Durch Den Monsun 1 (runway) escrita por Zero Eleven


Capítulo 1
'What a Hell?




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Acordei, e olhei em volta... Não parecia ter mudado nada, a casa continuava a mesma,

Minha cabeça doía, e muito.

Caminhei até o espelho do banheiro, quase não enchergava nada, Os olhos semi-fechados que logo se acustumaram com as luzes fortes vindo da janela do banheiro.

"Ahhhh, luz do sol, Quanto tempo eu não te vejo!"

Abri o espelho e peguei algum comprimido para dor de cabeça, não sei qual era, sabia que era bem um daqueles que eu tomava sempre; Afinal tinha um estoque deles em casa, para o caso de ter uma noite como a noite passada;

"Oooh, que noite!"

Muita bebida, cigarro, mulheres, mais bebida, mais cigarros,Pó, Pó, e mais mulheres...

Aquela era a vida que eu havia pedido a Deus!

Hum.. Exeto pela dor de cabeça, e vômitos do dia seguinte,eu não deveria me sentir mais assim, afnal, alcóol e cocaína já são praticamente parte do meu corpo, e talvez por...

- Geraaaaaard! Menino; abra essa porta, agora!   - Corrigindo: Dor de cabeça, vômitos, e.. a minha mãe, siim! A minha mãe, eu tinha desenove anos, será que ela não se tocava nunca que eu já era um garoto bom o suficiente para cuidar do meu nariz sozinho?

- Não abro não. -Disse dando um sorrisinho cínico, do lado de dentro do banheiro.

- Ande, deixe de besteiras, e abra isso aqui. -Esmurrou a porta mais uma vez

- Pára! já disse que não quero abrir, me deixa, estou com sono e dor de cabeça...

- Ninguém mandou fazer as coisas que fez ontem!

Eu não disse absolutamente nada, nem pretendia.

- Você não se lembra do que fez noite passada, não é mesmo?

- Eu nunca me lembro, afinal, estava bêbado demais para isso.. -Disse revirando os olhos.

- Pois bem, se troque e deça, seu pai e eu queremos ter uma conversinha com você.

- Ah sim, concerteza. Me diz de que adianta essas 'conversinhas' que vocês tem comigo?

- Não retruque as coisas que digo, apenas deça.

Escutei passos nos degraus das escadas, O perigo havia partido.

Mas, era mesmo verdade, as 'conversas' que tinham comigo, eram sempre a mesma merda de sempre...

"Gerard menino, se não melhorar, você sabe oque aconteçe... não sabe?"

" Não pai, eu não sei..."

"Oras menino! deixe de se fazer de idiota, é claro que você sabe"

"Não, pai eu não sei."

"Sabe sim! agora suba para o seu quarto, e pense sobre a noite passada!"

Éeeehh, era mesmo sempre assim, com todas essas palavras que eu citei aí, Eles sempre dizem 'sabe oque acontece, não sabe?' Mais eu não sabia, sinceramente, eu não sabia! e creio que eles também não sabiam oque era essa tal coisa que era tão grave assim a ponto de não quererem, nem pronunciar.

Bom, enfim era melhor eu me trocar e descer para ouvir mais um sermão daqueles de todos os dias.

Coloquei a primeira roupa que vi pela frente, minha cabeça doía muito, e muito é muito, de muito mesmo. Tá, beleza; que diferença fazia aquilo tudo, mesmo? Por mim, uma bronca a mais ou a menos não faria a mínima diferença, eu não estava nem aí;Já que meus pais sempre diziam para mim que a minha única obrigação, éra a escola, então, eu sempre tirei boas notas... Até os quinze anos, eu comecei a fumar, beber, e o caralho a quatro; Aos dezesseis já não éra só diverssão, já não éra só um trago de maconha de vez em quando, ou um copo de vodka, ou um cigarro... Éra vício e até hoje é,  acho que não vou conseguir parar nunca mais com isso, cigarro, bebida, e, agora remédios para dor de cabeça?

"Ohh my hell. Que merda é essa?"

Depois de pensar mais algumas coisas a respeito das 'conversinhas' e das mudanças que eu supostamente teria que fazer, eu desci até meus amados e caridosos pais que só queriam o meu bem, pra conversar e mudar aquela situação, porque eles me amam demais e blá blá blá...


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Notas finais do capítulo

*O*"
Espero que tenham gostado *-*