Sweeter Than Fiction escrita por Pérola


Capítulo 8
Capítulo 7 - Is It True?


Notas iniciais do capítulo

"Cantando vida longa à todas as montanhas que nós movemos, eu tive o momento da minha vida lutando contra dragões com você."



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POV’s Rosalie:

Joguei minhas mãos para o alto como sinal de rendição, eu não podia estar ouvindo aquilo. Peter. Amaldiçoado. Poderes. Okay, talvez essa história estivesse indo longe demais ou eu estava sonhando.

– Você tem... Certeza disso...? – falei seguindo ele até a porta.

– Você acha que eu te chamaria pra conhecer meus pais se isso fosse uma mentira? – ele estava me convencendo.

– Tudo bem, eu vou com você, mas... Não está tarde pra...

E daí eu me lembrei que havia passado tempo demais com ele, e que eu ainda tinha pais e convidados me esperando para cortar o bolo da festa.

– Meu Deus, Peter, tem que me levar de volta, meus pais vão me matar. – eu comecei a surtar.

– Fica calma, não está tão tarde, eu posso dar uma desculpa tão boa quanto a eles.

– Espero que dê mesmo.

Ele fechou a porta atrás de nós e guardou uma chave no bolso de trás da calça. Estava frio lá fora, e o meu vestido rasgou no lado quando eu pulei aquele muro... Minhas pernas começaram a ficar mais de fora.

Entramos no carro e ele dirigiu em silêncio até uma estrada esquisita. Não era asfaltada, era só terra. O caminho parecia um bosque, árvores altas, uma cerca não nos deixava ultrapassá-las. Virei à cabeça para o lado e vi uma clareira. Eu podia estar imaginando, mas jurei ver duas pessoas dançando.

Chegamos a um portão gigante, ele era prata, o Peter ainda mantinha a mesma aceleração.

– Não vai frear pra parar?

– Não preciso.

Ele foi mais rápido e eu achei que iríamos bater me segurei firme na cadeira e o portão simplesmente se abriu sozinho.

– Minha nossa.

– Eu te disse...

A casa era enorme. Que nem aquelas mansões de filmes, ela era escura, vários pilastes circulavam ela. Tinha um pequeno degrau que dava até a porta. Paramos no que parecia ser a garagem e descemos.

– Então... É aqui que você mora.

– É nunca trago ninguém aqui! – ele jogou a chave do carro pra cima e a guardou no bolso.

– Que ótimo, e decidiu trazer logo eu.

Ele bufou e riu, abriu a porta e a casa era ainda mais magnífica por dentro, as paredes eram brancas e havia vários quadros de vários pintores muito famosos, aquilo custava uma fortuna. Uma mesa de centro ficava entre a TV e o sofá de veludo, que parecia extremamente fofo – como eu queria pular ali.

– Peter Mason. Onde você se meteu moço? – uma voz de uma mulher ecoou e eu me virei me agarrando no braço do Peter.

– Olá mãe.

– Ah, quem é essa querido? – a mulher perguntou apontando para mim.

– Mãe, essa é a Rosalie Tames, Rosalie, essa é minha mãe, Eleonora Mason.

Eleonora tinha os cabelos loiros, nada parecido com o Peter, e os olhos bem azuis, esses sim ele tinha.

– Muito prazer! – estendi a mão a ela e ela retribuiu com um sorriso.

– O prazer é meu, e Peter, o seu pai ficou irado com você quando seu irmão chegou aqui. Você vai se meter numa grande encrenca, lembra-se da nossa conversa não é?

– Mãe, eu só fui na festa da Rô. – ele virou o rosto.

– E porque a trouxe aqui?

Ele se calou e se sentou no sofá, fez um sinal pra que eu fizesse o mesmo e sua mãe também.

– Contei tudo pra ela. – ele disse na lata.

– Você fez o que? – Eleonora ficou assustada.

– Contei tudo pra ela.

– Por que fez isso Peter? Sabe o que é contar um segredo? Isso podia se alastrar por ai sabia? – ela estava preocupada.

– Mãe, a Rosalie não vai falar nada, pra ninguém ela não...

– Ela não...? – eles começaram a agir como se eu não estivesse ouvindo tudo.

– Ela é rejeitada na escola, oras.

– E só por ela ser rejeitada você resolveu lançar todos nossos segredos?

– Com licença... – eu falei e pela primeira vez me perceberam ali – Acho que podem confiar em mim... Eu não iria fazer essas coisas.

– Ah querida, o problema não é você, é o Anthony.

Ela começou a explicar tudo para nós, desde o começo, como essa maldição começou... Antigamente existiam bruxos ocultos, e eles viviam na escuridão por serem rejeitados e maltratados nos reinos em que viviam, claramente eles se cansavam dessa vida monótona e se disfarçavam de pessoas normais e viviam com outros humanos. Esses bruxos passavam parte de seu poder aos filhos que eram chamado pelos mortais de “swots”, pessoas que fazem coisas anormais, que tem dons.

Uma dessas família era a Mason. Porém um descendente deles uma vez fez uma burrada. Eles não podiam mostrar seus poderes para mais de dez pessoas que fossem normais. Ele quis se mostrar e acabou invocando espíritos malignos. Eles jogaram uma maldição, a cada dez anos um Mason sofreria as consequências do ato desse jovem. Ele morreria se não passasse pelo Processo dos 17 Anos.

O Peter era o próximo dos 10 anos, ele tinha exatos oito meses para fazer seus 17 anos e passar pelo Processo, caso ele falhasse...

– Nossa... – eu estava boquiaberta com que tinha ouvido.

– Era por isso que não queríamos que você soubesse, Rosalie. Entende? Nós não queremos perdê-lo, e se mais pessoas soubessem...

– Entendo. – eu olhei para frente, ainda apoiando meu braço no dele, mas me soltei – Bem... Isso é uma coisa... Estranha.

– Desculpa mãe, a Rosalie tem que ir embora. Os pais dela...

– Ah, não se preocupe querida, já resolvi isso pra você. – ela sorriu.

– Obrigada.

– Peter, a traga aqui mais vezes! – ela falou enquanto nós estávamos saindo.

Fomos para o carro, e ele me levou embora.

No meu relógio já se passavam da meia noite, o que me deixou mais preocupada.

– Eu estou ferrada.

– Não está não.

Paramos na casa vizinha, onde eu vi o carro dele. Onde eu rasguei meu vestido. Ele me ajudou a subir no muro, dessa vez, sem tecido rasgado.

– Obrigada Peter.

– De nada! Qualquer coisa... – ele não acabou a frase e eu o interrompi.

– Me diz que essa história de maldição é mentira.

– Eu queria que fosse.

– Me sinto mal.

– Fique calma, vai dar tudo certo, eu não sou tão irresponsável assim!

Ele deu as costas e saiu. Eu olhei para minha janela e havia pessoas no meu quarto, corri até a porta da cozinha e as pessoas da festa estavam... Paralisadas.

Andei até a sala minha irmã estava parada com uma batatinha frita na boca, olhei para meu relógio e ele estava parado.

– Não pode ser...

As pessoas voltaram a se mexer e o barulho ficou alto.

“Obrigada Eleonora.”

Falei baixinho para mim e fui até meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas, se é que ainda existe alguém que acompanha a fic heuheu, esse capítulo já estava pronto mas eu sempre me esquecia dele, então hoje eu o reli e fiz umas mudanças, faz quase meses que eu não atualizo heuheuheue espero que gostem - se é que ainda lembram de mim. *3*



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