Durch Den Monsun 1 (runway) escrita por Zero Eleven


Capítulo 2
'Nothing




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Passando pelo corredor eu encontrei ele, sim, ele:  Aquele garoto que me dava nos nervos...  Mikey

Hell, como eu o odiava, ele só servia mesmo para me azucrinar, e para me incriminar de coisas idiotas que ele fazia, era um crianção, Um babaca, idiota, Nerd, quatro olhos.. Ahh são tantos apelidos 'carinhosos' que eu dou pra ele diariamente..

Nós brigamos um bocado, as vezes penso em algum plano malígno do cebolinha para matá-lo, mais isso é só quando eu estou bêbado;Ou seja, 70% do tempo..

É verdade, eu o odeio, Odeio a voz dele, o jeito dele, as coisas que ele fala, até as brincadeiras dele eu odeio. Mas... tenho que confessar que, bem, ele é meu irmão, eu não poderia conviver com uma pessoa que eu odeio tanto 24 horas;Então eu simplismente o ignoro, ou as vezes finjo que sou um bom irmão e tento não quebrar seu pescoço, afinal, isso custaria caro aos meus pais...

- E aí, encapetado?

Ele estranhou, afinal, não éra sempre que recebia um 'oi ' carinhoso assim, logo cedo, e muito menos de mim

-Beleza. -Se desviou e segiu em frente.

Ele não olhou nos meus olhos, e quando falou, foi em um tom muito baixo.. concerteza vem encrenca pela frente..

Eu já conhecia bem manhãs como aquelas, e tudo dava sinal que eu ia me encrencar, mais uma vez, e não era pouco.

Suspirei, Mas, Bem.. eu tinha que descer, se não poderia ser pior. Haviam algumas coisas confusas na minha cabeça ainda, Eu não lembrava de absolutamente nada daquela noite passada.

Bem... Sabia que alguns amigos haviam me chamado para sair, e eu, concerteza fui, mais que lugar era esse?Tudo bem, calma Gerard, é só não olhar diretamente nos olhos deles... Eles são como predadores,sentem o cheiro do seu medo.

Me escorei na parede, fechei os olhos e como eu sempre faço antes de me foder, contei até dez.. e seja oque Deus quiser.

E lá fui eu, descendo as escadas, eu já podia ver os olhos do meu pai pegando fogo, e os cabelos da minha mãe sendo arrancados pela mesma.

Eles não discutiam, e foi isso que eu estranhei.Cadê os gritos diários?

"Esse menino não tem mais jeito, homem! É melhor interná-lo em uma clínica de reabilitação"

Isso era em casos de ter abusado demais da cocaína, ou qualquer outra coisa que eu usasse.

"Está cavando sua própria sepultura! ele vai acabar morrendo com toda essa merda que ele consome"

Essa frase de tanto ouvir, já fazia sentido pra mim...

"Merda! a culpa é toda sua Donna! Ninguém mandou mimá-lo tanto!!"

E essa aí, sempre gerava mais e mais discussões.

Meus pais pareciam um casal de gravadores ambulantes, Se dissesem uma frase, e ela tivese algum efeito sobre mim; Há! Eles logo a repetiam mais de um milhão de vezes... Mais naquele dia, eu iria escutar uma franse que eu jamais havia ouvido, vindo deles.

- Venha cá;Anda! Desce isso logo! -Meu pai se levantou da poltrona da sala, e veio na minha direção.

Eu tremi, Não que eu não ficasse sempre com tanto medo mas é que..Sentia que algo na noite passada havia feito meus pais ficarem com muita raiva de mim.

- Ande menino! agora você vai ouvir algumas coisinhas que eu tenho para te falar e já faz tempo! Você sabe oque fez noite passada, seu retardado?

O tom de voz dele não era nem um pouco baixo,e ele se aproximava de mim cada vez mais, metendo o dedo na minha cara;como de costume.

- Não pai, Eu não sei oque eu fiz noite passada; É isso que queria ouvir?

- Então, sente-se ali -Apontou para o sofá- e eu mesmo, vou te contar toda a história de ontem, por detalhe por detalhe -Disse ele raivoso, sem nem ao menos ligar para a minha resposta

Obedeci;Afinal, por mais que eu relutasse,Eles estavam com a razão. Eu acho..

"Razão?! Whatafuckin, no que esses zumbis loucos por aprendizado dos filhos te transformaram, Gerard?"

Bom, eu não sei no que eles me transformaram, mais eu também já não queria saber...

Ele me empurrou no sofá, e ficou de pé na minha frente, sempre apontando o dedo pra minha cara em um tom de ameaça.

- Ontem, aquele seu amigo, o Bob, ele e aquele outro, o Ray eles vieram aqui e te levaram para uma boate . -Pronunciava todas as letras da palavra 'Boate' devagarosamente, para mim não fazer aquela módica pergunta "oque!?"

- Boate! Puteiro! e você foi. e sabe o pior? você bebeu, e usou drogas... e você havia prometido para mim a para sua mãe que não faria mais isso, seu cretino!

Encarava ele olhando no fundo dos olhos.
Num ato de raiva ele levantou a mão, e deu na minha cara.


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Notas finais do capítulo

Estou demorando um pouco pra postar '-' Sorry