fácil, mas não custa tentar.

Lucas conseguiu convencer o pai a emprestar o carro e não demorou muito para que ele parasse em frente a minha casa.

– Bom dia. - ele falou saindo do carro e vindo em minha direção com um sorriso no rosto.

– Bom dia. - o abracei.

– Então eu descobri onde podemos encontrar esse cara. O apelido dele é Sugafolha.

– Sugafolha? Que escroto, meu Deus. A pessoa que teve a ideia desse apelido tem sérios problemas.

– Pois é, vamos logo então porque temos que ser ágeis. - falou abrindo a porta do carro do lado da carona.

– Sim, vamos. - entrei e logo depois ele entrou e se sentou no banco do condutor e deu a partida.

[...]

Lado sul da cidade, um tanto frio. Tínhamos agora que encontrar o esconderijo onde rolava a venda de drogas. Depois de um tempinho nós achamos.

– Ok, agora eu faço as coisas ok? - falei parando na frente dele encarando seus olhos castanhos meio esverdeados.

– O que? Você tá louca? Isso não é negócio pra mulheres.

– Já lidei com vários tipos querido, é só você ficar calado ok. - falei me aproximando de um pequeno amontoado de jovens que aparentavam ter a mesma idade que eu.

– O que a princesinha vai querer? - um homem nojento que supus ser o Sugafolha me perguntou.

– Manda aí uma bem forte pra mim e o amigo aqui. - apontei pra Lucas.

– Seus pais sabem que você faz isso princesinha?

– Eu vou pagar pela droga não é? Então cala a boca e manda logo.

– Muita ousada em? Gostei. Toma, vai gostar disso aqui. - falou me entregando a droga em uma sacola.

– Toma aí. - ergui meu braço com o dinheiro. - Pode ficar com o troco.

Me virei para Lucas e fiz um sinal com a cabeça para irmos pra um local mais afastado.

– Quer mesmo fazer isso? - Lucas me perguntou e eu tirei um masso de cigarro da minha bolsa.

– Ah qual é? Uma vez na vida não vai matar.

– E quem disse que é a primeira vez? - ele pegou um cigarro.

Dei uma tragada e já sentia algo diferente me possuir.

– Sabia que você fica muito sexy fumando?

– Eu imaginei. Me conta porque você fumou.

– Problemas, eu quase me viciei sabe? Mas agora eu estou bem.

– Então porque está fumando agora?

– Talvez porque eu esteja com você. É legal acompanhar uma dama como você até na hora de fumar.

– Lábia você tem. - sorri dando outra tragada.

– Olha, a gente ainda precisa falar com o carinha né?

– Ok, ok. Não vou ficar noiada não.

– Pelo visto se demorar mais um pouco você vai sim. Vem. - ele segurou minha mãe e me puxou até o Sugafolha.

– Ei cara, podemos ter um papo a sos? - Lucas falou.

– Que foi moleque?

– Garanto que vai te interessar.

O homem falou com um outro para que cuidasse dali. Fomos para um local reservado.

– O que vocês querem?

– Queremos apenas uma informação. - falei - Quem te fornece essas drogas é o Paulo, não é?

– Não sei do que está falando princesinha.

– Olha, nem vem. É o seguinte, eu tenho dinheiro, muito dinheiro e se você abrir a boca, pode se dar bem.

– De quanto você está falando?

– De muito muito dinheiro, tá vendo essa sacola? Ele tem muitos dólares.– dei ênfase no "dólares".

– O que você quer saber?

– Quando vai se encontrar com o Paulo?

– De madrugada.

– Que horas?

– Duas da manhã.

– Onde?

– Indo um pouco mais pra lá. - ele apontou pro sul. - tem uma casa abandonada, é lá que sempre nos encontramos.

– Espero que esteja falando a verdade e que não conte nada ao Paulo, agora some da face da terra ok?

– Mas se eu deixar o Paulo esperando... - interrompi.

– Não se preocupe com isso, faz o que eu disse e pronto.

Ele assentiu e entreguei a sacola com dinheiro para ele. O Paulo vai ter uma grande surpresa.

[...]

Já estava tudo armado. De hoje o Paulo não escapa. Vários policiais escondidos e eu entre eles com Lucas. O relógio marcava 02:03 e ele não tardaria a chegar.

Passos foram ouvidos e o local estava totalmente escuro. Uma luz que deduzi ser de uma lanterna surgia. Quando ele chegou no cômodo em que eu e outros policias estávamos escondidos moveu a lanterna tentando encontrar o seu parceiro no tráfico, mas acabou sendo surpreendido.

– Paulo Guerra, levanta as mãos. - ele se rendou e não consegui controlar minha risada debochada. - Você está preso em nome da lei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, e aí, e aí? Paulo tá preso (FINALMENTE) OH CÉUS! Deixem seus comentários please COMENTEM e obrigado pelos comentários do capítulo anterior. Até o próximo!