Aprendendo a te amar escrita por GothicUnicorn


Capítulo 9
9


Notas iniciais do capítulo

Quase quebrei meu PC para postar esse capítulo. Ivana chorosa, awn, eu vou... mordi :3 SIM, EU 'INDIRETEI' OS AUTORES DE SOY TU DUENÃ LÁ EM BAIXO.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/473164/chapter/9

– Ivana! – Gritou ele, amparando sua cabeça. – Acorde, minha vida, acorde.

Desesperado, José Miguel a colocou na cama e saiu pedir ajuda, um funcionário o deu o álcool, assim usando para despertá-la. Lentamente ela despertava, e junto com ela despertava a fúria.

– Não me toque, vá cuidar de sua amada Valentina, imbecil. – Disse ela, já desperta.

– Ivana, pelo amor de Deus, me escute, você está mal interpretando tudo. Não disse que amo sua prima, apenas me senti nada. Quando Alonso te abandonou tenho certeza que se sentiu assim.

– Meu passado não tem nada a ver com isso! – Ela levantou-se da cama e andava de um lado para o outro.

– Por favor, não se altere, nosso bebê.

– Não quero conversa com você e acho que nossa lua de mel acabou aqui.

– Não diga isso, meu amor, esqueça tudo isso e vamos seguir.

– Preciso pensar, José Miguel, pensar. – Decidida, Ivana saiu do quarto. Seu pensamento fazia um tour sobre toda sua vida, ela queria não guardar ressentimento de José Miguel, mas não se permitia tal coisa. – Maldita Valentina!

Desnorteada, ela saiu para dar uma volta na cidade, ficou horas perambulando por tudo aquilo, ela via casais abraçados e apaixonados e pensava:

– Nós somos assim! – Pensava ela, com as mãos repousas no ventre. – Ele tem razão, me senti muito mal quando Alonso me abandonou, eu darei uma chance a ele.

Mais calma e sentindo uma grande ternura ela voltou para o hotel, chegando ao quarto, José Miguel estava adormecido, seu corpo semi nu estava suado, os músculos pareciam esculpidos por anjos, o rosto terno estava corado e as mãos repousas sobre o travesseiro dela. Voltando-se para o lado, Ivana se deparou com um bilhete.

Minha vida

Lembre-se de que eu te amo muito, e o amor é mais forte que qualquer coisa. Eu errei e peço perdão, agora cabe a você me perdoar.

Amo vocês com todas minhas forças,

Beijos, José Miguel.

– Eu te amo, José Miguel, te amo. – Disse ela, pressionando o bilhete contra o peito.

Com a voz Ivana, ele saltou da cama, assim assustando-a.

– Você voltou, meu amor!

– Sim, eu voltei por você. Eu te amo, meu amor. – Ele a agarrou para um beijo, um beijo doce que mostrava o quanto se amavam.

– Eu também te amo, mi Ivanita.

Antes que Ivana pudesse dizer qualquer coisa, José Miguel levou-a até a cama, e com caricias quentes foi deixando-a rendida e cada vez mais dependente daquele homem, que para ela era mais que tudo. Com voracidade, ele a despiu e em ritmo mais lento ela também o tirava o único que o cobria, a cueca. Com as mãos ele a estimulava, suas mãos másculas e fortes deslizavam sobre a intimidade da amada, que o respondia com prazerosos gemidos. Diminuindo a velocidade, José Miguel queria receber as tais caricias como recompensa, assim, com toda a delicadeza, Ivana deslizava suas suaves mãos sobre o membro do amado, que já estava totalmente rígido. – Me ama, José Miguel, me ama. – Dizia ela, ofegante.

Sentando-a em seu colo, José Miguel a penetrou. Aquele fora o encaixe perfeito, dois corpos se unindo em um só. Apoiada no pescoço do amado, ela ajudava no tão prazeroso movimento, juntos eles se faziam satisfeitos. Aos poucos, José Miguel foi diminuindo a velocidade, e assim deitando ao lado de sua amada.

Cansada, ela se deixava ser ultrajada. Também ofegante, José Miguel conseguiu força para que pudesse aproveitar aquele maravilhoso corpo, assim deslizando-o com a língua, chegando a intimidade ele voltou a acariciá-la. Já exausto, ele deitou ao lado de Ivana, e assim adormeceram, agarrados e apaixonados.

