Super-Heróis? escrita por soyrebelde


Capítulo 17
Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

OOI, saudades de mim? Sei que não. Capítulo Daléria só para os traumados pslksskopo. E tem novidades nos próximos capítulos, desculpem pela demora e boa leitura!!!



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Sozinha. É exatamente assim que eu estou. Uma dia aparentemente normal, mas não para mim, me encontro nesse momento sozinha. As meninas saíram, foram curtir enquanto eu estou aqui com minhas lágrimas.

Motivo? Amores. Parece que eu não nasci para amar e ser amada. Meu relacionamento com o Jorge não durou nem um mês. O que será que eu tenho de errado? Por que nada vem dado certo na minha vida amorosa.

Ligo a televisão e só tem romance e mais romance, pego um dvd e coloco. "A Orfã", filme perfeito para o momento, pelo menos foge do "eu sempre vou te amar e nada vai nos separar".

Pego uns salgadinhos e uma latinha de refrigerante e começo a prestar atenção no filme. Confesso que levei muitos sustos e corro o risco de não dormir essa noite, mas tudo tá valendo, tudo é melhor que ficar se acabando de chorar (por motivos banais, talvez).

No momento estou concentrada no filme, mesmo já tendo assistido outras vezes, até que a campainha toca. Quem será? Justo agora que eu estou nesse estado. Bufei e me levantei para ver quem era.

– Davi?

– Oi, eu tava sozinho e como todo mundo já saiu eu queria saber se tem alguém aí disponível.

– As meninas saíram.

– Você tava chorando.

– Não importa, por que você não vai com a Isabela?

– Posso entrar? - eu abri passagem para que ele entrasse - Eu e a Bela, nós terminamos e você por que estava chorando?

– Então você também tá no time dos solteiros? Pois é, o Jorge terminou comigo.

– Nossa. E você já gostava tanto dele pra ficar nesse estado.

– Eu me odeio.

– Nossa, mas logo você que sempre foi tão de bem com a vida.

– Eu era... Quando nós estávamos juntos. Uma pena que eu não pude te perdoar, eu sou uma imbecil.

– Ei. - ele segurou meu queixou e me fez olhar em seus olhos - Você não é uma imbecil, eu que sou por ter te dado aquele tapa. Eu sei que pode não ter machucado por fora, mas por dentro sim e muito.

– Eu amo muito você sabe e eu poderia estar com mil pessoas, mas eu sempre vou te amar. Isso tá muito clichê mas é isso o que eu sinto.

– Nós podemos tentar mais uma vez.

– Davi eu não sei... - fui interrompida com um beijo e correspondi a ele.

E ali ficamos, coladinhos, entre beijos e mais beijos. Beijos quentes e suaves, calmos e apressados. Eu estava com tanta falta de sentir sua pele, sua respiração, seus lábios.

Eu só queria que aquilo continuasse pra sempre, que o mundo parasse ali e ficasse se repetindo. Meu choro logo se transformou em sorriso e minha tristeza em alegria, como é bom se sentir assim.

– Pelo menos nós não se separamos.

– Eu tenho o maridinho com os cachinhos mais lindos do mundo. - eu amava bagunçar o cabelo dele.

– A Orfã? Adoro esse filme.

– Nossa o filme. Já tá quase no final, vamos assistir.

Terminamos de assistir o filme, fiquei abraçada com ele. Ficamos conversando como há muito tempo não tínhamos conversado e quando olhei a hora eram 00:38. Não demorou muito e as meninas chegaram e ficaram surpresas ao verem nós dois juntinhos.

– Finalmente vocês voltaram, como diria a Laura a história de vocês é tão romântica e não poderia acabar assim. - brincou Maria Joaquina.

– Fico feliz por vocês e fiquem felizes por mim porque eu estou namorando o Jaime. - falou Carmen.

– E ele quis depois daquele toco? - Alícia falou e riu - Parabéns amigas.

– Não é? Ah e antes que eu me esqueça Davi, da próxima vez que você me der um tapa eu corto seu bilau. - todos nós caímos na gargalhada.

Já era tarde então Davi foi pro apê dos meninos e nós fomos para o quarto. Eu nem conseguia dormir (também, depois de tudo que aconteceu). Percebi que Maria Joaquina virara de um lado pro outro e também não conseguia "pregar os olhos".

– Mari, Majo, Maria Joaquina, tá com dificuldades pra dormir.

– Tô sim, Val, Vale, Valéria. E aí, quero saber os detalhes da sua reconciliação com o Davi.

– Eu tava aqui triste, depressiva, vendo um filme e ele chegou querendo saber se alguém queria sair com ele e aí acabou pintando um clima e deu no que deu. Mas agora eu quero saber com quem você saiu.

– Se você está pensando que eu saí com o Luciano se enganou, eu fui com as meninas mesmo na praia com os meninos.

– E você e o Daniel?

– Não existe mais eu e o Daniel, Valéria.

– Mas nem rolou um clima?

– Não, eu ainda gosto dele, mas sei lá. Depois de tudo o que aconteceu, acho que nós não vamos voltar e eu fico em dúvida se dou ou não uma chance pro Luciano.

– Eu acho que você deveria lutar por ele, eu acredito que ele também sinta algo ainda.

– Será? Eu fico tão confusa porque velho, o Luciano me faz rir, me faz bem, mas o Daniel, ele tem algo a mais sabe.

– Pegada?

– Não sei, o Luciano beija bem e também ele é lindo, mas talvez eu nunca supere esse meu relacionamento com o Daniel.

– Só posso te dar um conselho: Se joga amiga.

– Só se for da ponte não é? Vou tentar dormir, porque amanhã tem mais um dia cansativo de trabalho.

– Boa noite Mari, Majo, Maria Joaquina.

– Ah Val, Vale, Valéria, domingo vai ter uma espécie de luau na praia, você vai né?

– Claro que vou e você?

– Sim, eu acho até que vou chamar o Luciano pra ir junto.

– Huuum, boa noite.

Eu fiquei muito animada com esse luau, não sei, mas algo me diz que vai ser tudo de bom. Mas já tá tarde e eu preciso dormir, porque não quero chegar tarde no emprego e ser despedida, logo agora que tudo está correndo tão bem.


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Notas finais do capítulo

Daléria de volta, Carmen e Jaime in love, Majo confusa. Ela deve ou não dar uma chance pro Luciano? COMENTE. Até o próximo e obrigado pelos comentários!



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