A noite passou voando, a cena podia ser desenhada para ser eternizada, José Miguel estava com a cabeça de sua amada repousa sobre seu peito, enquanto as mãos dela cobriam a intimidade sua. Os cabelos úmidos pelo suor lhe cobriam os seios, e com as mãos na cintura de Ivana, José Miguel repousava. Já amanhecia, e ele despertava lentamente.

– Bom dia, minha vida. – Dizia ele, beijando-a nas bochechas. Ainda sonolenta, ela tentava respondê-lo com palavra, mas o único que conseguiu foi sorrir, assim deixando-o feliz. – Vamos comer?

– Vamos sim, deixe-me vestir algo.

– Não precisa, fica linda assim. – Insistiu ele, agarrando-a pela mão.

– Você não tem jeito, José Miguel, mas mesmo assim vou vestir-me.

– Não, eu não vou deixar. – Ele começou a acariciar as costas nuas da amada e assim começou uma ‘manhã romantica’.

Enquanto isso, em Los Cascabeles, Valentina realmente estava muito feliz, Santiaguinho fora adotado por ela, o amor entre eles era como de uma mãe por seu filho, ela o chamava carinhosamente de ‘Santi’ e juntos brincavam o dia todo. Alonso realmente havia se tornado um homem melhor, o garoto e o amor por Valentina o cambió por completo.

Os dias continuavam a passar, cada vez mais rápidos e cheios de emoção. A lua de mel dos pombinhos não poderia ser melhor, cada minuto que passavam juntos era como se fosse uma eternidade, se amavam e demonstravam a todo instante. Isabel sentia falta de sua filhinha, que embora nunca tenha sido tão meiga, era sua filha e ela a amava com todo seu coração.

A solidão corroia Leonor, embora muito feliz com o casamento do filho, ela o queria ao seu lado. Valentina estava igual, seus dias não atrativos continuavam os mesmos, mas agora tinha Santiaguinho para fazê-los mais felizes. Faltava somente horas para que voltassem para a casa, embora felizes de estarem sozinhos, eles sentiam falta dos amigos e familiares. Durante a noite que antecedia a volta para a casa, Ivana estava inquieta e assim perdendo o sono, acordando e sentando-se na cama. Notando a falta da esposa, José Miguel a procurava e notando que ela estava sentada ao seu lado, ele sentou para conversar.

– O que aconteceu, minha vida?

– Nada, só estou muito ansiosa para ver a mi mamita. – Disse ela, com lágrimas nos olhos.

– Sente muita falta dela?

– Sim, lembro-me do primeiro dia das mães que Valentina passou conosco, chegamos da escola com o presente para as mães, como todo ano, ela correu abraçar mamãe e disse: - Tia, preciso entregar esse presente para a minha mãe. – Elas passaram a tarde chorando, e o meu presente? Bem, eu guardei, ela não se importou e eu não fui insistir, depois de um tempo joguei fora. Foi assim quase todos os anos, joguei fora meus presentes, minha doçura, meu amor, meu tudo...

Emocionado, José Miguel a abraçou. Ivana havia sofrido muito, não fisicamente, mas psicologicamente. Hoje ele agradecia pelas doses de tequila que o deram um filho, afinal, se não houvesse aquele bebê, talvez ele nunca tivesse tido a oportunidade de conhecer aquela mulher maravilhosa, e quem sabe o que aconteceria com ela? Talvez desistisse de sua vida, e uma mulher tão jovem e linda nunca poderia chegar a tal ponto.

– José Miguel, seja sincero comigo, você acha que sou má?

– Não, meu amor, você é a melhor pessoa que conheço na vida. Sabe, Ivana, as pessoas julgam as outras pelo que elas parecem, pelo que demonstram, mas todos nós precisamos entendê-las antes de julgá-las.Hoje posso dizer com toda a certeza do mundo, eu te amo, Ivana.

– Eu também te amo, José Miguel.

Juntinhos, eles passaram a noite, para que de manhã partissem, para voltar para a vida de antes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!